Diario Oficial 1894-Dezembro

'i:t'( c:T.> 00 ~ C1) "'d o ~ ..e E C1) N C1) o C1) '"d N N ~ ·- -e o "d o o ·- 00 o - o e.. o C1) - (D e o == ~ (/.) rA a.: ~ Q) iQ o– ro ? H o ~ ,.o ·o <d 2 to< d 8 d .. E' d 8 p.. "' a o E-1 ~ o H +' C) a 3 1 •n +' o ~ li é ::, z "f1 i i,-, o ~ .., § -e '""' ,:.. o 1 11 11 11 C--1 ~- '°- o "' "' "' "' "' "' o .. ""' o O) ,d 8 o- d .s õ > "' ::, ~ ~ : C--1 ;Ct? : : : 1.n : IÔ _, 1'-1 M 00'""' 00)00 ~ a~ tQ J- 1- 1- e= .,d C) "' 'E e:, e d <J e:, '"O "' "' '"' o p.. rn~ '" '"' o .,d -;< C--1 8 o 3 "' o > 0 0'> "O ª- o ...... "'O e: o '"O '"O ·a "' o ::, õ to o ;;,.- rn --- .. . . . . )~ -t' : J, ~ C'Í ; C--1 ':-1 c-:1 • tt"": 1!':) : t- ~ r:--i : ~1 C'l ':'-1 --- o . e-~~ ; r- 00 r- • l~ 1~ tt°':I :,-t-t- ~ .8 ,... " ::, .. ci e:, o 8 "2 .. " " .. O'> C-1 M ,... t-- ~1 cr;, .... .... ---= - ~l M --1' IQ :e t-- OS LURES D r1. EPOCHA DE BRONZE O lur é um instrumento de musica, d ~w pro, prehistorico, em fórma de ~rande trompa, com– prido, eleg-dnte e de sin,Ç?:ular aspecto. P ertencem os Jures ao progresso das raças primitivas 'lue po\Toaram ha mais àe 20 seculos o sólo da Dinamarca, tendo sido encontrados , alli em muitas de sua~ localidades no seculo pas – sado; fórmam h oj e uma bella collccc;ão do Afuseu Nncional de Uopenhague. Encontra-se na " Jlemorias da Sociedacle R ea l de Antiquiclocles do Norte ( Copenhag11e. 1892) um curioso estudo de Angul Hammeri ch sobre essa collccçilo àe Jures, que tem pelo menos 2.500 ann os de existencia. E stão perfei– tos como foram encontrados, perfeitos em su a fórma primiti\Ta, tão perfeitos e tão bem con– servados que ainda po<lem sen' ir de instrumen– tos de musica. Foi analysado. o metal de qu e Bito feitos, dando \em centc 1mos:- cobre, 88,90; estanho. 10,61, e ferro 0,49, liga essa que é em geral ~ composiçâo commum da épocha ou eda«le de bronze. A extensão mu~ical dos lUTes abranirc uma série de 22 tous (-! oitavas e meia) que repre– se ntam toda a escala chromati ca, com exccpção do .áó susteni<lo. Pertencem todou esses sons ú, ela se dos sons naturaes hannon iros-unicamen– te produzidos pelo sopro do executante:-o facto em summa , é que e ses antiquis. imo instru– mentos competem no sons naturaes harmoni– ?ºs com todos e quaesq uer dos nossos modernos mstrumer.to , de cobre. . tio de timbrf' awadabilissimo e rle segura mtona çlio, e as sua notas graves sr10 mage:to– s~mente solernn e . P ensa IIammerich que a o~to notas dó 1, do 2, ,çól f:,;11,f 3, mi 3, sol 3, s1 bemol e do 4, que podem ser produzidas sem nenhuma h~bilidade ~special, ou antes, que até c?mo que saem por s1 mesmas-já eram cooh e– c1das na cdade de bronze. Ach~do Sêmpre de dous cm dous, o que é mystcrio~_amcnte ex'luisito, o lures da penínsu– la csca~dma-rn attesthm que foram as ra ças cir– cu:13sc_nptas na.quella regi,lú norte-européia as primeiras <JUe J,,garam á ci\Tilização modcr na a arte da bar11Jonia. --------------- RECURSO INDEFERIDO Communicou Re :l alfandega deste Estado que, cm se -~ão do Con elho de Fazenda <lc 17 de Setembro ultimo, negou -se 1{rovimento ao recurd?, transmittido com o officio o. 44 de ] 8 de maio anterior, in t<'rposto por B, A. Antunes & Oomp,! da decisão da mesma repartiçllo <JUe lhes c>x1g1u .