Diario Oficial 1894 - Outubro

Outubro- 1894 <la borracha feito pelos ~ tados Unidos e pela dente. que nada tillhalll que obedecer ao Coo · ção relativa ao assumpto, , 6 Guayquil e Trin Inglaterra e decerto uão vot::ria contra o pro- gre so do Parú. dade exportam aonualrucote cerca de dezoit0c jeeto. Este CoogreEso não teria outra coisa a fazer, milhões de kilos de cacáo, quando o P ará. ex - • O SI\. 1\' ATRl~ :- Em doí paizes ! senil.o curvar se a e ta simples resposta. porta apenas tres milhões. X11o ha mai:; monopulio. '. ex/ e tudou Púrtanto, repito: 1.i-ta emenda n:lo merece 'l'êm sido atP. boj e improfi cuos os esforços da ~Tego. nem ser discutida. porque corresponde a um praça do Par(1 para introduzir em qualquer O SI:!.. Fnn10 Bl\AGA: - Eu estudei portu- soobo de lei q1 e devin, ter sido· af'ogatlo ao merca do que n:lo sejam os fran<.;ezeE, o cac{to '...'1.lez. Dui,; paizes pcídern fazer urn monopolio. accordar do nobre deputado. (Apoiados; muito de producç,io do ]~ tado, cm vista de sua .má O rn. ·wATRIX :-f~ cÍn1;0 tambcm . bem). qua lidade, 'lUCo faz rej eita r, sendo preferido .O si.. F11u.10 BRAGA :-Exa<.;taru eote. P údc Tenho a im combatido a ementla apresentada ª!! qualidadeR h espauhulas, muito mellior pre-• ]1:1,er Ulll monnpolio em doí pa izes. pr.lo nobre deputado, e basta, já que se trata da parnJas. Não podemo·, portanto, cont:u com a " E, se H. cxc. quH que cu tome a cxprc ão "2•. 1 discu.-~ão. • Ire paoha para. a venda do no.so cacio. mais directa, direi que ha dois pa izes fundidos, Na<la mais tenho a dizer, pois ui ngur m A Italia á. pequ eno coosumidur d"esse geoero- }Jorqu i um é rla mesma raça do outro. até com- combateu a utilidade da oavegaçãO. (J.ll llito e oflO podemos ter a prcteução de alterar oco~- mcrc:ialmcnte falbn..do. úem) . summo d'e e paiz e rnus liabitos estabeleci- E , e os 1';stados-T oi:los e a Iodatc:rra fun - 0 sr. vV a trin : -Sr. Presidente, dos. dido n'uru ú p~iz, r1uerem po. · ui/ esrn ~rivilc- o nobre depulado que ac,1ba do occupar a tri- Qo :-rnto á emenda que ap resentei, nfw tive cm !..,'10, nós devemo oos oppôr qu e isso aconteça . buna, por ecta vez, .ab usou de seu talento e, vü,ta legislar para esses p:1ize , pois oégo a E,tamu:- vc.ndo que um simples tnLo de bor- p nsamlo 'lUe n0s vinha, com, do outras vezes, oo~sa compotou<.;ia para is~o; assim t amLc,m ro– mc,ha, 1.;m virtude d'e se exclu$ivi.,mc,, é vend ido dar uma prclecção sobre med i~ina,errou compl c· co uh ecu lJUe nãv podeuws le;isiar para o Es– aqui. nas i,harwa<.;fas por :30$000. ~o emtanto tameote, desde que teve de mett.er mão cm tado lÍo Amazonas, porem estou coavcocido 9ue tal não acootec:erá desde que haja coocorreocia. seá ra alheia... .. . o ]~stado, por iotermodio do Governo da U01ão, Outra con~idcrnçào que tleve PSmaga r a emeo- O s,t. F. BnAGA :- E' o que v. CYC. precisa pódo entrar cm um accordo, no sentido de obter- da do nobre deputado é e ta: nó não devemos provar. aux ili o de todo os iotercE, adas, para a navega- pugnar para que nos mercados curoporn cm ,·ez O. R. 1VATl< L'l . . . quErendo prova r qu e o ção proj ectada. . de de~centrali"ar a zona consum idora dQ aos o commercio do lfl~tado está. monopoli ·ado pela Ji'. ' ju, to, sr. presidente, que e8ses pa1zcs, que principal producto, elh. se. ceotral ise. Devemo· Inµlatcrra e polos J~stados Uoirl o3. têm iotero sr maiores que os