Diario Oficial 1894 - Novembro

• sido tocadas µcló -dedo dq est.raogeiro. Os liber– tinos aproveitam se d'essa rcclusrio parn violen. .t ar as mulh eres na nuscoeia, e elhis 11e cnforu te)?enclo a morte ou um bnrrivol e.,candalo. lia · tarubcm usus ciue decorrem evidentemente da liberdade de costumes e do Jesprezo em que é <t ido o ~exo fragil. As mulhere nfLO casa das têm .o , direito d e -penetrar cm toda a parte, de an,for pcb s ruas da capi_t.'11 a qualquer hora, meemo da uoite, .ao. pa,,so que de de 9 horas da noite até 3 da manhil nenhum homem pode sahir sem se ex– .pôr a uma ~rnnde·multa. · Os casamentos se rea lizam sem ')Ue os con– j uges· te nha m ,;ido consultados. No dia rlas nupcias a mulh er nilO deve !'aliar, e (1 noite, na canrnra nupcial, a etiqneta lhe 01dcna que .,.uarde um sile110io absoluto. Sentada em um can to e vestida com t:i ntos vestidos quantos pode. comportar, clla espera çiu -;- seu e·po o a dispa, mas sem que ella o- ajude n'este traba– ho. Os coréa nos podem ter tantas c:oncubinas r1nantas possam manter, e geralmente elles ab·usam d 'es.~e direito. Camo a· viuvas, sobre– t udo das elas. es altas, deveni chor:\ r -seus ma– riclos toda a vida, não se casam secrunda vez, e - ? •vem a ser forçosamente concub10as, e não ca bem nas mão dos libertinos, que, no caso de co nseguirem !:!rus de~ej os, tornam se pela · lei os senhores abso lutos d'essas in félizes. Em compelisaçrw, os viuvo podem casn r -se·quantas vezes -qu eiram . As scgunda3 nupcins não são prohil>idas ás pess::,ns do povo, e sàó ass{IS f requentes. O divorcio est{L Em 1.1 o. Quando uma mu · lhcr foge da casa conjuga l, o marido, se pode descobrir o seu refu " io fa l a conduzir e eutre– . o ' gar ao Jmz,-e ste, depois de tcl-a mandado bnstonnr, entrega•a a um J e seus criados. As mulh eres nobres nada fazem; as do povo fazem t udo ou q11asi tudo. · Os homens pa l"am a maior pnrt.e do tempo ·a j og,1r, a fumar, a fazer visitai- ou a dormir. ~ a Coréa. ha tres elas es: os ri obres as pes– soa do povo e os eE<:r,woR. Os tilhos natu_raes podem, como os lcgitimos da nobreza, as pirar a. todas as dig Dirlad.:s. Os e cra vos tendem a VII' a ser menos numero. o·. O ~overno teru eus escravos, qu e vieram a scl-o ·em . cguida a urn a. co ndemnac;rw. As mulh eres d'ei,~a ca– thegoria ; que são propriedade dos prefeitos de província, são trat.'ldas como anima cs. E ntre– gues aos mandorins, aos satellites, aos criados . aos primeiros-vindos, nada iguala o desprezo qu e lhes votam. O coréanos, que são tão crucis para coill o ex.o fraco , adornm seu~ filh os, principalmente os masculinos. O primeiro sentiIDcuto virtuo o que inocu– lam em um filho é o rc~peito .a seu pai. Em compen,açl\o, não se lhe pedo nenhuma coo i– deração para sua mãi. O filho n1i.o deve nunca jogar nem fumar diauto dll seu pai. As adop– çõcs ãd muito frequentes,. mas n~o . doptam ,menina~, porque as eo_n 1dcram 10d1gnas de cum~rir os ritos prescnptos para esqa cerc– mooia. Em snmma, n!o ha nada mais infeliz no mundo do que a mulher coréana. Deve-se, to– davia, e. perar que sua _cond1ç[.o nM ~n~~ará. a ser 1nodificada pela 111flnan ·1a da c1vilrnaçM européa, cujo contactó nã.o póde d eixar de pro– duzir bon effcitos, sob todus as. relaçõe,, rl'essc paiz tão extravagante, <Juer quanto ao· co tu– mee, quer quanto ao cluua. M. RozESDO. ,. ~ O') 00 ,-...( . Q.) -d o "-" ....a S· cD . > o z a., -d N ~ ~ . ,-( -o ..g o o ·- ó.O ~ o '-- 0 Q.) - cD s o :s o ç/l Cil o:: . DIARIO OFFIC~ é, 1) ' ~ 6 e_ ~. ' i/1 .e p ...... J, T Q) õ -~ -n , . 'º ~ E g ~ '1 o- IO ~ '° a; ro g-~~a ,. :• ... . ::, -~ Z a;, E Ja 00 ~ W • 1 H ..g ~ ~ .9 ~ © -~ g UJ ..g ' :' 11 . í/J rJ'J ,._. , o . ,.D <l ô$ ~--o.,; . o ~ ·5 .g ·So NOTICIARIO LYC EU PAR .:\. E ~.S1'1 EXA~IES J)E ·Pl;EPARATOKIO' F oi e te o ·resultado do ex,1we.s precedi os hontem: · = ~Latim-1.