Diario Oficial 1894 - Novembro

• 2 y i T erça-feira. 6 ._.., · ·6:bs r · · <tr:t• cre:::::n DIARIO OF.FICIAL N ovembro-1 894 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Era 1885 o gov('rpo proh ibi u a pesca do 1 <·, ral I m ce: ~ s pontos da ~g:us de Sciaccia : em 16 8 proh1bm-a temporariamente nos ba ncos <le Sciacc·ia, para qu e não fosse m çompletamen– te ex!rntadus. Dtirante dois annos o producto da pesca do cerni na I talia diminuiu em uma grande pro– }JOr~·ão , não só porque se não pescava mais em ~da t cia, como tambem por<1uc os pescadores desanimados com baixa de preços da venda do • cora l manu focturado, abandonaram a pesca nas :iguas da Sa rdenh a. Chegou a tal ponto esse de~a nimo qu e em 1889 só se contavam -15 bar– coR armados para a pesca do coral, rcprese ntan– Jo 211 toneladas e montados por 3:ZG homens de equ ipagem ( 1). E stee barcos, pertencentes aos portos de Torre dei Greco, d~ Santa Mar– ga ri da Ligure, de ' Corlofor te e d'A lghero pes– caram em Trn pa ni, nas aguas occidcutaes da Sa rdenh a, em di lferentes pontos da Goll ura e nas ag-uas de P almi na Calabria. O producto das pe.5cas, 15-1.732 liras, foi apenas o suffi- 1.:ien te pa ra cobrir a.s despesas de annamenw. Espera se qu e essas medidm1 que prohiberu a pe ca do c0rsl sejam :;;uffi cientes para levar d"! novo a industria ao g ráo de prosperidad e em qu e esteve. Os depositas accumulado pelas pes– ca rias de Sciaccia ainda levarão annos a se exgottar, e t,al,ez que os bons preços de outr'ora aioda voltP.m. Rntr etaoto, como a vendas do coral manu• facturado têm sido diffi ceis ultimamente, e como o stoclc continua a ser mui to abundante, é pouco provavel que essa industria coo iga firmar de novo o sey wercadr, cm altos preços como outr'ora. ~a industria, por exemplo, onde se coo ome mu ito o coral, ha stoclc.~, procedentes de Geoova e Napolcs, que representam centenas dd milha– res ~e lira , apezar dá baixa dos preços, o coral contmúa accumulado e de venda diffi cil. A pro– porça.o que a procura se vai diminui ndo, torn a– se o coral mcoos apreciado, ou porq ue tenha pa sado da moda , ou porque as irni taçõcs bara – tas lhe fa çam poderosa coocorrencia. O seu preço varía muito confo rme a qual idade, e esta depen<le da grossura e da côr dos !"!alhos. O J apa.o produz g raod s galhos de um bello cór de rosa mu ito apreciado; e.;;te coral tem tambem uma alluvi!l,, de maochaa claras que vfio cm gradua ça.o até ao branco puro. Um galho de 12 k1los de pezo fo i vendido em Geoova por -!:800$00~ de nossa moeda, cambio ao par. Uma ou tra qu ali dade, menos bella, foi vendida por 4 :000$0_00, apezar de ter 2G kilos de .pez". O mais bello cora l vem das costas afri ca nas, do Mediterraneo, onde, perto da Oalle, se en– contram bancos riquissimos. Como sa.o aguas franc<'zas, o hi na.o va.o C1S pc: cadores italianos e pouco sa.o os fra nrezes qué se dedicam a essa pesca. O cor al colhí<lo nas prox imidades de Orao é em geral mais moll c. Coral tamhem excellente é o que pçsca nas a~uas da Sardenha, principal– mente nb Estreito de Bonifacio, coral es.'le muito nprcciado por sua côr viva. O da Dalmacia o iguala. O coral da Hespanha, que os catalães pescam nas proximidades de Barcelona, é de <1ualidade inferior. tem como os outros curaes, base ampla d'onde partem os galhos; é preso por um galhinho que se prolonga alguns , centímetros e se alarga de– pois, fo rma ndo um grande nó de onde partem os galhos mais 1<rossos. Santos attiogiu a 6.645,566 liras, ou 2.538 contos. Na.o se tendo ew conta a· procedencia do coral , é preci~o, para calcular lhe o valor, em estado bruw , ter em conta a sua côr e grossura. O vermelho vivo é mais apreciado que o vcr– melbo ch1 ro, principalmente ~i este tem man– chas. P ú<lc-se entretanto obt-er a colora9ão mais vi \·a, mergulhando o coral ew agua oxigenada <l uraot?- um período de t empo maior ou menor. E w P ariz prepara-si.! essa agua oxigenada. ( Contimíti) Nü'TICIARIO LYOEU P ARAENSE Foi eHte o resul tado dos exames procedidos hontem □ cate estabelecimento : Geometria- Curso iotegral-Approvado ple– namente, grão 8, R aymun do M. P . Seixas. A p– provado simplesmente, gráo 6, Leo nidaf' Mar– tins. A rithmetica-Approvados plenamento, gráo 8, David Bensimon e Don, inp;os A , Nun es. Approvado siwplesmeote, gráo 4, Luiz A ntonio Paula F eio. F oi inhabi li tado na prova esm-irta um alumno, "' I * * H oj e, scrâo chamado os alumn os seguintes : Trii:?:onometria-1 ~ e unica cb amada-Ourso intcgral- Coriolaoo Martins, .Antonio M. de B. Amorim , J osé J oa qu im R . cios Santos, L eooidas 1\lartins e R aymundo M. P. Seixas. Se--a.o tambem chamados os dois unicos alum nos avulsos inscriptos em Geometria : Antonio P aula de l\lattos e Ro1rigo Rodrigues da Costa. A rithmttica -Flavio Santos. . - ·-------- GJ!;NúV A E t á publi cado o relatorio consular ·sobre as r elações entre o porto de Genova e•varios portos do B razíl, no an no de 1893. A S embarcações que entraram n'csse porto itali ano foram cm numero de 82, com 5.555 tripolantes, sendo 81 a va por e 1 a véla. As í]U0 sahiram de Gonova , com destino ao Brazil, fo – ram ~ numero de 112, com 5.725 tripolantes, sendo 10-1 a vapor e 8 a véla. O principal artiao wazileiro impor ta do em Genova foi o café, 0 no valor 13. 