Diario Oficial 1894-Dezembro

Sabbado, 22 a )-limitaçno de casas de bebidas, com as morntorias exii:ddas pela nece,;sid:ide de obser– var os direitos adriuiridos : ú )-eleva çno da taxa de licca r;a; c)-iutcrdicção da venda fiado , e nullidade prrela ctiva das dividas de taberna ; J ) -prohibiç:110 absoluta da accumulaçilo de ramos de negocio; t )-repressi1o rigorosa das cont.ravençõe~,que podem ser punidas até com fechamento da casa. Além di tQ, o bcbedo de costume poderá. ser punido com perda da personalidade oivioa e paterna. De~te modo os govern os poderão obstar á. marcha do alcoolismo, que j:í tantos estragos tP.m proàuzido em differentes paizes. Quando o ~olesinho, tomado agora e mais t.Jrcle, não che. gar a mabr, dot.ermioa fJUa si sempre le õcs basta nte graves con1 que, mais dia menos dia, o org-a nismo se vê seriamente ab:1rbado para n •süir a 'lualqucr molestia. NOTICIARIO P ela Junta de revisito do jurados foram ex– cluídos os seguintes cidaà ãos : P or fallecimento-Lourenço Justinian o da Gama .Junior, Antonio J osé da Costa e Cunha, Jo,é Augntito da Rocha Figueiredo, J o. é Ro– drigues Barata. P or mudan ça de domi uilio-,Joa'luim Th er,. cloro Boates, Olynt.ho J osé ti!l Lima, Adol – ph&F erreira Bolthar,Aotooio Barbo~a de Amo– rim, A ntonio Raymundo de Oliveira Gomes, H ermínio Rodrigues de L oureiro Frage, J osé Maria do Uarvalho Junior, dr. Alfredo Dias qe l\l elll), I1cnriquo Jorge Ferreira Lopes, Luiz Au \!"usto Ferreira Lopes, A bel Danin Veiga o Rduardo de Freitas P ontes. -· THEORIAS DAS TH;1IPE8TADRS P age apresentou ul tinrnLDente uma nova th eorin sobre as tempestade-. Diz elle que esses nl1enomenos s:\o devid os n .~ande maASas de hydroµ-e nio que, reunidos em proporções varia– ,·eis. formam ·compostos detonantfs cuja faisca <-lcr trica , dirio-indo-se de conformidade com as linh as de me~or resistenc·ia, occasicna a explo– zão de ·sc•s compostos, produzindo a trovoada. A cxistencia do ternpe ·tades sem chuva ex– plica - e pela absor pção dn chuva antes de chc• gar ao chão, em virtud e da extrema scccura da at mo~phorn e da gra nde altura Jas rua. as ex– plodida~. St'gun.Jo a th coria de Pago, a temprstades actuam sobr a ~ icfa. terre,tre, r~tituindo ao iiolo, como chuva, 0 hydrop:enio subtrahitlo pela eYapora ção da ª"Uª~ exi ·tcnus Hobre a super– fic ie do ~lobo. 0 NOVO C.>\N.-\.L O w>vr•rn o estadual do Ontnrio, E tados U ni. df,s dn Norte deu conce.o. ~o a uma sociedade norte :tmNican; para abrir ~tm canal marítimo <tur, partindo do lago Ontn n o. perto de 'I'or? o• t o, vá ter á bnhia de Gcorye~, pert0 de Col– lin!!;wood . Rs8\! trabalho, ']11<' e~tá orçad? em 1 lfl .l •t:l cnn tns de réi., , cambio no pnr, vo1 cn<·nrtn r 800 milh a~ entre os Estado! do Oeste" L iverpool, ua Iogluterrn . ~ o:> 00 - Q;) o o e... ....CI e Q;) N Q;) Q Q;) -o """"" C'\l ('CS ·- -0 o -d o (.) ·&, o - o '– o Q;) ....... Q;) e o :e ~ til ~ ex: , .OIARIO OFFICIAL '(/1 1 (l) 1 'º i)· ~ ·1 p 1 H 1 (l) 1 rn ,.a 1 o 1 ~ - <:=> M c-f M C-1 d ,:: .§ .§ .. e d ·s 8 d ,_ :::, d ,_ a, "' "" 8 e, E--i '--r-' (D • ..!. E.É o"' o Eo-.:, j.;:: ~ 1- ur "' ,_ o ..e "" C'I 8 e, o d e,. e o p. e, t> C";::1 o d _.,. "' 'õ :n ..5 : 00 :•ô "'– d ,_ o ..e a "' .s e e., i> o t– ..,, ª- C..HXa ECO~Oi\IICA nIA 21 DJ, DEZE.UBRO Entradas ( 11 ) .. ........... .. .. . . Retiradas ( 9) . ... ...... ......... . Defi cit.. . .. ............. . . .. -!:!li 3:' 0(} • l0: tl23S06 5:950 06 ----------------~- LlPP~L\.