Diario Oficial 1894 - Novembro

264 Sabbado, 10 Electricidade O American Gnz L~ght Jm,rnal publicou lia pou co o rclutorio de Campbe11, relatorío em '1 '-'e o auctor afiirma que ;\Ili, de todos os sys– t Pma de ca rro ehictricos que giram sobr e tri– Kios, um quarto se aquece por meio cfa propria efoctr:ic:idade que os impclle. .E' imples o yst eru a uzado :-por baixo do.s .:,,.,,entr,<;, doul'l ou tre es'lucntadores electricos, _ .1pparelhos que r ecebem uma pequena oarte da gr.inde qu antidade de corrente electrica consu– mida pelos motores, aquecimento e,se que im– p ort a em va utagcns para as companhias, porque as ciue têm os seus carros aquce:idos têm por :is.co me:mo a prefereucia dos passageiros. O e,qur ntadore são em geral de 8 a 10 p 0tle)?adn de ·1 l!u ra sobre 6 do:: largura e 3 pés d e c·u.m r,riuwn tn,e , :10 fobri cados de-certa massa sn:nilha ntc no g"(•~so, ma .. sa -e>pec:ial que, uma vez endurecida. fica como a porce.'llana esmal – t.,da, e c-m ')UP ise atravessam fios mui finos, es– pct'ialmcnt.. preparados e dispostos em zig urza– J!."lC de um cxrrt·mo a (rutro. Aquentada e en– d11_r ecida, é sin,ilhante cumpo~iç:ão posta em uma c.11xa de metal. com pé e contactos difforentes. A elec:trici tlad e abi gira constantemente se– gund.. o q_uc S(n,h ama c:irc:uito, isto é :-depois d. prorluz1Ja por uma det ermi nada fonte volta :i eorreot,• electrica a e- a fonte. J;;m 'outros i.;riuo. :-si não houvesse o 6rccrito, a elect1:i. cid~de não µir aria e, po rtanto. não produziria ed"t1u, algum. porque io ten ompido o circuito– ~ a corr(; ote. T odo~ o ID f taes süo condnctores de electri– cicla<l,•, uu mai~, out rc ,s menos havendo al<>uns . , h ,(1ue t.rnnRnnttem a corrPnte Cúlll menos perda rl, qu ,, outro8. Qua ndo se insiste em transmit– t.i.r eJcctri(:ic];,rle por um mau oonductor a ond..'1 e 1 cctri ca be r etorce em 1:Si me ma e ha ~m att,ri– l t fU !) produz ce lor, Íl<to é :--o conductor, que f'mb,, rac:~ a passagem da con en te, aquece se, e _t ·11to i_nai:;; ~ aquece qru1-ntn urn ior é o embara ço DIARIO OF.:FICIAL REVISTAS POLARES Segundo o Scirntijic Amencan nil.o ha pro– priamente j ornaes nas r egiões polares b nbitada!'l por gente de certa civili. aç1io-mas r evistas an– nua:.s, nos confins do circulo polar arctico. '1.Jmn d'ellas é o Eslcím() B ulletúi, que se pu– blíca perto do cabo do 1:'rincípe de Gallcs, no Estreit:i de B chring. Ha &b i un · escola fun– daria por rui sionarios ioglezes, oD' e um steamer tóca uma vez por anno. As noticias levadas por ei,,se navio slio reproduzidas por uma folha de papel de 21 por 31 centímetros, iwpre··sos por hectographo e cí um lado. O E.s!cimo Butlitin pretende se1· o unico j or– nal annual, como se lê nos dizeres de seu cabe– çal ho; mas isso é 11m enga no, poryue b a uma outra folha publíca tla em Godtbaab (Groeolan– dia), onde existe uma pequena typographia ·desde 1862. O titulo do jornal é · um ptJ □Co cumprid o :-A tua9ogdlí:1tt, d{lting in,1.rnnk tu– saruminmsumílc; o qac quer dizer, no que pa– rece,...:.11I tscellanea de assumptns, ?°nformaçôes interes,,,ntPs sobre toclas os cousas; appareceu cm ~8111 e d á í1hrntra~ões. O jornal é escripto na lrngua da Groenlandia, 1 110 diàlecto de es– quimó, o que é pena, porque talvez não falte encanto á l eitura de r ev istas como e&-sas, cscri - ptas de proposito para uso dos es<j uimó~. · Emfim, ha ainda outro períod ico g roenla ndez que apparece sob o .nome mais acccssivel de K"1.