Diario Oficial 1894-Dezembro
416 Quarta-fe in . 5 DIARIO OFFICIAL a::,;,-.,,.--.......Ffffte _ • _ d ♦ WWW cu: _-·- !_~~!ri_m_• _••"""'"°=a"""'"'._.,:,,. mai, hclla de todns a. eon•tellaçõe~ o portento l 11. 000 o numero dessas é1trclla no eéo in– so Uri ,,n; o p!lTallelo de Belcm divide em duas teiro. faixa~ qua i iguacs a b r;?a ci nta <l as cf',rell as 1 .A doptan<lo-se 10. 000 para a merli a aa tntali - dc cuhninar;ão lunar, ond e· a lua drscreve a ua clarle das e trella visivC>is no d0us h emisphe– e: itycluitle, pr0duzin ,lo á vi ta do ob. crndor rios o obsC>r va<l or clll Belem príde ver e contar <e• t!ntlidas oc~ultaçõe . uma a uma todo o univer. o de cstrell us. A,, cua~t, llac;üe- ·zodiacae. , di.~tribuidn , com Qua l o obser vatorío que actaalmente gosa de symetria. em quatro angulos obliquo, , fo rmados , tão atlmü·avel espectaculo? p-,lu eclíptica e o U OS::i•) pnrallelo, aprrsentam-nos Tomandôºcomo exemplo o de Berlim c:-2° 31') , um zrande numero de p;:trdln s fundamentaes, onrle o :cistronomo r\ rg:elnnger . contou, no ma • c1ue podem suLstituir o po1,to vcrn al, regulando xiwo, 3.~56 e, trelb s, a visibilidad e attinge ahi a -,,irn o nono tropice e toda as medir.las do semente a 3'2.l da totali dade média. tem po ~idr·ral. O de Greenwich e o <l r P ari_, o& mais nota- . Seria longo, ,:e fizc. sernos a de cripção min u- vei · por i-cu~ trabalhos scientificn:, P m melho– ci_o~a ~o fücpedo do noR. o céo, mencionaudo a \ 1·es condi<.;ões de lntitud e q ue o de Berlim •prin– di,-.porn;;ão symctrica das e. trellas, e a var iedade r.ipa lment.e o , C'!!undo abra nge cada um d'elle, de phe:nume nos mais fac:ilmcnte obs1er rndas em pouco mais de 1/-3 <las estrell as viHivei. em Be– no.,,,a latitude rlo 'iue em outra-- n1aiR di~tantes !em. do equad0r, como a amplitude e dec:linac·ão do E ~tns breve~ con. irl erac;ões pncleriamos refe · uL a:; a~censões e descen~õcs, os na_c-ic:.i eutos rir n rNii de 160 obsPr vatorin. <'onb cc·iclo,·, a co. IU Í(:O., e hcliacos, etc., de um numero consi- maior par te dos quaes , itaados eIJtre :i:-3° e i'il~, deran,1 <le e~trcllas, inYisivei:s para mu itos se o 11ue deixamos dito ui.ío fo~. & bastante para pôr ob~er vatorios. . ·J · em ev1 ncia a ~a ntajo. a posição de BPlcm pa ra Bem puucaR c:ida<le!'9 podem ufanar-se de ser· um observaton o, ']l1P., pela po_.ibili dacle de uwa 0 ~ta</i.o tão ap ~opriad,1, como esta cn pital, nbran!!cr toda a e. phcra cdrste, deveria mui para um ob,er va turiô afitrr nomico. proprinmr nte chamar Fe- univrrsal. . Ru,:amo: Ruccin t3mente um exame CCJmpara • Sob o ponto rle vii;ta astronom ico, o ohscrva- tirn ent re 0s espac;us optiCJJ~, llH~d i,Jo de um torio em l)erRpretiva é in contestavel-mentr, 0 me- 1,ulo a outro, corresponcl eotcs a cada um dos lhor do 111n nd,,; maH corno o fa cto de obser var 0 cP!.::ui ntA>_~ 0bserrn tori ~, 1-ituados rcspectü·amen- céq ckpcnd ~ <l os ph enomenos phyi;ieos do solo te i1tr,, ClílCu parte,; <lo mundo : ~eria muito para ~e ntir ,111e e. ta cansas neutra'. L,t. Ang. sup. poss. lizassem os rffPito~ da obsrrvação. B:úa,·ia (Java) . . . . i8oº - 6º 7, S=l ? 