Diario Oficial 1894-Dezembro

D om in g·o , . . ? ,... vo· PI'. mas cobcr t.a de verde alcatifa de abun– rlant e· e 'fina relrn, a zg de ... ' º" mbro ao ~ma.– n.h er Pr, ti\'c a ~ntisf:!çiio <lc vêr, içnd11 a bandeira do Clnb R epublicano do Purf1 , ao lado da quul ta.mbcm trcmnla\'a n bandeim bt.izjleira. n o alto d'esta collina , com mn oc·ulo d e ol– c:rn<'P, avista-se muito ao lon ge, :w uort-e, long1 cadPia de elevad as montanhas q ú correm rio rumo 1'~i<te Oeste. Quando a ndJlina da m:\nhn ·se foi d i!,,,ipá ndo <l E>stac'.ira rn-se no borisont c as curva!! pbantas- . tiras e capri,·h nsas des.,n cordilheirui:;, que ~o cert amente as do Tumuc-Humac e ontras que ~e · prnlong:nn na. frontciru:i do Brnzil com 11s G u_yana s extran::reirn~. n o lado do sul, a larp;a zona el e w .1ttas vir– ~en.-, qne com ru<les tr:iballios a<i:,ha rnmos de .itrnvrs.'<acr de. de a margel)l do· .\mazonas . F IClrc~t:1s d <• rica f:1 úna e de fl ora rã<• opulen ta. - que é impo. sivel havei-as mais opulentas <'m· outra qualquer parte do mundn. · Do lado de L i-st.e não se avista 1),4 Jimites dos im nirnsos compos, que prm·avelment_e se e11ten , d em até as c11bec<'iras <lo Oyapok , Amapá– Arn!!uary e Aporcma. D o lado d e-Oe~te, tarnbcm v 5o a perder de vi~ta, P cer t:imt>nle se eRt,end r m além do;; cam– pos do Rio Branco, até i fron tt-ira occidental do E stado elo A11Hrno~as. No meio J csta orco immen~ame11to )?randc ergu em-se centenarrs , e .milhares . cl cofüoail toda cobertas de ver<lejnntC's rclvn~. Pnr entre as collin:is correm mui w,; riachos d e a::r~aa cry. tnlinn , cujaA margco~ sãi> orladu 3 · por <'Xtcn~as fil.i s de murntizeirns e ns,.ahyzeiroi,, ·que . e contam aos milh ciro,1. O Cumin tí com Iarirura de du zentos e cinco– enta metro~, ba~ta nte fund o e com JJOuoas ca– chor iraR, correndo de nor te :'1 1<111. :1tra.vessa pPrp<'ndicularmente O!" campos recebendo, ,Je nw e nutro lac:l o, u tfln ent es <l.: nl 11111,lantes e fre. cns ag uas. O cur~., superior J o C'umin :í e i=ieu.➔ af!u P.n• te5, reprezados p elas cachoeiras d e cmr:;o médio , con~titne urua vanta:rem imme11 ~u e prest a -se· n:10 stímentc para L<'bedouro de ;radn, como tambeni para Davrirni;;ão de C('l'ta iru portancia. E. IC'nil cm-RC estes magoifi cos (•Rmpo@ em pl.qrn lt o muito <'lcvRdo. J◄:;;,ta !-!randc a ltura aci un, do n í,·el do mar, oi< ron~lant s vento <l o rtor te qne 111uito abran• dri m n t rmp•!ratura, c outra~ cnndi i, • locars influ em pod erosamente para torna r o clima h·mpr rado e muito enuJ :1vel. Em concluzno, repC'tirr i ·-ó (1ne Y•)~ ,li se em tÍ1inhn ultiurn carta , do11h ir : n in rlm ,t.ri: 1 pai-to– ril , qne ntlo póJ e prospera r uo B aixo -Amazonas, p1w c:1 usa <las l!randes cnch ent,,·>', Pncont ni r,L n 'r~I<'!' rn aravilh o. os camp0s u111 a f 1n . ioex~o– ~avcl de ioc:.Jculavl'.'ÍS riq 11 0w s. » DIARIO OFFICIAL d e forças antPR de chç_!!:lr ao termo de sua vi a– p;em , porque n\,,;sc "inferno a vid°:1 ' é impos..ivel. Aqui , pelo contrario, no bosq1,1c, a os arei!, nas ag ua , tanto 110 ·reino anim~I como no YC)-!etal, está travada a lucta pela vida , lucta intensa , sew tr~oas.. i>ternn. · · QUtrndo eu descia o rio Cumiri:í., os praticos das ruiuhas_canóas eram dos anti~os habitánt es dos mocambo:!, q.uc tinham ew p;mndc vcnerac;.::>o a Wl'Uiori:1 do Padr,i Nicolioo. Dois d 'e!'Ses 110- meus, Jo· 1uim Sant 'Anna e Guilherme do ~]s– pirito-Santo, C'ram dotados de nobres seotimcn– to!l, fazendo contraste com outro~ homens que me ncompanh:wam e se mostrarnm perfidos e traiçociro;i. tacs como um BPnedicto Fra:;.ita e urn portup;ucz de nome Simplid,,. Os m11c:1rubeiros nre contamm muitas ve zes, os. (rabnlhos, a. ag ouia,. e a morte- do, sea amigo Padre Nicolino. 