-..,dl1t. Temperatura interna das arvores Ra pouco, fe-,: W. Prio!? e~pericncia em Bruxellas sobre a temperatura iDterna das ar– vorrR, donde re ultou o seguiot~ : o).-A métli,i annual Ja tcmperatnra in– terna de u ma arvore é ess1.:ncialrnentc igual ,L média da t empera~ra do ar; 7,).-E' geralmente p reci~o U[Q, Jia pa,·a que uma muda uça thermwa penetre no amagu e uma arvore; ---------------- < 111 8" H,t n<:i:i que oppõ". O oobr , ror ex em– Jilo, é p m bnru c:ontl m~tor, ao p s. o qu e s1\.o UIR~ s eoodnctor es a platina. a prata allem:i o,etc. , ~•m o. _e~q uentad? r_r~ el;ctrici~, do r 1 uo nos A u do passado me,t de )1arço, Daodois o,.cupamo, D'!1<ta noti•;lfJ, f!<> se pode-riam espe- professsor de chimica na U oi,,ersidadti de Lou '. rar r e,-,ultados mau.' no c,i~o de cmprr.E'o de fios vaio ( Bel!!ic-a), foi a L.indon, que lho fi_co perto dr cobr~ oppu n<lo pouca rc.-isteocia á-e, corrente. e, de volta, vinha a pé p elo leito <la est rada <le e 6 pnr 1· o í]u e, para tnes esque11tadores, foraru ferro, quando se armou rapi.damenlo uma tem- E' I30M SABER pecrnlmcnt e prepairados fios mui finos capazes pestade. ' · d · duieovolvcrem calor prop oreionul a seu nu- Dandois •ªfIB'l<Hl o passo para se nlfrigar a me~o e a corr<'nte que nclles se empenha. Ra uma ca ·1 que fi eava adea nte, tencLJ.se afas tndo nnnt¼ ,rnoos ◄1ue ~ t,: nt.il aperfeir-oar este sy . na s ua qualidade de homem d e acien<lia dof! tr•m:i d? 1 " J 11 <'cimeot.o que, um.a vi-; uperfc: içoa - po tes teh•)!raphicos; que s;e s ucce<liam ao l~n"'O ◄lr> , nnu_ exccllent.-s schi<,:•>S virú. prestar ás da li~h-a: - clle snbia que toos p06Les podi• m ~~r <:.ll" II-; eia"' <loiur :$tic1us e omumereiae~. ped e1tam ente r:o ndoct.ore8 da fa isca electriea e -- p J' 'Qf' [' - --• · &i por alli ·l«'~i:;so e uma ea bi. ,.e em um dell~ ~. Z \.' "'C rn.NTT F'IO.\S poderia Rer victiru11do por ella- '• . }la t~mfl 1'.' 8 íJll<' V.rngharu IIarley estuda a E ntretanto, envolve-o de s ub ito uma bn/a e'~ 11 '."~U<'ucm r Jrecrn do u;.sucar sobre O sano-ue . 1" -◄irr,•r·tu ]'ur·iui· . 1 e , f • . . o , J_ogo, CJHO O derruba <lcutro d o ,va ilo l11teral -(L ·v,··,u,. ' · · ' ,,u~,, t· t•Jta por IDJ CC<,ão nas hnha Nes,;e toomi>oto, segurava Da nd,Jis com I • • ai; <lun!'l IDfto o C-Jbo d11 sea gramle <>uar da cl1 r1v,~ ""~as <'Xpciu•neini, mandou d le h 1. ..._ 0 " R.m1 11 ! ,\ocif /y de J ou<lrcl:! t . nl pou_co ' 1 a,,crto, que flrd •u num pi~car d e olh os. fi cando ' un,, seiruo( a o 1ntc- éom HS barbatan -' f' j ' J"ci, ,n.nt • c:omru,1oicat•il(J por ond · ê . · as ue erro comp etnme nte re- e se v quc o tor e1d1ls • MH1Jr.;;,r uug1ni•11t.a o uc:i<lo lllc:ticfl do "ªº ,.uc , . d" .r·, rcu la~n" (o (JUC c•outirma . 18 ~ Pi ~m hApczor isto, deveu a vida á.<ju elle g uaTda t . · • .,uu,i cxpenc nc1·,s ; e· n wi po? u rna · ta · · · 1 ~ n enor.,1<) "mai~ que pro~nc:a um d,. _. · '· j · : · Cll"CUtnJ nma mw sr mp es e ◄lo ueido r:urliuni,·o durautc a prim : < e! ri>sc1dtno para a qual chamamos a attença.o d-0 leitor:- . . • ( . u1ra 10m as I o caho <lo •ruarda rbu d · r, .JUJt'~º"" cx1wm•m;ia crn cilr'f!), decrcs.ciwo f!l:!ºe t .. O "'d ·., - • . _va e ra e pau; s1 u...<:Se de -'J!JJJ dura de :i n 5 h.ora>i. , eno, an ° 1• • "~,,\ria morto, porr1ue o f erro J'ar.,c<J tJ1mbcrn qu1J o nc:ido luct ico Rc ,.~mbi'n j ~ot~'~<l-s<lc sa 0 bc, é um granuc cood uctor da ele'. l, 1 , "" a e I lí•J ,1 o. Jo.,·1r cu r, . 