Diario Oficial 1894-Dezembro

Sabbado, 22 DIARIO OFFICIAL Até 3 mezcs.. ... ... . ..... . .....................................................- Até 6 mezes .. .... ... .... .. . ...... .. . ..... . . .... .. .. ........ ... .. .. .. .. .. .... .. . Por mais de 6 mezes ....................... ........ .... ... .... .. . ..... . ..... . Licença com ordenado : At.é 30 dias . .... ....... ...... ... ... . . . . .... ....... ..... . . .... ... .. .. .. .. ...... . Até 3 mezes . .... .... ....... ... . ... ...... . .......... . ... . ........... .. .. .... .. . Por maior praso....... . ........ . ............ ... ............. .... ... . .... ... .. . Matricula de carregador, vendedor de leite e outns.. .... ... .. . :.. ... . Contracto de arrendamento com e sem valor declarado................. . Licença para alinhamento ou arrumação de terrenos .. ........ ..... .. ... Lic1mça para collocar andqime nas ruas.. .. ...... .... . ... .... . .. .. .. . .... Contractos para execução de serviço!' municipaes, sendo os emolumen - to, cobrados por desCDnto proporcional á pre. tação que o contra• ctantt: houver de receber, 2 º/ 0 .......... . .. ........... . . . .............. . Prorogação de pra o para execução de obras ou serviço, municipal -iSOOO 6S000 8 000 18000 28000 4-S000 28000 20S000 10$000 58000 Dezembro-r 894, 531 ~~~ por um mez... . .. . ... . .. .... ...... .. .......... .. .. . .. .. . ..... ... .. ..... .. . Idem, idem, por mais de um mez ...... ... .... ...... . ............. . . . ... . ... . Despensa de lapso de tempo . . ...... .. .. .. .. ... ... ..... ... .......... .. .. ..... . 508000 100$000 108000 Transferencia de contracto para execução de obra ou servi ços munici • paes, 2 °/ 0 do valor dàs obras ou ervicos.................... .... ... .. Art. 20.-Aluguel do forno crematorio .. .:...... .. . .. .... ...... . .. . . .. ... . Art. 21.-Contribuiçno dos proprietarios de prcdio~ e terrenos, para o Iageamento dos passeios feitos pelos cofres municipaes, á ras.lo de oito mil réi · o metro quadrado de lagedo e seis mil oitocentos e cin coeuta réis o metro quadrado de concreto, sobre 2 metros de largura, em toda extenção do terreno .. ... . ... ...... . ... ... ... . .... .. . Art. 22.-Decima das povoações do Pinheiro e Mosqueiro ........... . Continúa. l~hezouro do Estado EXPEDIENTE Du DIA 20 rETIÇÕES Dal"id J oaquim L cal.-Inforrue a Contado- 1·ia. Luiz Augu to Dias Guerreiro e Jo. 6 Morei– ra de Carvalho e Silva (2) .-Ccrtifi que-se. Emygdio Ncry da Costa e Maria Valdomira Ferreira ()attete.-Inforwe a Contadoria. Amazon Steam Navigation Company, Lin.i– t ed.-A' Contadoria. Tbeophilo F elix da Silva Braz de Brito e Arlriâo Diniz.-A' Secretaria para os devidos fins. -------◄• ...-- ..------- Leituras uteis O alcoolüimo ]~m 1869, fazendo-se abstraçllo de P ariz e da Abacia e Lorena, havia na França 366.000 <.:aMas de bebidas. Confrontado com a populaçllO correspondon• te, este numero representa a propor9110 de uma casa de bebidas para menos de cem habitantes. De 1870 a 1875 , o numero d'e·sas casas tl e. Cl'esceu consideravelmente, em virtude talvez da d emora com que os prefeitos concediam a auto– rização nece aria para a abertura d'~ ·se genero de m•crocio. 'fioham razão e ~es prefeitos. n/ °i 875 a 197 9, posto que ainda vigora. e o 1,,y. tema da auctorisaçllO pr6viamente dntla , o nuinero das casas de bebidas foi.se augmeutando vaga rosamente. l'tlas uru bello dia promulga-se a lei ingenua e deploravel de 17 de J ull~o de 188~, que veiu 1-iltpprimir, por rlrsn1•cPs,~rrr1a, a :n~ctoma1110 pre• ft•c·tiüu , dando toda a liberdade a venda de bc– liidas e pirituosa - a retal ho. Ai, consC!]ucncias d~sn medida imprevidrnte Jlí\o se fizeram e~pernr :--exccpto Parii, contava Total. .. ... . ... . . ..... .... ..... ... . a França 357 .000 casas de bebidas na vespera da votação da lei e, logo d'ahi a um anuo, o numero