Diario Oficial 1894 - Novembro
DRE'.'{AGEM Sâbe- e que a drena"'em tem por fim elimi– n ar do sólo asa~uas nociva ás plantas cultiva– das. ~ drena!!:em moderna emprega tubos de barro queim íi do collocados subterraneamente 1l'uma profundidade determinad~. Ha duas e. pécies de tubos. Os de pequeno calibre recebem directameote as aguas do ter– :reno a anear, e podem ser chamados tubfJs se– cundarin.~, poi· desaguam nos tubos de maior calibre, chamado ~ollectnr('S. Estes, por sua -vez, deBa!rtHl rn ao ar livre. pregados menos tubos, donde _mais economia ai.oda. _ Convéll! fombrar ftUe os ·phenomenos de aspi– ração e de sucção, a q',lc j {~ rros referimos, serão favoreciduR pelô .emprego de fobos de pequeno dia metro. Esses'phenomcnos se darM faililmente quando:.O co\lector priricipal fuÜccioaar perfeita– mente bem e .quaudo a bocca dos out ros tubos o'ellrs penetrar.;_ e na.o se dar'JO, certamente, com os tübos..d.e grande secção do antigo sys- tema. · EI:;ECTRIUIDADE COMO RENDA. Baetereologia ah111icada •1 ''l 1. Foi ha pouco tempo iaau~urada no Instituto · Pasteur .de Parie uma se~ào especial p,rra o– estudo experimental dos meio de defe l\ contra os aniruae,c, nocivo · e mai , particularmente con– tra os insectos, consistindo todo o programma em exte_rminal os .por meio de moleFtias conta- . . . g10sas: , 1 Essa &tr.u:6.o &pn·frnental do lo titulo fie-~ sop a direcçl\o do sabio i\lctchnikoff, .pri– meiro ooturalista que applicou praticamente o para itismo de- certos coiumelos á destruição Toàos ';is ªi!rooomo que tem escripto sobre a drenagem (Hervé l\laof!oo, Leelere, Barral, etc.) collotam u tubo no Feotido de maior in– clinação e os collectores obliquamente. Ri ley e W ery se e. forçaram por demonstrar que é pre– ci o, ao cootrariô, collociar o collectores con– forme a maior inclinaçl\o e os outros atravessa– do . W ery commuoicou á Sociedade a razões que elle e Ri ley invocam em favor deste me– thodo. H a princípios fund ameotàes ·de drena– gem que não foram observados até \ioj e. Taes Não são rara s nos -Estaaos-Úuidos e D a Eu– ropa , €füprezas cfc elect, rici.da !lc prosperas, que d!l.o seguro§. e i endosÕs resultatlos aos socios. . dt;>~ ios'lctos prejudiciaes is cultura. . . , A E xtaçao Expe1·i?71entq, tem por fim :- fto .elles :- 1 º, a velocidade dás aguas deve Sl:lr mantida de de a origem da rede formada pelos tubo , e os collectore. até ua extremidade ou, si for pos. ivel, ir cre ceado sempre; 2°, cada tubo dPve rxgoiar a superficie maxima. O egnndo principio é evidente.. Quanto ao primliro é fae;il verifie;al o de dois modos diffe– renteR. Em primeiro lol?a r,ao c..,rrerem~as aguas do sólo levaw fata lmente para· o .tubo certas particufas. ju~tnoente -as qu e rllas apanham durun1c a descida. Es a 'luautidade. é mais con– side-ravel tio que, no geral, se acr dita. E~tas :partü:ulas vno fata lme'ntc ficar nos tubos si a correotesa que a arr.istou perder alguma couRa de sua velocidade. AS1!im é que se dã.o as obs t rucc;õe · mai1:1 ou menos consideravci~. Si, ª'? contrario, a corn·ote que arrasta :is materia. ooosr•rva a fUa vetocidnde. ou adquire t11ainr, ella se arrebata r{L e expcllirá dos caaos. Rendo as,im , de•. appareccm ns ob~trucções que :'t~ \'CZC'S erupatam pur muito tempr os trabatho de drenagem. .Em segundo Jogar a practir,a dem nRtrou a R1slcy e iV cry nuu o volume rias aauas contidas ·1 e . DO cocaoa1u ento cxPrce uo pa~. ar uma ci:1pec1e <le sucçno sobre o sólo. O systema. de tubos e eo~IE:ctorcs ropre enta, crn summa , um verda– deiro processo de a pirac;ão. A. sua acçn.o será tanto mais eoer~ica quanto maior foi a descarrra final. Em cgm1hhde de secção dos tubos e co\1ec– t:1rca, .