130.343 liras, ou cerca de 5.252 contos da nossa moeda, c11m– bio ao par; vciu em seguida o cacau, chifres, couros seccos, crinas, forros velhos, osrns e ta– pioca, no valor de 287.854 liras, ou cêrca de 11 5 contos. D'ahi resulta que a importaçrw total foi 13.418.197 liras, ou 5.367 contos. A importaçno dos vinhos italianos no porto de Santos attiol!iu a 3.088.659 liras ou' l.235 contos\ oo uorto do Rio chegou apenas a 629.1 20 liras, ou 251 contos. Quan to á emigração para o Brazil , limitou-se apenas a 42.356 iodividuos, dos quaes 4.351 espontaneos. H ouve ootavP.l diminuição compa– rativamente aos ultil)los cinco 11000,, devida ao decreto que o Governo Federal expediu em 16 de Agostó , prohibiodo a entrada de immigran– tes por causa d<;> apparecimeoto do cholera-mor– bus em varios pon tos d.a I talia, prohibição que vig,1rou até J uoho deste apno, cm consequencia da anormalidade poliLica por que passou II Re– public.1 desde o começo da revolta. RECEBEDORI A DO ESTADO ESCA LA DO SERVIÇO NA SD!ANA DE 5 Á NOVE) IBRO DE 1894 II DE P ontos Redudo T. da Gerencia T. Red-Cross T. Gram-Pará T. Belém T . do Co=ercio T. Central T. E. O. Publicas Conferente, R. Cardozo Alves Cunha )) " " A . Israel " Vigias Ferreira Braga Fernando Orestes Joaquim Cruz " Lino da Cruz Moreira Meirelles T. da Recebedoria Dias Guerreiro M. Rayroundo T . Auxiliar Ver-o-pezo ' T· L. Brazileir~ Porto do Sal Repartição Pauta Alvarengas " João Wallace M. Pará Innocencio e Arcenio H. Santos L . Guimarães Machado H. R egis Cavalléro e Neves ( Cicero e Gue1Teiro ' .,.. M. R aymun<lo e Moreira ·- . O s a l c e s n a Noru ega Os alces, conh ecidos popularmente pelo nome de grau-bestas, são os veados ~as regiões ext remo– norte da Eu ropa e da Amen ca, <las grandes ter- r as do gelo. Na Noruega, um dos adjudicatarios ~a caça em Naru,;os se encarrega., por preços préviamente combinados, de dar bat ida aos alces para 0 ~ ca– çador es extrangeiros que lá vão caçai-os. Quanto :'í, caçada dos alces e ursos, º?teve uma folha alleman a D eutsche J aeger -Z eitung, dados in teressantes, que publicou em um de seus numerC1s, e que sa.o os se~ui?tes : . Em 1889 foram áquelle d1stncto 32 caçado– res allem! l.es, que mataram 43 alces e dous ur – sos· em 1890- 28 caçádores, 58 alces e 1 urso: em' 1891-31 caçadores, 76 alces e 2 u rsoF· 1892- 13 caçadores, 40 alces e 1 urso 1893-29 c:,çadorcs, 71 alce,t!, 1 urS" 1 lynce. ...~g.vlo Total :-em 5 annos, 123 cP . 288 alces, 7 ursos, 1 lobo e 2 do terreno A FORr-1 conto ~e réis Em alguns bancos de Sciaccia, devido ta lvez a cxtinctas erupções vulcanioas, formaram-se nov11s costas de coral :-a primeira pesca deu procluctos da maia bella côr; aa que se seguiram foram pouco apre<:iavcis. O coral <lo Sciaccia na.o Dos 30 artigos italianos exportados para o B razil, os priocipaes foram- tecidos de algodão, viohos, massas alimentícias, carnes ensnccadaa, queij os, azeito dôce, licores e marmores. .a exportação total ch egou a 13.445.735 liras, ou cer ca de 5 378 cont<,s, o que d{i um pequeno excedente l:!Obrc a importaça.o dos productos bra:úleiros, facto que pela p rimeira vez acontece. Os fabrican tes dão ee emprega.dos mu– saturada de aldehy<le f do pda ox idação do al)~glli;ão o ,i.m.posto, de aldebyde. Mistura-se na ... e deve ser conservada em fra~ o que o gaz escaparia, sob a inf1 A fonnalina pôde ser eropre~ serve principalmente para? en.<lur sendo sob esse ponto de vista mr e ao sulph ito. Um~ solução cer tornam em poucos instantes o ,,, ( 1) Restam apenas na Sardenha alguns barquinhos coraleiros perto <le S11nto Antioco. O prQducto da 1.csca attingio cm 1891 a 12:800~000 de nossa moeda t t m 189:. a 14:c.ouSooo. Quasi todas as transacções effectuaram-se com os portos do Rio ti 3antos. A expcdiçn.o para o Rio, por exemplo, importou cm 4.!:>83.170 liras, t•U cerra <lc 1.DU3 contos, a expcdi<;!lo pa ra siste fL a<>ua fervendo. Ao que P.· M . l 0 emprego de solu~oes mai~ i;o°P' acie · /

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