Diario Oficial 1894 - Novembro

• Quinta-fe ira, 2 2 !'-ff_ - no mar, sendo a qu écla acom'pa nhada d e novo es– t rondo. N o m es:no d ia viu -se explod ir uma nl!lvcm n ef-ri·a, isolada, obser va ndo-. e eotào Ulll corpo lumioosoq u c tiu haa fó rma dé um cone invertido qu e, movi:ndo se do su à oéste p ara ooroéstc, foi cabir no mar, pert o d e Ticr aclcion. Um pou co w ais tard e deu -se a quéda de dous aereoli th os e de u m boli de, em S eliu os ( Creta .) T odos o~ trc.- vinham· de éste. U m dos a,ffeoli– th os eabiu no chão; o segundo, que t-inba a j~rma e o taman h o a p parr otc de um va o etrusco, ca hiu sobr e nma lage, que fi cou esmi - galhada. . Emfim , o bolidc, que t inha o compriu:: cnto apparente d e d ou~ metro·, pa.. ou pnr cima ela casa ,do pre fe ito e d e8e\;ll) nté b m per to d o solo: -depois mtulando de dfrec~·ilo e nwve,,clo se com grande 1·apíclez pu1·al/,,tu.me1<te uo solo , d esupparecen p arn ns lodos d e noroéste. A quéda cl'e tes meteoro. , no m esmo dia e. quasi :í, m esmn h ora ( meio d ia) n 'uma ex ten ào qu e abrun1!c a ilh a de Cr et:.1 e a par te sudé ·te de P elc pon eso, prova q ue esses phenomeuos meteorolog ico. t~ nb nm u ma origem c:ommum. -•◄►<11------ 0 ,' QlWcODLLO Segundo e>s co tados el e A lfrcclo W @ltzkow os filh o. d o crncuclillo s:í em do ovo a o fim d e tres ;,emanas e tem ta l taman h o, b'essc momento, que mal se copuebe como um a nima l de 28 cent imetros de compriw ento po a sn hir d e uw ovo qu e não tem mais d e 8 ccntirn etrm,. A- forma ção sex ua l .·ó apparec<! a o d ecimo a nno. Como os ave. tru zes, o crocodilltJs tem o h abito ele engulir p r <l rch'lll h os, que ser vem para n trit ura ção dos a limentos no e. tcmago. Os i udigr oa~ co ut'-U)l rn c,mo que ·e p6ilc snbcr a cd acl c d'c~se;i áo imacs pelo numero de ped regu – lho encontrados 0 0 e~toma/!o, p oi os crocod il– los e ng-olt>m uwa ped ra por anno. D e facto. j{1 ~e nch aram J 5 pedras no corpo d e um ·ro(;Oclillo d e J. met ros d e corupri rncnto; no p::t$'O que o seu 1rnmcro va ri a d e ,~ a 8 nol. ani m:u•s mai~ n o,·o ·. 4>-♦ V.APVR l•'.SPEHADO O «O linda» ~a h io b untem do Cea r[1 d e.<;tin n ao nn~:-o porto. .. lli1 •.e,et, 3U.R .\LOH.b; AR'I'IFWIAL com lDVCDtou -sc h a pouco tempo um processo pa· rn co lori r a pcuro. na t urn l ou a rtifi cial, r.c mo<lo a dar -lh e a nppa rcrn.:ia d o marnwrc. . Oon-iste ew imp regpa r o g •so natura l <lc so– luções de sacs crystallisavei~, co i.no o alu m en, o. sulfotoR de> f esre>, de ma n ~a ri ez ou cbr<Jl.O(l to. . 1-'a ra esse cffoilo sa tura -~ o ges~o, parcia lmente :--êcco, com uma olu ção de s ul1~hito J c P?~::1. ' n, · ,iue , fazendo as veze. <lo vcb1c ulo, fac1hta a absnrpçfw da. outras :solu ções. A acç-no pre>duzida l.Ja.