Diario Oficial 1894 - Novembro

248 Quinta-feira, 8 ~ • O') 00 - Q;) "'a o '"" ~ 6 Q;) > o ~ Q;) --0 ~ "" - "'C o '"C o (.) ·- 01) o - o ~ o Q;) - Q) e o :e => til J..Lt = o (:. ã, o E -o o ~ ê ~ Q) <.. ~ o.. 1- o e 0<;.. < o E-< cn f,J OJ.N:U. 11 oa oy:'io:nrnr ' z 11 11 e.o C-1 -1' e-:.....; ri C-1 M C'J C-1 M : e:;, cri c-i : ,:,-1 C\1 ":'-l ººº . o -r~,...... :~•":~ 60::oo :c:,,c:nm ':.::> \() aQ • IQ lÔ tÔ l- 1- 1- : 1.- t- L- .., "'CI ~ - ::, ~ ~ t;:: O'> C-1 M ,_. t-- C-1 Cl'l ..... - DIARIO OFFICIAL ESCOLA NORMAL H oj e, das 8 ás 10 horas da manhã, serão chamados ú prova oral os seguintes alumnos matriculados : Calligraphia.-DD. Amelia Macedo, Am– brosina Cordeiro,Geralda Farias, Cassilda P enna, Baibina Bueno, Marcos ll. Filho, Julião P ar:'.í– assú , A lexandre Oliveira, B asílio A raujo. Prcndas-1.º anno- DD. Luzia Silva, J ose– phjoa das Merci:ls, Ormioda Sil va, Bella ·Nuoe&, Vicencia Nascimento, l!.:stella Queirós, P almyra Nobre, Rdmundo Cardom Algebr a-2.ºa nn o-DD. J osephioa Barbosa, Deolinda Duarte, Antonia T avares, Geor~in a Martins, R osa Costa, A nna Mace~o, Oathario a Dourado, Lucília Rocha. P or tuguPz-2.º anuo - L eopoldina N eves, Francisca Costa, Aooa Cunha, Mariaooa Tu– pyassl. , Mari a Marques, Cornelio B arros, Caro– lina Barrai, Alie I srael, Bento S ilva, Affon– sina Mafto~. Turma supplementar- Belmira. de J esus e Catharina Santos. Das 3 ás 5 horas da tarde : P or tugucz-2.º aono-DD. J o:iquina Bar– bosa, Deoliorla Duart,ll, An tonia T avares, Geor– gina Marti ns, Rosa Costa, Aona Macedo, Ca– tharina Douradr,, Lucilia R och a. Algebra - 2'? anno-DD. Maria Marques, Oornelio Barros, Bento Silva, Catharioa Santos, B iandina Gonçalves, Luzi a Sil va. Calligraphia-1 .º aono-DD. Luzia Silva, J osephina das Mercês, Orm iorla Silva, Bella Nu nes. V iceneia NaRcirn ento, E ~tella Queirós, Palmy.ra Nobre, E dmundo Cardoso. P reodas- 1.º anno-DO. Amclia Macedo, Ambrosina Cordeiro, Geralda Farias, Oassilda P enna, Balbina Bueno. ·-· Ostrenstransportados poraguanos Estados-Unidos Sabe-se quo o transporte de trens de ferro em barcos preparados ad-hoc se fa z commum– mente na America do Norte. Eis alguns exemplos dados pelo New- Yo rlc .1 Hiil a,td E.cpress e reproduzidos pelo B oletim da Sociedade dos E ngenheiros civis na França. A travessia do East-R iver e do H udson cm barcos transportadores de trens é bem antiga. l'ôde-seaFsim , r ealizar uma commuoicaçlío <li– rccta, sem mudar de V€ h iculos e sem bal<leaçllo de carga, entre o~ estados da Nova Inglaterra e a costa do Atlirnt1w, ao sul de New-York. A Central P acific tem um serviço analogo no e&reito de C:arquinez, onde o barco Solrmo transporta vinte e quutro va11;ões de pa~sageiros ou quarenta e oito de carga, com a locomotiva, npezur de uma corrrn teza de 8 milhas por hora. O erubarque e de. embarque do trem gastam, cada um , quinze minutos. A 1Yew- Yol"lc, Fhiladelphia (tnd N01folk R . R. teve, durante dez annos, um servi ço de bnr<:o~-traosponadurcs entre Chape Charles e ~orfolk Va, 1:,obrc .uma distancia de 46 kilo– ruetros. Hu um St!l'Vi<;o aualogo 8obre o C'streito de 1\1:icknao; OS barco3 t~m uma belice {L prôa e outra :'t ré e atrave , m os gelos do lago Mi- chi~.111. - 1\. Toledo, .Ann llurbour a,id N 'orthcrn .llli– chi91111 R. R. iuau.,.urou um tlerviço cl'csse go• uoro ti11 tre Kawacc, WÍ.ll . e Fraokfort Micb. uma distancia <le 109 kilometros. Os barcmi fun(;cior111r11m durante dous invernos e o verão interme<liario coru um succe&lo completo e não 1 foram detidos pclotl gelos, que se conserva.mm de Ullla espessura .inferior a meio metro. Os Novembro- 1894 vagões sl!.o collúcados de modo que não soffren: nenhuma oscillação, nem mesD,10 ce m o pcio tempo. O traj ecto, de 109 kilometros, cffectua– se em 5 horas, quando oão ha gelo. Deante d'estes fa ctos. os norte-ameri canos se– admiram de que não se tenha ainda estabelecido.