Diario Oficial 1894 - Novembro

Aguiar, F ranciRco Chcrmont e Almeida Leal o sr. Pre.~idente decl ara aberta a sessão~ Lida a ack'l an.t erior foi approvada. EXPEDIENTE P f'tiçü es-De Augusto F erm,ndo Beneaud, pedindo carta para o va por nacional «Rio Aqui- ry,,.- C0mo req uer. - • - De Thon,az Barealla, pe<lindo em replicn , archivaru ento para o contracto rie dissolução da soeiedad e e fi rm a Ma noel Barca lia &. C~ 1 .-...c\x· chirn-se. -De Ei i,1s Cohen, faze ndo i;rua1 pedido para o . cu coõtrãto socwl i,ob a rnão dé Cohen & Afhlo (;l)UJ s.rc- apit:.11 <l e fJ-L Oti:$545. -Idem. ·_:De Fr:ioci co Ribt-iro- de lfemos, pedin do · regi~tro para nm,t procm:ação.~P.e~ii;tre-se. -De AJ·thur da Co ta e d. Evangelina l\Ial– chcr Cunha, fa zendo igual pedido··_p:ua a sua c"crintnra <l e contracto anti oupcial.-Idem. ~Du A ntoo io P . H. <lc l\l encze.<,, ped io<lo C'm replica, re)!istro ·de marca pa ra o.seu µr c– par"do dP110111inndo «P eitoral do F edcgo» coro – pn,to.- Rcc' i~r,·e se declarando nos cxempl(l.- r c. o seu domicilio e rc i(Jem:i,t. · -T>e J oaquim No~ueira ~fra\·as:;o,;~ pedindo J)CrUJ i~í'>lO para contiouar a ua escript uraçrv> nq li, ro di:irio de 'l'ra\'asso. & Olivcira .-Sim , J epoi~ de re~i.,trar a fi rma. . . -Dr J oãu Dam3ece:no G1rão e outro, podia do ard1i\'amr nt0 para c.~criptura de ~oe;iedadc corumercial, ~ob a rnzflO de Giràu & Santos com •ú capital de 10 1.f>-18$-H~. -luJ Pfcr i.Jo, por c:,,t.:ir cm desaccordo eom art. 3U7 do Ootl. Cornmercial. • · ---------·------- Thezouro do Estado RXl'RDIKN'rE DU DlA l ú PETI Ç"ÔE~ Rolon .A ntonio ele i\liranda H enriques. – ] lil!t1 o sr. dr Procnrndur F iscal. :.._Co1upauhi,1 Viaçil.O li'c,<rroa e li' luvial do 'l',,c utin 3 e A ni)!;uaya, Lloyd Brazileiro e Amnzon Stcam Na\'igation Compa ny, Liru itod . -A' Cnntnclc,ria. -:'ll anoel i\Liria Gome. .-Certifique- se. ~~aAS PUBLICAS. TERRAS ECOLONISA~AO EXPEDIE 1 TE DO DIA 12 , P.EQl;F;HL\IE!'l'l'O~ ,foar 1 uim An.!:usto Ler10-~\ o chefe de f;eC:(,'.iiO (k' t.:rras e col1JlllR,H;iio pa ra in form:ir, ouvindo :fi,cttl. ,J oaqui m Manrwl Bodri)!ue - Publi ca do por cd:tau,, n1 , A!!f'Ti tC' fi~C:al do 'l'hezouru, ew Ou– I\:U , p;1ra informa r. llrnll(·i-C:o ,J oaq,. ita d Can•n lho-Ao chefe de l!C<:';ãn <lc terra$ e w lon i.,a<;O.o para in formar, ouvindo r, tí~eAI. do-se a.contest.açilo do nppoente Manoel José Gomes de Andrad e para ser resolvido em o acto da medição, pagos os emolumentos pelo recorrente. -Idem, idem, municipio da C'lpital, pertrn– cente a Fort unato Alves de Souza, ( 2) TJmbe– lina Maria da Conceição Gomes e Theodoro J osé B otenelli.-Julgo a pos ·e em condições de legitimação na forma do art. 5° § 6° da lei n. 82 de_15 de Setembro de 1892, afim de ser ex.p.e.didQ titulo de p.rese devi.damente. registrado, pagos os emolumentos. -Por 11cto de lioj e do sr. dr. Director desta Repar içrw foi dispensado o servente da mesma J oão Bapti~ta de Oli veira Sant.os. Q amanutrnse, A. RocHA. Leifnras uteis A Cor éà e os oor éanos (Traduzido da R evue des R eu11es) Bem ']Ue 8Ítuada sob a ·mePma latitude qne l\l alta e a I tal ia do Sul,· a Coréa tr.m um cliwa extrnordin ariamente ingrato para os europeus. Em deze1;phro, é o clima da Siberia; em Julho é o de Tomboucton. Esta bai xa temperatura in– vernal é deviria tb natureza