Diario Oficial 1894 - Novembro
o '"d o , (.) ·- Óf) lO ' ~ o e.. i i - ·<D ·8 J\Ja-rc- 1 .. 7Jl Q) lO o– ro ,p H Q) 7Jl ~ ·0 f i l E f CII >i [ ,:e 1 . O.LN :il~ •11 ,,r;.j oa O~ÓQ;,I"ll~a Z :1aya 1·1· •JSO'I()R,'[~ ..... o .t: a, 8 JO -~ c::t p:; .s J::l Q) I> o '"O . . '· . : : ,-4 • (O J, :e,- .: : c-.1 .- ·: : , parda, t â 1 00 1•1 -De ao,.,q' ~ ' ~ eo de Azevedo, -'-JS<"----~---~.-,.. - -– filho de João Fra . , 0 11 ..,.. 'A ' - N ascen morW>! ~ nino, filha de J oann t..Cl : C-.1 ..... ...... !:'! 00 :mom :~ -if-1': ,Recetledoria do Estado QUADRO da renda arrecadada ·pela Recebedoria do E tado no mez ue Outubro findo comparada • . com igual .mez doanno pa ado ~os j Differenç:a.s CLASSIFICAÇÃO 1894 .1 1893 ll'L>\.IS ME:-105 Caixa effectiva : • Re-nda Jl rreoagad.i . 869:432 912 8u:757S98.3 57:674 9 2 9 Estampilluis . .. J4:6o2;;000 15:68gS800 I:o87S8oo .88:4:034S91 2 -827:44zS783 DEPOSITOS Bolsa. . 7:919 56o 7:,.02" · 746 896 $1-4 Fundo escolar. 85$000 6,5.Sooo 20$ooo Foros do Pinheiro . 27$737 12$_42.o 15S317 .8:032$297 7:100$166 CONSELHOS MUNCCIPAES De Belem. 32:325S315 25:.275$149 7:o.5oSr66 Do intedor . 45:402$839 ,i,1:908$754 3=4{)4$085 Soqima . 77:728$154 67:1i83 9º03 TOTAL . 969:795$ ,i\3 9 01, 73 ,s& 5 2. 69:151S,;p l l :Oõ7$8oo Le.l. turac :1-1tP~ .C' nbandonav1nn ,os -peic'l s·polas aventnrllB do coral. .li 0 !Ú: ·0 1.1.) Os r_P,sultados d'e: e a-noo forMD tac.q,que d~a- ·ram ~1perder de t i ta ,os do~ ou~ros annos. A ·estmtMitica ,p~bliea..da pelo di:rector,geral do .com– A PESnA E O C0MMERCIO.D0 CORAL mercio marit.imo fixa em 3 milhões de liras 1 ou L200 .conto , oauibio ao ,pa-r,.o· valOl' da pesca. "(Diario Official de ·S. l>aula) Co1110 ~ natur..al, o pi:ecos do ,coral .baixai'.am -.de modo ,extraordioario. Em geral os produ– Genova, Livorno e N apoies s1!.o, 0fl l talia , os .ctQs LDil.O tinh am as .boas qualidades dos das ou- portos principaes em que 'Se manufactura o Jr~ proc íl.Ci;i,i; poucos etam os pedaço · de or!ll em estabelecimentos proprios, de mais ou bom tamanho, e isso mesmo de oôr geralmente meu.os importançia. pou.co viv:a. a&Sim, o que,,em .outros annos. se ·Os fu~ricantes o.u, mais propriamente, QS que vendui i5 liras o kilo, des"eu a, riuatro, tres, Jisc~lisam taes serviços, o compram aos pescado dUJ)S, _e .esmo um11,.li1;a; .coQJo é na.t11ral tai;n– ·res que o pes •avllo Õos mezPs do estio . isto é, de .bem o _çura.l de outi:.1$ procedencias sotfreu b.aixa l\J:gço a Outúbro nas co1,tas â'a Sicilia e da Sstr• co.nsideravel. denha. Pescadores italianos exerciam essa indus- Accr.eRce qqe a ;prodJ.1cçoo ia muito além das ttia na costa da )!'rança, de Nice a Marselha e nece si,fades çlo con1:1umq, ,por.qwijá. ~ hav»i 3ic– ·na Algei;ia. cu,wµlRdo ,11m stpç.lc de coral bi:utq, qu ;iugmeo- ··Ha alguns annos o governo frnncez resol\Teu ta1<a to.~Qs os a.unos. E,- .c.oi; n.o a,s pescarias con– lançarum imposto de 1.000 francoii, ou 400$", tle tinµaram, -postoq,ue ~o tão a}rn.níl-.