Diario Oficial 1894 - Outubro

Quarta-fe ira, 3 wr::::errr:reo , - de i_nu til isar a idéa, aliás m~ito bôa, alevauta– dis~1rn?, lembravam - se de exigi r que a compa• nhia t1v~se sua séde n'esta Capital, o que era irnpos~ivel rcali ar ppi não e con eguiria le– Yanta r aq ui O$ capitae ncces arios a uma em– preza d·esta ordem. S. exc. que é corumcrciau te. sabe per feita– mente que para o que pretendemos fazer nfw ba tam dl;!z ou vinte contos de réis. O 8 11. W A'l'RIN :~Com o entravP. com que foi ini ciada. O 1t. R. MA ltTIN :-0 entrave veio da outra Camara . O SR. WATlnN :-E' da outra Gamara, o proj ccto. O SR. R. i\1An'l'lNS :-Nãu, s r. ; o proj ccto foi <l'c. ta Üa11J,1 ra e lá é que. . . O sn.. WATIUN :-Perdão. .. O ::m. R. ~L\:!TINS : -Eu não sou difficil de p~rrloar; mas .' · exc. sabe que até houve 4ua1ta cliscu.são aqm e que nós não podemos , ubmet– ter {. quarta discu são o~ proj ectos do Senado; só rs no o,. ]j}' o que determina o Rerrimento. E u nAo adm itt,o, de t6rma alguma~ que o nobre depu tado, como commercia nte e como pan~~füe 11ue deseja . o pro~resso d'esta terra , queira c~lloca r entraves H e&ta unvC'<~Ç;ãO que : ecouhee1dawente é de summa utilidauo e por isso sou levaJo a crer qu e s. exc. estú eqni,o– oado ou fo i mal in[ormado. , Sr. Presi<lcnt.e v. exc. e a Casa sabem que ha um paiz na l•~urop~ que boj e ru ouopo lisa o ·ommercio qua. i por toda parte-::i. Inglat erra. Conrnn~co, poueo a pouco, foi ella se introdu – zinJo, até que . o apos ou do meroa<lo de Pará ' hoj e o· inglczes ma ndam aq ui oclo cambio, compram pelo preço que muito b6m lhes parece os oussos gcneros e não temem a ooncurrencia porqu_e tem afa tado com gcito todos os que podcrmm faze i-a . O RH, ,v ATRl dá um opo1'te. O sR. lL lVIAllTrN · :-V. exc. é commer– ci:111to, sabe ciue nun ca che.,aruo, ao escandalo tl' C'~Sa i;epubli ca. 0 • O Brazil o~o ó um paiz quebrado como outru ' ; o Bra:r.11 é um pa iz que tem cred ito e ·0111 que pagar aos Rcu~ crcdore ·, nã.o tendo até hoje fa ltado com um s6 do seus cowpromi so~, (Mu ito bem! Apo -icul.os. ) tor ºº°'.'~ino de urna guerra toda de honra, em que foi o nossu pavilhão vin"'ar um ultraj e lançado a ousso nome, o cambio d~sceu a dcze$etc <linheiro e a borracha chegou a seis mil réis; uo cmtanto agora, que se trata de um revolução, uIUa i;imples perturbaçn.o ioterua e de <>..a ractor todo pa · ·age_iro, ~ Inglaterra tem especulado 1:om o camb10, baixa ndo a menos de nove di– nheiros o a borracha ainda oão che"'ou a seis mil réi ! _ • 0 _S. exc: ~onhec~ muito bem o ponto que uoa– bc1 de ferll' e di,,sc uma gra nde verdad<\ tra– tando da q11c~tão: 6 porque ha mooopulio CS· ta belcei ll, ! ~r. Prcsi<lcote, :~inda rr,C'!;IUO que, parn vota r 1•,t,1 nbvr nçno, fos~c ncces~ario h;1 v •r \lefieit 11q orçamento, eu não teria e. crupulo' <li.: tlar-lhe ◄1 IDC'U voto, porque entendo que devemos ara– bar com essas mulbas de ignomioÜ\ que apertam uw paiz futurô7,0 como o no~ ·o. Gastemos sempre as reudw, do E~tado em serviços d~ ta uaturcza, que ellas serão bem empregadas. Diz s. ex.e. cprn não temos neC'cs. irlad" d1J nave~açllo para o lccliterraueo, porque al1i Dilo tem ewprego os no ·os genoroe. ~;• por<Jue, . r. Presidente, os nossos protll!