Diario Oficial 1894 - Novembro

. LINHAS-FERREAS NA SUISSA Eru fins de Junho. de 1893 ti o-ha a Suissa 2.98q 1-ilometros de estiradas de ferro em trafego-498 le– nuas das nossas. " A' primeira vi~ta parece isso uma insignificancia; tomando-se, porém, a extensão t erritorial da republi – ca, vc-se desde logo q ue a cousa é o utra. Com ~Reit.o tem a Suissa uma superficie apenas 4.1. 346 kilometros quadrados, que são jt\Stamente 6 .89 1 leguas q uadra – d as. Vai-:se já compreJ1ender a proporç;'\.o, tom ando- se ,.,m dos n ossos E stados por lermo de confronto: Seja, por exemplo, o Serg ip6J que é o -q ce tem urna super– :C,ci e mais approximadn :\. da Sui,sa :- o Sergipe oc– cupa na ordem decre ,cente o penullimo Joga r entre -0s Estados do Brazil, curo uma :í.rea de 39.190 ki lo · m etros quadrados ou ·:..1 7 .½ leguns: a differen ça em kiJomctros é para ma.is , pa Suissa , de 2. 156 kilometros, e, em.legu as de-36o ¼• quarlradas. . Ura bem. Agora é facil figura r o s~rgipe com 2.988 kilometros (498 legnns) em trafego na sua superficie -<ie 6.531 ½ leg uas ( 19.190 ki lometrns ): feito isto. vil-se qu e terá o Sergipe em ca da kilometro quadrado da ,;ua sa perficie 7 2 metros e 2Q cefitioietrôs de linba– fern·a. Um Estado deste lamaÍ:iho, com 498 leguas em trafego, é por cerl0 um E tad o q ue se recom– m e nda. !~elo ultimo recenceamentn tinha aSuissa 2.93-4.057 habitantes ou 71 por ki lometm quatlrado, e em r 888 tinha um trafego de 2.9'lS ki lomelros fem~os coru 8.~78.kilometros telegraphicos, cujo_s fios emeuda do5, . awngiam á. extensão linear de 2<J-4]5 kilometros. ?n:i 1893 transitaram pela; estradas de ferro suissas 35 m1lhoes de passageiros (2 mil hões m ais que em 92), tendo as mercadorias transportadas chegad J ao p eso de ro m ilhões de toneladas (7•>0 mil mais que cm 9.2). A receita total .f·>i de-36.~oo com as, cambio ao par ( 1.600 contos mais que em 9 2). Qmmto aos accidente:; de 93 havidos nas liphas suissas, foram elles em n umero de &>; , tendo victim a– do 689 pessoas, <las quaes 56 mo rrer~m e 633 conse· g uirnín salvar-se. TRABALHOS GEUD.F.,SICOS n e uma memori a c.ie R i11l Gaut.hicr, director <lo Obscr vatorio de G-encbr<1 , tirou u q:ia revista scientifica os seg uin tes d.J.-O U/l liOb re os trabalh-0s geodcsi..,os q u e t êm siJo f~it i:; na .Europa, 11c,-tc · ultiUJos an noi,;. O antig o l'n eridiano de Fian ça foi p rolongn– do pnrn o n or te até áB ilh as S h etla ndÍ.is, e pat a o sul até Al g cri.a:--comprim ento do a rco, 28 gr-<1ul:i. O a roo e.,cand inavo-allemilo- awrtro-ita– ]ia110 conta 3{J g rau ; o arco escandina vo- russo r u mcno, 27 gra us . Os mais irnport.uotes arcos ·de parall elo. me– didos sao:-o qu1 parte da cost.a occide nta l da lrlanda e se prol nga até Or:sh , n A