oos~os na nave:- alar7al-a, pam que ncís 11ão paguemos tauto E::;r1ucccu- e ~- cxc. (talvez dc::<.;o nhcce~se) gaçào que , e qner cstaLl·lcccr, ve~harn coot~1,– <linheiro pür aq uilio r1ue sae do nosso lal,nrn.torio qne uflo rio esses o,; uoicos p,iizes que consom- buir tambom pnrn auxiliai-a, assuu co1~0 Jª ,1rit,1ml. , mem o · generos priocipat~ do no. sa pl"lrlucção, houve oave~ação sub idiadri cnti:c o Brnz1l e?' Porr,uanto, &e e. sa oaveii;aç-ão para o )Icdi- poi~ tambem a Allemauha , a Russia , a Bclgica Estados Uuido_ da Ani orica do Norte, parn por terran1.:o tem po r fim pôr cm communie:,iç:lo O e outros os eonsoru mcm . cm communieai;ão e es paizos e ú qual ambo s. Pará e A nrnzoon com os portos do sul da O Slt. F. BHAOA :-IoNigni6 ca ntf.S quaoti- concorrião com egualdade. . E:uopa. qu(' e, tão iot •rceptados até hoje para daJes. O sit. F. Biu.oA :- \ ccordo nftO é 101. ou~, eot,•~do que ha enorme,; vaot.t)?oos para O I O s1t. "\V ATR [ N :-E' i. o um eogaoJ de v. O 0 n. 1VATLUN :-Havia acconlo para que- U<'~C'1:1YOlnmento do E~ta-lo do Par:í., prm 1 ue, se exc. E u j Ct fui exportador recebi o'e se tempo ambos 08 paizcs contribui~R, m com quota ~gual Jlor um lado irn exportação dos productoR <la importantes ordens de cmLarrpre de borracha pa ra O subsidio rlado {t nave)!a<;iio e fo i baseado zou,1 Sul <.;uropéa para o Brazil. por outro lado, par,t a Itu.-Qia e por i:;so couhec;o o consumo oo conhcc:imcnto qu e tenho dcs. e accurdo que ,..'1·and<' num<'rn de mercadorias virão directa- que fo z es~c paiz, d'cs. e genPro. apreRcntci a emcuda. mente ao Par:1, pagando uma somma mnito· A Russia teru grand es fabricas que cmprc- ( Vimi á, bancada o sr. R . Jlfrtrtm.ç,passanclo inf't·rior ao~ iu1po,-tos 9ue hnj e são obrigado· a gam a borracha em iouum ros artefactos, con- cí premle,,cia aq st. J orio Corl!w.) , JJ:ig-,n tqlll·ll, · qnc> trazem mercadoria <lo sul da sumindo não pe'luenas qu,autidades desse gc- O sr. Fii·mo B r ct ga, (na.o de- Fran\'.a para o no~~o Kstado. nero. i;nlven o sen dJscursv) diz que, apezar de ter I•~ ni 11 µ.u cu1 negará fpw a linha entre a ltalia Quro to a nílo t.crmos, nós. fabricas para o mettido mão em scárn alheia, foi fd iz e colheu .ra~.;ando pela .\u triao Fra11 1 ;a, para c·he~a r atJ oproveitamento da borracha que cxportamofi a mLÜtu bons fru etos, cowu os hade colher t~)D · nií,:, 1:1,,Ln•carrr~a . enormemente de impo. to culpa esti na nos a iodole, :ipE:sar di~~o _i :í, hou- bcru o Estado, ela navegação proj ectada. R efe- 1uul'lu, r nicr "t<lorrn , o que nru, acontecer[t urna ve aqni quem rnli citas e concru flo para montar rindo-se ao cacáo, do que uão tl'lltOu ou priwciro 1 ·cz e~tabelctida a naYegar;ftO dirccta catre o sul uma fabrica do artefact.os de borracha... discurso, diz que é aioi.la um motivo pam <ln Europa O O ~orte do Brazil. O Slt. F. IlAllOA :-Nossa índole, não; oo sa ju tificar os fia s da navcga<;:lo, pois se io troi.lu - E1-,-,c ea minho é outro e nós tcrl'mos uma oeces~i,ladc. :N"ão temos o capital que abunda zir{t o cacáo na Italia, uode oão é conh ecic'l.o di1oinui~~w enorme nas <lcspezas, harateaodo as na Ruropa. • tambem oa licspaolt.i onde não se coosomme JDl•rcndona~. N ,,_,J d 1 ão somos v~ ios, somus um povo na io - só cacfo da colooias mas taml.,em o que vae o A_ ~,utra con&idernc;ão. em fJUe jft toquei, é faocia. · Brazil, que ó comprado oa Fran ça. <JLt:11-t irnmen•cedora d' discuss!lo. O ::;a. 1VA1'1J.IN :-A Fran~ia, sr. pre8idoote, Mais uma vez io i te pela rej ei~ão da emcnJa , Ora, como é que tl. exc. quer que se accre.s- graorlc com;ummidora dos uo.