Diario Oficial 1894 - Novembro
r 328 Quinta-feira, 21 ~ O':) 00 --< Q.) -o o e... ..Q s Q.) > o ~ CD ""t:i - N ~ . ~-- -0 o "'C o u ·- 00 e - o L. o CD -- Q.) e o =e o e./) ~ O::· l o 1-1 +' (l) s o i:1 ,rl lf ~ °" ,._, ~ ;... o. e. "' e:; 5 E-– ~ li ~ <P --o E "O o "' <1, E ~ ... <!.> ,, _e::::, a.. 1- ~ o ""' 1 E: ·v o ~ E: t-.o 1 e... e, a, e -=- e:: 1- <1, )' .1 t 1 1 ~N:i1'1..I~ 1 i,va oy5;:,:,nr11I j OJ,1':3:.\. , , o,r ov.'i:.i·nwt : ,~ : "' : : ,...., . lô o ;... ..., o 5 .2 >– ::, ~ : : : : : : : o "' : : A : : : : : ====...e.==== ,t<rv<r 11 ·l~O'J füI.'I: =====-==-==== ~ 11 I =-== É o, E ::, "O if :z o ll 11 li ' 1 ! -~ 1--:, -= c---5 e ~ ~-=-t: tO~tO "l;; ~cr~ ":-1M~-1 :-,:, ... :;o,..... .r- 1..: -:.:i 1--: •~1!"::) af"':> .l- 1- 1:- : _. o :,:,-1~~ : t- t- ,_ • ·~ lô .~ : r- 1- i- ~ "' .s ~ -;i_ .. ~,_,.,::,,. s .s g ê d .-c:,~~~-~1:;: c:i:. ,,_1 ~ ...-4 t- ':'l ':•? .... - DIARIÕ OFFICIAL A MADRUGADA Recebemos por intermedio dos brs. Gomes & Souza, proprietarios da Livraria l'tlodcroa , n'esta cidade, o primeiro numero da revista noticio a, critica, litteraria , biographica, com o titulo acima, editada em Lisboa por F. Palmci– rim, sob a direcção de Oscár Lea l e que traz excellen~s artig-os, as biographias rezurui<las, e os retratoE do beneruerito Governador d'es te Estado dr. Lauro Sodré, do• pranteado poetn. Padua Carvalho, tão cedo roubaào ás lettras patl'ia e de Lafayette de 'l'oledo, escriptor míoeiro. _'\gradecendo a visita do illustrc collega, desejam9s-lhe long-a vida nas lides da imprensa e retribuir-lhe-hemos a fineza com a remerna do «Diariu OfficiaJ,,. JAP.Í.0 A imprcs;,ão que prod uz a natureza cultivada n'e ·e paiz é um mi xto indefinivel de adm"ira– ção e de tristeza, diz a revi:,.ta L a Geogmphie. Quando se contemplam as scenas de um pôr -de sol que <loura os flore&cidos vergeis e prateia !l agua dos cana<: , a de alguma enseada longín– qua, ou a cri ta de um vu lcão coberta de neve, não se póde d ixar de a:; ociar a estes graud'es quadros o penoso c~pectaculo da ruiser:ia dos caruponezes cm suas mesquinhas cabanas. Sob o bello c:éo do Japão, só é grande a obra da na– turcza,- a do homem dcsapparece. ~ o séa d' essa ruagnifie;a natureza segue a gente C<lrn esperança de encontrar risonhas po– voações airrupa<las em plan icic ferteis e dc– gantcs 'l:ttlas pela encosta das collinas vr>rdijaa– tei,, Entretanto, natla di to se vê, a nãú serem choça. rr:i, eraveis, escondida, nos bosques, como o niDlw que SP- ot·culta na~ moí.as . __ __: _________ ._ ____ DAIIOJIEY O funccionario francez Albéca, que to~ou parte nas operações de l,!Uerra contra o Daho– mey, de 1 'DO a ] 8!M, dPu á Soci.edarle ele G,-og~·opldn df' Pr1,·iz uma notit·ia sob re us riqu ezas des ·a rigíiiu africana . O auctor aR:liL'1Ja la o cnrso de um affiuentc do Uew.ê, o Oc·oú, que rola as suas aguas sobre mo leito de chi .to côr de ardósia, ·analo~o aos que existem nas vizin hanças dos terrenos car– bonífero. . O. indi7rnaH, <liz ellc, parecem ignorar a exi,t('ncia de qualquer mina de carvão de pedra. A areia doe corregos 6 riquissin1a de malaca– chew. O- neirros nilo se cntrrgam uu trabalho de nenbum,t explornçãu mineira. .Enr:011:ra111se florci::tas riqui:,~iruas de planta,:; tintureiras, e póde-se traçar aos í ~aüs e 30 minutos 9c latitude norte o limite at6 onde cresce a pal– meira c1ue pr11<luz (l uleo que constiLue u 'rique, za rlo haiso J)uhumey e de Portp-i\'ovo. A rc, giao de SaYfo-U •~ e é um irnmenso territorio de caça, onde vi l'CUl elcphantcs, granJcs veado,; e ponfa, de boi sclvairene. PaF~ando cm sep:uida á hydrologia , o Auctor inBistc obN' a importancia elos <.li~1-; os cnr,;o~ de Rf.