Diario Oficial 1894 - Outubro

- 2 iO Q uarta-feira. 3 I DIARIO OFFICIAL Outubro-r894 ~&%Fil l t 1;1,4 sMiiiFii"'TQQffl"::ú!liíR ítt ?e: 541 M w ·P"nP?"'r::sv:aw-, ªª Notas em substituição .At é 31 de Dezembro dever ão ser s ubs– tiluidas na Alfandega as seguintes notas do Th ezou ro 'acional : 20$000 da 7ª es tampa. ,jO~000 da 6~ « 10oc::ooo dn 5~ " 200~000 da 6 3 « 500S000 da 5~ « 013ITUARIO Fallecrram b nntem : D e inflr.mma ção iou- t ina! :-l\Iaria de • Na– zarcth, 7 sonos, paraense, parda, filh a d e J o~ó l'edrn de 8 011za. - -De ga~tro ioteri te :-C'aodido V iterbo da Cunha REI a, J m ez e 25 dias, par aense, branco, füho d e J psé Torq uato da Cunha. -De cach exia palustre :--Cypriao o A otonio <lã Silva, 1 an no, 5 mezes e 2'1 dia~, paraen,e, pardo filho de IIonorata l\I aria Aotonia. -De fobrc · :-1\Iaria d' A naun ciação F er– reira, 40 :moos, paracnse, parda casada, filh a d e 1\1 aria Andrrza da S il va , -De h emorrh a,!;ia ccreb ro spina l :- Manoel Ferreira Penna, 36 aooos, amazonense, bra nco, !;Olteiro. filiação ignorada . - ------:a--&.... G.,_.______ _ _ O )I.A.IORES RIOS o~ rios tribut~rios do Oceano A r ctico devem •er clas~ificados entre os ma io!'f.~ do mundo. }~' o que se ueµrebende de uma communi <:ação feita a uma ~ociedade scientifica inz leza. 8irrn de ba~e o Tamisa :-a bacia do Jtlba é ~OVP vezes mawr que a do T amisa; deus R ibas fazem um Pct~hora; 2 J/2 P etchoras fazem wn Danubio; 2_ Danubios são eguaes ao J\1ackcnzi e 2 l\.fockcnztes fazem um Y coisei, e 2 Yeoiseis 1' A mazúnaf'. - , ~ Ü.' riús arcticos '. ão de lar~ura notavel. O P et– chorn, que é/~ no eecunda rio, tem approxi- madaruente ~ k1loinetro::i de lar"'u ra em t d · kil o eco e- nas e omctro~. O Y cnisei tem 5 k"l t . d 1 1 orne ros ID?' o_u ID"nos e argura , em uma extenl'ão de ruil k1lometroR e l kilomctro e 6 tamb . d . kil cm em mais e nnl : ometros. A larg ura do Youkon ( Ala hu) vnrn entre 1 600 a G000 m t d " · - e ros em uma extenFão e ,J a 6 kiJomotros. scs --:- ------- ~ CAI XA ~CONO.MICA OI A 30 DE OUTUBRO Entradas ( 15) .. .. .... ... . . ...... . Retirada ( 1 fí) ...... ... . ...... . . ..•. Defic-it..... . . ······ ···· ·-·- .... _ 0AZ0TO 4:836$000 20:78]$287 --- 15:945$287 Vanirhan Cornii;;h publicou na revista· ,.,1 K l I . 10 0 eza 1w11· e, gr um a1t1_go sobre O «azoto como ali- lDl' Dto p:im os _ammaes e planta,w e resum iu deste modo O!i dtvcrsos estados em que t d o azo o ó encontra o-na natureza: (I )--A zoto at°;1o8ph erico, no qual 08 atomos de az~_to sllo <:o~bmad~s uns co~ 08 outros. As buct1:1111s aii.~ociadaR ,18 ._ legum1nosas vivem á, cU1,ta do azoto atmosphc1·1co ; b)-Ar.?to nmmoniac~l, do qual as plantas !'orlem ate certo ponto tirar_ a sua alimentação. O ?:wto 11~•1-t~ ~aso (! comLina<lo com O hy<lro– _!!f'OJO, O pnrw1r,w do ozoto ammoniaca] est-< 1 . 1 . "'na t eenmpoF11;no < e animacs e plantas. ,-)-Azoto nítrico, no qual o awto é combi. nado com o ox il!enio. E' prin cipalmente sob esta f'ór wa lfUe o ;wto e ntra na aliment~ção das plantas. Em gera l os nitratos são pr? duz1dos_pela oxyda~ão d os comp~stos a mmom a?aes, J?l oce– dt:ntes da decumpos1ção d e m aten as a mmaes paguem entradas, para jogar jogos de a~:ir, ou estabe– lecei-o em lugar frequ ent ado pelo publico. J>euas-de prisão cellular por um a tres meze,; de perda i;1ara a fazenda publica de t_o?os os