Diario Oficial 1894-Dezembro
·a d,·o~,n do para proceder a c0branç. executiva medianw a comwi~ :io de --10 °f.. Art. 3.º-Rern~am se as di. p0. içües em con- ·t rariô. • Inteodcnci:.1 l\Innicipal de Abaeté, 22 de N onmbro de 1894. .Emy_qrlin JY ery do C'1Jstr1-Intendente. L eopoldo Awi~iu de Liina- V og:.11. .João p,,J ro Conéa do., S111t1os « Jfo1·coli11 0 A. F erreim 1'11 z « ------------------ • REVI.STA DA Sociedade de Estudos Paraenses - E~tudos Gcographico ·-astro~omicos, relatiros ao Esta do do IPa 1:á A Socrn rM J<:E or: E sTuu es PABAENSE!;:, por ini ciativa J o seu principal fund ador, o dr. Lauro Sodré, creo u um vasto ca mpo de ope>ra çõcs in• tell ectua e::,, com o fim de eHudar as questões :1 ttin entes ao dese nvolvimento material e soe:ial do E :-;tado do 1':1r{1. Entre os diversos ramos (lue se prendem ao 11lano '.'eral dc8rn elaborn ~ão scientili ca e patrio. ti ca, ~r,upa Joga r proeminente a historia e a !--;eOgraphia. . . l,; 8 ta secç:io de estudos nbrango van ados as• sumptos, (lUC devem ser tratados com methodo e 1111 ifor□1idade; e grandes serfto ;is vantagens rnsultantes d0R csforçoo cowbin ados dos mem• liros da respectiva commi üo,' delineando esta um plano bem as,entado, com o Juplo fim de invcstignr os dncurn entos consti tutivos da uos~a hi,tori:1, e avolumar os dados po"itivo~ sobre a gr:intleza e fert ilidade d'e, te solo, constitu indo a,:,,irn uma fonte de infurma(;ües v,,ridi ca;:, nilo s,í para ficl'l"ir de g ui a:'~ iwrnigraç•iio espontrrn ca, como para revelar ao mundo :is riquezas d'csta va:ita rep;iii o, principalmente 11 irn porta ncia Llo ~eu cli m(l, tão mal npreciado, ta nto no estran• gc·iro, como no proprio Bl'llzil. ... Emr1uant-o, por 6m, :1 commis~.1.n não promove se,sões pr6v ias }'ara indi ca r a distribuição dos :-:cus traba lh.of ', nôs, o rn cno. competente dos ic:ru~ mPmbros, iremos dando {t puLlicidadc uns · perfnn ctorios esltl rlos sol, o pouto rle vi ·ta gco· /.!ra pL1i<;o e astronomi co, uD . de~ rretcociosos cn· :-:nios qne, sem utilidade prati ca ac:tua lmcntc, 11od<'rã0 mai.- tarde Suf!p;Crir a id éa de cowpl cta r ,, ,1perf"t ii;;oar t,,e estudos a qu.011.J lhe a1n·?uver illu,t ral os com os -eus ese:lar:·c1dos con li ct:11uen• t,1s. I <;oordenaclas geogrnph icas ele Bclém.-DifTei:ença de longitude, em tempo, entre e ·1a e as seg:umte~ CR· 1, itaes: Rio de Jnneiro, Greenwich e Pans.-\; alor do grito ele lcngitude na. lnti1L1de de Relém.-Velo• ciclncl e com que os hnht1nnte~ de Ma.capá e os d.e Belém caminham no espnçQ, por efTe1lo do movi• mento de rotnç:l.o da Tcrr,1.- i\l ericliuna de Belé m. -Quan<lo os habitantes de ta cidade são «asciosu ou «amphiéciosu.-A no~sa posiç:1.o no globo.-l'ro– jccto <le um obscr\'atono n 'tronom1 o. A latitude de 13elem parece n:1O ºc,:t,1r oin<la h m <l ctcrn1in,1lla. Diverso~ auctoreR t0m mdicm· do e.~L, la til utie, 11111s "ºIll o precif'o nccórdo. J'or exe11.1plo : Bouillct. . . ... ..... ..... . ..... .... .... ... 1 º 30' S 13atcR ( Tft,, _\ ,1t1mdist nu Ili,. Rh·er .1 mf!:.n11) . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . 1 ° 23' S C'osrn a\Z,)Vf'flo (13a rilo de Lndnrio).. 1° '27' F- D,1vi, ...... ........ ....... . ......... .. .. 1° :ZG' S A média é l º :1:t. e cõte re. nl tapo muito se approxirua do calculo do a,,turalist.a Bates. A lono-itude e a diff('renca em tempo, refe– ridas ao'"' seguintes meridi~ino~ ,.