110 Padre e nós t inhamo:1 andado muitn me diziaw elle~, pelo meio das mattal'l. l ma t~rdc acompamos junto ú um igarnpé d e ª"ua fria e fundo de areia. . . 0 . Jan tamos. Comnosco iam cinro meninos discipulos do Padre. E stes meninos entoara~ eantiµ:n s relig iosai, tristes, como se costunrn,;am fazer toda;i as tardei'!. Deitamo- nos em nos.'!as macas. O P a dre nos disse :- «Com ruais d ois dias e n,iont-rnmos as aldeias d os Pianocotós. Com mais tres encontramo, os campo;,. ,, l\tns ao :una• nb ecer n Padre nml" di~se :-1< F,;,tou mal !,, P:111- flOU o dia com febres.-A 's -1' horas d::Í tarde, levantou a cabeç,1. e dis~e : Oh 111i11/w ·mii.i, 11n"nl111 m,1i ! Alguns minutus depoü:,.um menino ch egou– se :'t rede olhou e disse :. O Pad rP e.~trí mortn ! ObrBA Dezembro-r 94. 403 EDIT.AES P11blien,... 4ii. Terra.til e; Colo11isa~Ao Declarações da po...• De ordem do Sr. Director &ço publico que Agostinho Martins ele lin ~irs Pnes , foi apresentnda • declaraç.'lo abaixo transcripta, rt:bth·a :i uma po - -., ~ terras na fregue1.ia do Mo, queiro, município da Capit3' afim de ser registrada , emittindo-se titulo que permi111 a legitima~o da mesma posse; pelo que são convi~– dos o;; confi nantes n'elln designados e quaesqucr inte– res.,ado,, p:irn no. pra..«o de trinta dia -, apresentarem n'est:.r Repart.içru,,_ 'l'mesquer recl.!mniç()és-que tenh:i :i oppôr_ · E para que não se allegue igoôranci3, faço à p.-e– .ente, que ser:i publicado peb. impren-a e affixndo n'aquella localid:Íde. Rep:uti~o ele Obras Puhlic:is, Terrns e Coloaisa~e do Par:i, 27 de No\·embro cie 1694.-0 official , ,lfar– cia ,.o Serra. COPIA.-Declaraç.'l.o de pos.~e; Agostmho Martins de Oli vein Paes, declara por si " sua mulher Cordo– lina do 0' de O!i,.-eim, que é po.,;suidor de um terre– no á trove a tio Bispo, m:sta freguezfa do Mo ·queira, município da Capital deste EMado, o qual mede d-e frente 6,m,8o e de IW1do.; 48.m -4, e tem casa coberta de telhas e divers:is plantações. Limi ta- ~e ao nort-e com o terreno de Jemnymo do Re~o Fran~o. ao sul com a tmvessa do Bis1)0, ,1 léste com Be:111 iz Maria ri a Conceiç:\o e a oêste com Lourenço L. Ferreira da Motta. N:\o tem signae,, nem u~i,-egados. l\losq uei rn, 6 de Novembro de 1894.-lAssign:id Ago,tinho :\lartin~ d!.' Oli,•eim Paes. ( Estava uma estampilha de rlu1entos réis, devida-- mente inutilisada). ~ Os m r ninos começarnm a chnr11 r cm a lto~ O Eugenheiro Fronc.i co S-,hu· terschitz, Inspector g rito~. N1\;,. OR h r,men;;, tambem choramos. especial da medição e demarC3çào da posse de terras Tuda a n_oite levamo. a velar para 'l'IC a do cidad.'lo Romualdo Antonio Dias, por nomeaçil.c • leg11I nn oa º:'º v1 e,:se carreirar o corpo. Pnr.cmos [L cabece1m nmn pc(Ju ena cruz 'JHO O Padrr co,-,t, 1. Faz puhl ico qu.- ten rlo o cidadão Romual<lo .-\11- mava trazer ao peito. e a ccend emo-:7 nrna vela tonio Oi:,_s_ requerido a mcd iç:io e élemarcRç,\o de d • d ...1 sua posse de terras de no n1inada ((Snudadeu, sita et e cera c ca,rn l11do. Ao amnnh rcer lavamos o , h arc:irena, municipio cle~ta capital, cuja posse come- corpo na R~m\ fria <l o Í)rarno1\ e dr poi~ o cntt•r- ç:i na bocca do ..;g:irapé Assú• e termi na no ig:irnµê 1"3ID08 cm baixo d e uma ca~t.a nh eira. F incamos· Fmncisco, correndo pelo rio l\lucuruçá, marcou o dia umn cruz ,t cA beccira da i<epulturn . P a,:samo" 10 de Dezembro as 9 hor:i;; da manh:\ no di to togar o inda ahi trez dia~, e d cpoiil rc~rr;:,samos. Quando p3ra começo cio serviço, pelo que convida o conte.,r lantt> Major Gera ldo femancle, da Co la e os cr n– !IO mnc•,unbn <'lwg-ou a nnti ei, 1 ' 11.le o P adre tinh a fronlantes Commendndor Fort~!nnro Alves de Souzn., monirlo, todos Fe•r <'cnlhiam ,~F:t sua cu~os e cho- .