montanhosa da Corén e aos ventos que sobre clla se pricipitam das selppPs (*) gelndas da ~langolia. Apezar de seu terrí vel clima, o paiz não é tão pobre como ~e poderia suppor. As monta– Bh as sito C(lhcrta do arvores de todas as espe– cies. Nos va les, colh e se o arroz, o milhet,e ou mil ho miudo e mui tas plantas texti", principal– mente o cánarno. E' o paiz <la arvore do verniz, ela ar~ore. d~_cêra vegeta l e do dol!Jchnsso!Ja, especie_de fo13ão excell ente, que não tardaremos a ver in~rod_uzi,lo na rnuropa, se as relações com Corea vierem a 8er faceis. . 1<? sobr~tuáo {1s suas minas que a Coréa dr.– v~rn nm <lia s_ua pro peridnde. 1~m certas rc giões ~epteutn onaes, ba ta ra;.pa r a terra para ver br1l hr1 r o ouro, e nas ar.-ias de muit<l8 ribei– ros a.· palhetas d'ess1l metal 1,e encontram fre– quentemente. . ~ explo_ra çào d:is minas é actualmente pro– h1b1da mUito sevérameote. O governo da Coréa, temernlo ver o rrino iovadido pelo cstra nl!eiros, tem )'rocu rad ~ cmpre fazer crer que a nação é pnbre. e ~:i :a 1,to nada tem aido mais simples 4110 prol_llblr ao povo de enri']Uf'Cer. A uu1c,~moeda do paiz 6 a ,911[>éq11e. que vale 2 1 /2 cent11n1Js. Duzentos francos fazem a carga de um hnmcru . · ma.'< a proh ibição é fa eil ~e Rer oLsPrvada, por · isso ']UCsó depois de sua morte é riu e elle recebe) definitivarn eotc um nome, e o recebe de seu 11ucc~ssor. N.ingucm póde tocai-o, e jámais o ferro se approximará de seu corpo. Se tem ~m abcesso, deve morrer d'elle, porriue um medico coréan.> não poderia operai-o sem expôr-se a ser decapitado . São realmente reis indoleDtes e ociosos, que passam .a vida em seu serralh a, e que entregam aos ministros o cuidadodos ne– gocios ·publico~. Os palaciiJs-rcaes estão cheios de mulh eres e _de enudw.•, aquellas agarradas· por _toda a parte e (L força,: para di vcrtimento d11 rei, ? estes-sã,> adm ittiJos depoi~ <:lo exames cs pecmcs, mos– tra ndo s u,1 habilidade para desembara çar os fios das con~piraçõea finan ceira . A ell cl!. ão confiad ns altas di~!:)id,1cles se clc.',~Ul • penham bem o EOU ca rg,1. O mais sinp:ular .é– que 011 eunu chos são casados, tem mu1 t:1s n) u– lbere,; e filh o!i eunu chos riue maáJam uuscar DC> paiz pelos seus eruissarios. . . _ .A~ hab ita<;úcs <la Coréa são m1sJrav~1s; na o ti\m mai:; que. u1ua po1t1 e nem uma .1anella. E' quasi ÍQ1possi vel a um h '.> ru C' tll u111 pouce> nlto· co nS']rvar-sc n'cllas <le pe. A mo1:3•fo alh Obretud o iD~upporta vcl pelos m:;ecto s torná-se s · li" lluhm . h~ escu r.,velhos i.rr ,,nrlcs corn o 'lbue a I ~u , oo· v~riío rócm a cpidl'rmc e. tor- esouro~, q uc, , na1u impo;:sivcl o repouso na~ c_asaa. O aBpccto "'era! da . alJ eias é pouco attrnh cnte. . " . .,1 ·ti·eit·i~ r. ue um carr,> As )·uas süo sups e "' 0 es ' · > • 1 . dwia. d. . ã póde por cl las passar. I-1.l to , or rnnn_o n o . . .1 d 5 em 5 dias carne, mercados, onde se ' eiwe e · . le"u1o es peixe o-rilos, fazcod,1s e moveis. ºN·1R ' iu;~s· ;ê~m se c;1chimbos, fumo, que se ' , 1 espelhos pl)que- cultiva no paiz, pape '. gramposb. t s d~ orn ·1to nos pentes, fo cas e diverso~ 0 .1 ec ,o. j 1 '. , h o lll º IIS coru o as mu 10 i~~~ ªf{é:~et~l'it; ~~t~v:: dem•;? obj 0c~o~ para dª• . .. tos bacias e ch1caras, tu ,o mc-sa, taes como P 1 ' 1 d. ' t· 1: os [ffi1neiros sú · d •clhn '1 ou e me ,u • 1st0 e porc · · erão por']UCo fno é .td utiliza dc,s DO Y ' • • pl• em ser . , 110 in vcrno, riu e os hfllll · de ta l fónu a n goru: m ôC quebrariam co ngelan– do <)UC cllcs coo do-se. . sf,o fra co ' e irmora ntes; fin )?:em O,; eorc~~1~~idcr quando o~ estrangeiros lh ri; -uno cowpre 1trcti1nto dntadus de caracter . "all·1m· ~110 Ct ' 1· d 1 ' ' ' • ' . 