Diario Oficial 1894 - Novembro

Os ourangot~n.gos • DIARIO OFFICIAL ALFANDEGA DO PARA' Até o dia 12 do conente mez _ Hontem .... 456:927$021 71:024$770 Os grandes macacos anthropomorphos. de Bnrnéo e dé Sumatra, designados pe1o nome de •mrcmgotnngos. têm sido object(,s de muitos .,;;tudos f:Cru que até agora os _naturalistas este- Total · 5~7:95i $79l jam de accôrdo i;obre a questll.o da unidade ou o P.ETROLÊo4;-~s DRAGAS .d t .pluralidade da cspecie . - • Acontece que o naturalista nunca tem occa- A Russi.a, que foi a primeira nação que teve ..6Ílo de e tudal-<1s em estado auulto :-os dos n idéa de empregar o petr<Jleo como comb~stivel, j11.rdios zoologic, ,s silo sempre muito nnvos, ou graças á sua grande producç!l.o de oleo m10eral, 1--utão õ naturali ta tem a !,CU dispôr apenas a não usava, até hoje, sinão o càrvilo e lenha para ~lle e ? e queleto, que um ou outro caçador o aqnecimentõ~ das caldeiras das dragas que lne cnn a. funcciot1am nos portos do Mar Negro e do Cas- ;\Jiln.,-E<lwerd es di., ecou dous ouranirotaogos pio, facto este que parece bem extraordinario. iJo~os, mono~ de uma molestia iofecclosa no I sto ~e d:í, porque as <lragas &'lO de conf:truer;ão <eJardim de Acclimac,:ão de Pariz. O que m~is especial e fuucuiouam taes quaes como srio for– o imj:n·,._ siono11 , no ouranf!Otan.!!O de mais ida.de , necidas. f,ii a V<'Tific·ação de ter elle lobinhos de cada Graça.'!, pOTém. aos progres~os alcançados no iadn d:i cabeça. na rrgi.:l.n das faces. Estes loLi- .correr dos ultimo~ annos, 'esw proct>SSo Dilo será. uà.os lhe su rgir,,Ul na velhice. e uil.o tinham mais uciado. A.CtJba-se de construír elll Bcnfrew, <;;•ractrr,'s especifico~, sobre o Clydé, por conta do governo imperial Deoilct>r e Boulart estudaram o&meneionados russo, uma draga cuja.-; quatro fornaJhas dos lo~iol1os e diver~as partes da. anatomia d'esse dous geradore.g são preparadas para o aqueci- 11nj1ual. Os lobinhos são muito similhaotcs á, meuto por meio de oleos ruincmes. <;orcova du (;;lmcllo e tém a prou·icdade de se. Adoptaram, e foroalJ1as do sy tema S110arte ~-:,:;k,carem na superfi.cic das facus seguodn as Fann.er, de Gla:;gow, cujos reJ nl~d~ fora-ru Ull.ori:. ,õei! rlo aniinal. Além disso, peln eAtuJ{) satisfo?t<'.r}"s. Ella.s fuocciooam por ~do_ de_ ar do,, saccoH pharyo~cos, parece que taes excres comprm;nao para ,proj ectar o cornbust1vel J1qmdo c~•ocias têm seu papf!l na prjduc~ão dos rugidos nas ~tirualhas e, por llllla série dP. engeoho'sas do animal. combm.. 1ções, o. olt:-os coromuns, o alcatrão, etc., i\lilne-J~wards p sa qne ]Jfa..r, e j]/aurlcia. l pod_ero s~r aproveitados, .p_rest11nd 0 01Se então a n~ dous oura ng ta!J).(UR por elle estudados, apez·u 1 um~ queima compkta q•1as1 sem fuma.ça 11 sem daR àilfe-rença.;; que apresentam nas fa.ze: ;, são cheirn. d:i mes ma e,pec:ic. ____ ,_.,..,._ •._• ..,._.._.,.,..______ _, O c,"n•bro do velho ou r:10gotango pesava , BALAS DE A t UNIO e lU a pia-ruater o cerebcllo e o bulbo rachi– di;1no, 400 ~rau;mas. As ruãos do anima-! er:irn t uormrs e os púilt>gares muito curto~, de modo 'Jlle oã.o se po(fü1m oppor ao outros dedos. Parec,3 <1ue t' pnll~r do onran~ot.llngo -está. - f'~ Tia d..i rs•;i:re-so e que a wl.lo t ende a fi<;ar Como a do;, , em,10111thecos, em que o poilcgitr tá. quai,i (jO" Cllmpl mcote atroplúado. :\.li úf1mp:iraçõ, , feita~ dl)l,l <lous ouraogot:an– ,..o .idultos dernon~tram c1ual poi:;.