-he.r<lcirus <le. Frnnci;.co Raymundo Dias e ,mns pes - ra vam B<'_m consola cno. sôa~ interessados pura a sb t:rcrn no neto o reclamar T l · 1 o que for a bem de seus direitos. E- p:t.r:t que n(lo se res annos e epo1s vo ta.mos. d e,:<'ntPrrnn1os 11 bli d l )j · Offi n eguc iÇ!norancia é e,te pu ca o no u ano - m• OS;"º~· e ,º s levamos para :l sua c~rejinha de . eia!.. e affixado nç lognr m:üs publico ri~ f1<• gue1.in. Uru,t-'I ::t pt•ra .» Eu fo~o Vieira de Arnujo Azevêclo. Escriv:io o Com effcito os h abita nt es do T,rombctas e de . escre,~.:..-~ar:i 2~ de Nove~l)ro de 1894.- -lA sigo Ob~doi> vieram em pi edns:1 i-omnria ihhumar ni:i .'d'.3) Franc, ·co Schu~tcrscli ,t, .-Estnvn _uma estara– re,;to,1 mortaes dn ~cn vir::a rin e a •.-. "d p1lhn c, 1"1_d un) . <lo valor d e quarroce nto, reis, devi- . . _ mt_o na erm1 a damente 111 u11h,;nda. J 'lue clle , prnpr io h:wrn ed1~cado: l ma pe 11 u cna ped ra o cobre_. T em esta sm~ la in~cripçno, se não me falh a a memorin : ({Aqui jaz o P adre Nicolinn de Souzn. Na 8 • cru oa villa de li'étro em 1O de -~1rost o de 1836. Full ccrn em 12 ele. Ontubro · de 1882.-Lem– bra n\'a de f:cos r11m/!0S -" 1gnacio lhpti,t., ele Mo ura, engen heiro civil, etc. Fa1. publi co 'lue tendo o Cnpit:lo Manoel cio Espi– rito-Sontó Din ', req ueri/lo t1 demarcnçc.o de uma. posse de terms denominada «Santo Antoni o•, sitn na l lha Tmmbioca, ig~rn p~ Xiritub:i, no rio Carnapijá, districtO da freg-ue1i11 d e n arcarenn, m11nicipio d a a-– pit:11, designa " dia 4, do rne1. ,·inclouro, para dnr c9- meço ao rc~ rido~ trohR lhos. Oitenh dia;; v:1 sei cu 11',tfJudl,,i;, c•xplcorliclo,1 - 1iC'Rerlo><. P11rccin in~ensivol (tq fndi!!af'. :Íl'I priva– (,:ÕeFI roos p rigM; e tive re,'1mcnl <' fn11<io pci;ar , 1 u:-indn fui forçado a regressar. . _ Foi um bom. cornç'lo é uma. !.! rnn,le nlma, ~uando e1~ r,mh1 o _,;r,rn1betns o pn s,•i por ruí . Tnpéra fm Jogo v1s1tar o motle<:to ~'-'pnlchro do ourndo explornrlor. E~ta posse li111itn com os terras ti<;> ltdu:i rflO Fran– ci ·co ,\mhé ,, de Simoes Jo~é dn Si lva; pcln que ,,e convid,1dos os coníro11tn1,t s e quaesqucr que se j11l– ~arem om direitos, á comparec~r nCl referido dia , ó;; 9 horns dn 1n.111h, , t1n n~11 d '\ n:,idcn ·in elo d l' 111nr• cante, no togar dcnominndo ..S,1n10 !\n101rn_l 11 , e p;Ho que n:\o se nllegue ignnmncin, s r:1 este publ,c~d pelo oDiurio Oifi inl" e offi,rndo nM lagares publicos d a dil" fregueLia. Q1111 oto é t·ica e~V• no,;~a tcrrn ! O vrnpnte 1 1 11e 11trave~s::ir ns d (•sertoR da .-\1,i11 l' dn Afrio1, clevorado de sêtl •, prostrado de carn;indo sobre ari>i:l<'~ :irdente , r . i:,iranrln ft cu8tO cm atmos– pht-rn d fo~_o~ cneoi1tr. 11do npenaa taro!'! e me~– qninho~ ous1'!-,1ue mn ~t.ns vezeR nf\o &'lo m-.1s do qm' cn~n:,doras m1ragonl!- cah(' oxh:n~to ~,(1 dorme em fl'.'z o p:Hriota cm Ktrn crmi– da,nnha , f1Ue se nv1. ta no lon!!:P. brnnC'll COlllO um'l bonina que e d1 s •acn llobrP o vêrde-escuro da floresta. PariL, 19 de Novemhro de 1894 .(A ,ignado)-- Jí,r,iacio B,1jlis"1 d,· 1Jt,,,,,-,1. (.E.,tova uma estnmpi lha de d1r1ento' r~is, de,·ida-- mctite inutili,Mln). S

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