ª d ~curi:-'tl rá tanto maior quanto maior -f?r a 1.111 peluo. 1tlaJe das lll--,>Ua . 1•~str focto se vc– r~fi?11 fat-alw~ntc, si, comoiod ica o primei~o prin– (;)pJn enunr·rndn, 11. velo lJÍdadc das aguas for au~1u ota11do. Oro, o isy~temn de drenagem aprpgoado pe– ]o_s a~etort•1- 6 a applic:ação direclB d' este prioci– J!IO. },. t(1 claro,P.flt:c:tivam •nte, que, si os collecto- 1'~8 _(tulioli 1111 que a8 ag:u~s completam o ulti1110 J1t:r11,dn de M:n trajee;to-) occuµim1 o maior de· -eh ·1:, u VC'lt 1 t·Hlade da U" ua irá auo-mentando d,-.>4lc a mi_tradu até a suhi<la. }Jor ~nse;ruintc .Illio ú 110~.wel II oustrucç!lo. Ac·crc,,c,• r1ue, graçn!I a aspiraçflo, á maior ener"'111 d,, d,,•. cc1:a10ooto, e, cmfiw, á , 1uasi Cf..(1J1dd11dc da~ ,.ccçüos, g 110vo ·sy11Wlllli de drc– na~em é mai efficaz que o anti~o, p<ldendo-se ..empregar collectorés de sec9il.o menor, donde a l'C:onomin da mã.o de obra e da ooropra de ma– wrinl. füslcy e Wcry demonstraram tambem que ijOU f!y11tctn:l de <lr~nageru satisfaz ao segundo principio :-cnda eórte exgutta uma perlit-ie J.Uui1ua. D'ahi se concl!le que podem ser om- a) -Resumir e entreter as culturas d() todo os millrobios pathogeoicos do3 inscctos e ani. maes 1 damniabos; b)-F;studar em at1imaes e meios _nutritivos artificiaes as !!ondi_çõcs de _dcseavolrnneutp; c)-Dirigir a·s ex_periepcias que devem ser feitas n9r;· campos , d) - -V~ar sobre as applicaçõcs ,na pratica, e verifica.1-as sempre. . r a Europa é citada ,::orno uma das mais lu– crativas a de Salzburgo na Áustria, ·empreza essa qpe explora uru grande fabri ca de coo– strucçõ.es, que aSllcota u~ioas e administra uma linha de tramwavs electricos. Em l 3 f.oi o capitaf ( 1.2~0.00Ô francos ou Q.00 coatos) ele– vado _a 1.50iJ.00Q frau co~ ou 600 cooto~,cambio ao Ji:!r, tendo ellà, u'es e mesmo aooo, distri– buído um dividendo .de 105 mil francos ( 42 contos) ou c~rca i:le 7 º/ 0 • - Al ém d'csse dividen~lo, ficou a c_mpreza com un · tantos por cc□ •I) para melboram?,otos,. con – servas, extruordiuarios, etc., porcentagem essa que importou em 37.1 50 francos ( U:86Q , e mais _8.1 3? fran cos (3:254$-!00) para entrar no custe10 dos tr-.imwayR. Ao todo--!5.286 fran– cos de reserva ou 18: 114$ -100. Ds métlrndo 11 d,çr,applicação na pratica ~crào - examio; dos ~ discutido po~ uma commissrw de estudos formada de naturalista e a~ronornos, ti– de n.lguos especialistas em mycologi~, bacteri~– locia e ª "'rou()mia, tacs como .Brocch; , C?stant1 ~ ~audea~, :Millard •t, Sau_vageot, Schn?eaux, G . d K k I d' Hercula1s, A. Laboubcne, P. 1ar , un e e S .6 é · CAIXA EOONOMIUA M A 12 DÊ NOVF,füH l.0 Entradas ( 18) ...... .... .. ... ... .. . Retiradas ( -t.) ... ....