1 d oow_ uH llfl<'ll l :1s car111J11a~oii dol!aIJgue e desl()(:a !'lem uir b • • 1 "1ue estava .em 1su a q, •) :.r.;rJ() c,tt"borw·u. . <l ar ua t o, 1:icm nada; do ruo<loq uo a p on - VanJ!haru Harley vcrifioou c1ruulurnnto ''Ut' a ~l!Jr•~-J..1 -0ae1 1.1 gdua rd a chu vn, por ser o ponto mais ·.1 d ,1 • J" · " - . · ' "'-' uu recoo c•zu Bervi 1 · ••(fUa11ilwr o 11c oxyg,::!)11> JlWOUi! m ilito na p.ri • 1'ó l, , . u r e par.a-i;a10. ,PJeiru l1<,r1.1 Rucccs,;ivn á iajecçllu. bolaA ~{~ r.5er {t;ºYl!tto. a esta noti~ia. .A essas ogo a-se O norue dc-nuo glolmlar. Novembro-r 894 OS EXPLOSIVOS NA INGL .\.TERRA Na Inglaterra a fabrica ção e venda dos ex– plosivos é fiscalisll da por . peci.aes agentes ri~ governo,. qup se chamam inspectorcs de Estado. Aonualmtmt e apresentam ell es ao g,1veroo in– glez um relatorio· em que historiam o r1ue– houve durante o anuo. São do r elatoriu geral de .J 893 os seguintes dados: -A fabricac1io e corumercio de matcrias ex– plosivas oceasionou no R eino Unido 113 desas- . tres neste anno, tendo morrido em cooseg uencia d~lles 32 pessôa e teodo fi cado feridas 104. Desses desastrrs, 46 com 6 mortes foram no acto da fabricação e 67 (com 26 morteR e 74 feridos) durante o emJJrcgo do. explosivos. Nenhuma particuiaridaJ e digna de nota tive– ram as causas de tao::. de,·astres, f:!XCe pto a que se ref< rc ao p<!roxydo de sodio :-trata se de uma explosão, qu1• obrigou a expcrien,:ias, t en – do e~sas expertencias provado qua- s1 o pern xydo de sodio é corpo cstavel, ruio susceptivel. de decomposii;ão espoutunea e até incapaz de explodir por choque, fri ~çrto, . infiuencia do calor ou recebimento de agua, o mesmo 111\0· aconte- . ce quoo<lo e tá misturado com (J'tal<j~ er com- - bustivel ou mesmo em c:o otacto cum substa ncia . de tal n atureza. Nestas coorliçõcs, o perux.ydo <le sojlio é im– mensamente perigoso. ----=-------·•---!l!!------- OBlTU .\RIO Falleceram hontem, e fo ram sepultados : D e. dentição- Maria 1-h, Cou ccic;ào, 7 mc~e~. para.ense, ·branca, filh" rle (Y1al'ia da Oonueiçll-0. -De asth enia ~ cr.d-)l aria Oliveira Pan: toja, 5 mezes e 2U di·,s, parneuse, pard .r fi!ba de José de Oli7eira P aotoj a. ' ... _. LINHAS FERR!!iA.S BOLIVI-\NAS Cuida actualmente o o-overno da Boli\;'.ia CID lançar füt<juclle paiz u:;; a r ede de e.,:;tradas de estradas .de ferro que eifoe tu.arl , terá pe1~ menos uma cxte u«ào 'de 3.075 kilomctros. (512 1/2 lrguas·das no · as) . . • Por este traçlldo se complebmí, o ligamento, do norte para o su l, da capital (La Paz) <X?m as cidaJ cs de Cochaba1nbà, Ouro, Chuqu1sac~ , Pot,0si e Santa Cruz tendo rnmificações que levem-para o poe 6 t;, ao porto de Tacha , no Perú, sobre o occca no Pacifi co, e, para o ·ui , até ao rio Para,;uay. . ~ A B olivia é, como se sabe, qu1 i tod ,1 ~ui~o montanha a, pois a wór parte <le Re~ tc~rJto~~ abrange uma vasta região da oorddhetra u Andes. As im, feito 0 orçament o, ? pr 9~ d e cada kilometro dessa via forrea foi ealeu l,l 0 em 6~ cootos d€ nessa moeda, cambi o ao par, donde o fi e-ar toda a rede cm ] 90.G50 cootoed Até hoj e só pm; ue a Boli via ntnfl e strud ª e ferro, a que vai d e O;uro á fron teira do Gbi~e, e que telll de cxwos1io 385 kilouietro~- 1 A!!:~~~ o pensamin to do gúvcrno boli viano é te P • . . a·. cta eom as seu pmz em communt •aPllO u e linhas ferrL'os do Br,1zil e do Pnr agu.ay , .e um lado, e do -o utro, com as do Pení. H ouve ooncon cocia para esse uran<le empre- º d" hendim cnto, e um dos cnnrorrcntcs pe 1~ con• cessão de 48 kilomctros de cada lado da hoha a assentar. --,-------·~ ..... ·------- ALFANDEGA DO PA RA' Até o dia 8 <lo conente mcz . 323:747$ 20 i IIontem . . . . 61:976$268 Total . j

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