– um servi ço identico no P asso de ·Calais, cuj a larg ura é apenas do terço da distancia que nca– bamos de citar . Ha 15 ou 20 an nos foram feitos. estUL!os completo. sobre o assum pto, mas não se– chegou a nenhum resultado. H ou ve, ao que parece, uma soiu Ç;ão infinitamente mais ecooo– miGa_e mais rapida do que pontes, tuoeis, etc. r mas esta solução não foi mais que pro visoria. H a inter esse ew completar esta noticia com alguns dPtalhes sobre um dos barcos-transpor tes ile que se falou aeima, deta lh es esses ex trahidos de um artigo recente publicado pela R ailroarl Gazette. E ste barco, chamado S anta lllr~ria, foi cons-, truido e!ll 1893 pela D etroit Dry .Doclc Com• pany para o serviço ele passao-em de trens no estreito- de l\Iackinan. O casco O tem 8 2 m etros de comprimento sobre a quilha, e 92,10 sobre a çoberta; a largura é de 15 71 e o cavado de, 7' 0 ,25. ' A coberta sustenta tres duplas fil eiras de tri· lhos que pódem receber 18 ngõcs <le curi;;a- 0 cascJ, construido com cxtraordioana so· lidcz, é qulfsi todo de carvalbo, exccpto as vi~o– t~s da coberta ~ as lo11grúw.s ('?), que slíO . d_e– prnbo da Georgia. O caveraame teru 305 mill~– metros àe lado e 0º',6 1O do altu ra obre a qm• lha; a famurada é de carv,ilho, tendo 15 cen– timetros, com uma blin dagem de fo lhas de aço de 6 millimctros <le espessura. As fórmns da caverna silo muito fin a.i e 0 cocffi cicnte de deslocamento infe rior a 0,50- E' este um elemento importante pa ra o ser· viço que o barco tem de presta r, porq ue co: essa fórmas delo-adaõ o gelo qu e encontra r o , dote corrcga pelos flancos e por baixo sem lh e J e h ' b rcos a marc a, o que nilo acontece com os ª fórma bojuda. • . os ~ coberta .prin cipal só recebe os vngoe:~.í a beliches ~cam na coberta superior qu e e ·iíO– sete e meio wetros acima da linh a de fl uctuaç ú s lados são fochadoP de modo que abrigam 0 ' . . etO vagões durante o múu tempo. Como o traJe é bastante longo, foi preciso que <lésscro a 88 . ~ tra nsporte de trens accommodac•ões coofort:ivcl ' - refeitorios, toilettes, etc. ' roa- .o apparelho moderno comprehe11dc dua.8 a chrnas componnd de pililo da ndo J. untas,ª ~dor Ç ~ d 2 00 l ' , 1- , a ru- e .5 cava loP, desivnados I ola hc ice d ~ o e a proa. s Esta~ duas machioas nilo télm as roesm:_ dimensõc ; a da prôa tem cylinrlros de 70 ce . timctros c l '°,30 de diametro e 1 ro,oi de Pf0 curso; a macbioa da ré tem cyliodros de crntimctros e 1 m 45 com 1m\:-2 de traJ ecto. As ' ' ,~ d t ' P~ bombas de ar s!lo indepe ndentes o O ) Worthington; as bombas de al imentaçfLO tam· bem sllo independcn tcil e as gra nrles niacbina~ nl\o têm riuc mover us bombas de cunha e as de <.1i rculaçl'lo dos eon<leo adores. As machina. auxi liare corupreb endem taro• bem os motores para ill umioa ção electrica de trezentas lampnda de in(;a ndc~ecncia e um pro– j cctor, quatro sobrestante a vapor para i~ar 0 5 vagões e outros para lev11nt:1r e bai xar os u,ho· leiros de embarque e desembar411c d'este~– .Pódcm-ae ainda citar eutre o apparelbos uu~t– liares quatro tira cinzas liydraulicas. Os fogui~– tas ollo têm mais que lan c;ar as cinzas em ulll.l tremooha e alwü- urua torneira. O vapor é fornecido por quatro geradores de 3"',51 <le diametro i;obre 5"',::.!3 de eomprimellto,

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