• e unica t urrna-Ap provado 1m– plesrnen te-Paul.o Pinheiro d e Queiró . ~ F oram inhab.ilitadÓs quatro alumos. 00 '° C-1 c<i M <N '" <:! .§ 8 ~ 'ê ...... " '§ C-1 3 --:r,~ ~N:;iAnN \ \ svcc oy:5mrn rcc o .. ... G) ~. ,. CI ,., :e o A 00 Ci~ -<jO E,i w fu 1 ...... L- .e~ .t-- o ,s "" "' o ... "" C) 8 o ·s: ::, ~ OJ,N3:A 11 ~ . . ... o p. IT,- <O ... _g . ~ <N - 8 C) o ..., e "' > o '"O a, oi::, o e:, '"O ] §- o ~ C) a, >- (.(l : : . Inglez-?-," tunna-Approvado imple~ men– te--J oa quim Gomes Hardman. A.ntouiu 're•.p. de Castro, Alcides de ..1raujo Bahia, J osé Càt>– tano da Co;:t,1 e Sil\la e ~lfrcdo .)forei ra de Sm,n.a Cabral. Foi inhabilit.ado um aluruoo. ln;:lez- 3.• turma - Luiz Tito Franco de Almuida, approvado p)cuaru ente· appro,ado .si:n – plesmep te, P ed ro .\1ug ucirn de Aluwida. F oi inhahjlitado uru alumno. • Portuguez~3~ 1 turma - Approvado plena – ment e, !ariano Antunc3 de UZ\li ar-provãdu simplesmen-r.e, Antero Freit as da Amaral,Onrlo. Barros e A. lcides F ernandes \ alente. Repro 0 ado um aluruno e ioh.ibilit:ttlo (lntro. l:'ortuguez-.J..ª e ultima .turma- l{rpro,·ado um alumoo e iDhabilitado5 tres. Faltou um alumno. Se rão clrnmado hoj e em ·Frar.cez : . 1.ª tunya-Raymunda Ce-ario àa " ilveiru, Enéa Calandrini Pinheiro, David S cn~imon , Abel C. de Al buqu.:rque Co ta l'}wilio Mar– tins, Vicente de Leão, Manoel Pinto Guimaràes V a1-concello~. 2.• turma-Pedro F. i)I endcs Praia, J oaqt;im de Souza Franco Valente, .Antonio Franri co Castro Pinheiro, Antero de Freiws Amaral, ·,Floberto L opes i\lartins e D om iu rro r\catau• asst'í Nunes. , l .• tu;ma-LaureDio de Miram.la Portugal, Antonio ()rcspo de Uastro, Cario de Barros, i.\lariano A ntun s de Souza e A u<rusto C. Ptn tu. "' 2.• turma-Renaldo Corrêa de MirauJa e ,T9 é Theodorico de ~Iace<lo. Ingfoz- ltima oh,uuada - .Ruyrnundo da Crnz l\Jureira e P edro Marcellino Anto uio Go– mes. ----------------- A 'PJ.A TAS VERDES A proposito do meclrnnilmio chimico da re– duc:c;üo do acido caruon ico nas plantas ,·erdc•~, i to é, nas plantas quo télm chia r phylla, A. : B11ch ·pendeu uma nova hypothe.-e, segnndo :\ :-rava l 1j S S O'>c nua] trcs mole ula d e acitlo ca rbonico hydrn• oa oyÓO'.:[l!IU r/J z z ·lSO'IDU:JN: ( ~ ~ ., =~~~==~=====:=====· tado CO 3 TI• untram em rcacçilo para forncc r d 00 11 e.;~ . c-1 oo uma molccula de ai l c:byde form ico e dua' rno- R0 ~i,q ~ c-1 c-i o : "°O?,...; ! •cuias de acido µorem bo~ico hydràtado Ü 4 ~ 00 M :-<'l : C'l C--1 <N a ~ H' . Este ultimo, a~. im que se für ma. dccom- H : pue•se em hydrido cn rbonico, ag u::i e o 'Yl!L'nio, © ""..:. g 11 '.:: 00 0 . "° 00• ; ~ ~ origimrndo agua oxygenuda como pruducto jn• ~ ::: ~- : <.:> -i< C-,.1 ~ ~ ;g r.,.:i .~ c-1 : ~1 <N c-1 torrn dinrio. fi . 'nm,1 série de expcri enci.is, o auctnr fLle- 11 11 \ l .-<O ,...., -,jj(N • ~~ c;;o;ci., :cn.a,o, ':Ol(';ll.O •l.Ooô>!') .t- l- l-. : t- t- .t- d li) "' ..d "" "'oi::, "' ::l "' A ... o '" "' 8 .... A '" rt:,~:::::~::::~~ cn c-i ro .-. .i:- esi ;,; .... .... mou tr•m f!Ue ·ob a influencia da 1\1uiaç·üo olui· o acido carbon ico e de ompõP. cm aldch ·de .formico o em um corpo oxydantc ruja nc •ilo é analo~o á da ngua ox •geuadn . F i a.. irn que. Bach ori ntou a· uaB.pcquizas d tn odo a i>abcr i cffect.ivnrucnte as plaut.~ ,,c•rde. encerram ngua oxy~euadn no 111omehto da a1,jmihi,i10 d<> acido carboniro. r cnhun1 do rcncti,,os L·o111n111n da ug na oxygenada pôde dnr resulados sr~uros ~ in ·uo– test-nveis no qno diz respeito íi cx1stcnr1t1 ck ta ·ub ancia nns plant:1 : a im como hn. tiio pouca razõc para aflirmal-a, como pnrn Ut'gnl-n.

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