Diario Oficial 1894 - Novembro

u ESTADOS ...UNIDOS DO BRAZIL a At~O JV-6. º ria llcpublica-N. l. 002 TELEGRAMMAS Rio, 15. Sr. Governador do ~J. tado do P ará.. Ao tranRmi~tir o poder ao meu successor coo tituui1Jnrd, cumpro uru dever agradecendo– vós o leal concurso queã o rn cu voverno havei · -prestado para a coo olidação da Republ ic11 . Saudo-vos. FLOB.IANO PEIXOTO. Rio, !5. Sr. Governador do Estado do P ará.. Commnuico-vos que, · perante o C0ngre o Nacioual, acabo de prestar a affi rmação coo ti– tucional e tomar posse do ·car."'0 de Prf1s idente ' da Republica, a rnmindo ass{~ o exercicio do Poder ~.Jx.ecutivo como chefe elcctivo da Nação. Desvanece-me a certesa de que com o vosso concurso e com o apoio de todos os poderes lo– caes, o Brazil proseguiri na con3olidaç!io de suas institQi ções politiqas.. O :M inisterio fi ca organisado da seguinpe for– ma : Ministro da justiça e in teriorJ dr. Gon– çal ves Ferreira· das relações exteriores, dr. -Carlos de Carv~lho; da fazenda, dr. Rodrigues Alves; da industria, dr. Antonio Olyntho; da guerra, General Bernardo Vasques e da marinha, o Almirante l~liziario Barbosa. Saudo -vos. PR.UDEN'.rE DE MORAES. Rio, 15. Sr. Governador do Pará,. Saudo, em vo sa pei, oa, pelo anniversurio da d-ata R epublica. Vizeu, 15. Ex.m. Go vernado'r. o glorio o Estado da proclama ção da ;)[O.NTE EGl{O. Con,,.rntula se com vosco o Couselho muni – cipal d~ Vizeu, pPlo an nivcr. ario da Rcpublic:. e p ü8' e do In tcudente e novos Vogae . ANTONlO l'EDlto D}~ ÜLlVEIHA, Intendente. Salinas, 16. DOESTADODO PARA' BELEM ao v~. o conhecimento que, logo apó. a posse solemôe do sr. dr. Prudente de Moraes perante o Cougrcsso .1. acional, fez elle distribuir o s<1- guin te manifesto: Ordem r P,-0 0 resso Dom in!ro, 1~ de \onmbro· de19-1 l, permanente entre a 'trnidade nacional e a , erd,.; <leira expan, i'to das força loca . . . A Republica está, pois firmada na co□-'~1enc~1. nacional -lançou rnize. tilo funda que 1ama_1s erá. d'ahi arrancada-;- ao passo que u mouarth rn. As umindo hoj e a Pre idencin da Republica _ 0 foi sem a mPnor re~istencia, ni'to ob~tante h a– obdeço á, re oluç!io _da soberania ?ª_cional, 0 O· , .ver do11;1ma?o o pai~ durante setent11 nono com lemnemente ennunciada pelo es::rut1mo de 1 de seu reg1men centrahsador. )Iarço. A Renublica, apezar de sua curta e pertur Acceitando este elevàd? cargo si u~nlo pretendi I bada ex.i~tencia, defende~ se heroicamente e ve~-. por julo-al o muito snpen or á ru,nb aE força ~, ceu a poriero a revolta rc. t·lUra dora, po~q-ue tI– esp~cialmcnte na actual. si.tuação, subm?.tto-m~ 1 nha a eu lado a op_inião nacional, mam;~tada ao imperioso dever eatnot1co, e nilo pouparet pelo co nsen o unamme ?ºs Es~ado , que, ba– esforços nem sacrifi cio para _conesponder a vendo experimentado a rnflu~nma b~nefi ca ~a estraordiuaria prova de confiança de meus coo- autonomia que lh es dE:u o novo rep~~n , n.. o cidad1\os, manifestada do modo ineq ui voco no se suj eita jamai a retrogad,u· {~ confo; ào de pleito eleitoral mais notavel da !iJa n;cional. provincias sem recurso,,. maniebda_s em seu Cumpre-me n'este momento mamfestar ,t nação deseuvolvimento pela ' p~rn atropbrndoras eh quol's os princípios e norma qu~ m~ g~iarllo no ccntrali aç1!.o. desempenho da honrosa, mas d1ffim l m1s~!lo que o. adversiuios das nova in tituiçõe devem me foi impo ta. estar di illudidos. Segura .í, pod•ffo~is.siuia ap cora O lustro de ex.istencia que boje completa a da federacão, a Republica resistir,í. á toda as Republica Brazileira tem sirio de luctas 'lU~si tempestades que contra ella se deseucadeem, permanentes corr: adversarias de toda a espeme, por mais fortes e violenta que s dam. ~ue têm tetttad~ distruil-a, empregando para · A con tantes agitações que no primeiro quin– IRso todos o me10s. Como _expre sa.o concr ta· queunio perturbaram a vida da Reoublica, nfto d' esse período de funeRtas d1s~enções e luota~, causaram urprezas; eram previstas como con,e– rememoro com amari::ua a revolta de 6 de Se- quencia,~ da revo lu ç,lo de 15 d_u Novem?ro. tembro do nono proumo pa ario. Nilo , erealis~m tran formações rad1caes,sµbst1tu • Es a revolta, que toi o mais violento abalo indo a forma <l e governo de uma naçno; sem de que se podia r e cntir o regí men proclamado 1ue nos primeiro~ tempo,; a8 no~a instit~içõe~ a 15 de Novembro de 188r:l, ini ciada sob o encontrem a resistencia e o~ at,tn to , ruot1\·ados pretex'to de defender a Coo titui ção da Repu- pelo intere es ft:ridos pda revol uça.o, que emb~- blica e do libertar a patria do julgo de uma rnçam o fun cciouamcnto_rcgular do ~ovo /cg1- supposta dictadura militar, reuniu , sob a sua mcn. Foi o que acon teueu ao Braz1l. E chz– bandeir.1, todos o~ _elementos advcr os á ordem mente, graça á attitucle patrioti,m, ' portitT!tz e e á paz pnblicas concluindo por caracterisar-sc encr"ica do Jiarcch,t! b'ltir iano l:'cixoto, secou– em urn n1ovimento formidavcl de ataque ii. dudt pela g rau,Jc m·linria rh na <•fw, parece e_ tar in tituiçõe· uacíonaes, arvorando o C8tanda rtc encerrado em no~'ª patri ,i o perí odo das ª "'lta– da restaura ç1\o monarchica. Mas, por is o me mo ções, dos p ro □ uncit1w ,m to e d ,s revolta , 9ue <Jue essa lucta trcmen<la foi travada pela colli- cau·aram-llie dam11 0. incMimavcis :sendo muito, ~n ~ão de toc1os os inimigo, a victori. da Rcpu- dell •s irrllpara vci. . blica foi rlcci~iva para provar a e tnbilidade das t \ .-sta ,;ituaç:lo, exige O patriútisruo qne uovas in ' tituições que tiveram para defend ei-as todos o' brazilciro.,, !' pceinlmcntc os dcp~si a conwém, n pertinauia e dPdicaçn.o do bene- ta ri o do puder pu blico, cnntribu 1m com 'eu ' meri t,i"chefe do Estado, auxili ado effi cazruentc esforço derl icacto e pcrae ,'craotes, pa l'II con . pelas f'o1·ças mili ta rc do h•n a o mar, fi ei .í eguircm , 1ue ri Republica !loj a o que <le., e Con~tituiça.o, a 6 de SetL•mbro de 1893, como ser_ um l't)~im 'lll d.i piz e t! J or b 1, <lo a 23 rie ~ ovvrnbro de 189 J; pelo concurso liberdade e d~ pl'<)gre so, :; 0 1 1- 0 imperio d.1 juR. Sr. Govern f\dür do Par{~. Commuuioo a V. J<Jxc. que aeysumi a do Governo municipal de ta villu.. cnthusiaRta <la mocidade das esr.olas, da guarda O da ki. J<J. 'a a ard cntr a,piraçl!o uauionnl , nauioual , dos bat11lbõ cs pntriotico e da policia, manife tada 00 - rutinio d,_ ,H tl 1 \L,i·i,; .., por– e pela 8olidariedade ununime dos Estados da 'lue a, im •erá p ;;i v-cl a r ,'pin'iH;fio d •~ redoas União cujo apoio foi de cxtraordinario valor. dumnos offridos p lo paiz. li.s n revolta que durante tantos mez , subs- · .1. a e: phorn de minhuH attrihni •Ih)~, esfor~l!l r– tituindo a paz e o trabalho por luctaR fratricidas, me-h i pela reulictll)il.O Ll'e~ o t!csid rnt um, oh– perturbou a Yida nac1onal e causou onorlll , ma- servando e. ta o rma. e princípios :-e'i:•'<'ll lJA• J,is 1nmnifica ntl.o a furtun a publica e particular, fiel do regímen livre o d>' nH.cr,lta mlophdo pt•L1 pr0Juzi11 "Ll1,retn nto o !?rando be1wficio de oon- Constituiçllo <lo ~.j. d , Fvnireirn, tiru1:111J,1 o l\L>\.N08L P EDl.tO DE CASTRO, Intendente. Rio, 17. • Aos Governadores dos Estado Saúdo-vos. Oabe-1uo counuunicar-vos que, por docreto d'r, ta ,lutn, fui nurncado p,wa o caro-o de l\li– nistro d,\ J nqti~a e N cgocios lntcriore~. Apro– veitando este I o.seja tenho a satisfo.çíto de leva:i: vencer ninda aos muis iucrcdulo <lc que a fo rma mantrndo cacrnpolo :unrntl' 11 nutonomia lo~ repulilitan:1. ta l como cs(,í. cuu➔,1i,mda na C'onsti- E:,tado,, h·1rmouic11 c,,n1 :i i,oliL•rani,1 dn Fn1l1 t1 tuiçfto ,le '.(\~ il' Frverciro (, indnliitavel:130nte a a in.fepcndeu(]ia e o mut11,1 n• peito do J~tll!t.:r' ')UO tem ,lo r," · · para sr-in 1:c • , ·ru ,, <lo iu tituiJos L'omo ru·gão~ dé ·,\ ~(lhl'r 1n1,1; l'I)~· ]3razil, porque_~ 1 1 se n a,lun . 1 1n cha1Jismo I peito no exercito de toda,; a.~ lil,~nlad 'S ~ µ; ~ que cst {~ a ru ais 6 ·,\ 1,· 1 r• Lt\ da hanuoniu. 1 mntias constitucionúe 1 1fü111tcnd1T couveoiou~ .1

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