Diario Oficial 1894 - Novembro

seu auxilio como f, ate segura <le iove tiga ções Li,turiM . :::ilas O('ill por i•so dc.,aoimarcmos. Re.,,pi!:;ando os foc:to~ uos poucos escriptos que ficar1m des._<a,, oi.l~cura,; éra de b,nbaria, uos e:;f l'<;arem,,s, por co!bel os com solicitude para re,oil-o dep,,i~ como derivações irumed iatas. 11 'i~ <los out ro. . Esparso e desligado~, os facto naturalmente J erdt!tn de valor, a·-i:n como rclaeiouado e :hm!id.t aul!mentam àe impc,rt;_rncia. Siio como ,. pequeno' :rrã.os de trigo: i~olado , tornaw - e •iua~i inutei~, -ornem se sem en·emia; accurnula– cr~ porém etritura.Jo ·. ervem de nutrição ~erai e ,ucuknta . E quanto mai~ j oeirado· forem ,tanto !!! i~ e:r,-H·erão de mtr.;c:inrnnto e utilidade. Du-c.-al- s p<•Ís !HJUÍ e ali,-coal - os no ca dinho da crit ica,-1101 - os em ord em chronolo :., i,.;a .-c<in,tituil-0s cm corpo rP1,.ru lar e .y te• a~ie:o,-a1,r ·tial-os em scuc verdadeiro:- cffoitos, - jul)!"Jl-t, · t,im imparciaJidade e criterio,– toroal íl, l:IDtim pron-itoso,: ao en~iuo publico e 1•artic:ulur, ral é a tarefa q~1e nos irupnmos, 110 t ·uta r c~cn•ver a historia ru<liment,iria da colo– r.ia 1ian1en. P. quasi ,ct~pre agitada ou pela pre– r vtn1c:ia d"s µovl'rnado res e capitãe.·-móres, ou I ·la- lu<:rn~ coo,tante do sclrn~eus e col<,nos, ·1 pd;..~ :rn1hi~ õc, clt:~man:acla1> d11s ;i vrnturei r ,., e im·a,,,rcs riue F<.Í nJÍra\•am o intere :e par– titular. F1,ita. r,-.taH coasideraçõl's, começaremos por ' an:ri!!uar a de~coberta da re;!Íào em que foram J n<;acl":; c•s prillleiros fundamentos da cidade de Belem. (Continúa) --------•~◄•~mia _______ },8COL,\. ~Oil.\L\.L l 01 r.·tc o n"-ultado elo" ex.ames proced ielos ;1'ei,te <·,t,,li 1,,ciwn1to: P,,n u~, "z-1.º an110-DD. Au11.:lia H eskcth ('a raJlcin, de Jfoc1:rio, ·approvn<la plenamente, ~rár, !I; BaJhina J,e:il Piu:renta BuE'orJ , ·grfo R .fnn·u~,J. I'. .J,. Brito Filho, .Julião O. B. Par,/ a,.-1í e I>. . \una C. Salµ-ado. no ~rúo 7; Ba ·ilio . ! . <l, A ra11jo e l<~~tr!la :\J . L. de Queir,.z,simpl l?s 1.io> llll', gr;w 1;; Ct·('ilia ;_\]vndonça, ca~silua s. l'wua. V1ltu•;r•1. ·o rP. }Jaria ~- Al ves e Luiz:i. A W.!.IN1l ,!:i ~il\'a., !!rilO :í; A rnbroziua d. Cor- <lciro, gráo 4. • Hepruvatlo:-1 na pro·,a oral ~; inhabi!itauas na pr rn ,--c·1ipta G. Fram:u1- l.• a11nP-DD. R-tl'llit.1 '.\-I. Gon– <;:1!ns.np1,rova,la plt·onru cnte. no j!l'Úo 9; ÁU1elia H.'('. d,• :\Ju.,c,lo, no~r(w 8 1/'!.; DorningasBoa– TC/1. ()rr,,in,ltL A. Jr, Sih·a,• ."\bria ''8. Ah·e,; 1 1\ 1.11a ( 'urvallw, Bulbirr.1 L. P. Blll·n·o. Tcrtu– lk1w \ ' . Braiil <· llay111und., M da :-Silva, no ~r:ío ·; E1su·lb L. rl,• Qu,·iroz e Izubc,I P. de }lira111la. no !!r,,., 7; ~arah 13. Arn:1ral, siruplcs– rn1ri1 ·, ,.:río h 1/t; ( ltri~pina .:\I . da C'unceic•àú . ('r<:ili:i ."\fp11rf1111r;a e ,l11liáo C. B. l'ad-a~s/ 0~ gr(ro ti: A nua ( h.iv '" P Homa111 ) 1. do Couto, no J!l'ÚO ;", 1 •> ~hrh .