-mtes .cQmo nossa moeda, sobre as embarcaç5es extrangeiras em 1880, res_tlltoµ 11ue a ven.da .,do cor.11 br.u.to que vieesem -f1escar p corl!I ~m aguas da F;ança, ·se toi:noµ iwasi iJDp'lssivcl. , P.or .e.o:se motfro excepto si os pescadores se oaturaliza.,sem fran- viram s,e oi; pescadOTes forçados a JDI\Oufacturar ,cezes. F,<;>i Í/jto o .bastante ,para que os ;pescado, ,o CQral, -~egupdo os m11ios do que di~punham, res italia nos abandonassem a pe,jca E\ID taes vencl.endo-o ent,ào por um ,preço ínfimo. Foi aguas. AccrescP. que ,a It11Ha import/1, muito assim que o cor11l manufaet11rado baixou tambem c,Qt:al.d,a ,l;Iei:ipt1lia, de (.;abo Verd,e, do Jap!lo e de prE;ço, ,podendo calcular a ·bai.x.a geral -em até da Dalmacia. D'eata ultima proccd ncia não ti0 ~[p• O produotos ma.nufacturados, de riun– tem ,ido n1aj.s, por~ue o dalmata abandonoµ a li'dad.c it1f'erior, foram expm:tadQS para a I ndia, indust~ia \lo pqral. ond.e;teqi muita extr-ac_çl\o tudo que é coral ba- />,. pejloa -do qor:al ,Qa Ita lia a.ntes l,ie 1880 ey-a rato. muito pequena. !'\a costa. da ,S,11·dcpha u~ b!lrço Os ,pesc,adores g~e. e cntregnvnm.á ml\nufo– ar!I)a,~o ,co)1l JO a 12 homens rle eouipagem, 1 c.tura do c.ornl, aµx1h~dos pqr suas mulheres e .dw313te ,sei:, -mezes, CAnscguiu P!lScar apenas filhos, content~vam-se com pequ.cno luc~o, JJ qm_a n;iédia d~ 30 kil s; de d~ que e. pesca pii,.~- levapdo ein conlA (1. ~!\O de obra; os fnbrioantos s;is.~e µm poucp ,d'esse PllSQ, já .1~ra -comiidexnda pore1n, qµe eram pbr1gad.oe li· P,ll ~ l-a, luotavam .como excelleute .e QO \d!Qs .er11- !lDtllo qmJl fQr- contra elles COO'.I enOTmc de ~ant,age.m. . tup~- ,A. coo eqpenci11 il'estes modElStos res.ulta- BaixaQdo .copsidernv.elmen.~e por ê.-i. e .motivo dos .eFa u}.IIQ gra,[lde p\tp. ,'Qos tpreços do coral o ~oral ,bru.to e manufo.ctµrndo , foi gra \i o beneficenJ,c. . U.ma orise que ~o sçguiu ao I\DllO pe oal q,ue 6.cou arruiondu nes a industria, ten– qe 1880 ,mµi;lou _totalmente a.s condiij_ões da do en~ !\avido \lm,1. cri ~ gc~ I com conscqn n- merçl!do !Í9 c.onl. .J ;j, eµi J.875 fôra desco~~to cios imprevistas. , · uµi banco {lbundar,t/l nas 11guas de Sciacoia J!O Os i11du.strlaes itl.\liapo .tr11taram do vol~r Sioi,lia, c&rGJl de 15 milhos :,. iiudeé te d:,. cQsta; S\laS vi.sta.s para ·o goveru.o, unico que pod~r~a fl "' j ' ·-~ :S , ~::i !le cQbqu• e em ) 87.8 um putro banoo O rca de melh r11r ». sit.~ ~llo. Seria ba timto o ,proh1 ir 11 ,g ...-'í; ,., g " § 20 milh;is do littor;\l. Em l 88(l, llê~oa de 30 a pe ca do coral ilura.oto lll§Ulll tempo, -prot?· Tltesouro De ordem do Sr. r nsr • ,· a .S e $ milhas ao Jargo, _de um .tE1rcoito baµco r-etitQ\l e gei:ido de:!ta waueira ul)]a in,d_u l.lia que garau ta doG rno, de24 do , li"" ,nl dnrl . " ·1 d . ' -o :::: :::: ~ i,, :::: ,. c,or'I'-'- em gQantl ''l""e 0lt-traQrqit111ri11... A..,.. º sa a subsistencia a muttas 1am1 10s. publico que, no ui , , , 1 d d , f "- 'l'O " horas da manha, a J, a> e::- c.-:i,.... t>- ;:'! c.-:i , dfl ta a .q,ua.nti_.,.;1 .0 pesQn 1\ ,PQr um bntco, em Por outro lado, o ~over uo comprcheodiu q;j°• propostas para o cont,;::;::~=i=:===== = =:=õ:=:;=;= qqia E\51',a,çl\.O_10..te1ra, era mepQr qQe a recQ)J:iida -profübío«fo a pei;ca 1 iria prejudicar os p~Cl!I O· b \'apor entre esta CaJ:ej I r .... c-.1 <:Q :,ti~-~.,.. 1 e~ µm só drn d,e p.Cfl.®,-:--tllo abuµdan te era o res que, por c,a us.a d.'\ b1:nxn do preQ0 • J;\ OOlll ~ I coral. De todos os pontos acudiam barcos que ella contavam para qua.ri onda. ... •
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