3 o , 3 , Sem pretcnrlermos tratar de questões de outra M_adras - - . . . . . 180 -1 ~ 4 N=166 56 ordém ?º fa r-tr,s, rorn o sejam a condiçõe~ hy- k,o <le Janeiro • - . . 1::<o - 2~ 54 S=1 57 6 p ·orn etr1 cas do t= Cd) 1 B· E . '.' .,,reno, prrs<llo atmoRnh en ca .·,-,, e a va ,spemnç.'t 1 o _ 33 5 6 • = 145 4 tt c]c] 1· , S)·dney· 18 L· e.tdc., pr_rm1 ah- se- no~ :.1 uzirmos al,..= lIDº, coo- .. , . ·. · · · · · · o -33 51 •">=l.+5 9 ~· " L1c'.' tCal1íurnia) .. . i8o _ 37 20 N= 142 40 FI rn ç,,rs Fn rc ?~ meios praticos de in, tall a<•ão rans ... . . , .. 180 -48 50 N=13 1 12 de lllll ub~c·r va torio. t ,rcen_ w,ch. · · • . . . 180 - :," 1 28 NT_1 28 .º2 N"ào ten1n° 1n0nt h lt l r ., '- · , ao a~. nem colli n°s é . e ,mg,ors (Ru,sia) i8o 6 , - d ., , ·• •· VCI - .. · · - o 9 ~, =11 9 51 a11 P, _ que nos !!a rant'.,m_ Folirl cz e a alt;ira ne- En! virtude <lo pla no du horizonte>. 0 oLs,·r - ~rsFan a para um echfi c:10 dei-te ~rn<.>ro. ;\'laR, YatJJrltl, <p1c nã0 e~ti\-er no equador; tem um para <1u<' srrve a ~:te, e ell;-i. não remove 08 polo elevado fo rmando rnn i r,;.-c pl<1uo do us an: ob~tnculo~, nem corril?e a d16ciencia da natu . ~ttll'~ ~11pplernen ta· e.-; adjacent e;, um ·unerior r rza? J>l"t~nor .m_tl?Cept.,n,lu p 11 rtl'-' <l1Js rluns lil'UJis- A falta de se ali cerce natural pó ie Rupprir se pli 11 '.'s ~1nd1do:; pelo cquadur e outro superior apruvcitando o. alto de um erlifi cio apropriado'. ·1·,ntvl"lor lll.tl •rccptaudo 1/tÍment~ lllll,\ parte do ou coo trninrlo um SÓCCú ou ma,. iço de alguns ll'lllI~phcnu do ob>r•rv••t · · 1 l metro~ cubiMs. · 1 · ª on o, l"Ut\ ao an,,.u o CUIIJ!, t.'llll(•ntar ~•J augulo r ecto~ f,,r u1aclo "'r,eln. - To.o seja, portanto, a 'lUe, t/\.o de altrtra, mo- ' l:lllCU (' u hor1 t ., ' t" fi m ·\ .,o d h t· I li t . . lun e: u() ~nrtc , 1 uc O observa- n·o para c:-n- o, pr1 ª" e wo u 1 me 1or a- úl 1 º,_l'~ q~e.•tào fJ(;rde IHJ hemi~ph erio opposto nwnt,1 . ta ntn ma i,a rpwnrlo e, a qnP.stào j á está 11111 e~p,,c,-o 1"Ual a, 11•\ l· t·t d rc·~cilv ida pela pr:i tica . pois. a.. im como ha d 1 '"' ' ª 1 u e, ou a elevação ' 1 JH> (J, e tanto tnaior é . . observatorios mu ito elevaclt'IS., o de Li ek, n 0 1, · · f . d c~se P,-spaçn <J nanto ,., lllah a ·u,ta o do equador . 1 ' i--x-emplo, RPbl'<> o Mon te H amilton ( Californ ia), 1,l,,,,n· 1<.