subiu a 368.000, ultrapassando a cifra do anuo de 1869. D'abi por deante a pro~essão na.o parou 'mais, oontando.;e no terri torio fran– cez mais de 400.000 casas de bebidas,-o que equivale a um accrescimo do 44.000 no curto espaço de seis annos. Finalmente em 1890, o numero d'cllas suliiu a 413.000. Sommandn.se com isto as 27.000 casas de bebidas de Pariz, tem se o total de 440.000 vendas, bote<Juins e cafés,-o que di uma pro– proporção de 1 para 87 habitantes, em toda a França. Note.se <JUe se diz-para 87 lwbita11• t,~~, comprehendendo n'e e'. numero mulheres e i:ireanças. Com tamanhas proporções, não é exao-<1ero asseverar que o commercio de bebidas con~tue um grave perigo para a popula ção franceza . Os departameutos meridionaes n:lo cbe"'am fi ) . , C' e 1zmentP- em sua mor parte a essa proporçtlo amea9adora, obser vada n~ norte da França, e especmlrneute na normandia e nas zonas indus– triaes. Ha por lá certas cidndes e certos bairros em que e coutam tantas t,abernas <]Uantas lojas. E' certo que algumas tascas desapparecem, mns em pequeno numero. .E, si al<>ucm alle[!':lr d d . . ,., ,.., que o~ ven c1ros mUitos !]Uebram, basta res- pond~r que s:lo logo substi t~i?os vor outros que se denrnm arrastar pela fac1hdade do officio e que preferam vender cachaça nos opern rios a se ocouparem num trabalho util e peno o. 1~m l\1arselha, a situaçilo 6 das peiores e o alcoolismo pro1;ride inquietadoramente. ' E m 1840, 6 havia alli 576 casas de bebidas· mas em 1860 j á tinham ellaA subido a. l ..t-35, ~nme• ro e e que, por ! ua vez, subi u a cêrca de j,600 em t880, e a 2. , 13 em 1890. Som esquecer o augmcnto que se deu na po• pulaçllo m~r ?lhrza n'esscs 50 ano os, deye se nota r que sumlbaute au1;rucntn oew de Ion.- 0 Re póde cmnparor com a multiplicação da tab~nas e dos c.lt 'é . Como est:t p::tente, estes estabE'lecimentos co– nrnçnrum principalmente a pu llular de 1880 ll ·5008000 12:000$000 5:0008000 15:0008000 2.110:1118184 para cá, i to é, depois que a lei suppr1mtu a auctorisaçllO do prefeito para a abertura de taes casas de negocio. Na Bolgica tambem j{t se fizeram varias es– tatísticas sobre o as8umpto. O que nunca falt-0u nesse paiz, havendo mesmo em enorme abun– dancia, sa.o as tabernas e casas de bebidas e onde antigamente se tornava boa cerveja é ond e hoje se traga, ao Indo da cerveja, muita beberagem alcoolica. Em l 38, já se obRervava na Belgica a pro– porç!lo de uma casa de bebidas para 83 habi- . tantcs. Até 1850, o numero d'e -as ca. as au g– mentou com rapidee;, acompanhando quasi pa• rallelamente o nccrescimo da ropuloçno, de sorte que! a proporç!lo indicada nll.o soffreu v11riaçãl} t,1ensivel. · Mas, d'ahi por deante, a situação se foi ag~ra– vando cada vez mais, contando-se em 1860 ai: rasas de bebidas :\ raz:10 de uma para 63 hl bi– taotes, de uma para 51 em 1870 e uma para. 33 em 1889 1 ! Mais tarde um pouco, a proporç.í.o dirninniu alguma cousa, em virtude de certas rcstricçõc administrativas : mas, até 18D2, ainda apresen– tava um caracter cxorhit.ante, sendo de uma ca r. de bebida para 39 babitautes. Com a~multiplicaçno dos caff e das taberua surge a opportunidade do beber a qualquer horn e em qualquer Io 0 ar, seduzido o iudividm sej a onde fôr, até succumbir lÍ tcntaç!lo do al– cool. P or isso, o augmento dCJ communal tb casa.'! de bebidas tem concorrido muito \mra. essa medouhn pr(l~r ' S!\O do consumo nlcoo ica. consumo qut> tem feito por sua vez au~mentar a producçno e a baixa do preço dos aleouoo in• dustriae1:. Em 1850, o onn:umo de bebida' om aleoul puro, ano chegam u litro o meio por ca beça, nn, nu11lmoate, em toda a França. gm lRfül, subiu a 2 litro~ r 1,il, dL. ,, 11,l,. t'tt. 1872 a :Z litro.•,H», puralieli11ncnto á, tliminuit,;&•) do ouml'r0 de albcrgue3,-fuct-0 e ·e que der~ ser registrndo. D'nhi pur lleante, o cornmmo t-0rnon a pro

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