Diario Oficial 1894 - Outubro
i f . 1 • .. 1 ESTADOSHUNIDOS DO BRAZIL .. ANNO IV-6.º da Rcpublica-N. 9~9 EXPEDIE TE DO DIA 20 R.EQUE IU)l.El\TOS Maria J eronyma da Sil va Rarnos-Junte-se a petição primitiva e publique se por editaes a <leclaração. R omualdo Anton io Dins.- -Sim, mediante recibo. Ricar do i'larr1ucs de Olivcira.-Desig no o agrimensor J oão A rnoso para proccdcr a me– d ição, na fórma do R egu lamento. : Marianna O-ois RoHumund.-Publique-se por ~ditaes a declaração. Rosalia .Augusta June~ de Olivcira.-Nos autos e dê-se a vista pedida. José Dias Ponteini.- D~ig uo o engenh eiro chu, Lerchitz para proceder a dcsc.r:im:iuação na fúrma do R egulamento. J o é B arroso Ba ptista.-Designo o engo • nheiro Sch usterchitz para proceder a descr:imi– na9ão, na f6rma do R egulamento. José Pereira Valente.-Si·u, mediante re– -0ibo. Romualdo L copoldino Vicente - Certifi– <J ue-se. )faria do E. pirito Santo Leitão e ou tros.– Como requc-. ,J :ião Francisco do Nascimento Gaapo r6- Publicado por editaes, ao agente fi, cal do The– zouro, m Alemquer, para info rmar. l\Ianoel P ereira Barbosa .- Publicado por editacs, ao agente focal do Th ezouro, em A.lem– quer, para informar. Fclippe da Costa Teixcira.-Junte a decla– rnçõc. da poS! e. lhymuncla Maria Perrira-Junt.e duplic:ita d e declaração. Fclippo <l1i Costa Teixcira.-Rcg istro-se no 1ivro de titulo de propriedade, -Autos de registro de pos~e, pertencente a Antonio José Teix:cirn-Publique-se por etl i– tnes a tlecln ração. O amanuen. e, ABEL Roeu A. Documentos sobrea moita no Brazil -Continuaçào– llfarcltn paro 'fUucas A 2-1: ~eixei o acam pnmento, ~l_o oleringu,wa e march ei com as forças para l'iiucas conforme dcterminára o cororuandante do rlil tricto, reco bcnclo em Campo Largo, ás 5 horu da tarde, a 3• companhia <lo 5" batalho.o de infantcria que estava cm Pirnquarn, cuwpc,stn, de 30 prnçns e dois officine , e fi cou toda a força sob mau com– mando compo ta d(\ '1-l9 prnças do pret e 35 officiucs, a su fJúr: f>º hatalhilo de infautcrio. com 1_71 praçu. _e :rn officiacs,. commaadados pelo c1<la<lúo WtlJOr José Orn,veiro de S(i; um cvatin– gcute do 6° batalhão <le infnnteria da guarda DO ESTADO DO PARA' BELEM nacional, com 107 praças e sete officiaes com • mandados pelo capitão i\Ianoel de Souza Aze– vedo; ala e. querda do batal hão franco-atiradores, com 107 pra9as de pret e dois officiacs, com– mandada pelo te nente A ntono da Sil veira Xan– dó; uma di vi<lão de artilhari a C0'1l 23 praças de pret, comma o dada pelo 1 º tenente , do 3° r egi– m ento d,1 mei wa arma ,José Canr:!,ido da 8ilva i\Iuri cy; um pic(uete dê cavrdlaria com 28 pra– ças, commaudado pelo alferes do f! regimento Balduia o do Couto Ramos; medico de •.l-• ela, e dr. Brazilio Ferreira da Luz e um enfermeiro. .Acompanhavam a columna oito ca rretas com ~unição e viverei , sendo a muniçfw a seguinte : 136.:!83 c;irtuxos para Ji vcrsos sys• scmas de arwas, a saber : 25.000 para cara– bin as Comblnin , 36.200 para Ohasscpôt, 9.000 para Spencer, 2.593 para rewolver Nagant, 63.490 para l\Ianulich er, 208 tiros de ar tilha– ria sendo 120 granadas carregada e as com– petentes espolet;is, 58 , Sh rapnell carregados e com espoletas, 80 lautera etas e 290 estopi– lhas. Em marcha tive de fi car um dia acampado no Juo-ar d-.enom inado Rin cão, por ter o dr. eu • genh ciro 1rncessidade de mandar corupor comes– ti vada um t recho d e estrada em terreno moll e e alngadiço, afim de não demorar o tran.ito das carretas que vie sew de Curi.tyba com viveres e munição. A 26 , ch egando a 'rijucas, fui acamp:u 200 metros mais ou menos, além do povoado e o– bre un;a collioa por onde continuava a PEtrada que vao ao R io reg-ro, e nes P. mesmo dia foi com o dr. engenh eiro d'ahi a dous kilometro., sobre a mesma estrada, estudar os trabalhos que pretcodiamos encetar, como cncctamús oo d ia srguinte. Para cs e' trabalho, lancei mão de 40 praças quo gratificava diariamente, •onformc auto– risou -me o s1•. geneml Pego. que declarou não