\uzie:r e )Iarer,11 .J. P. Je H to Filltv. no ;..r:'111 5; Oussikla :~. Pcnoa e .\11,1 h:, '-:j)\'u, no !!ri o .J. li'!.; Bclla G. Nunc., e l'almyra G. )fobre, no grfo •L 1: pr11\'111laf 1111 pnr<a oral ~; inlial,ilit:1das na J ro,·u ,, <:riJJ1·1 ,i; rctiro11-se <la prova oml l; fal l.tnilll :Í. :\ ri t Im,, 0 1 j,., 1 A ppmr,Hlas plenaw,,ntc-D D. Ballii11a L 1 i( ·'irnl 11ra Bueno, no e-ráô fJ: E·. 1, llu L. d, <-!ul':ro~, ,w ~r:'to 8, Orwi1t1la .''ilva Ju 1 i:11i ('. B. !..'ar:~-a-i;1í, Maria Oo.-ta e ,\nieli; i\foe1·tlu 1 no i!r(lll í; :;io1plcamcntc,Uaailio i\Jwmo 1le A ro11jo, J:,i.ywm11fo i,l1Juza e fzabcl Mirn;,lo JJQ grúo r.: Jrra1wi "ª 'M ont'rc,lo, Antúni,L Cor'. 1l1 iro ('ui'. i"1:1 H. l'c1111a, l\Iuria \foreira Ray– JuuwÍo • . <.fo 8ilva c Cunha e ~fornrn/ llrito • DIARIO OFFICIAL Filho, no gráo 5: Joaquí na F. de J._,sus, Vicen– cia Na. cimento, Palmyra Nobre, Amelirí Silva, Maria Auzier, Tbeotoli ua Monteiro e Zulmira l\Ior~irn , oo gr(u, -L Foram inhabilitadns na prova e.~cri pta 6. Gec,~rnpbia- App~ovada plem, ruente- 'DD. Romana ~I. do Couto, Pnlmyra G, N0bre l:l Or– winda .l. tla Silva, no gráo 7; Bâlbioa L. P. Bueno, Ba,il ic M. de Araujo, i\1aria A.. Mo– reira, )1arco.· .J. P. de Brito Filho e Zulmira A. da Cunha illoreiru , simplesmente, no 1-.•-ráo 6; Maria S. Alre., Ca~silcla ~- Penoa e .Juliã,1 O. B. Par.í-as. i.: , no g1 (10 5; Geralda ~1. de Farias e A melia H . C. de :'lfacedo, no gráo 4. Nilo comparece u ú prova ora l 1. li\,ram inhabilit.1das na prova e.•cripta ô. C:irtogrn pbia - A.pprovada plen3mcnte-D. Roruaua Couto, no ii;rá.o 7; sim pi e. mente, Ma r cus J P. de Brito Filho e D. :\l a 1 ia A. ;)fo. reira, no ,gráo 6· Zulmira A. da Cunha Moreira, nn gráo 5; lzabcl P. de )I ir,rncla, Mii!ucl G. de i.\Iu;,aes, Jib ilio )J. de Araujo, Palmyrn O. ~obre, Orminda Silvn, Maria Sinma Alves e Ca,Rildu Sampaio Pena, no gráo 4 . Foram iohabllitadas Lia prova escripta !5. D.;seoho - Approvacfas plenamcutc·- DD. Raymurrrla 'ilva, Haywundo 11uz'.l, Ba1bina Bu •no, Roruaoa Couto e Marc,is B. Filho, no !!rCw 9; _Raymun.-Jo Cunha, ao gráo 8; Edmun– du Cardo o, Basílio M. de Aniuj o, Rtella Quei– roz, Bella ~un,·s, Iz~bel ~Jiranda e Awdia Macedo, nu gráo 7; Amelia Silva, Joa<]uina de J e w-, TPrtuliano B.-azil, JuliilCl P ar[L -as~ú, Thereza Braga e Ca~silcla '. Penoa, ~imple'i– ruentc, no ~[Lo ü; Ambrozina Cordeiro, Gera l– da Farias, Vicancia do Na~ciment<J, Alice P. de 'o_::stro,,no ~áo 5; Ce~ilia i\I endou ça, Mnria ~for eira, 1/.ulrn1rn ~Iur,nra, i'llaria , . Alves e Palmyra ;s' obrc, no gráo 4: }Jaria Costa, :\faria AuziPr e Onuiu<la ilva, no grá.o 5. Retirou-se do exame l. Reprovadas 4. Ualli~rn r,hia-A ppmvaclas pl enamcatc-DD. &tella ,r. L. d Queiroz, no gr:W :J; Bulbio:.i L. P. Bueo,,, Bc•lla ~ unes, ,1 arcos J. P. díl Brito Filho, Ba~ili,1 '.11. de Ar~ujo e 1-'ulmyra X0Lre, no gr.