·'iu. ~e ac: 1a o pouto de de 135:l'" de• alti tude, fun ceionam mni re1?ular- (.'nmpuraiulo n11tre l'i O • l . mente outros <lC' pouco cleva<;ão, em cuj a e. ca la l ,n. t<;ri11rc·. e rr . l s an:.ru m; '-li J,PrH•res . . · · 1· espo1H t:ntt•8 -11 ,Q . l decrcs..:cntc cou tam se os e~mntes : turu,s •1cirn·t v • . I ' · º"' e o ist·rva– <l1 as e•Hi< • tl, t·Js·c r• _arnnH•1itc que Botavia, ~Ia- . > l! <llll'ltl, f-'iO OH f n1,1111n:s "~pa,·c,1; c:aLe d ' 1uc occuparu (;n,<'11wid1 e 0 }f;.] .• f 1.' o U>i IDCll(•re~ a Pa1iH, , ~ :oi Ov IJl'tt ~ 1• :q,1,lici•r111n" a·- Hel~•m' c:umpurativo, re~ult· os Wt.:. mos <lados · ' · ,l tuua cnorUJe de - 1 ,r . 1u11. o ani-:ulo sui,.. rii r ·t . , oporc;ilo, ' p,,s <·nor é tle 1- 'º '.:l·>' e. l 'l(·o r•ste '!Uc llào fHÍd . . . 1 ' .., , nl1um <lo~ nl,, r ,. t _. e ~er nhrang1do por nP.• ( · • '' 1 0110 s exHtt•11te, Juanlus 1udliarP1; d" · no. n <·én nã<, c •f.tº, , l 1~nnndof', va~nocl" em 1 ' ' ' J err idos b < or n' ''8:!M nf'afitadai; htitu<l · Pª:ª o o srrva- ti :1<:11111p,1 nhal.o~ et e.-, privado de çp].os inti11ito ! · u ima Inardia pelo espaço S,·w follarn11,H •las <'fitrella . . .- . eoutJJu 111,r tuilhü, t, d· _s mv 1 ~ 1 Vl•L-;, f)ne se <l•·l'ar111a<los e ·u1o <~n/ aF 36 '1 11 <'' C' \'<'em t1 olhn.· ' . nos,·,) ("tlllpó l r O rc·eenfteauH:nt, 0, · . ., 0 1 100. t ínrla fixo. () Jr Hei. Lfit.!Jj c=- t rt•lla:; ur10 <'.·t(t . . · · conta 8 IJOO e O t n,)1110 fllllt'Jleuno Oonl,J Cil 1 us ro li • • - , 1 l'h'U cata ''º d·1s 4::.Stl'<' 11s VI n·c 11-l nu hi:nr '!f h . 1.- d 1 1:- 1 ' · . • ) \; l() () i'U ) e C\'a U, C'npcnhu/!UC... .. . . .. . . . . . . . . .... .... . . . Ptrecht ........ ... ... . . .. . .. ........ . . Oakland (Unliforn ia) ... . . . . .. . .. .. . . . . Kcw ( lnizlaterra) .. ..... . .. ... . . . ... . . Wilhc•lm,h,l\'en (Prussia) ..... . . . .... . Lr~·tlr ( .N 1w. OLsPrv) ........ ... .... .. . '. Pet◊rshur!.(O (l 'niYersidaclc) ..... . m 1 1- 1~ 11 10 H (i 4 Tnmhew não é n !!rnnd<'za dm, instrumentos a rondi~no ex-clu~i\'a para a acqui. ii;:no de uma ima).!Cl11 nítida flo ohj erto viRado; os appnrrlhos dP pOt<'oria media produzti.n o m<'~mo cffeitn, tendo p0rém, menos forrp penetrante. Gclio11 1'owne, antigo dircctor do ob~er vato. rio de 'eu~, eoru longa pratica cio cst1u.loi;; e obsrrvae;f1c,1 l'In ,li \'er. os estabelecimentos dru ta orrlcni, Hem ne_gar as vantagen da altitude e.tla inRpcc~·rlu por meio dos ~anJl's ocn larcs, cs._-es tclPscopioH L'<>ll11~saes, qne dilo aos obser...-atorws o a~pel:l•) rle fortall"zaR. d,imon:::tra po r innume– ras c:s:perieueia!' e l·stu,lo:, compurativos os bons Dezembro-1 894 rczul tados que obteve cm ohscr vatorios po11 co– ele\-·1do , com obj ectivos orJ ina rio ; e r ,co u– menrla n~o f.