Diario Oficial 1894 - Novembro
,,. Por i~so não se extranha que !IS revistas frHo– cezas abundem de assumptos n ,lativos a essa questão, e qué otlo d escancem da melindrosa ta – r efa que tomaram aos hombros-de escla recer o assurup_to em benefi cio do d esejado augmento da 1·esprctiva popula çi'lo. l~e~_qui_zaodo as caurns a que se d eva attribuir a _ d 1mmu1 çiio da natalidad e ( diz a R evue S c-itn– tifique) em certos paizes da J~uropa, especial– mente n a F ran çH, que serve d e tri,.tis3imo e xemplo, ba todo o intere se em chnmar a at– t e? ção pa ra os paizes em que a natalidade pro– g rnle cada vez mai . A Uhioa é um d 'e.ses paizes privilegiad os. · . A ffirm a_ t y-Chao- P ee, mandarim e publi– cista , que as razões que ruuito es pecialmente favorecem o :rngmento da populu çii o cliin eza são as ~eguintes :- l.º, a piedad e fili al ob o _ponto d e vi ta cbin ez, que obriii;a a d eixar os •<le~cenden te ·; 2.º, a d e. honra que h a em morrer s em deixar filh os; R.•, a g ra nd e importancia liga– da au casa mento ; 4. 0 • a ad p çfio frequente; 5. 0 , a d esb erda ção das filh as; 6.º, o casamento dos :mldados; 7 .º, a abundancia d a nrnte1;a prima e seu pre<,:o baratissiruo; 8. 0 , n vi•la Hóbria, fru.zal, <lo povo; n.•, .a ·paz du impario, e lo.•, a eom– p leta ausencia de prcoccupa ç ões poliLicas. Como a his toria t em seu d eterm inismo, é o <:a o do se pcrg untH!·-porrp1e ex istem essas 1O con,i ic,;õ"S na China e não existem na Fnrn ça? A Ro!u1t1Vi cio pr obl ma d eve vir mais d longe; ca da _uma J' essaR·condi ções é o dfoito d e cu usas p or ai; ·im dizer inconscientes, independente. da vontad e huma na, can~as essas que cer tamente fa ltam i persqnalid nd c ela na cno frnaceza. D epoi~, _o. qne h a d e verdade é que tudo isso p arece SUJ e1to a uma lei falai de biologia hu– ~aua, 101 q_u e tem sido uspcitRda, mas qu e a~nda nllo fo1 formu lad a- lei qn e reàula o nas– cmi_ento collecti vo elos povos seu c;c cimento apnmoramcuto, deca dc ocia e' morte, como na~ c1 oa a lidndes. . o dia cm_qu~ ~ sociolo~a pudr r tra çar essa 1 1 com a Rm1 phc1dude e a ia co ntestabiliJ adc d e um ax iorn a -a'cRsc di,1 &i beràO as na<;õcs prolongar a sua existcncia ató morrer em no t empo proprio, isto é-de velhas, d e cadncas, . d e na turalmente exg0Lt.1das, corui,lis pela sue– <'<' ,!lo d os seculo . •• ALFANDEGA DO PAlZA' Até o dia 7 do con ente mei . 256:233$366 llontem . 67:513 838 Total . •• AS MARÉS r-tark II arrington, director do IVeather Bttrum (repar(ição mcteorologica nos Estado~-Un idos), deu fl pubhc1dade um interessante trnbnlho, onde oh,ervn <.J.lle os ventos, ns maré, e lambem a baixa pressão -a1~no pherica que acompanham as tempe tades talvez SeJam n causa, pela eleval;ão_ ~norma l das ondas que J)roduzem, do desastres ma.~ll"'º~ que occom: m na ostn.s do At lnntico e do golfo <lo Mexico p r cc,u,i~o ~u tempe·tades. Ne,tes termo , estudando ns alt . marés e a · suas causa·, llarrington colheu nm complexo de indica– ç,)es ,ohre o nivel <ln ngu,1, »obre o vento e a pre ·são harometrica durante duas tempestades-uma de 4 para 5 de Jnnho de 1891, em Galvcston-,rntra de '2 á 13 ue Outubro de 1893, em South Island (Winyah ]3ay, Carolina do Sul). Des es e~tudos resulta que, na bahia de \Vinyah e sob a ncç.'lo de ventos que sopravam com uma velo– cidnde ~e 90 milhas (40 melros por segundo), emborn a_ velocidnde max1ma cm pleno mar excede~se essa c1fni, a altu!a da agua foi de 7 á 8 pés (d~ z á .z Yz metros) mni, elevada do que a da marê ordinnria. Em Galve~ton ll sob a influencia dos ventos do éste 4'ujn velocidade chegou a 44 milhas (cerca de 20 we'. ~os por segw1do), a