ão ocsim cal. culada s : h m s Rnrrto de Ladorio.... . 0° n' 18" O do Rio dcJ:11ici1 0. .... .. . .... . ...... .. .. (O ~1 1:?) Lhe ..Na11t ,ca l Alma11<1c.. . 48 30 1 O de Greenwi eh .. .. .... ... ... ...... ( 3 1--l - ) Green e Da,·i ( J'elt-gr.) 50 50 15 O de Paris .. .. . . .... ... ... .. ..... :-.. .. . . (3_23 ~1 ) O almi rnnte Mouehez modifico• um rouco os seus calculos a re peito da longitude de Belém, para concordar cow a longitude telegraphica, seµ;undo as detcrmin:i ções de Green · e Davit<, feitas enJ 1878-J8,!1. Como a extens!io rlo g:ráo de longitude va~ diminuindo do e<Jtrndor para os polos, D'l latitude de Belém ( 1 ° 28'), o n,Ior de um g rfo de lon- 6.-itude sof.fre uma pequena redoeção. de sorte que cm Jogar de: zona tnrrida , elles .s,io c1.•cins ( em sowhr:1 ao wi,io dia), qu:rndo a declin:i~·:10 do l•l e rres– ponde (1 latitud e d'e -ta capital· P. eite facto " renliza nos dia 16 ou 17 de }la r(·o, e :?6 nu ~-. de Srtembro. No. demai;c dia - do :111110. ~:lo amp/ti,çcio.s ( du:1 · se>wbr:1,;). por ,ue Yeeru a ,,ua rnmb1~1, ao weio dia 11rnjee:tar ~e para o O0rt' ou· para o sul, sem11re m -en tido oppo:<to .'.'t declina ç,10 do :;oi. S este iinno o sol pa. ou pelo zenith de Belém no dia lG <lc }[arç>o, e for.'1 a ·-~unda pas agem a 26 <le S te>mbro. Indic:nnus, em segu ida . o momento appro– ximado d, cada pas ag-cm. t!tn tempo ci vil médio ao meio dia verdadcito : ' h m s h m s l G de }farço: 1Z...,... 37= 0 3i 2G ele Setérubro: 12....:.... 4~= 11 51 11 Em l\lac,fp:í. o phenomeno effectuou se tll.l dia 20 de }larço, e haJe re:produzir se a 22 de Setembro.· • ma cimple. inspe'-çii.o ao 11uippa•1111111di íiO milhas ~eog.. .. ... .. . . contam.se 5~,98 n'ls d,t a cnubecer a iwp0rtante posiçno que 69,0 i milhas inglezas.. .. ,r 69,0:> occupatnos no globo. relativamente ús ob-en·,1. 111 ,:3 17 metros.... . . ... . .. « 11 ,i,7 çüe."' astronomicas. Ma capá, onde a e,:ph tera é Por etfeito do mo,imento de rotação, cada re<;ta, E-alvo mua in~iguificaote ditr~ren~·a J!Q.Sa ponto da superfi cic da Terr3 , passa pelo meri • o pri\·ilcg-io de ser o centro apparente elo uni– diano, descrevendo um circulo com a velocidade Vt!rso. AIli, um telescopia as.~ stado para o inti · propClrcion(ll a esse circnlo. Conhecida, pciis, a oito pôJe a, assalbr tudo qtianto á 'cieocia as l:ititudc de um Joga r, póde., e dett' rminnr a ve. re2:iües celeste~ tecm revefarlo. loci<lade com 'lue seus habitantes, em um tempo · 'Pouco inferior a Macapú, ma em melhore.' dado, uma hora, por exemplo, 1,:10 arn•batados condiç-ões que a de muit.,s e>id ade;;, que e;:tfm, no espa ço pelo movimento da T errn. por a8Sim dizer, crn contacto com o céo;:, Bclem O.s habitantes de }faca pá, achnndn.se no está dest inada a ser princip:il e ·tação das ob ·€'!"– eq uador tcrrestr-e, de crevem este circulo com rnç-õc al:lt roDomicai=:, Yi~to que o lwrizonte J o - "'" oh ·ervador p,,&l'a pelo polos do mundo tornar;. :1 max ima velocidade de 166!),if>5 por hor::1; os d1J.se as, im O ponto de ob ervaç.:io O centro habitantes de Bclk~,'.11 descrevem o seu parallelo, geometrico da esphera celeste. percorrendo 1 669, 155 no mesmo tempo. Helen notar uma pe<ptcna re,tri c~ão. 8 1n pregam.se diversos meios parn determinar A noss(l c_ph era nn o é rcrta ; teiu a obl1qu i- a mcridi:ina de um Joga r, como as uftnr/ls cor• .dado de ' 0 32', angulo formado pelo r,(lr,.Jklo res11nntlenff.