Diario Oficial 1894 - Outubro

ruais proximo do g ros~o de nossa força, collo– ca ndo-se á fréute uo flaocb direito em uma collio a <listaolfl 150 metros mais ou menos, caso fo. se atacado por carnll aria. Distribu ía eu as forças para g uarnecer a Yangua rda , fla ncos e retal!uarda , quando vi Ut>ESa occasirw 11ue as fe,rc;as do capitão Cctrim, em accclerado, collocavam -~e no Joga r deter– minado . Não se fez esperar. Grandes descargas de fuzil aria for am dadas pelas pra ças ao mando do mesmo capitão snbre um piquete de cavallaria que cnregava sohre elle e, tendo visto este c,ffi cial que grn nde for va do infan taria avançava m aoceleraclo, r t>tirou se pela direita, afim de desembamçar a frente da ooss.- for ça que t inha de opcrnr. Rff<'divamente estendia o inimigo rnbre a no sa frente e no matto grossa linha de atirado– res, em dí$la ocia de 150 metros mais ou menos, não ob.:taote serem dado 111continentí sobre cl les dous tiro.i de metral ha o desca rgas de fu . · zilaria, estabelecendo :;o cm seguiria um forte ti roteio ele lado a lad o. Um deRastre t ivemos logo a lamentar. Com– nrnod ava a divisão ile a1-'tilh,1 ria o 1 ° tenente I azza. RHo offi cia l, tendo sido contundido , foi pnra o h ospital e momentos depois, apresenta n– d o-se e entretan to em acção, ao dirigir o 2° tiro de arti lh aria , foi gravemente ferid o por uma bala inimiga e, sendo recolh ido ao bo. pita l. mao~ci que a,sumi e o comruaodo da ,mesma divisfto de artilh ària e 1° tenente l\Iuricy, que, ch eio de corag0ru o com muita calma, pa, sou a diriµir o fogo, fazendo sobre o inimigo tiros· certeiros. A columna que a pritJ cipio ach ava-eo desani– mada, continuava a combater com basta nte enthusiasmo. _/\'s 7 h oras _mai ou menos, fiz seguir pel0 rnatto um asorllda composta de oit ent,, praças dos 5° e 6° batalh ões do infaoteria, comman– dada pelo capitno do 5°, Thomaz Can•alho para atatar o flanco direito ela linha de ati'. radores. Esta fur ça, ao ch ega u perto do loi:?;ar deccrruioado, sustentou um vi vo foo-o com o . '"' 101m11?0, se ndo este t1rott:io acompanh ado com tiros de granada fei tos com muito acorto pela no sa artilh aria contra o inimigo, que agglome– nwa se em uma casa de ta boas sobro a nossa frente. P ~las 1O h oras era o ti~·oteio inimigo p; otuado po1: 1_1r~s de canhão de tiro rapitlo, que j{t tinha o 101m1go colloca.do em frente de no,; as for ças e 0u tro no matto Fobre uma colli na em frente da direitn, o em sentido diagonal. E cs canh ões eram mudados con taotemente de posi~ão, alg ~m~s vezes para mais prox imo e ou~ms pam maIB dista~te do no so acampamento. .· ~odas as p~ec~ u_ço~ eram tomadas para ro– s1 tir a cavallan a 101m1ga, caso carrega. se sobre a, no&as for ças e para isso mande( a trave ar uo e paço ao lado esquordo da io-reja e em fren – te á força que o-uarnecia e se l~;:rar as carretas qu e ahi se achavam, e abrir trio chei;as cm todos os e paço~ por onde h avia probabilidades eles e ataque. Todo esse serviço era feito debaixo de vivo fogo do fu ilaria inimiga. V ia empre a meu lado, com toda a calma e angue frio o cidadão ten ente-coron el Martins de Mello! que nil.o se ea osava em animar a todas as guarnições. Por volta de uma hora da tarde foi