º pai,,;awento de direitos d-e expcd i– ent~ na r.izao de 10 °/o obre o valor officiaJ de l_:7 ,>0 , dado a uma cald eira e prrtences, des– tma~a á mad1i11a d~ navegaçllo a vapor, sub m?tt1da a despacho li vre de dir(• iLos de conf'or– m1dade com o art. 1.024 da tari f'a em viaor porquanto, embora de producçt1,o norte-america'. na, no.o ~st:í. a mercadoria em qucst.'lo classifica da na _d1spo,i ües do decreto n. 13~8 de 6 de Fcverell'o de 1891, para gosar doe favores a r1uc Re refere o mesmo decreto. -------•-·-------- Anitrifica~ão do azoto Sabe-se f1ue as matcrias azotadas e nitrifi. caveis do so)o, isto é, as mntcrius organicas e os ~cs. ammomacacs silo transformadas em azoto n1~nco Roluvel aob a influencia do fermento ni– tnficante ou bae:té1;a de Wino"'radski. O fermento nítrico age com"'maior rapidez:- quando o sólo é mais rico de materias organi– cas; quando o ar circula com maior facilidade no sólo; quando a humidade e o calor sM mais fortes; e quando o solo contém um pouco de calcareo. E -ses são os fo ctores qu e favorecem a nitri– fi cação do azoto no solo. O bao illo e a ·bacté ria As palavras bacillo e bactéria desig nam fór– mas de microbios distinctos. O hacillos fLC baston eLes, o microbio do c~o!Pra é um ba cillo que tem a fórma de uma \T1rr:;ula; os bastonetes ou filamentos rigidos designad os pelo nome de hacillos são isolados ou articulados. As bactérias ou bactcridias são do mesmo modo ba tooete UJ a8' iços, porém mai tlelcrados . . . o e mo,·~1s, e co nstxtmdos al~umas vezr por es- poros h1<ados entre si. ~ctualwen_tc as denominações não têm l!ran– d_e 1mportancm 1 porque está estabelecido, espe– CJalmente depor., dos e tudos de Charrin, que um mesmo mi crobio pód.i, sea-undo as .circum– stancias d? meio, offerecer g randes variaçõe morph olol!1ca . O que &e faz ncces~ario é ac– c_re. ccnta r ~ cada denominaçflo de genero um titulo e pec1fico, co rno por exemplo-bacillo do chol~ra. _bacteridia do carbunculo, vibrião' da sept1ccm1a e a, "Ím por deante. - ·-· A Grn TA NA INDUSTRIA Os induatriacs francezes, att cndcndo á, pouca prO"lucção e á careza do canhamo na Fran ça. e vendo-se obrigados a far.er frente ú, concorrencia de outros paizes cm que o oa ohamo é muito mt1is ab undante e barato, lembraram-se de ex– plorar a gim,ta oomo subritancia téxtil,. eoclo clla. um do, vcgcbics q ue mais viçam nas ]andes e no~ terrenos pcdrcgos0s da França. Da ca ca dos ramo desse a rbusto se extrae um fibramc que, depois de passar por um cor– tume asqaz barato, serve para a fabricaçM de cordns e barbantes, dan<lo tambcm um tecido fin o e macio fJUC rivaliza mui bem com os teci– dos de can hamo. -· A ELli;CTlHCIDA.Dli~ E O GAZ No E~tados Unidos, uma companhia de gaz resolveu rnstallar urn novo systema de acoender os lampcõc,-,, ,·y1-itema CJUe <li. pensa a turma do empregados cspcciaes a esse miJitcr. Ao cahir da noite são todos os lampcõcs accc.,os pela olcctri cidadc. A cousa é feita do seguinte modo : -A' hora <lcsign,1da, p,">e-se o cano mestre do gaz em cornmunicaçilo directa com urn dos grandes reservatorios da usina. D'estc modo, augrnenLa se a prcssno no cocanamcoto, e e: ·e augmento de pre!<elio vai lovaotar em cada Iam– peão uma pequena campanula mergulhada cru mercurio, Mas, leva ntando-se, a campanula vai tocar n'um botlio clectrico e d'es ·a fórrua fecha o ci rcuito de uma pilhn. A corrente e~tabc:lecida atraves~a um pc'lueno elcctro íman, cuj a armação regula o movimento e uma valvuln. Esta ultima faz abrir se a chave do lampeno e uma faisca clcctrica acoende o bico do gaz. l\lantem-sc a pressflo elevada no encanamento por espaço de 15 Regundos apenas. Bm seguida. os cano ~lio alimentados com a pres~:lo normal. Para a paga.r os bico~ de gaz, eleva-se nova• mente a pressAo, e a c.'lmpanula dos lampeües FC levanta, fedia o ci rcuito da pilha. a corrente clc<•triea atravessa o pc11ui,uo clet:tru-imnu, u este ultimo age sobro a valvula, que desta vei. fecha a torneira do combustor. l J 1

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