Siber ia, coro 11m a ex.tens/lo d e tH:l. gra1 de longit ude- e o ((Ue começa na ex t remidad e n ord éilte da H es– panhn p:tra at tingir o mar N cgru, com u rna. extensilo de :19 g raus. . . : , a:i lndias m eaiu,se um a rca de mcndumo de c(\re;, de 24 fml US. No P cr 1í , onde j á. traba– lh,u~m B01w ne;:' e La Condamine, p roj i>cta-se 11ma nova m~ clida de a rco. ]~ rn fim, a AciJdemia de &ciencius de S taclrlwbno (S uecia} propõe-se a ma nda r 1:1edir uw arco de 4 1/2 g i-au1t no S pitzberg, entre os pa r:i.fülos 7t:i e 8 1. Oi,; tra– bal hos d evem durar 18 m ezes. O pro" resso -do oi velameoto d e precisão tem diminuid~ cada vez ma is o u_eS\'ÍO uutado no nive1 d os div-ersos mares. O d<'Svio est á hoj e 1·&.l11Zido u. 10 o u 15 ccntimetro~; ma~ d eve se lenu· em coa ta a facilidade roru . q ue e pm dnz uru erro de a l~ollil centi wi:trús em medidas d e milha.rea de k ilometrM, ·,\inda nã.o foi resolvido o problema da fixa– <;ào do zero fundamenta l das at~ it udes. Por a;,!(lW e _pelo que diz 'reE<pcito ,Í, ul8Sa , _o z&o é a91,jiz;nalodo pela chapa de brome th1 Prerre cfo Niton cm Genebra .- Ji;sse zero tem a ·1 lturn mi<lia' de 273 l/2 metros acima do nível dos lnlH'eS ma is proximoo. OS MELHORES TRILHO Q uaes são os melhor es triU10s par a estrad as de fe r ro,--0s feitos de pedaço.~ maiores ou os de rn eoonis ·. Aqui uo "Brazil , segundo parece, os trilho~ impor tados ê m todu:s de um só compri men to; mas nos };~st11 d"s U ni ,los <lo Norte a fah ri caçiin j {i nAo é de um só cnm prime.oto. _\ Norfo[!, o :j_d Wt<sler ,. Ra,lroad tratou d e foze1· expe– riencias ne ;;e sentido, a ver s~ maiore, seriam melhores os t.rilh os:- o · reimi tado, mu i va nta– j oso. affirmnu se d e de lo~o -0111 torlos º"' senti– d os. Depois foi a Penn,wvrm ia R ailroml que ensaiou tarn bern .o trilhos maiores. A p ri meim vai . u bstituir todo os velhos trilhoi,i d e sua·s li nhas pur t rilh,1:; noYoS, d e 1 m etros tle comprimento, que são 1uuito roais .econouiicos t,wto -na C<>llocaçiio como nn co nser – •va. Pa ~a C'!:'Sa ·s ubsti túir;:lo j {i f,·z el la o r espect.i– -vo contracto <:ÔDI uma ca~a de fu nd ição de trilh os . J,"Jstes de 18 metros silo mais caros 4$000 por t onelada q u os out ros de 9 rqe tros,-mas a1otla ass-iw a cconl)roia l'J lle rc pre- 1,ea tam vai ruuitu e m ui to aiém uos 4$ de a u – g qi en to. A ccresce que o t rilh os de 18 met ros d e coro prilllento fora m suj eitos a passagem de tempera tura d e 25 g raus abai xo de zero a 43 aciwa, ccnti_grad,J, sem soffrerem absolutamente u.i du em seus respect i \·os pesos. . ___ ..,. ______ SIGN .