apparelhos e instrumentos ele Jogo, elos utensdws, move,, e de– coração ela sala do jogo e multa de 200$000 a 500 ooo réis. " e vegetaes. . . Eei prPRcnça dos alcah~ do sólo, tae~ como cal e pota sa, formam-se mtratos soluveis, que forn ecem :LS pla n tas não RÓ azoto como ta_mbern alca li. O azo to ní trico é tambem prod ~z1do a o ~ó!o pela acção de d esca rgas electr1cas na " lmws i,h era. e ün ico-Incorrerão na pena de mult a de 50$00<;> a 100$000 réis os indivíduos que forem a achaclos J0 · gando. ..\rt. 370-Consideram-se jogos de arnr . a<J uelles em que o ganho e a perda dependem excl usivamente da sorte. O art. 37 t -Jogar com menores de vinte e um an nos ou excital-os a jogar: PP.na ele prisão cellul_ar por um a tres mezes e multa de 5 0 $ 000 a 100$000 réis. d)-A zoto orgaoico, oo q_ual o a zoto é com– binad o co111 o ca rbono. Jfl ' a torma sob a 9ual o azoto é ab,or vidb pelos a nimaeR, q uer ? 1r ecta- 1uent.e pelos ali mcu tos vegetaes (e especrnl~en – te os vt!geta es verdes), q u er, e ul-re O§ ca ru1vo– ros, pela ca rn e de ou tros a ni ~aes. D epo i.· da IDíJrtc do amma l ou planta,~~ co111 pu:stos organ icos do azoto prod uzem a ali– men tação dos rui crohios nitrifi cadores, que pro– voca m a d ecomposição de5trs comp~stus, <l e~– p rc11d endo o ca rbono sob fórma <l_e acido e dei– xa ndo o i;zoto combinad o, pr tmC"Iro com o hy– drogenio, depois com o oxygenio. ALFANDEGA DO PARA' Até o dia 29 do corrente mez . L3i9=995$ 1 54 H ontem . . . . 28:820,S : 90 Total . 1.408:8 15$_144 --------------- PILHA MICROTELF.PHONICA Esta pilha, empregada "ª lin ha_ telephonica_ de Nova-York a Ch icago, é uma mod ,ficaçao da pilha Fu!ler. O vaso exterior contém uma dissolução de bichromato ele •óda na agua acirlulada pelo. acido sulphurico ( 1.200 grammasde nddo_ p~ra 5 litrosde agua) . O vaso poroso cont~m uma<lissotução saturada ele sal marinho e uma pequena quantidade de mer– curio. Colloca-se um electrodo ele carvão no vaso este– rior; o outro electrodo. feito de uma lamina ele zinco, colloca-se no vaso po,osa. P roe l allla s o Dr. João Leovegil<lo Branco Pinheiro, Jui z Subs– tituto da 3~ vara cível e de casamentos da Capital do Pará,&. Faço saber que Dioriizio Pereira Façanha e D. Joanna Maria da Cunha, requereram seu casamento por este J ui zo e apresentaram os documentos legaes, com que,preten::lem habi litar-se. . O nubente é solteiro, de 35 annos de idade, cabo de esquadra cio orpo de Cnva(laria deste Esta<!?, filho legitimo de Silvestre Pe!·~1ra Fa_çanha e Ina Gonçalves de Oliveira, ambos Jª fal lec,dos, e todos naturaes do Estndo do Piauhy. A contrahente é solteira, de 30 an nos de iaade, filha legitima de José .Matheus da Cunha e Florencia Maria da Cunha, ambos fallecidos nesta cidade, cl'on– cle o nubente é natural. Quem souber de algum impedimento queira viI declarar em juizo. . E para constar, mandei lavrar este e publicar pela imprensa. Relem, 29 de Outubro de 1894.-E eu, Bernardino do Espírito-Santo de Araujo, escrivão que escrevi– JotJo L eoveg-ildo Branco Pin/uiro. I Sec1.•eta1.•ia tle Se~u1.•ança SOBRE JOGOS DE AZAR Para que chegue ao conhecimento de todos e não se allegue ignorancia, manda u Sr. Dr. Chefe de Se– gurança fazer publico,que continuam em vigor os arts. ~69 e 370 do Codigo Penal da Republica abaixo lrnnscripto : Art 369 do Codigo Penal-Ter casa de lavolagem, onde habitunlntcntc reunam pessoa·, embora nno se Secretaria de, Segurança Publica cio Es~ado do Pará, 27 de Ou tubrn de 1894.