~ s;ei.· a exten– ~~ tkls variac;õcs , 1 ue o esqueleto apresenta. ru:s 11011nnc:1 da mt>surn eApecic e confirmam a üp1- 'lltào .dos :woto~i,;tas ciuc a<lu'iittcm s unidade da t'>pecie deste.'! "mnrl ant hropomorphns. O homem cH(\ IM~ pToximo do chimpanv.ó e gorWa do quo do ouraojl:•1tt,ngo. O ('rmyrn,w /1111:niadoú(/l r/ri clâm,íca ✓1p­ J>licr,d,, , •11ie rcali~uJl :v, su:ii; ·e,ssõcs eru Bru– ltel la~ e Anv1:rs 011 dia 11 do mcz atr.asad,,, e ,,uc Re compunha de ruair1 de ..J-OO l]lerubrOf!, de– l «>~rlos de touot; 1•11 gov"rnos 41 de um .sem nu , '11.l<·ro de f:OCÍC(.fade.-; i;cirntiiicaR d:.i Fran,;a, da Allcruunl111, da Aul>!rio..Hun~'TÜI, d:a Italia, da .ltu, ia. da Hutuauia d<l" J<.M.ado11-Unid,l8, da t)hina: do J 11pào, etc.'. AJ~colheu Pariz-p.ara .:,édc -<ln cno~rP~ o dP. 18:Jô e enc·arregou rle org'ani– iial O .Í Â l<ROciot / ()1/ d~8 ,:hi'l'JLfalNI ,/(' .,,,crme et il,: d(Bt1llrr11> rilJ F,•,,ne(J" 1lcs cr;[,11deH. ~o Congre.•~o dr: Bruxcll:11, tomaram se alvi tr .i hnpnrt;iut,es pura II uoific:•çM cloR mcthodoll '' nal_yi;cl! o para a rcpreasJ.o dai; frnud s no -QI, lllerci,i de wncro8 :afün1>nticio~. l':omo 1.rnidado de cap11cirlad? e lm"l: <la gr~– --4,i~ l,i!IO dr,s iBRtrumcnto,., chium:os, fo1 uoaw 'll•<'mcotc .-i<luptwfo o litr<1 l'JlPtriCD fr:mcez ~m h-()i• do litro allemilo nu litro do i\1ohr; oss1m tiltnbem fl•Í PJ'C'/i•rido o tlwrmumPtro c,wtiJ?ratio fr~Pz ao'l therwonwlr/'11-1 Rhiuinr. o .F~renheit, 1 ni 0 nR nt6 hnje uc:ud"s f)fa Allomaohn., na Inda– ~o:tt-a e n~ EstadoH•Unii101<. Ha pouco fez se fl1\ ]'rança uma grande eu· commenda de balas de al11minio, que ser!\o en, ,cravadas em cartuchos eapeciaes que, por sua vez, ~riio .en~~ uc.s á.8 ·tropas e agenties da força publi ca, quando for propicia a oucasi!í@. .~o leitor que ~oubet· o quanto 6 leve o al~– m1mo, 0t•rtamente admir::ir[~ a ideia d~ ~provei~ ~l-o pal".t bala , pois fique sabeoJo _qu~, como .d1,; o 6osm011, ~--«uma idéia humamtanai,. Oom etfeito, tacs oolas só .seri\L• distribuida.; nns_ c~ergHncias em que a força publica se vfr MWS6ltada .a !'eprimir motins greves,. grandCI! Tolo_s,_ etc., -tende, de tornar p/imc,iro Q defern,iva e, 61 1st.) não bast1n·, depois a o-ffen iva. Com as outras balas. a11 oool!OC1uen&as da 1uct.a pod.em uer mui gnvt-.a pura. ,o povo; com estas de aluminio, não. 1'Jstas, 41 2UO metros de düit8:n~i,1 já n!o entram 011 pclle; d:io ipsra <iue -0 8:1jetto 6que pe.loteado e tema appToxi maM!C ma1 • ,A Hl~ metros, 0 fugu-ez que as tiomar leva --as eorns1~0, oneravadas lXl -eur-po-rnas sem o e&.rQj!:o e eem -as g raves coo~ quencias d · ~tn\15 balM!~-<le mÓd-0 que·.-i bala de alumi• mo é f'Calruente ... urna bala l-.i1manitaria, que. fitá ~n~fo elo~ios pelo modo por que machnrnl os ...ed1c1()i;()8. , ______ ,. ___ ... ___________ A respiração das folhas O batauico )lar1ueu nc fez re;_;ntcrneote um estwfo para veri.fiear si havia coocomitnocia ca– tre tL _ab 1Jt·pcilo do oxygcnio e o 1lespreui'Jirt1 ento de ac11lo ca.rboniel), ua re.•pira1•ão dDs vege- tacs. · " O cxperiweutadnr reconher;FJU que as folô~ s ~~!dcs, dest..'l_ca<la <bs rnmos, d()Sprendem :°1ª 15 ,rmdo carbomco na r(!llpiraçao normal, dFJpois de fiCl\n'.m por :ilJ?umas homs no vacuo, do que nas condiçi'I R Qrdinaria.,~. . l~te facto Pttrece <lemonstra:r que .a cel~la. viva páde elabr..rar e uccumular m:tterbs mwto combUiltiveis. riue O ar dei.troe immediatamenr-e com desprendimento de acido carbonieo. Novembro-. 