•, 11 s somli1'ns 1gnars, f'fc.: 1wré rn o e o horizonte nortP, ~codo o se n con1plPnH'nto– mais commodo de todcs é o 1'RO da bu ~ola, apenas de 1 º 2 •' pequeno nngu lo que se oc.::ul– quando se conh ece o angulo 'lue a linh a norte• t.1 ,í. no, ;:a d ~ta, na extremidade do polo boreal;· sul d;i a;rnllrn faz com o eixo do mundo, isto é, e cowquauto a.· regiões celef>tes o dih1tew mai-, o an~ul o de declin ação magnet ica, formado pelo para nós do l.ido do polo auf:tra l, no \~tndo meridiano ma ~nP.tico com o meridinno :1Qtrono- aclual da scienc:ia, e~sas regiõvs au trncs poui;o mi co. Bste angulo varia em todos os tempos e in tere.,sam ao obsen •ador. ~ c11 hu rn:1 e.t r lia. lo~,1res. not.avel, nenhum ph,momcno imporrnntc :1hi e A decliôac,10 da :.u?:ullrn (ICtu,tlmente cm Ile• Yê: 8ii.o cnwo terras incultas e dcspovrndu;;· ao lém é de 4º ~j' O. ' . pa -so que <lo ludo do -polo opposto. a cstrella. Qua lqu er amador pócle impiric(lmeate deter• t~1o <lcsrj:1cla dos marcante.~, a que lassigna l:.1 n1n minar em sua c,1. a :1 mericlinna, qnc não é ontrn dos ponto ca r<le,1e1-=, rssa estrdla timon eira, co11, a 1<~niio a projecção do meridiano ~obre o cck t1-1 nalinuro 1 }05 m i1rcR scpt<'ntrionae, , c.;:t;'.'~ plano do horizonte. perdida· pna nós; não pú<le t•nv iar no um raiu '.l'ra c11 ndo se ,1 111 eri.-1ian a como dirnnrtro, em ela sua luz, interceptada, l:Oll!O .-e acha, pelo um circulo horizontal , hem nivelndn, as .- ua,: noõso circulo de per petna occnlta(,.!ào, pa~sa ut.lo ex.treu1iclaues mnr ·am o~ pauto norte e m i do a ' dr~;;u rsl relia. hori iontc; a direcção de éste a e. te fic:1 deter- A Pob r n,in e ' Ü <lircctamcnte 1w t'iolo, como minada por outro diawctro per penrli cul.1r ao snppõe•se; afu. tn •!:''1 dnll e l º ~O', ' com tudo prim iro. ,1eha.,:e ainda n ' nhi1ixo do no~so horiiontl'. Adapt::inilo se 110 ccotro d' cf,e c:irenlo uma Elia ó 1·erd;1<IPiranrnutc nnJ:l c~trella cir<;11m1 o– pequ ena lrn~tc pela proj ecçl\o da somhrn, ,·eri- lar, distante du equador , , 0 -iO' e d~1 nosso ticn .. e o insta nte do mein dia méd io, nllgmf' n- z nith HOº , '. t:rnrlo se ao 11teio dia verdeiro, ou subtrohioclo i;e lf ba~t.rntc· c,,ta silllplr, r efkx~o para nos dullc n ef] uaçiio do t empo. con~ence>r de qu n 11!1•ltr1 ela P l'fJ l1 Clrn r 'a Com e te tüu ,imples a pparclho, tem se um niio ptÍ<le ser \"Í.,ta da nos.,n hti tnde, pnis a meio npproximati~ de orientaçllo, e bem o. sim sommo da!" connl<' na,fo. , rlista ncin zenithal e para reguh,r um rclo!!.io. • altnra. pol1n corrc,:ponrlcnt , uun cn. cxe>rd Conheeicln a. paRsn p:cm do . nl pel o meridiano de !10°. a con.'taute oh ervnçfto indicar. ao. á os --l"m dia· 1,;x.ecptnontlo, port,rnto, !\nica 11lt'nt.c :. l\,l.,r, do nnno em qu e est,c o tro p:11',a pela no:=:•a \'Cr• todos o. ai-;tro~ ,•i,i1•1•i• 'J,l ')nnlquC'r l:1tit11 l,1 tical, i to é, o dom, dia <i m qnfl ~omo,: r:lrnma- <'Sti\o . ob o no~::n d,uuini,, Yi uni, princi p11l111 P1t • dos ascios. pois cabe uo-; a désigna , iio de am. tens e trclla,-; ele 1.• u-r1ndeza, <pw i-;u r«t:tntu!il pfif.çcios cm oi~tro f]ua."Fifner dia~. . com tndll a ~u,, mngniti<lcn -'iu cm no~,o lin,piJú R, c,,m cfü,,to, l:e>nnmlo estns de>nom111nçüc céo. , <'rve nos de ,:,npnla n hrílhant,, re~i:1 aos habitan:es de Bel,,.lm, pn- < ochnr('Lll na ' estellifcra tln uo,~a nc·bn!oFa, enc irnatln p ·h,
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0