\.ES ALGEBRIUO~ Na revi -ta mensal In.ternié,lhi-ire des mathé – mnticw,,s i\I a urice Oaotor pu hlic,,u um pequeno aTtig o cm q ue perg un tava e u1 qne época fo ram introd uzidos os : -iig:na.es {- e- e as pa lav ras cor - respondentes a esses isig na es. ,, · A resposta nã-0 se demorou , tendo sido dada por G. En estrnm de Stock.h olmo, q ue é uma auct<•ridado obre a bi-1wria da mathematica. IJ;iJ,a cm resumo : • · - J\ . pa l::ivra.':' 111,w·.ç e m enos appa receram dott!s ·eculos antes _do.~ SÍ_!;naes + e=- ; Reru o.a– tam -pe!lo menos a L eona rdo d e P iza, i to é ao começo d o scculo X U I : No liber Abncci, d'csse auctn r, o pri me.iro d'e ses vocabu lus :< iuda não tem o sen tido de uma addj9t1.o a exi>cut ar. JJJais e m enus d, •.i~nam o erro p ositi:vn ou 11egntivo q ue e cou:irnette rm rP-gra. dof,d ,;ri p osiçfln . A addiçn.o ' ini ciada por el . A 111t 1io,ç dá u auctor dn ns si:?n ifi caçõeis. A palavra rnais :,ió comova a d e,;ignar a addiçllo n'uma a lgel'.>ra ital iana do do · c eulo XIV. · O t- si~aes + ·e- en contr:.i m-se pP.la primeira vez u'umn obxa alh:man de \,Vidmau n, cm l-:1-89. Ma o auctvr só lh es cl ava o :,ir.atido pri01itivo de erro p •>$U l vo on uPgu./ ivo da reg,·a-<le falsa 1Jos-i<;<in. Ti1lvP.z qu e o si~ nal + sej a Rimples– mcnto o t, Abrev iaçii.u do voca bu lo latino et. ------·---------- _B ' a.ls i.fi ·ação privile gia d a Um cida dão francez ti rou ha poucn pri vilenoio em seu paiz para fabrica r Cflcá0 fabifi un<lo. Pa– T ce in r rivel ma s é a verdade. ~]. como se tratava de pri v_ilegio, teve ell~ que rev('la i o p roce· o d a fat iti c:açao que ó o st:µui nte: -Primeiro, consta a cousa de um" peq uen a part-e de cacú.o ríão ton aJo, mas p remido para. pcr◄iel' todo o oleo que cou ten~ n; d epois aj u nta– se 'fa riubn de aveia; t udo b ru mi.-tura do, v..i entàu il torr:,i r e a moer; l orrudo e moido deita– se-lhc certa 1ua uti:1aJe ~agua. o Q. S ., ~,llmn, satis dOR form nl.Jrws; d em1do o Q, S., va i de novo ,1 cou a fe:rvcr e n sceoar o qu~ ft..ito " __ ,1 'd ' ' ., .tudo 'de novo ~uzi o a pó. fü,::ie pô_ i:.. , o novo oacíto privilegiado DESLOCAÇÃO Ou POLO J. inot publicou um estudo obre 715 deslocações do polo terre, tre . E sta de ·locação vai até lllt:io segundo de arco. ou cerca de. 15 metros; é periodica, e o eixo ,-cita á suo1 po~ição na uperficie da terra ao fi m de pouco m.ús de um fJlnô, isto é, d..t!Snlro de 400 e poucos dia,. As o bservações de K.o;tinsky, fr.i ta., em Pulkow"' dcrnm- lhe-411 pias e me.i.o, e +26 dias a t\}~en. l'or outro lado, em \Vaik~i, perto de H onolulu, archipe– lago de Hawai, a 180 graus de Pulkowa , os norte– ameriC'llnos acharam , nas me-mas ê p cas. cl.eslocaçôe,, do polo em sentido contrario aos d R l15Sia. come, devia succeder. E' o q ue tornou certa a exigencia dessas de~locaçóes. -------------- º~ )1 SU L:\l.:L E ' erro Ílllt1//;inar r1ue os mwmlm ·1n() p ·am despo;;a r uUl