ío ; Vieencia T. do ~a cimento Luiza ~ilva, .1.mhroziua 31. Cordeiro e Ca. silrl~ 8. Pen na, no 1,-rr,í.o 7; .J uliãn (]_ B. Pará a~~ú, rndmuuua F. Cordeiro, Amclia H. C. de :\Ia. cedo, GNa ld.a N. de FariaR e ,Jo~e phina l\I. el as Merc1 1 A 1 no gr{w !i. Prenda-Api;rovatlas com du.tincçilo-DD. Bclla ~fones e 2\Iaria 8 . • \.lves, no grfo 111; plenamefllte. A rueli:i :\lnccrlo. Ambrozin·i Cor– d.e~ro, Ür1uin l.t 8ilva e Pa lmyra .Nobre, 1111 grao !1; Uc•r,ilda ·Faria~. Ca~f'ildu P enn, Luiza ;-;ilva. Viccnc:iu do :\:a~r:imeoto. J<}:;tC'lh d.'e Quci roz -0 ./<.Mmuoda Curdo;;n, no f(flÍO 8 ► Balbi11a !forno. no gn'lo 7. • · Retirou-se elo l'xamc 1. --------·------ OJL\. P .\.!-< l' IIOTOOIU PJ IlCAS )Jax "rolf. Jc Ilei l,lclberg, mnito coaliecírlo no ummlo sci<'l1tilico por suas b,·lluis <lc~cobcrtas d1J u118 vi~te IJCCJUf'Hos planetas pw iu eio da photo~rnph1a, publicou o rc. ultodo de vnri,1 cxpcrir.neias qu,• intc:ri•. nm particularmente a'.ú~ a~t ronoui "s photol,!raphicos. .i\-Ia:X. ,volf ach,>u que as chapa!! ga nham uma Fen~'.lnh<larlc elepuis de feuarduda por um espaço de emco a sete mezes. Drpois d'C!;llc ~eriodo a sem,ibili1ln<le decre. ce. ' ~'e11te~. t_ermUll, o~ a8tronomos nilo tt>ódcrn mu1H adnnttJr urua mesma som;ibilidadc par, as chapai; <le u~1a cmul•,1o, cmpn'gadas em diver– sas ópocas. 8cr-lhC!l•á. muito wfficil determinar • IX' ovembro- 1894 a zn·iori a du ração da cxpo ição, para obterem estrellas <le t11oa CC'rta ,!rnnricza. A cJade tias · chapas deve p0i, entrar cm seus cu lculo:. .Como observa o "13,il, t.im <la Soci,~dado Fran • ceza de Photo/!rnph ia», a vPriffoaçiio .d.'e. ,~ facto vai em apoio da exigencia fü1mulacla por muitos phntogr.ipho ·, <JllC riuert! m 'JUC a. caixas tenham a data ria fabri caç:ilo ela,, chapa~. ---- ~_,.,..,,s.~>-<SIH:!l:!:11_,_,_____ A seda das a r a nha:::; E' velho o pensamento de se a proveitnr a teia da aranhas , que é se-lo a, tal qual como se apro,·eita a sêda do bi cho da st'!da . Já em 1709, Bon, de Montpellier, na França, mnn– dou á Academia de scimcias mitene e meins feitas de similbante sêdn, tendo sido o ce lebre Rénumur o encarregado de diter sobre o facto, e o fet mais em de:;favor do que em favor. Rénum ur não conte,tou que tnes mitenes e mE.ins fossem (-,iras de teias de aranha, mas tratou de dcmon trlr que a cóusa não 'vâlia a pena. Segundo Réaumnr, pnrn se ter um fao de aranha com resiste,,cia egu..l a um fio de seda, seria preciso que o primeiro se computesse de 90 fio ; e para que ti vesse a rcsi, tt!ncia de uma lin ha de coser de sêda, seria preciso que ellc se com:,utc-,e de 18 mi l fios~ aflinnm1do que, nestas condiçO~~, se, ia tnmhem pre– ciso, para ter a mesm1 quan tidade de sê<la, um nume– ro duplo de aranhas, relativamente ao numero de bi– chos de sêda,de modo que, par:i uma libra (,1.So grnrn– mas) de sêJa de aranha, sen a pro.;ci,o qu • se tivessem mais de 28 mil casulos; que esse 11um~ro de ca,ulo, implica a cultura e alimentação J e muito mJior nu– mero de aranhas, porque só ns f~me3, é que tecem o:; casulos