desmon– tado u~ do~ canhões inimigos por um tiro de no sa artilharia. Continuou e te combate até á 6 horas da tarde com uma pequena ioterrupç!l.o de meia hora mais ou menos, tendo as no.. as forças seis mortos e dezenove fcridn . O inimi– go teve baixas visiYeis ca lcuhldas oc ta occasião em cincoenta e ta ntas mas que fo ram duzentas e tantas como posteriormente tive scieocia em Curyt.iba, quando ahi cheg1.iei depois da capi– tula ção. Aos gcneraes P egó e Carneiro foram pn sa– dos pous teleg-rammas, um ás 9 horas da ma obã e outro ás 5 horas da tarde, commuoicando-lhes toda a occurrencia e pedindo-lhes reforço e mu– ni ç!l.o. Durante a noite tive a for ça a' postos e por alg uns bombeiros oube que o inimigo occnpava se em abrir vallas no mat.to provavelmente para enterrar os nn tos. A 1 2. ainda sustentamos um tirotQiO das 6 ús R l10rÚz da manha. De ert.aram durante o combate 25 praças do 5° batalh ão de iufaoteria. (Documentos ns. 9, 10, 11 e 12). Cerca das 11 h oras mand ei um piquete de cavallaria e 8(( pra ças de io fa nteria fazer um reconh ecim ento, es a força voltou por ter o pi– quete de ca va.Jlaria reconhecido lrnver uma forlja suspeita a 1 kilorn etro mais ou menos do acampamento e uma forte linha ele atiradores sobr e a vanguard a. · A 1 3 pela maohll marchei com Ulli força de O pra ças .de infa nteria e 16 de cavallaria a ex plorar sobre a frente do ar.umparu euto. J {~ oiio encontrei o iuiniigo qur., por info r. moções de um' velho morador nas proxiruidades do povoa do, soube ter se retirado para e Cam– pestre, onde esta va acampado. P ercorrendo o matto encontrei ahi tres gran– des sepultura , nas quues, mandando abrir, vi pilhas de cadaveres com uniforme de fuzileiro navaes marinheiros naciouaes eiufont~ria de li ' . l nha, cinco cadaveres e alguns pés rn opu tos que mandei enterrar; alguns armamentos Cornblain e 2.000 e tantos-cartuxos riue arrecadei. P elas capsulae que encont rei na matta. re– conh eci qne o inimigo achava se arrn ado a Combiaio, Kropats-:h eck e Cb assepôt. H avia mais outras sepult,ur,1s no matto. Grande parte da for ça trabalhava cm deirubar o ruato da frente e fl anco esquerdo e em apro– fundar as trioch<'iras para segurança da praça. T odo e. o. erviço foi feito sob a direcção do dr. engenheiro. Pa~sei immediatnmente um tel~gramma ao cidad~w gener al P ego, dando-lhe scieocia do que ocorn a. A's 8 horas da manh:\ desse mesmo dia re– cebi do cicl..dão general Carnoir o seguinte teleo-ramma com referencia aos que pas ei nos dias :l8 de dezembro e 9 de janeiro: ((L apa, 11 de j aneiro do 189..Jc-Ao tenente– coronel L ago-Disso me o dr. Hcruilio que ti– nh eis di ciplinado, instruído vos.-as fo rças e tem h av ido tempo parai o portanto me admiro do que dizeis em vo so telegramma. Surpreh eode-me suspendestes trabalhos por um insig nifica nte desa tre devirlo unicamente descuido. Pnrcce in crível que meia duzia de bandidos imponham ~s ºº·.ª:· fo~ças. ~ ~ue é preci o é muito ouidaao, ngtlaocw, act1v1dade e nenhum receio, porque inimigos da R~publica poucos, de moralisados, só contando ultimo recur o boa– tos e alg:umaR orpre as. li.o disponho agora de for9a pnra reforçBr essa oolumpa, que aliás nllo é a principa l, pois tem apenas de fa_zer demoo~tr~vüo só atacando i ns circumstaocrns o pe1:mitt1rem. Esp ro que vos mostreis tal como vos con i- derei sempre. Saúdo-vos-Coronel Canu'.