RlttITTI mnxiiun dt, agua nflo ex- cedeu de 4 pés ( 1 melro e 20 centímetros) sobre a altura normal da maré. Assim, nesses dous l!)gares, a elevação da superficie da agua attribui vel aos ventes, foi vinte vezes maior do que a altu ra de uma columna de agua que taes ventos pude sem su tentar em equilibrio estatico, como no anemometro de Lind-e esse factor só di – minue ligeiramente si se admiti.ir que a elevação da agua é devida em :Jarte a uma diminuição da pressão barometri ca. ------------------ . A IDXTINCÇÃO DAS CHAMMAS lfra nk Clows communi cou á R oyal S ociety, d e L ondres o r esultlldos d e , ua pcs ~uizas sobre a compo. içfi.o da atro o pb ras que extin g ucm a ch:.i mmas. Até a gora 6 foram feitas experiet1 cias com o acido~ carbonico e coru .o nzot~, mas d o t,rnbalbo j:1 ee podem tirar as seµ; urntes conclu zões: · . -~ ex t incçrw d e uma chamma depende não só d a qun~tidad c, como tambcm d a qualidade d_o_ g az ext1~ctor ']U"C está na atmosph era. O acido ca rbomco exerce uniformemente uma acção mais energica do que o azotp; -As chammas d e pavio mostram notavel uniformidade na pruporçllo mini ma do o-,1z nc- ccss11rio á, s ua extin cção; 0 - -Esta uni formid ade nilo se encontra nas ch amru as produzidas · por um jacto de rraz, e nest e caso não ha nenhuma r eln ção simples e~tr~ a proporção do o:s:ygenio presente no ar dilu1clo e a propor ção tio oxygenio necessa rio á combu tão completa d o o-az· . • r, ' . -A. cha ruma do hydrogenio ex ige para a sua extrn c9ão a presença de uma alta proporç ão de ga z ex trn ctur no ar; póde, por conscnuencia d . ·1 ' ser .~mprega a va nt.1Josamcnte como c:bamma aux iliar pa ra su tentar uma cbamrna de oleo uo ar vic~ado _d e uma mina, por exemplo; -Extrngurndo -se uma. eha ruma de vela ou de_ lampada. de oleo, quando a quuntidadfl de acido carbomco no ar attinge a 15 0 /º, ao pns 0 <]ne o ar ca rrega do d e mais de 25 .J• desse me mo g'.1z pod e ser respirado sem perig o du– ran te ma1- d e uma hora-a extincçüo de uma ch amma d esse genero não deve , er coa id crada como a _µrova de que ·a r e~piraçao nc:,8a atmos– ph era scp mortal ; - m si_gnal mnis evidente ó forn ecido pela mudan ça d e eôr da cha10ma do h ydrol?enio, q,ue pa~sa do vermelh o pa ra o azul <'.averrlcado. h,sta ~uda nça começa quando o acido carboni – co ~tt 1oge a 2 Jº; torna e mais pronun ciada á me~'?ª que e ta proporção augmenta; a 30 J° , e .teima de ta proporc,-ão, a chamma é d~ uma côr azul muito nitida. A chum1n a nloa,~ -sc tambem d e mo~o mui . en_ iv el á, medida q~e a proporção do ae1Jo carbomco aug-meuta . OB[TU.-\RIO Falleceram boatem o foram . epnl tad D e tuberculo e pulmona r :- J on o na Blp– tist,a de ;\l cllo, 32 a nno, e~an•a --e branca, sol – teira ºfilha de .'1:-1noel Baptifta da )l eito. -De febre remitte11 te ·- Ri ta Maria da. Conceiç-ão, l O anno marao heu e, pr<'ta, oJ.. teira. filh a de Aua3. Ri t...i Jlu ria da Concci– ç·ão. -De febr :--:Anna :'ilaria .1 a nnn e 5 me– zes, pa raen.:e, parda, filha de }Jaooe l J osé de Almeida. -De a nemia profunrla :- 0 ·taYin Ja ílva Maciel, 11 a a no.,, pnrae11 e, br,1uco. tilho de An to aia L eopoldina rlo ih-a. - Oo fo bre pern icio~a :- _\ a~a ) fartin lw, dl, Santos. 9 muzcs e 18 di. 1 F. p:1rnco.,e, pa rda., filha de .\Ianocl Thomé dos .