·cia-f'e, obre a ox:y rla çào Ju 1,ulph tto, qu e se ce> rn bina com os outros s:i cs lllt\l.alli cos p:ira Ji versas côrc : o a lurnen de chro– mo, por exempl o, d ú o v rue-e. c uro. _:.__ ________ .. ..,. ___ :--~ -- • POlWUC<; Jo DO OUlW .. DIARIO OFFICtAL 1 1 R ELOGIO. QUE FA LAM Sivan, conhecido relojoeiro de Genebra , Suissa , applicou o phonõgrapho aos relogios:-em ,·ez de ~ campainh:i, mas phonõgrapho, lá a seu modo. ~ o Jogar da ~ampania collocou Sivan j31acas re– dondas, sulca<las de estrias phonographjcas que cor– respondem a esta ou áquella série de pala,·ras gra,,adas em espiral sobre borracha vulcanizaela, pod endo a ponta que '"ibra passar milhares de mi– lhares de vezes obre a mesmas estrias sem• gast.'ll-as cou~a que se perceba. Feito isto, em v e-, do relogio dar- fn !n as ho– ras e, até mnis do que i so, lembra o que é preciso fazei ne sa hora. · :/\os despert;,dores foram-se as campai.,h:is. Em vez. delias, agora são gallos admirave, que na hora marcada, d izem por exemplo: - L evn11/e-.re . 1 Aca,rdt! Vamos-' D,1/'r,•;-sn /eisto .. . cantando, porqueos gallo só fa lam camando . I magine se esta fla uta por uma fria madrugada. X,,o fica ni to. - Desde que se alizern , que se tornem menos asperas certas estrias, e ,·ice-,·ersa, ou mesmo que se,upprimam outr:ts, corrige-se a voz d:t pessoa que falou deant_e da placa redond a, e podem-se, por exemplo, con egu,r placas phopogrnmmas- verdadeiras lembranças ele . familin. Sao tão djs1ncto• e fortes os sons emittidos pelos n~vos relogios que de um qumt o feche~ se ouve per– feitamente no outro contiguo - apesar ele só terem as placas phonographicas apenas 5 a 6 centi met.ros de diarnetro. E' facil imaginar a quanto se va.i prestar esta in– venção que acaba de converter os relogios em creados vivos. Dent ro de poucn tempo annunciará um relogia que - o almoço ou o jantar está na mesa ; o dia do semana, data do mez, a ph ase da lua, a hora do ecly pse, etc. E , si " isto se juntar o humorismo, em '"ez do cuco, tf,o classico nos reJ0gios e em vez do gallo, que é (ambem meio classico. te, elu o outros represen · Lantes da fauna a plag iar comicamenle a pa lavra hu– mnna. . 'ivan :tbriu inconte t~,·elmente novos hori zonti,s á arte do relojoei ro. C.\.IXA EQO.\TO l\IICA ll l .\ 21 DE "O\"1, ~JBRO 1-:nrradas (37) ... ... .... . . .. . . . .. .. 8: 8~7~000 H,..riru rl ::s (2:-l) . .......... ........ : :?6:36:3$9 12 D efi cit . .. .... .... .. ...... . . 17:i 3G$!1 12 ALFA:NDE , A DO PARA' RE;-.nA ARREC.\ JlADA Até o di a 20 do. corrente me, . II ontem To\nl . EDITAES 694:96 1$240 68:96.; 984 ,he s ou1•0 tio lEsta~lo .:,e!!'und o o rela torio el o director da casa ria mo da elo ' 1,~~t,:tllos-rnidos d o N orte , a p rodnc– <;ilO dei-se m ct~l r lcvou- se, cm l !J:~, a 23-1 mil k ilos. Ate f' nt:10, o a uno de ruuior p r oclu cçllo foi o d e 1, 53 d e vido ú clei:cobertas das minas da Oa– lift,rnia. e da A us rra li a. De ordem cio .