-O secretano, The– mistocles A . de fiig ueiretlo. 3 ~OIJRE TRA:-SLTO DE CARROS E CA\'ALLEIROS PARA NAZERETH DURANTE AS FESTAS Manda o Exm. Sr. Dr. Chefe de Segurança fazer publico que, durante as festas de Nazareth e S. Braz, é prohihido o transito de carros e cavalleiros das 6 e meia horas da tarde até terminarem os festejos, na praça J usto Chermont (vulgo de _ azareth) , devendo os ditos carros estacionarem oas traves~as 2 de De– zembro e 14 de Março, entre o referido largo e estrada de S. Jeronymo. ' · Secretaria de Segurança do Pa rá, 20 de Outubro de 1894.- O secretario, Tlu:mistoclês A. de Fig ueire– do. 5 Uita ~ã o eo:n1 o p1.•aso lle 60 d.ia § • O Doutor ..\ntonio ..\catauassú Tunes, Juiz Substitu – to ela Ia vara civel na jurisd ição plena, da Capital do Pari , etc. Faço saber que por parte ele D.. i\Iaria. Ri ta ele Jesus Peixoto , me foi dirigida a seguinte petição: . Jll ustris imo Senhor Doutor Juiz Substituto da pri – meira vara civel na jurisdição plena.-Diz Dona Maria R ita de Jesus Peixoto, viuva e cabeça de casal, _por ~ª!· lecimento de seu marido Leandro José Joaquim I e1- xoto,que desejando dar a inventario os bens do casal e partilha a quem de direito, visto não ter ficado- lhe filhos do eu matrimonio, vem req uerer a V. S., que se digne tomar-lhe juramento de inven(ariante nos termos da lei. Seu marido Leandro José Joaquim Pe ixoto, fa lle– ciclo nesta cídade, no dia nove de Maio do corrente anno, sem testamento, sendo lambem natural ele Por– tugal, não lhe constando que o mesmo seu marido tivesse deixado herdeiros, que por força de di reito lbe devam succecler. Requer que tomado o juramento á suppl icante, se digne mandar passar e publicar edital com o praso ele 6o dias, afim de ser por elle citado qualquer herdeiro ausente que possa existir n'aquelle Reino, proceden– do-se nos termos de direito, e assim Pede deferi men– to e E. R . Mce. Pará, 17 de Setembro de 1894.-P. p. junta, Anto– nio Firmo Dias Cardoso Junior. Estava uma estampilha de duzentos réis, devida– mente inuli lisada pela data e assignatura. E na mesma petição proferi o despacho seguinte: D. e A. veohão os autos conclusos.-Belem, 19 de Se– tembro ele 1894.-Antonio Acatnuassú 1Vunes. E me sendo os r.utos conclusos dei o despacho que se segue: _Nomeio inventariante dos bens cio casal a J\laria Rita de 1esus Peixoto, que prestará o devido juramen– to, ~epo,s do que passe edital, conforme foi re– querido a lls. 2, pelo praso de t\o dias. Belem, 21 ele Setembro de 1894.-4ntonio A. Nu. 1US. Em virtude cio que, mandei passar o presente edi– al, com o praso de sessenta dias, pelo qual cito e cba~o a todos áquelles que se julgarem herdeiros do refe1;clo Leandro José Joaquim Peixoto, para dentro do d1to_praso de 60 diru,, virem se habilitar perante este Ju120, afim de serem contemplados na partilha dos bens deixados pelo inventariado. E para que chegue ao éonbeciruento de todos mandei _pas~ar este, que_ será afl'íxado na porta da sal~ das nud1enc1as deste Ju17.o e publicado pela imprensa. . Belem, 2~ de_ ~ctemhro de 1894,-E eu, Bernar– dino ~o Esp,:1to-Snnto de Araujo, escrivão, que escrev1.-(Ass1gnndo) Antc,>zio Acataur'lssú Nu- nes, 9-15

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