– étos nao slto ali conhecidos e o nobre deputado, -0ommcreiante illustrado como é, de\·e Sl\ber que 'luanto maior é o numero de mercados quo tem DIARIO OFFICIAL um producto qualquer maior -Va.lôr el!e ad iuire. (Apoiados). Porque é que a I t.alia não te:m fabricas para o preparo de artefactos de borncha? Pornue não a conhece. Como pode conh ecei-a? CÔm– pram-n'á por muito bom diuhe;iro ao monopo– lLadorcs da Inglaterra, pa, ando peh França, pcl. .Allemauha , porque a bm-racha venditl:i. aqui [Lrazão ele cinco mil réi>', lá cu ta dez mil réi e mais ! • o entanto, s. exc., como parncnse e como commerciaute, quando devia er "um dos mai ' intere ·adas em proo1nar novo mercado para ella, que.!_ fechar -n o~ e ta porta ! T ratando da receita, pergun to quanto gene• ros rec<'bcmo nós da Italia? Batatas, viu hos, macarrfta , pas-as. figo . man– teiga e iooumeros outro generos, que consumi• mo., tanto na capital, eou10 em todo o interior do li.: tado. de onde o recebemos? Dos me-readas J e Portugal, da Fran ç-a. da All emanha, sobrecn rrega do~ de despeza de transporte em caminho de ferro, de di reito· dt. expo rtaç-ão e outrn, muitas. A na\·egação d0 fll editcrraoco virá, acaba r com es a. difficulda– dcs, facilit,iodo o transporte directo, tornando, por consequenci:1 1 mai.· li>aratos os gcoero que importamos. Ainda 111.: is: S. exc. foi contrad ictoriô, di– zendo que já, ti vemos anvegação para Ma rselha e r antes e que ella mallugrou-sc, porque estas oida'de .. ... . l, S&. \\TATTJU~:-P or falta àe elemento·. O 8R. R. J\L\.1tTINS: -E' exactamcnte tÍ, fa lt,a de elementos que von ch<'"'ar. E ~sa, cidade. d;, i?rançn, ~m outro tempo, não ttveram clemcotrs pa ra subvencionar nave– gação para o Par:t; hoj e, que j {L não estamos mais sob. o regiU1eu da monarchia, que, orno. uw povo 111<lepeudcnte e autonomo devemo • ir a ellas, vi1:,to eomo ellaR não pod 'm vi r a nrí · pa~semos a reccbPr dircctameutc dar1uell c' portos o_ que hoj e no vem elos mesmos por rntormed10 de outros e nos chega sobreca rregado de dcspezas dispeu~a vci: . S. exc.. uão tem_ razf'.o, na emenda qne aprc- 1 , entou; deixo de d1 ·cutil a, p0rque o nobre de– putado, sr. Firmo Brnga, bateu-a cm todos o cus pontos. 8obre clla eu apcuas poderia dizer uma couza: era qu11l! fic~l-a de ridícula! S. C'XC., com essa emPndn, qu1z s1mplesmeni e debicar do Congros o, chamando-o de bcocio e d,mdo a entcuder que suppõe qu e ellc ur10 comprehende a altu ra de seu direitos ! A emenda ó ri<l icula pois manda cri ar ouus para paizrs extra ngeiros, o que não podemos fa zr r ! '.1'11] emcndíl, por honra desta Camara, n!\o deve t r votaçno. (Jf1tito bem ! Apoifl.drm). O , lt. Fnuio ~ltAOA :-Apoiadi . iruo 1 Encerrnda a d1sou silo, e approvado o art. 1 ° do pro,iecto. O , R. \\'A'J'RIN:-diz que, tendo sido n sua emenda c:on. i1lera<l~ pelo Prc~idcnto da Ca~a, pede qnc e ta couQrnta cm retirai a <la Yotar>M. A Camar.. recu a 11 retiroda e rejeita a emenda. São approvarlos os outros artigoB do projecto inuo o mesmo {t, 3~ di cn, ão. · ' Entra em 3• <lisou ão ') prqjecto: -u. 110 elo S<lllado, que autoriaa n proro– gaçllo, ató uru _ann_,o, da licença em cujo l?OSO se acha A ntomo hosn Wao,ierley do A ranjo chefe da offic:ioa de maohina:i da .b;atrnd;l d~ Forro de Bral;llnça. N!