Íro.ii ( Documento o. i:3.) R pond i immediatament-e com o seguin te telegrnmma. ,d.o t:oronel C'ai:oeiro-Lapa-Tiju,'3 . 13 de j anei'I-o de 1 9-!-Termioou combate á,,Ü h.Jras da t~1rde do me mo dia ll ha\·eudo aind ,1 pela rnanhã de 12 pequeno tiroteio no q ual tfreram os inimi.,os baixas vizivei . Inimigo continúa acampado a 1 kilometro d 'este acatn pamcnt.o. Por iuformaçõe inimigo espera reforço. Hoj e pela manhã mauuei explorar terreno occupatlo inimigo occa ião combate encon trando algu n: rmameoto muoiçrio e tres sepult ura , procedendo tarnbem ao enterramento de ci ocu corpos e um -pé que foraru encontrad.!! na matta. Inimigo depois de e' teod er ua' avançadas occupou-6c até alta ooute a conduzir mort ~ e feridos. ·Contiuúa suspeu. o trabalh o de trada pol' fa lta recm--o ,o\icitados ultimo' telei.mimmas. T enente ~Iazza astá boa condiçõc~.'· Neohuru official mais feri do. Com tdegramrua de 11 e c,tc fica rc·pontlid o vo.so da me'ma Jata t[Ue dizt·i : P arece in crível que meia <luzia Je band i<lo · im1 ouham {,: oossn - fo rça. . O que é i,rc<:iw ó niuito cuidado, vi,.;ilaocia, at:Li 1·idade e n1.: nhum receio, porque ininii, os da ,Republica pouco3 des1uorali ados, só contando ultiwo recufoo. boa· tos e algu tna ,orpre-a.,, Saúdo vo -Tenente coronel La:J"· (Do u– mcoto o. -!.) P retendendo retirar a col umua, por oflo ter ch egado reforço, tinha para esse fim prcp,1rndo quatro carretas para conduzir o ducnt , quando recebi o eguiotc toleo-ramma do ci<ladlo general Pego: «Curi'-yba, 11 de janeiro de 189..Jc-Tcneute– coronel Lago- Seguiu hoje do Portào, ú,• 9 ho– ras da manhã , ala direita dos tr:rnc s atiradurc~ com todo o r~eu r, o que pude obt er- aúdo -vos Pf'!Jº Ju,1fr,r. ( Documento n. 15. ) A' noutc recebi do cidadào general Carncir.> o, cguiote telegramma: 1, Lapa, 1:3 de janE:iro de 1 94-TcnC'nto•CO · roncl Lago-Ambro. io . . Hccebi vo o tclegramma. P rocfirei gonr ral P ego e juntos prnvid cnciamos sentido no:< ·o desC'jo . Seguiu tudo. E spero tenhaei:; triumphado mais mua vez inimigos dn Patria, que ·crilo breve ao oir[uillados. Dae no. noticias. Saúdo-vos- orouel Corclell'o.1> ( Doc,.umõoto n. 16.) A 1,1, ú~ tre h orn da tarde, ch egou ao acam– pamento, vrndo da Lnpa, n ala direita do bat,1- lh ão fran co atiradore , armada a i\lanufü·hcr o commandada pelo uidaduo t n n'te oroucl J osó Bcvilaqua, trazendo de munição Z5 .000 ca rtu– xo para as mesmas arLOas. Este official entregou -me o eguintc ti:l •grarn– ma do general Pego : uCurityba, 13 ele jaoeho do 1 'D4-'l' •nentc– coronel I ·mael LR •·o. Seguiram hoj e al1i coronel Pimentel com 301) home1)S hontcm tenente-corolll'l l3,,,i.Jaqua e 11~ ala direita, ambos vl\o vo~ o auxilio, omuwncl compete coronel Piment..!1 tennin:u.lo emorgcnci:1 que _motiva ida força ou mandarei seu r ,•g:rcs~,1, ooot!mrnçll.o vo o commando; s-iguo t:imbom medico. Faça ~egnir feridos aqui na" currLtas d,, 11110 vo desfizerdes e mai vós dispcnsan•b t[UO l1•v1~ Bevitaqua, ·eguiram barruca,c:, muni~õ0s artilharia ..i b r-

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