numero illiroitnd o d e io □lhcrC' · A r~spcito de es poRiB k g iti11ws, o lllu.sulma– nn, q ualque r que eja a !:h . ·e d :l n •Jie hdc ~ q ue pertetrça, s,5 p5,le ter qw 1.trt1. O u,un -. ro dd odidi:ca,; 11n ou ncubinns é r1uc p ÍUd $ " r il limi– tado. os· fi lh oi: das -0da li, c l-~ (lU m. m) de um~ escr ,1va sito túo /p9ífinir,.s comv os das esposa~ reconh ecicl as peLi lei e tém u me,m direito patrimoniaes. áo ha puis tifüos 11atu-~aPs. entre os musulruanos. O facto de t er tido p,n mão uma ei,cr.1va. na.o é d eshoura ou opprnbi,1 pam um mu.su l- ma no. , · P elo que fico_u clito, vê -se .!]UU uiu mus ulma– no branco póde ter um ou m·ti1:1 i rm.\o~ ,iegr()Jf m t -,n,tlrr.tos. !;;' um facto uat ur,dt.cisiw e a q u~ ni n!!uefo d:'\ attencão. O utro erro é julga r que o . nlt~10 r •"ti ter um numero iatl etcr min ii do d e lll ullt ,•rc;; l<J!!'iti– mas. O Ém1tllo como khalitfa, é m·1i" privil~;ia– do do qoE' o J;eE.to d os morta ,.·:-t-)tn ,liHito :i, set,e esposas legitimas e a q 1'<llON:P, e ·pm l8 de seg unda dasse. li;' assim que n l,,,.,ru n d e um s nltlln pó d e conter ceotco~ts de oclnlisc "· Si u nn rld l.HR tew um filh o, adqu ire dir:iito a privi lc.~ios -e honras especi:ies, e toma o titu lo J<l su ltana, mesmo sem ser eievuda á cathc)!:o.ria d u espüsa . -· EL1Wl;'Rlt.J[DADI~ T odos os or 6 ani w os e tecido;; vi vos i-,rodt1 - zem u ma certa porção d o f' lectrioiuado, 4 ue é fü cil r velar · por m••io d o galv,111 0. cópio ou d ,c utros a ppn relb1JS mui aperfoi çoadn ·. est e seati<lo, um electrili,,ta in°-lcz fez ha. pouco tempo uma cxperie ocia intere,i;,a ntc. Tomo u doze m elões madur s e ns. (lt:iando-os f'Dl bater ia por meio de fi ns d e plati ua, unindo cada um dt:llcs a oxtreiL idatl a d e uiu mclcro ;b baze do ro clilo visinho, o bttl ve 1unt1 corre nte com u força n cce S11 ria para acoiounr uma cam-• painl1a elcctrica. A expericoci,~ ~ó i.lá bom Tesul ufo oom 111 • lõef! ma d uros e com a coo di,;ã.o d e fi care i i.soladu sobre vidro. ·------llll--... •--.a--....,----- i OVAS TORPED~ IR_\ As experieu cins qne ~ têm feito e<>m ns torpedeirn.s ultimamen te coo trnitlas demnn t rnzn 08 grn nde11 progre~'O obtidl)S aa rnpid ez dcstua peq uenas ewba rcações. ... n Iuglatcnu, especi.11- ,meuto, os r ult~,d(ll'{ &1o eada vez umi;i si,tis– factorios oom refP1enoia ús ca(.'a-torped •iro . O primeiro dos. navios clPSte typo, o Hm;ock, alcançou nas cKperieoc:iu.-, t11nn veloc:iJadc de 26'1/2 füÍS (o nó= l 52 metro ), vdocidad q ue foi excedida. por uma ~rpcdoira frnncezl\ de a1to mar, Le Che,"()(1/te:r, qu-, deu ~6 nó@ e 22; n seguotla ouça-torped irn in.{lev~1, 11 UorJ1et 1 obteve 27 nós e 3/4; J.! a tercui.r:1, u F-erret, 21 nós e 8.

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