Ó ao. amadores, c·orn o no!;! profi FFio– nae o emprego da lun r ta equ atori al de O"' I ll (4 poll egada ) de di arn et,ro, modelo de 1. A. Ra rd< u. · ]Wa produz uma ima~em ela lua de O,m l 5 de rl iametro, e nrn ior ninda, se empregar-se u m , obj ectivo de cu rto fo co; se u poder penetrante .a ttinge até ú.s estrellas de 11• µ- randeza, e de,,- cl obra uma •)S trella dupla, ouja companheira se ach e na tli ta ncia de 1." 07. Adapta ndo- se-lhe apparelhos photographi cos e espectrae., póde da r o el'pcctro .:le ei;tn;lla, de 3• grandeza e photograpba r :is de Pá 11º gnrndcza, ga. ta ndo ns placas seu, ivci. variaYcl• lllC!)tP. el e 1 f5• a ~3m] p•. F lamma ri on, o n;.t,ronomo J e maior nomeada de tr. ultimas tempos, ·tumbem rrcommenda o uso àa luneta J e 4 pollegarlas (a e11uaturial de 0,"'10 ) , ou o tél escopio de Foucault el e ] 6 centímetros. A luneta equa tori al ser ve principnlrn ente para ob~cr v:i r os ,1 trós fó ra d0 meri<l i:100 e determi– nar as coordenadas cq uatoriaes o eclí ptica . !':ira a obser va ção elas pa -ai:;. os. cmprega-se o .cir- culo- mr ri cliano ou a lun ot:1meridiana. • Sabe-8e que a io~tallação de nm ob r va torio ex ige condi ções rn ultiplas; r ntretant0, ;.i: maio– res diffi cul tlad cs se removem, escolbenclo- e um locnl opc.le o ar f.qj ·, bem trnn, parente, ati m Je evita'r o nrn is po:;sivcl a refrangibi li dade do. . ra ios lumino os, occasionad ,1 muitas vezes pela presença de cor pusculo e divcr~as impu rezas em uspem,ão na at1uosplw ra. . O e tabclccimca to de um observutor10 e> m Belern offerece á sr ir,ncia a princ·ipal arC> na pai·a eÜa des\'<:ud::i r a. incogmtas maravilha da tu echanic:a celcstC>. Belcru , ~U de Ago to ele 1 9-J.. 8. l3EZERltA D'ALB QUEJ'.QUE~ - ; NJJTl.ClARIO Tnstr ur•ção l ) U l?li.-.ft RPzultrido do:1 cxa rqe& <fos oanclida.tos ao cc r-– tificndo de estudos pri ma rios, procedidos n e~te tabelecimcnto e u:i E s:i,,la N uru,al no di a . :l.ti a, :10 '.lo mez fin ,lo e l O do corrente : LYCE U PAH.AENSrn 1~ T ü hJI.A Approvados plenament<?: J ono Bernardo L o– bato, gráo 8; Hnymunúo Avcrtauo R1rreto <la llocha e Luiz Jun1ema Barroso ffran c,), !?l' áo 7; Fi.ruplesllJ cnte: l~ustort.rino f n<lio do Ik;izil lTiranda, gráo 6 1/5; .\.ntonio F ,:io Ri beiro de Lewus, gúo .fj ; Gt,r u1ano Dia lh r\,osa, !!rú o 6; J~myp:dio Aui!m,to F ..:rreirn, gr(10 ~ ~; :.\lano '~l Simphciu do~ J.nj os, h'l'fo --1- . ~• 'l'ORJ\TA Munoel Anto nio de Cm,trn, ur,prJvàtlo plena– Ullmte, gr ftú 8; !Clic•ztr 'rrrn Frl'irc, ~ráo 7 l; siq1ple-~mente, Alh<'r to · t-)a H"rra F reire, i:rr(w 7 ~; N icoláo Leão ele 'alies, grán íi l /f>; V irc:i– li o de Oliveira iJello, µ-rúo 5 1; Vicente _An- 1,(U~to d<' Figueire1lo ,Tuo ior, ~ráo 1; 'l'heodo ri-co Nop11lciio da Costa e, 'ill'a, gdo -+. ;\• 'lTlDlu Appro,·a<lus sim1,leHu(•ntc: Pcridefi (le M r11o l\loimes, grfo G ~; LuJ:rero Alves Dia,i, gr[;o
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