•.. ...... •. .. •• Saldo ......... .. ....... ... . ·-· 8:23~$'000 8?0$000 7:.J:02$000 Aço ma11:ganez Este aço é coD•tituido por uma ligi1 de frrro e de maoga ocz, que foi descoberta por Hadfield, ha alguns an nos. Dos u aball10s realizados por r,ate auctor e por Ln Chatclin rrsulta que a liga tem duas variedades allotroprica~, uma mag ne– tioa e a outra com grande resistencia electrica- 1 ohm por um metro de comprimento e 1 milli- mctro de cliametro. · Para trau formar o metal não mngnetico em metal magoetico, é preci. o recozei-o e!I\ terup:\– raturas comprel1enddas entre 50_0 a 650 graus; na temperatura de 550, que p~r8Ce ser a mais favoravel, o tempo da traosfo!'mação co.mpleta é ele nroa a duas horas. l'ara trausformar o metal magoetico cm me– tal não magnetico, é preciso aquecei-o m tern– pF>rat1\rJ igual ou superior a ~00 grat , e res– fria] o com a uei:-e~saria rapidez pira 'irupedir que se dê a trao~fonuação inversa entre 500 ou 600 graus. Uomq c. 0 • a veluc1d,l<le () mu i fraca, harta uma velocidade tamb.ern muito fraca para impeclir a tran fornrn~•i10. hm todo Cll80, para se coose•Yuir O resultado que t!C <1uer, é auffü:iente o resfriamento espon– taoco do ar, facto que é aualgo ao c1uc 8(! protlnz cnm ecrto!t aços, corno o do chromo ou do tung~teno. A uuica differeoça que ex i é que, .::oru estc5 dous ultimas metacs a traosformaçflO su.pprimida pdu temperatura é a <lo e rbureto de f'llrro, ao passo _que, éom o aço maogaooz, a traat.for.mação irnl,edida é a da varie de na.o magnetica do metal. M h 1 E L Ra "'oaot da « oc1 t entorno- are n e . ' e o ' locrique da F rança,,. b "A estacão re;ccm-creada possubel_tamd c~ o seu . ~ . l ue ir:í pu ica n o . Boletim especia em q . - es d·l Esta ção e a)-As notas e com~un1cadço t ' do~ a ·· im b d m1"sã0 H es u , ' dos ro em ros a com . ~ ·-moaorrraphias das como aR act.'lS das sec.çõe , . . "' h · . • b d u11crob1os pat ogem- espec1es damurn as e os , • . • cer·nc·otes a 1moor- co&;-dados estatJstwos coo . . , • taocia dos estragos causados pelos anu;ats 11 no– civos· - :malyses criti cas de todos os ra ª, 108 ' b t qu e t.cio · frao cezcs e extrangei.ros s/J re es 3 , 1. b J- Iostrucc-õt.Js e conselhos rcfere:ates as aoplicações dos proêc, .o adoptados 1 1 efo com– missão de estudos, e áobservaçil.O d_o cu~tumes dos aa irnaes damninhos e das epidemias em soas esta ções oatur~es- . , 1_ c)--Relatorios c1 rcumstanciatlos dos re u tado'l obtidos na pratica. _______ ._.. ... ------- ALFANDEGA DO PARA' Até o dia 10 do corrente mez · .- Hontem . . . . Total. 418:745 755 38: 181$26(> }1 NINHO DE OURANGOTANGO O Muzeu .de Historia N aturai de Berlim re– cebei) um ninho de ouran~otaogns, que Saleoka achou o' urna arvore na ilha de Born '>o. JC~táwa o ninho a.' dez mct,ros auima do Bóio. Mc<lc l metro e 3i> cc nti ruct1·08 de compri111en– to, 30 n 33 ccntiruetros de laT~l1ra , e cêica de 18 centimetroH de altura. Composco dt1 2j ramos trançados, ua suas dimen ·ões pcrro itteni que o uoiuul adulto 11e deite do poroa:$ extend-idus, emborn haja toda a ra2;1.o de se suppo1 que, para dormir, tome a posi<;ão que sempre se- ommrva. n<,s orao~otangos caplivos, isto é, com as perna encolhidas e os braços ro<loaudo o corpo. Estes oiuhos, de que ha 11umcrosos exempla· res em Boruéo, parecem Hcrvir uoicamonte de al)rig.o provi~orio para pai;.~ar a noite. •
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