\o havendo debute, é approvado o proiecto que passa (~ 3• d~uss!\o. • ' O utubru- 1~ ;;-~, 21 Di cu são especial do project,,: -n. 23 , d'cs~ f'amar>1, q 1e trata da rün•- vação do contracto p,1r.1 a ua\·e;:raç:i.o Jc Sour e que foi devoh·ido do enado com cm nua•. elirninandíl o fina~ do : :i.rt . 2°, cm que ºC' obri~ a companhia a fazer n11oÍ ' qn 1tro \'i:1ge0; ew cada um do:-- tr · ultimos mez,,' d' anno. O ,,. ,v ATH c:--.-diz qu·' e.,atii autori adQ pelo T. Ph ilcto Bezerra, n declarar que ell acceita a emenda do !:!nado, eliminauJo a:: viagen propo tas por ' . exc. Enecrran lo- e a di. cu~sào, é a emenda J enado rejeitada e õ proje<:to de novo ell\i:do a sa ('amara. 3• tli ·cu silo do proje-<!tl>: - n. 303, que cri.i e.; \Íhs elementares er diverso munieipio d, ·u•t!l'inr. O R. \. S.L \IP.uo: -( l" , ·1·ret-i ri,1) manda. á. ~lesa a ,eguinte emefüla: "Uma escola do sexo mJ,.:ulinn n.'.I ri,, Cururú. ·mtrnicipio de Chaves.» ·7- - 6- !3-k r S,1111p,do . o . r:. BA1tTilOLO:UEG: --euvia á L\Ic a a, emenda s-:guin te: »~ccrt:sccute- e: «nma escola do exo rua•. culino no Puouruhy. municipio de Gurupá.» BartlwlomP11 p,,l'l'eira Au_qusto Olympio. R. J[endes. O SR. F. PrnA:--ITA:- tambem m:rnda ta. emenda : «Art. 1. 0 -Accresccnte- e: Ko muaICipio de Obidos, um:1 e cola elemen– tar elo sexo fem inino uo Parant'L-de Baixo e um11. do sexo masculino nn distrieto de l! ruá-Tapéra, lago Maria- P1xy. No muni llipio de Itaituba. uma cola ele- mentar do sexo ma~culino em Brazilia Legal. 7 de Junho de 1 94. J osé A . 11,itrin. Fraucisco JJlfrunda. o [l. V ICTO llfO D E: ÜAS'l'l:tO:-apresenta t segu in te emenda: "No munie;ipio de Abaeté, urna escola. ele– mentar do sexo maRculiao no Rio Bacmy. 1 o municipio do ~l oj ú, dua <',cola · elemen– tares do sexo masculino no lugares "Barra ,1 1.: «~iur.aintam». 7 de J unho de 1 94. Yicto1'ÍO de Castro. Diogo [[enrlerson . J . Sarmento. Francisco llfironda. O sa. Go 'ÇALO FEttctEHlA:-ouvia. ,í. Me mai a seguinte em,·nda: "No muni ·ipio de Santarem 1 ovo, uma scol,1 clerncntnr do sexo masuuli no n o lng:u: denominudo 11 Piry-miry .» 7 Junho 18U4. Ganraló Fencim . Cantidio 0-uimm·th '. Apoiado toda!! ns emenda,·, entrnm em clis– euRsl\o cnm o proj cto. E' encerrada o tliseuss1lo cm quo haja th bates. PostnR a votos, cah<>Ul prqjcoto e 'lUC'nd1111. 3L di cussCLo do proj ooto: -n. 3:!0, que cria dezeseis lugorcs de medi – cos region11eR. O su. JOÃO SANTOs:-attemlcudo a que pr,ijecto procura locllliS&r os mcdit'O , Dúl!_ luga. res em que mais prcdoruinam as nt ern11dadc1t 11prcseut uma 6Ul.CJ}tla pa santlo do Santl\l'em para It.aituba a séde dn regiilo do 'fo1~1jcís. O sr. li irrn Braga:-( 11 {1u devolveu o seu dt'sc11r. o) couvúm oUl que b

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