~amo~. -De g1Ftro iu trri te :-Yirginin "\faria d Conceição, 50 annw p:m1••nsc. p:i rJa, lha de Senhori11b .1 Antonia d o E ~pirito anto. -De pl ~ro pn eumonia: - .Ju,i11u iw ,J o-é Dia· 25 annos; portug u,•z, bra nco, filho de Domin– gos J o ·é Dia . - Ao DG ocr :- ·ma. cr eança do e:s:o feuü--• nino, filha de fraacellina Maria d,t L uz. · O caldo de f-1:u:n.o Na França, a· com·ite do mi nisterio d'.! agricultur;,,, Magoien, director da Escola _\Tacional de Agric"ltn- 1a de Gngoon e seu jardinPfro em chefe, fez impor• lantes experi encias de clistruição de insectos por meio de caldo de fumo. Um do ca ldos tinha o aspecto de extracto, era pas– toso e pro,·inha da tabacaria dé Chãteauroux; o outro era liqtüdo e provinha da tabacaria nacional. Com e_sscs dous caldos borrifaram--e toda as plantas que trnham pulgões e demais in ectos pequeno,, tendo-se tornado evidente a superioridade da solução feita de extracto sobre a outra ,oluçào. A do extracto foi mui– to mais energica. O eíleito, ceno, seguro, completo, e/Teclluou-,e em 24 horas. A folhagem das' plaotas nada o/Treu e. á v_ista de taes resultados, tratou-se logo de engarrafar (mdustria nova) caldos de fumo corno objecto com – mercial, para ,er expedido como mata-i o.secto,. O caldo de fumo a que, quando é muito concen– traáo, damos o nome de m, l d4 fumo, é de · loRga . conservaçi'.lo e cn·ta muito a se alterar. O uso do caldo de fumo para matar iosectc , po– pular ern nosso paiz, teve" agora n sua confirmação official- da 4unl resultou a creaçüo de uma nova in– dustri a. Não ha ninguem que ignore o que é o 1JÚcuim 0 terrível carrap~linho dos campos, miudo como ~1m piolho de gnllinha e que as vezes nos cai aos milhões sobre a roupa, sem que e perceba-só se dando fé de tal. facto quando o insecto nos chega a pelle. Pois bem:-o meio popular mais em u50 para acabar com o micui ns é untar todo o corpo com agua de fu mo. O miruim é um ácaro qunsi micro:,copico do t)'po do Aranhideos: é um carrnpnto, ,rm in5ecto:- cl'nlu a generalisar o caldo de fu n.o até ás plantas coberta de pulgões, peq ucn issimo serin o trJbnlho cerebral, de tnl modo, que é mui duvido o que e nàu tcnh:1 B TANTCA - feito similhante cousa. Sabem o que se dil.o a e ·tudos de botan'ca I · G · <l r , que ~on UJ~nar , pr~1ess..r desta :;ciencia na Escola de Pwrmac,a de_Panz. de cohrio ha poucos :mno· que -no lado do nucleo, encerram todas as céllulas em cu protopla ma rlou . corpusculos chamados gernl- 1'leute apheras altn,d1vas ou cmfrOS/l1//0s. A origem de taes e_Ien~entos, de pe 'quizn diflicilimo, era mmto obscurn, pnnc1palmente p::ua ·os zoól . dos quaes uns os ntlribuirun ao proprio núcleo ~~,~: tros ao protoplasma que o envolve. L . Guil:j"nard, ji distincto entre os hotanicos moder– nos, prmcipalmente por eus notaveis trabalhos sobre a estruclura e reproducçã.o das céllolns vegeta.es, de– monstrou agora, ao _pro_seg~nr nestas pesqnizas (con- firmando ns suas pnmeiras visitas) 'lue O • .... • 1 . > S f"e/l., uStlHICIS oao oertencem _ao nuc .eo, mns 110 protoplnsma-Ji esse de todo o mter.i,;se pllro os histólog ucto da· fl · os, por cnuSa m 11cnc1n 9ue tem tnes corpo~ nas céll ulos prool tas a se rt>produmem e tnmbem por causa do parollelifm~ que hn em todos os pbenomenos da vida céllulftl'– tnnto nas ph1otas como no animnes. ED1TAES Tlaeson1.•o elo Estado De ordem do Sr. lnspector e no termos tio officie do Governo, ele 24 do corrente mt>r, sob n. 2 .• po, faç publico que, no din 4 ele Janeiro vindouro, :ís dez horas da m:mhn, a Junto <le,ta R Rrtiç:10 rec,-ber.l. propo ta para o contracto do ser 1 ·n .,à , •... , li vapor entre esta Ca · ai e os ti s j.icumlt1 no 1m1 nicip10 de Ihgrc, "' e I' e íí,, ,i._, municipio de P 1 b b ent,11 .., --·•·• . 1 1 .. orte , so as .ises 1 ... . ,tn < esta rs.epar tiç:to de 4 de l>ezer' 1 ª ' ia.,, ~u.i~~<J" lo. Secretaria do ,r ,;ohrt: n dito lote . fhr:\ ~ de No,·embro de O " lleguc ignnr~:~c~inl m~~r, o oflicinl, Antor 3
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