·r. In, pec1or, Í! l.ço publico que no dia 29 do corrente, á ro horn dn manhil, cr,t vendido em ha ta publica, perante a Junto deste Thesouro, nm terreno 1 med indo 2 7 palmos de frente, sobre treze de fundos, sito á prnçn da Matri z., da povoaçO.o d,g p ,. nheiro, e oncle foi outr'ora levantado um telheiro, que servio por nlJ,!llill tempo de cadeia e quortel do de,tacnrnento. Março do anoo pas,;ado, faço publicar ab:tixo n inte – gra da petição em que Guilhermino Jo ·é Baptistn, requer titulo de sign:11, marca e carimbo para ua fa– zenda de criação de gado, denom· ada ,, anta Cruz,,, situada no ruun icipio <le :\1onte .egre Sr. Intendente do Conselho i\l u.:iicipal de :.foute- Alegre. • Diz Guilhermino José Baptista, resicle",e n' este município de :'llonte-.\ legre. qne é creador d~ gado vaccuru e ca\'llllar, nos campo 11Parn1zo•. -,tuado ne te município, á margem esquerda do igarapé «San– to .-\n lonio» e conhecido pelo nome de «Pamizo», hoje uSnntn Cruz», aonde deseja fundar n ua fazenda, e desejando obter titulo de signal, marca _e car~bo para divisar o gado que po ·ue de sua cn aç.l.o. n sto ter o numero legal de gado exigido por Lei. e campos altos e baixos, com uma area de sete milhões e se– teota mil metro quadrados (7.070.0 ::>0), inclu-ive o seu retiro de vnrzen rlenotn inado u Epipann ro 1 >, amboj prúprios p:tra pn,,t.1geA de i•:tdo vaccum e c1walhr, como faz certo pelos Jocumcntos junto·, vem por isso, de accordo com o capitulo 2. 0 , RegCJlamcnlo de 24 de ?.fa.rço de 1893, requerer-,·o- que pür ,·os.,o despacho mandeis publicar edital, e ouvir o· intere.s.,:i.Jos p' .l.ra di zerem obre o signal, marca e carimlk>, á m.1rgem desenhados e depois de ouvi r este:; por e,cripto·, ,-os di=eis a dar a ,·o,sa infonn:1çào ao Thesouro Publi co do°'Estad.,o, afim de ·er expedido o respccti,·o titulo, de accordo com o Regulamento já citado. Ne tes termo;-Esper:i. Receber J[erc~. Ionte-A.legre, 30 de Junbu de 189~.- Guilbermino Jo·é Baptista. ( Estarn uma estampilba do valor de duzento réi,, de,·idamente inutili ·ada) . . ecretaria do Thesoaro Publi ~o cio Pará, :ro de Xo– vembro de , S'l+--Sen-indo le off,cial-m:ú<Jr, o offi– ci::tl, Antonio Felicíssimo rios Snnlo.<. l De ordem do . r. Tn, p..:tor e de con formi la•ie com o disposto no artigo 1 5 do Regulamento rural vigeRtt; de 24 de ~forço do anno pa ado, faço publicar ab.1i– xo :t integra da petição em qne Raymundo An~onio d:t Costa , req uer . titulo ,]e ,i411al, marca ~ c.:u:1mbo para un fazendt'I de criação de g.ido , denominada uS~,o João elas Pedre.iN.••, situacl:i. no muni½ipi.:>, .~c Monte-Alegre. ·r. Intendente do Conselho '.11unicipal d_.-.., \1ont.e - .\legre. .r Diz Raymunelo .\monio da Co.