-so~ generos, tem qu e nãO tem cabimento. erntc n'um artigo de ll'i formulado na Cam;1ra navc.!-(açn.o re!!ular para cri . S. xc. tnl vcz i~oo- O sr. R. Martins :-Sr. Pro– dos J>i·putndo do Pa'.(L deierminaçõC's que re, mas eu posso informal -o tl e que ha oave!!a - sid'!nte, mo é suw wa1ucuL1; duiuroso ter de r·r.:in- tem onus para ptnzes Extrangeiros '? ção importante entre os portos de Nantes, do contestar as propo8i<;ões que foram aqui profe- Cuntempl.iuo c,,m Cs:'a emenda o articro do Havre e do Par,í., ritlas pelo illustre deputado, que iniciou o referida ki, c:-~e naus rccabirá sobre a Hci::p;nha O i;ll.. F B1u\OA :-I sto 6 norte e nn.o nnl. <lcbatP, aliáR autoridade na matcria de c1ue ·e Franr·a e ltalia. ' , O SJt. 1YA'l'RIN :-J~xistiodo já e$qa nave- trata. !<~ f'1,mn f. r1nc R. c-xc. <1uu nue na Camara dos • d · ·1· O W Ob · 1 ·1 gaçao, parf'CC•mo csnece~sa n o aux1 mr uma R. ATl:IN :- rigat o. . JJi'rmtaJ,,. 11 ' 1 Pará Hc lei-:i~o parn p·tizes corno outra para )1arselha, que j(L cm tempo teve na- O >lR. H.. MAk.TlNi; :-J ul:-ca r-mo- 111:1 . <leso- (' ~ , <1 1" tfm uma lcµ.i,-lar•ão e~pccial e a rPS· v }!a<;:lo re:-cular em oaYio~ a Yr ia para cá . não briµ;ado de discutir o aFsuwptA:, <lcpo•~ do Jl<'Íto do .. quv< · 11'1da truws qU(• intervi r. e O m J I t l -1; 1 1 1 1 b ·11 t a· d d ' b l ntar mc.~mo a ('amara Pe<leral ? po, l'nl O ~u~ enta .1 p11r .ª h f e e emento.,:. rI ~ao e _1~CUrdo ~ ora or <tUt ac,1 a I C C : Fm oulro <l 1 J~ nossos 11upnrtantcs gen<'ros de sr, s.1 não t1v1•:,~ew licado uilllla de 11é ulgum~s 'e e ria at~ ridículo ir á, C:nnara FPderal exportaç!lo, <JUP pn1lP conrorrer pura o dcsen- da ' propo~içõcs atirut.!as a :;ta l)usa pelo pri- criar onu~ para po.izcs extrangeiro!", como 6 que voh'imeuto do R tado.. .. . . meiro orador v11111os c1iar nmu l1•i pura onera1· e~ '('Fl m1'Fmos O R. F . RitAOA :-E' 0 cacá.o. Dis:e 6. cxc. , 1ue a navrgação par·L O l\1edi- J>aiz, ? O SR. WATRIN ..... -~ o cacá.o. terranoo é uma navrgaç:to inutil, porc1uc lia l'ur1'c<· <1uc el'ita emenda nn,> pn.-~a do um Como v. cxc, nno tiveflSe tocado nelle. eu o uma companhia que se propõe a fazer c!lse i;o11hu : H. rxc. sonhou, 1 1ucrendo cri11r onus lembro. E' c~se o unico producto nosso ,pie po- roes.mo serviço, sem oous alium para o F,:,;t~do. J>nrn pnÍZl'S e -tr:mgeiros, deria aproveitar :í Itnlia e á, He panha; mas E,tc argumento 6, sr. Prn::-i-leote, uroa isca Hcalmcntc>, o que responuPriam a 1talia, a este ultimo paiz o cacá-0 que consommc é J e que se ooA atira e não é a priTu!:ira vez que vem II<'~panha e : Frnnçn, F1P o tclegrapho llu~c; procedeocia dus suas aut~os colonias, que' pro- at~ esta. Oamara ! tranrn1itti. se a noticia de <1ue O Con~Cll.<;o do duzem muit-0 maior <1uantidnde e de c1uulida<lc V. exc. sabo que na Lei;:i:.latura passada "f':1rá ha\·ia criado onus em ima ,ida ocouoruiea? mui lo -~llI;~rior ao .quo v~o do Pnrú, porqut-, <lisc~timos muito esta 11uo:;tilo, a navegaç!lo ~o · Hcspomlci-inm; eom todo o dir,,ito, :ii·. prel!i- como J:t tive occas1llo de dizer cm argumenta, l\Iediterrnnco, e coruo afio hou,·cs~e outro meio • .

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