ter encontrado em Curityba quem quize ·se onlrachu--se para es e serviço. Auxiliava o rlr. Hercilio Luz o tenente <lo (_iO batalhão <lc infaoteria Bugenio i\.l nllcr Caillot, que, tendo pratiun J c trabalho. de estrada, offereceu-so pam prei:-tar esse serviço. A ~8, tendo noticia <lo quo pequeno g rupo do rev1Jlto o~ corta.varo <luas ponte N e"'ro distante do ucarupame11to lcgua e weia, det~r 'jnei que abis e ó. m ia noute d' eQ e dia um, 1 força de 80 p1:3 çns e quatro tiffi ·iae , commandndos pelo capitão J01·gc Lepuvot, afim de fazer um recoohecimouto n'atJnello lognr e bater os revoltosos que encontrn se; e como duvidasse do bom cxito d' a e.'-cursno rJevido á pouca pmtica de serviço d'e" e official e não tendo outro capnz d h em descmponhnr cRse importante serviço, deixei o commando da columna com o tenente-coronel em orn– mis~tto Dr. ITert"ilio Ln:.1, u seµ; ui cou1 nqu lia forca afim de dirigir e se reconhe irur nto. éhe.,,ando ús 4 hora tia manhã a um kilo– wetro, "'mais ou menos, nl1uem do pouto objc- Ordem. e Pr<Jgresso Terça-feira,-30 de- OutntH\l r e r 94 ctivo, di,idi a fo rça em dua , mand,rnt o uma, sob o commanJo do alferes <lo .,. 1:.e~mento de camllaria Bulduino do Couto Ramo para. a ponte deaominad · Ponte <le Cima, e co-ui cm.u a outra para a ponte denomiu,1da Ponte <lo J o:io L eonardo. Ch egando .'.1 varze;i, do rio a.trave -ei-a, de– parando ahi com uma poute .sú com a ar– ruacão, achando- e o taboarlo empilhado junto a ui:n toldo que ahi se achava nrru:1do e qi.te servia de corpo de g uarda dos rcvolto30S. Não foj possível pegar de urp rez:1 e ~a .~uar– da , poí· t ur uma praça da força qa o aifcr,;., l3alcluino commandava Ji,,parxdo ca 'ualment, a arrua, cujo estarupido, seml om·id p,•l 1.;; revoltosos nc guarda uns duas pontes, fugiram pelo mato, dand o tiro.:; Je clavina, q•ie fornlJJ respo udi os por ou tro dado por no~sa pra ça. que os perseguiam. ~!and ei incendiar o toldo que ahi achava- c arrnarlo e carregar alguns genero fJlltl encon– tramos. Reunindo-m .í, fo rça que comatantlav,i o dito alferes, retirei-me pa.ra o acaQlpamen•o e, comwunicaado immediatamente essa occurron– cia aos gencraes J>ego e Carneiro, pe<li refur yo, nilo menor de .J.00 praças, e m:Lis munição poi,, que o inimigo achava se muito proximo do nosso acampamento e era diminut.."t a força que cornmaadava (-1,-W pr.1.~•a. ) pna o ser viço de abertura de estrada, de protecç:10 {i. t ur wa d trabalhadore. , d e g uarn iç:10, etc. A 30 e 31, outras sortidas foram ma ndadas a uma legua , wai ou menos, além Jo acampa– mento, para bater o r!lrnltoso · que sa'}ucavam ca·as de negocio n'e e,; immediaçõm,, .enrlo pre O!:l t re · u peito bombeiro,;. < D' ta occurre11cia dei oonhcci 1ucuto aos ge. nerae Pego e Catociro e retirei o pcd i<lo \to reforço e 111uniçõcs, lemhrni-lhc. que .i culuw– na d . Ambro,-.io~ ra a 11uc mni ' proxim i t> achJvi, <lo g ro,so <lu inilllip;o acnmpado na t•u– cruúlhada da~ estrada. D. Franci-ca e S . :\li– guei, distante de Tij ncas -+ 11:! lt'guas e do, lüo ~Ci!rO, onclc cu iria n1:au1p· 1· e u bre– ves dia slÍu:icntc '.! 1 t~, longe de t,idos 0::1 rc. cur ·()~. O trabalho l a estrutla cont inuava, nút, l11 1 ,.. tante n consta nte~ chuvas que cahiam <lc~– do 27. A 1 de .Janeiro <lo e rrente anuo, nfio po– dendo mais outinuar a força a.:ampnda nn lognr cru que e nchava , dc,·ido n. 1un g rande 11\maçnl q ue ficou m todn. tl tLrea ecupada prnven i nte de chuva ct1n ta11t , (lL'Sll<' o r/ ferirlo dia 27 e não LenJo blu ra '!18 ::,ufüi.:ielll •s para a praça e officiaes mudei pnn i:>ori·1 - meute o acnmpamooto p;1ra n po,oudn nnth se achava maior parte d11s ensas ahnnrloua<la ,, melhor podiam alnigar-,·e a;; pmçns, lfUC .-it tinham o tardamento f(Ue estnva no corpo e e ~e me ·ruo mollu1<lo e cm mau e~t·1dú , eu <Jtlll~i sua totulitlt1d c ~e111 cu pote para rcsgmmla– rem 8(! do frio o da chuvn. N'e · e dia descrk1rom sei pra ças <lo :-1•• bntalhúo de infantcrin.
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