1·d mesm,.., 1soocrea ores b . ndo mn1to pa t o9 e . e, . r,i d ' dãÔ ao trab;1 lho de fallar. quan o se "d O t Jes . no excessi,,amente corrompi 09 s cos un • • 1· e ,_ " por uma conseqnencrn nntura IS· na ore 1, , h - . . . C•lll•li ••ilo da mullll'r se ac a cm um e · ~una , ,1 v . f . ·c1 d t ta <lo de abj ecção e de ILI. en on :11 e rt!puguan/s. -Antt,s d<! l'l!!!i1:1tro de pos. e, 111u11icipio rh ,-11pit11l, 11crti-ncente a J on nnn. Va i •nti 11a La - 1111:ira C f<Ufl irmfl - ,J111~o a po~ ·e CIU ,,,,ndir,;t1rs d<· l,·1...'itimac;no na forma do art. :')• ~ l" da !riu. R~ de 15 de Sctewbro de 18!:li , · 11fi111 de ~<'T esp1;a idn titu lo rle pos,c rlc- vi<la – tu1'11tc re)!ii;tra lo, r a~•>l< ,,s c11 ,oluu1e11tos. O q_ue tem tornado e~. e pa iz pouco habitavcl até ho,1 e (não conta mais de milhões de hahita n– ~es) ~ a aLnnda nc-in <los tio-rc;s, dos ur,o3, dos pvahs e das serpentes, que se multipli cam grnn– dc·mente, e do!'! qu;i s os in <l i1r<'1rns diffi cilrnente pocl"m d,:fcndcr-sc, \' Í,fo 1111; é prÕhibido aos campon~it'8 o u~o da ' m·mas J e 'fogó. Qna?-1 to<l,1s as naçüe européa,i teem frito trntarlm; de cornmcrcio com a Gc,rén, m11i, atr o pn•~nnt<• _1 •• ~e pait quu.,i qu e ó tc:m rcl1t1jÜeil co111n1<•!·c,1ae. com a Chi na e <> .J apf\o. E lia niio é a compan heira do 1ome1u , por li\. uma escru va doei! , um rnstn.: mcntu de praz·:r e de traba lho, em qne a lei e os costum~ ll,1~ re• conhecem nPnhum di roito e, :;or nssim _d1~e_r, nenh uma t•xiHtuucia wor.il. h uru pnnc1p1,, por toda a parte ndmittido, consagrado pelos tribnn:11•~, qu e toda a mulh<'r que n~o r t.t sob O podr r de w:11i do ou '.lc parente e, co_mo lllll an i1u:'\ I s•·m dono, propn eclaLle do pnme1ro que clu 1 ~a. AR urnlhcrc~ na Coréa uüo têm nome; algu• mm; vezes se lhes <.U o da providt·ncia cm que nosccr,nu, ou chamam n';1s--a casa el e f'ul ,rn .,. E ' ,·r.w,,nho~u paia o~ rapazt•~ o J c~ll)ra r-se n,, apn~e1it,/ das 111 ull1,•rc~. e, mo<;<_,s au1da , recn– ~am se a ir nos lu_(!a res do hab1taç:lu cm q ui! vÍl·,·tn SllilS 111:LÍS C "I IHS ir111:t;;. -Au1us d• reg-i1-tro de )HJHfil', n1uniüípio dr ~- ~] i111wl ~ •> Ü n-11u ií. prrtcncente a .i\Iartinho A•itonío Pereira de Oliveira-Dou provimento 1, n•t·u1·1-o p0ra ref1,1•mar o deRpacho recorrido d" Intend< nte runnicipul.quc in,Jpforio a peti. <:lln nlíw d11 111:ind,,r exped ir o titulo dr> poF~c dHitlumente rl!gistrado ao recorrente, m11ntcn- A fo_rurn do f!OV<•rno é 11 rn 1111~1cliia ah~r,lnta, n automlu tle do rei é 1-i!'lll limi tP~. I';' prnl,ibidn, Hnh penas H1'Yl•l'a~, pr~nun •iar AC u SL'U 11,,mr. .l. s mul hcr,•R 11111Jrc~ Rii•> red11s:is cm ~('11-; npMr11t0s e não píd'lll nlii,1r para a nm _s"" ' pcru1 i«ã11 ri<' .•c\l 111·1ri,1o. J•~at_a Bl'ljlH'straçao l' I,,v:ida 1,1,, 1., 11 ~ 11. 'Jll" fü t,'!ll v1-t11 p 11~ m:1tan'm suas mulh cn:8, C estas 8 1iddarem se, por t " l"C S

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0