-'Ua: o l'emf e. eu affiuente 7-ú, o Cnffô e o Mono. O l'Pmê trm a RUa nascente em regiões ainda llllo explorada!!, ]tio importante, ao partir de Uessê, tem 100 lll1·tros de lar!!Ura:-é o cami– nho commcrdal do futuro, a m~lhor lin11n estrn– tegiea, da riual o general Dodds se utilizou por muitas VCZPS. O Zú, cuja nascl'nte aioda não foi cxplornda, reechr uma Eéric de torrl;'ntos encachoeirnd11s <ruo n columun expe<licionaria teve de transpor nu Bila marcha de Za"'naoado a Atcheribe. O Cuff0 lança fie n~ antiga hguoa ele Pedú. ovembro-1894 'CDI erene, (hoje Ahemê), cujo accessa era prohibido ao europeus. Quanto ao rio 1\Iono, acima de Togodo , não é navegavel. . No alto Dahomey ha bois de peq uena esta– tura, de péllo preto mosquéado de branco, e ca– vallos tambem de rai,:a peq uena, •mas pouco numerosos. O clursq é defeituoso e a cabeç:1- mui parecic!a com a do eava.llo arabe. Os indígenas, ante,i do tudo, gostam mais de andar a pé. o~ que mora m na margens dos rios são bons ca noeiro e vivem da pesca , pois o peixe é abundante e cxccllcnte. Emfim, A lbéca aao se esq uece de rn encionar a l'iqueza que o baixo Dahomey po ue só oo oleo da palmeira, O aD no passado, ,1 pruducçã? desr,a parte do paiz attinµ,- 1u. a cêrca de 8 uJJl contos, dando uma reada de 600 contos para a admini~trà9ão local. Quaato ao alto Dabomey, desenvolver se-á r,i for crca<la urn a corrente commer JiaJ entre a costa e as regiões do norte, e si se alca nçar o graDde caU1ioho das carava– nas qne vão do Niu-er a Sala)!a. Para isso, os fran cezcs devem p ~oetr.ar DO Sáy, além do 9." grau de latitude norte. __ ...,, ______ EXA.HES Tiveram lugar os ·exames proced idos nn. 2'. 1 escola publi o 2° tr ~tric~o, regida. pela pro– fessora D. Hcn1 iqueta Suli van Soares de Luna r no dia 30 do corrente. Compai;ecernm 4i das 61 aluruna matricu– ladas. Foi approvada com disti Dcç:i.o, no 2º anno do cu r, o rn edio, tendo acceK o pnra o 1 º do supe– rior; d, ~foria Eduvige cla utingo, e plcuanwnto, a~ al ue:rmis d,J , Rayru un dn Hon r~s de Souza, .)lar••arid :\l;1ria J.,i;itc, Luzia i:\Jarti11s S::wtia– "º ; Philomcna Rvsa Pires, n,o 2° anno do ~u;·so med io. trndQ acceHso pa ra o l° do superior. Foram npprovadas plenamente, no 1 ° annD do cu rso mediu tendo acces~o para o 2• os alum - 1ws d.d. Abira 'i:, en eirn Bentel:l, tendo distincção, João da Sil va H.e;zo. Foram approvudas plenameu.te no 2° anno do cur. o e!Pru entar, tendo ncce):&.Q para o 1° do med io, ns alumnas d,cl. .Jurlith Cccilia da Cun- . ceipo, Mariana Fcn-eira Loµos, Ambrosina de J esus Nonaato, FraDci,ca Alves de Souza, AuguRta Ferrrirn Bcnte;;, H.aymunda Fernan– des da Silva, MclchiaJes dos Sa nto~, r.ra ncisca 8evcrinn da Sil va, A lexaudiina 0(1, ta, Adclia do Espírito Santo, Joaom1 de Lima Campo~,, E lvira de Lima Campos, Hosa ;1larill Ll c Naza rcth, Leo nor l\l ari,i Alve. . Aatou icta F ranco e os alumnol:! [?roderico 'M odes do;; Reis e João d~ Mattos i\1 aciel. Foram approvaJas plenamente no primeiro anno do cu rso d ementar e tivcra.10 acccs ·o parti o 2°, as alnmnas d.d, Ro ·a i\foria da Concei– çilo, J\Jaria <lc Souza (Jampo, Etelvina Noguei– ra, Lue:iola Soares, Florinta Furtado e Tieari– que Ileckurniu BOLIDES E AgnJWLITfiüS 1~m .J ulbo e Arrosto d'c.~te nnoo cahin.101 na o·recia alguns boliJes e nereolit~ws 1ue aprc– sentnvnrn pbcnomano wuitn cunosos.. Entre os ruai extraordio11rio , citam-se os segui ntes: A 19 de Julho os habita11tl•S de Boiui vira111 --no Melo dirt um lx,lide que detic:ia coru grande vclocida<lc. O lx,lide pc,rou ti~ t· P.pl' nle e fiem, SILSJ)(J:!so na ollno.<plirra, dcinntlo atraz de i;,i uma linha brilhante t1coropanhadá de fumaça. Depois elo c·iuco minuto:1 de su pensílo, ouviu se um estnmpido e o bolidr, contiouaoclo n marcha, passou pelo alto do- monte Chritcn e foi cahir ....
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