~~ Tanto se tem falado de te horu em no circult1 dos homens de sciencias e dos photograph de todo o mundo, que de\·ew s\!r de iot...'re, ·e p,i~ qualquer leitor illus trado os traço bingr,1phict · que abaixo damos e que constituem a hour°"' fé de offi cio do eminente ioventor Ja photogra– phia colorida. Gabriel Lippmann é um physico que nunca se limitou ,1 csphcro da t heoria, e 'lue em pouc se tornou afamado no mundo photographicl•. Effectivameote foi eUe quero achou a soluç! o do probl ema da phot•>/?rnphin das oort>S, só pcl:t estu<lo das leis da reftexào e da refr:icçã '· Este methodo, que, ha dous anuo-, ainda uàa dava resultados que prestas-cm, tem pf(lgreJido extraordinariameut.e dahi para cá, sendo hoje susceptivel de muitas applicações iotere ~- uie– Lippmann nasceu em H al_lerich (Luxembur – go) , no dia 6 de A~•1sto de 1845. i\1 unido de certificados que atte ta vam ué estudos mais brilhantes, entrou para a E sctJ{11 norma l sup erio1·, matriculando se na 5ccçilo de sciencias, com a edade de vinte e tres auo ')s. eNaAaN · \ \ -sva 'oyó:xnna T erminando o curso, foi fazer em 18i~ umlà g rande viagem pela Allermn,ha. Durante es,,e trajecto nilo se preoccupou com paSSL•ios e divef' – timentos; preferiu demon1r se alg um tempo cu: cada cidade grande, nos g randes centros iAtel– lcctuaes, visitando assim as principaes univer-· • dades, ncllas aperfeiçoando os seus estut.los fa.. voritoR de chimica e physic.i . : :--et< • C- 1 : 00- : ....... : O lucro que tircu desses estudos e de.ssa excursões foi uma vasta amplitude de vi3t,a, que nem sempre co~tumam ter os homeus de .;ciea– cia enclausurados ua sua e.~pecialidado De volta. da AllernatJha, Lippmann sustentou: perante a A cademia de Pariz a i;ua th ese de doutor em sciencias, qu e versou sobre as rel ff – rües entre os phPnomenos electri:cos e Cflpillare.~ . g "' Desses estudos theoricos s:.dlÍu um in8trumea - o O ::, to todo pratico, maravilhoso como a sen.,ibiJ, . ~ ~ ] ,, ,, dado e rig<1roso corn o a cxactid:10,-0 cLeclr (f. r;; ::, metro c(lpillm·. \ ;., ° Como todos os physicos modernos, Lippma.m1 1-====-===--=-==--- --=--=-··----::-= é um math cmatico de prirueira ordem, e cm o.r.Na.A 11 · Ç:,;l • 1883 foi chamado para substituir Briot 0 >1 oa oy6::,:n11a s Z Z ca<l eira de calculo das probaliilidadcs e de ph_y-- . aava ,·-, - 00 <ô ::;-: - sica math em:itica, oa F ac1tldw le d e S âe1u:ia.._ 0 - 0 - 0 - .Em 1886, uccedeu a J amiu na cadeira de · l!'lO'Ifl ll:i N l~ !=- =----------· --------- ---- - physica cxperiruentnl, e no di,1 8 ,ie ◄ evorciro d -~, 1 1 - cio mef'lmo anno foi eleito membro ela A ca1lem 1(1, s::; v , 1 -,- . ªt': ~ ~ 2 ~ ~ "'.- : lC M 1:-1 d,• S ciencins, p,,m preene;her a va~a de Desaiu,- j o :: ~ ....... .... ,., "'"' : C\.1 c--1 ,:,,.., I 1 d L d "" 1 ~ippmaun é tambcru offici11 11 19icia <b s::; -'-'---- ·- -- - - - · F1011 r 1L. 1 1 ~ 1,I ~ ~ 11 ; ;J ~ ; ,e:,~~ J_,,is ahi qdual tcr_u id~ a dcarre.iraf' ? e.~te 1 Rabi~ P :;: ~ r:-:1 ~ M • r:-1 c-cr -:-1 em10entc, este 111re t1ga or m attgavu , que ató hoj e pa~. a todo o seu tempo no ~ilene:io d 1 O - 0 -· - lnboratorio, estudando todos os ,lias nov:I! :o_. "-.f< e-., ,...., : oo ~,... q uestões e novos problemas. gg !i : ~ ft;;.; Mnitns do suns descoberta!" c,lflo 11rcbi va,lat1 .1.- l- 1- : t- t- t- nus .N r:morirts da Ac(l(lcnua de .Ycien,·ias; ai• g umns de suai1 bellas prcleoçfü•s do tempo di, 11 ~ "' .s ~ prof orado ncham-ec incluídas no 1:,uu Uu1.1,r, â " ] " 5 "' ~ de th1·rt11orl.11nmniqiw publicado em 1 q8 , e n 11 8 .;.. c 8 seu Cours d'accustique ct d'optiq11e. ..g " " " ,. " ,. A' proporçno qu ~ ia dando ti lnmosuos nhra~, ~ ~ M,... r- ;:! ~ L ippmaoo conseguiu novo~ iuvcu~uc~, mn ui.l ,n - ====~==::=-======-- .__ do eonstruir di\,ersos nppnrclho~, como o mot,.., 11 ,.... e<1 cv:, ""1' ,{") <:=> i:--- electro-c:ipillar, o rlectrúmetro capillnr o tl ela~ trómotor capillar. - ..; o o 1 ;:.l Q '<f. .... cl :::l N C) o t::l 1 a:: A o < c.:i < p:l a:: 1 1 (/} ~ ~ 1 o ~ 1 e Q) E! "' e "'0 -.:, ' z: ... o

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