-t:i, rc idcn te n6 te nntnicipio, que é crenrlor de gado vJccun1 e c., ,·.. lll.:!r, no lugar c.Je nomin:i.do º"·'º JoJo <ln.s Pcdn~frn~"· r:nm pos d e terra. fi rme con1 n--tiro' el e \.·a r1c..1 no lug-ar u_:\le– xianao, onde habi ta t:\o sunl<!tlt e pc lri e~taç.l.o do vemo, que ele5ejando obter titulo <le ig11::1l, marc!l e carimbo parn <li vi ar o gndo; que po:;sue, vi.,to le~ o numero de gado ex igido pela Lei, e c.,mpos ,1ltos e ua1xo:;, como prova pelos rlncumento, jun tos, vem p~r iss,), no ternios elo :trtigo 2 . 0 , capitulo_ Il do Regn!(lmento de 2-l de Março do nnno 1,r· ximo pn.ssnúo, requerer– vos que, po1 vos o de,p.1cho, mcin leis publicar o edital, e ouvir os intere · :i los, pnm di,er subre o signal, marcn . e carimbo, á m:trg<!m ele~enh~rlos, e depois de ou,i tlo estes por eõcn pto. 1•ns d1guc1s n rlnr ,·osrns informaçôe ao T lu,souro Publico do E-tado, afim ele lhe se r pelo Sr. Ur. no,·ern:idor cio E:t"do, e)l.pedido o clcvid\l Li~tdo d~ sig-1utl , m1.r ·a e car1t~1bn~ de nccordo c .... 1n n Ie, en1 \ 1gnr 1 cnt cu10-. ca1npo"i ,.!li o suppli c,tnte fu ndar ,na f,vend., de gado, com o nome ele uS, o Jol\o elas P<•<lreir:1.,.,, . ?\'estes Lermos pede o"º"º <lc fennH'11to. Est)era l{eceber :\l erei'. Monte ,\ k gre , to <le Julho de I ').J.-Raymundo Antonio do Costn. ( Estava um:t e5tnmpi lhn elo v,llor ele ch11entos 1<::is, devidamente inutilisndn) . • Secretaria cio rhcsouro Publico do l'.1rn, 20 de Novembro de r q4.-Sen, ndo lk lllliclnl mai r, o of– ficiul, ,.Jntv11it1 Fdidssimo ,/,,_, San:,,.,. I>e ordem do . r. tnsp,•ctor, faço pub 1 iro que a nrrcmataç, o do serviço <ln naveg.u;.\o entJ·c e,La Ca– pital e os portos ck i\1e<litermneo nté G!>n•" ·•, de_ 1ne trntn o editnl desta Secrel t\ria, de 7 d ' _I ulhu ultnno, ficn transferida parn quanclo filr de non> nnnullcia~ln. Secretaria do T hezouro l'ublico do l'lu-, , 17 de , o vcmbro de 1894,-',ervindo de offici;t\ m:iinr, o otfi– cia l, Anl11nio Fdfrúsimo dos Santos. 1 J>urante o anno <l e 189:3 a s regiões riuo mais produziram ou ro foram os ~ ~tad o, ~ nidos ~o Norte, Aus trali a, R ussin, Afnoa, Chma, ln?ia, fo g lcz1, Columbia , Guy ana Ingleza , e l\fex1co, foé to e se qnc demon,- tra que n pmrluc~llo d o ourn contioua rá a aug mentar ainda por a lg uns -'lllll Ol:i, Secretaria do Thesouro do Pará, 2 1 ele )/'ovemhro de 1894.~',ervinclo ele officiul-maior, o oílicwl, A11t<>– ,1io Fdi,·iss,·11"' dos S,utlr>.<. Auctor isaelo pelo Sr. I nspec\or e nos termos do nr– tigo r5 do Regulamento rural vigente, de 24 clt" De ordem do Sr. I Mpector e de conÍ,>t'Tlti,ln,i!' c-om o di!;posto no artii;o 15 <lo Regullllnentc_> clt, _.?4 de larç<> do anno pns,ado, faço puhlicat oh 11~0 n 1?tegra da petiç1'1o cm que Heoev nnto de Oh1·e1111 C 1 rr~a, requer titulo de sign.il , m.,rcn e carimlx> parn ~u., •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0