1 894 O TRABALHO D1S :MULHERES « Le J ournnl de Tran. portsll publi cou· recen– temente, um a:rtigo u rc.,peito das mulheres no– serviço das estradas de ferro c de conei.os , e declarou que neste uUmo ramo foi em FTança q\te foram ellas primeiro cmpregada 0 , e que; ~ experiencia deu tão bons r esultados que quasr sempre se preferem mulbe,es aos homens quan– do é possivcl a _suhstitu içi'lo. Na lnglatl'rra as ruul!tercs. comprP.hcodem 25, 2°1 0 dos emprogados .no serv1 Ç>O poEta~ , c_o1U a exeepçl\o dos carregador~, 1:JUe não estão m– cluidos neste serviço. Na Suissa -as mulheres coocon'CIO com os home ns pltra o preenchimoofo 'de tlive.t1So~ lu– ga:res dos servi ços postal e de t').'ltradss de ferro .. Sào em .araode ouwcr-0 no servciye dos tcle- graphns e <los telephoni'S. . Na Hollaoda -apena3 oito gm pns nl)~ servJ.ços postal e de ferro estam abt•;·tos ás mulheres; ha 720 empr(lf,radas em estr.idas de tcrro. O 011mero de mufüéres que trabalham :nos corr ios de lt,Jlia, é muito peq ueno; mas na Hl'Bf)anha ellasoooupamquasi_tod~s IOS 1.oga:res de escriptorio no servi i,;o tclephomco, e.o go– verno tem i,'m con_idcra ç:10 a .p.roposta de aui:– meatar o seu oume.ro -nas ,eRt.u;õcs tele,graph1- cas. Na Suissa as mulheres si.1o il.ll3is numerosas, ·<lo ,que os homllfü no ser viço dos t ehi~a-phos– e são admittidas a toda e!'pcci~ Jc serviço p-0s tal, exeepto o de carref.."l'l<lor. N~ .Nor,uega c nu Din:1m1rca ~ 1nulh.eres .01cmpam as mesmas pm,ições qm, os homens e têm os mesmos sa larios füJ.'> .5ervjços .postal e telegta phico. . _ Na D1oa1µ:1rca podélll ~té ocr.up~ r a po.siçao de chefe {ie secção -0 ~o admiwidas pomo ta– chygr-<1 has no P.arkrueoto. ·As mulbere.stêm o tl.irnito de O()(;UprtT qu:isi: todos os empregos publicas na Fio!.rndia. O café E' do "JornaÍ do Commercio», · do Rio de Janeiro a l!eg'Uinte estimativa sobre o suppri– rnento do café nos mercados <lo mando durante a colheita de 1894 -95. Ru, de Jancíró 1 3.000:000 sa ccas; Santos, 3.500:00ú; Victoria, Bahia e Cear-.'.i~ óOO.OOO, Aruerica .Central, 1.100.000; {)Oloruas hollao– <lezas, -U00,00@; v ~n~zuclla1 J.,a~Ull}'.J'a, et.:, 700.000; Haiti, 450.001); col.oo~ s ;°glezas, 4-00.000; Merico, 3-0U.OO@;P.ortoH,w.o,.. il0.~00; Nova Granada, etc, 160.íJOO; diversos pa1.Zes, 2M.000. Toti:il, 11:-1-50.0{}0; abatendf 1 ~0 ,iºo~ sumo, ete, no Brazil, 30&.0fJO fic.arn 1 . · 0 · . -Consumo provav«>l : Estad_o~ Umdos'.;"••· !.320'.000 saooás; Europa, 6A-~f!:.()00. Exce- . dente cm 1 de Julho de i 8fij5, 3o0:G~:0 '!accas ou 21.000 toneladas. .Suppri1ueutn Vi"1Vel em ~ de Julho de 1894., 12~.00ll ooneladas.. ~uppn– mcnto provavcl em l de _J alho de L89a, · .. · ·· 1füL 000 tflteladas. .... SUPERI?ICH.l DA FRANÇA Recentemente procederam -se a novfil! moo.i– das .da aupcriicic deste paiz. Aos 583.470 kilornetros qUI.Ldr,vl.tls q~e -0 g<'n~ral Strebielsky acho1.1, cimtrapõc.a$:t.ualmcn– te o miniRt.erio da {l-uerra -0 nuuuiro de 5;m.408 kilometrra qu.adrn.dos, Diz Bou'ltJcl de Ja Grye que pare-ce .que a França perde todos n.a ao.nos 30 hecW°eJ:J de ternis, elll eo1l8equeneia ~ invasllo do m!\l'.

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