ou in volucros dos 01•0,;. Tudo isto só se refe– ria ás aranhas da Fraoça, de modo que l{,'.,.iumar teve o bom senso de dizer que convin h" e,tndar sob este ponto de vista as aranhas dos ouu·os p:iizcs. E.foi o que se fez. El'r1 1762, o abbade Raymundo le Termeyer, andou esturlando a cou;n aq ui pelo Bra✓.i l: E,tudou a que . tão em aran has vivas, de que tir.n·J o fio, que era en– rolado em carreteis á proporção qué ;i; ur.mhn, o ,ol– tnvam. Devia ter sido um homem de extraordinaria pachorra· este abhade Raymundu, por')ue gastou .34 annos nesta obra de paciencia, . em interrupção e sem cansaço; ma-;, ao que parece, sem nenhu11 resultado que Se diga, porque durante esses 34 ,111nos (de 1762 i 1796), só conseguia 673 grammns de ln! sêda, ape – znr de sua enorme pHseverançn, de seu, inaud ito:. cuid atlos, dos se u carreteis e dc1, suns pneideiras. Poi ,ainda a ·,im, não se sentio dcs,in imJr]o Sti llbers grande indu-,trial inglez, que tomou ;ecentemente ~ peito a e:xplor,1ção das i:;ran,ks ar,111h3s tropicaes. Stilil>er. tnmuem é p3rborrento !\fanclou fazer ara– nhocs octo,,.onae,, apropriados n tacs fianrleiras que li i11 ta lln<las,est:l como frad e em ca.,~ d t: frade, ten1ô • fts suas orclens hon mesa de vnri ,1 lo., in,ac(os. Esses aranhoes soo divisl)es enc.,ixach, em uma espccie de viveiro que e tá em temperatura permanente de 15 gr,rns ~entigrados. . lla no viyeiro, p,1rn con tnn te e lenta evap,ração, cerco) liquido cnmpo,to de cbloro– formio, cther e alcoo r.- Pon1ue? - T'or'lue se d i7. e até 1xu·ccc 111~smo que as aranhas trabalhn111 melhor q uan lo e,tão um hoccadinho na camoeca. Narla de extraord inario, por 1ut', tanto ante; como depois de &lg,ircl Po'e, muita gente tem hnvirlo que, ne,tc pontn, são verdadcims aranha,. Vm tnnro tourndas pdos v,1porc, un111el la mistura, a., nranhas de Stilll ~rs fi~am logo sem c,·rimo,niu , e, sem quc e Ihes peça, v;to ponrlo o,; seus r,vos de ,•a. rias cores, que fe :ham em casu los ele s~ h C1cln um dos casulos tem na mé li~ 100 metro, de fio infin ita• mente fraco, que é tirado do nw,mo systeri1·, p0r que se tiram os fio,; do bicho du ~!!d L Uepois fatem- e delle tecidos ,le nmarcllo dcsho– tallo, que p11rec~m de sêda grosscir.1. e qnc são prin– cip:ilmr.nte destinnclos á ~irurgia, n que se prestam como h~mostnticos- estancadores ele s,rngue. . J, em r!l_;o te"~ certo negociante de Pnriz uma trlén similhantc " essa:-propoz n homem que se fi. wsse1:n das teia• de aranha emplastros .contra golpe'. Es.a 1déa "iveu o tempo de uma moda. Sabe-se que é ~le uso populnr o applicurem-se teias de arnnlin u cortaduras que sangram-o que aliás é condemnado pelos bacteriologi,tas, pelos medicos afinal, por poder era ongem de in fecç/\t:.s. Temos no Hrazil Kranrle aranhas, cujos fio, &'lo dourado~ e uo re,istenteS-(]UCs111s teias detem 0 brrnndcs insectos e oté os pa,~aro~ lllcnore.,. ... '

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