Diario Oficial 1894 - Outubro

muito ia, igni6cautc pnra utnn Df\\"Cgnção que quer e 6 pótle vive r (L cu ta da ~ubvcoção; clla hoj e oilu r •prese nta mai- de cem contos de r éis cm rpo<:has a nteriures e o di~peudio ci o vapor,1s como os que exigimos p~ra o serviço, vapores de tres mil toneladas, é superior a dou, cootos de rói · por dia. Bas ta fa zer o ca lcul o da duraç,10 de cada viagem, para reconh ecer se a insufli c:ieocia da quantia tlc t inada {~ ubvcoção. O ·a. F. BHAOA :- A sub vcnçflO é auxilio; não é para cobrir todas a~ de. pezaF. O b H. 1\r_\.'l'!lCN :-g • muito in igoifican te, no 'lue diz rc~peitu (L navegaçfro, embora seja e norme para os Dú!-:<ü S recun,os. _De fotto, ~ri". <l1·pntArlos, o rtue ~ão vinte e cinco cootus cl c sub,·ooção para um , erv ir;o que c:1rcec el e , l'b~cn ta dias pelo mcnOB, de ,·iagc ru redunda, tl e~cmpe!]hndo por vapor de 1~runde lotaçflO , o qu,d , ;r,1,;taodo romo já dis e dous <:?nto. por Jia, dispt'nderú, na viagem cento e vmtc r:ontns de r i!i:s ! De oudo lh e ha J e vir o resto da receita pa ra fa zer fa ce ao s u custC'io. Das cmrgas ele certo que mio. "'e em cp dias mn is remo tas a tonclap;üru de ia1portn(;fto do M_cJit erraneo cru navios (L vela não p :uia\·,i <l o 'Ctsccntas a uiLoccut-as t cnchdatl por :urn o, l10Ju com um <:omrncrcio ruais descn l'<>lvido, e me~mo t-0111 a foeilidadc do vapor, e. ~,L impur– t.içilo pudcrit srr <jua tro ou ·st!i:s n'zel m:1 ior 1 <' li adu,itto 'l 'H! (h•t:Ujiic, i~to é. que ~c_ia ,lu 8.000 t oll < hula,; j Ilias, ~r~ .. n ús temo;; :rn.ooo t1111ela – ~11:-i a <:atTt\'":.u·, e :-; ' ternos car~a para a <•u;uta. parto I hco quanto á i 111 port aç,io, poi1-, pnru. a <:a r11:.1 (le n·tornn 11:\0 nrra11j arcmo~ ucrn cin co por c,•nto l :to é Ulüll toucladas ! P orlcr-me hilo ar;,(uir: KC uma sub,·ençflO annual de :JOn e,,nto não póde sc•ryi 1· de osti • 111 nln, torou liaver(t I quem fa ça o scrriço de · g ra ,_.,i '? Eu c·xplica r-mu hei. Appan'Cé1fü, \'a pores de menor lotação, o <1ue cun ,lve uienur eu»tcio, !l 1 ropor-se a con– trattar o trc1 □s purtc dos irnm i~Tantcs que o nos.,o Go'°crno ])<18, a iuJuzir a procurar o nos o R : trHlo para e'elle i:;o ebtabclcccrem. • Tuc:; mpor es •a rrrgarão pa ra c:í a carga que lhcl'! appar, ecr, e eompletarfw a 1:ma lolnção com curgm; par,1 ou tr,,s quae quer Estados tla l u)ão, e que ee obriga rào a regre ar tl'aqw YRZI0/l. \'oltaotlo ú, minha cm,mda, eil- a: (Lê) Emenda or Art. 1. 0 -Accrcsceote- se: para o paizcs eontemplado r efe1·ida lei». 7 Junho 189-!. com igual oou, no art. l.º <la J osé A. ll'átdn. . ( Entram os srs. Bartholomeu, Augusto Olym– p10 e Silva l\I iranda). O s r. Firmo Braga :-Sr. Pre idente, pedindo a palavra, tenho simples– men te o intuito de di. cutir a emenda apresen– ta da pelo nobre d<'puta do o sr. Wat.rin . Diz e a emenda, ao artigo 1º tla, lei n. 13, <le 5 tlc Setembro de 1893. (Lê:) (<. • . com igual onus para os paizes conccrupla– dos no art. 1 ° da refi>ri<la lei." Acecita r ta emenda, níl.o ei como po. a ela, ifica r o artigo. P erdoe o noLre deputado, mas, ha duas considerações a fazer, as quaes vêm servir de poclel'oso elemento para oombater a sua crueoda. Ha, em primeiro Jogar, o'esla que tão de na– vegação do l\I cditerraoeo, um ponto a csclartl• DIARIO OFFICIAL O utu bro -1894-. cor: rl 'um lado enco ntra- se o B razil; pelo ou- / que a borracha tende a inn1t!ir o 1.::m1iulw do tro, a Europa, pelo menos em sua par te ·ui. 1 f, rro e <lo papel !::e s. t'X<;. rive•-c p;:,n~:ido que P ergunto eu: o Brnil ou a Ca marn de Ue- . ~e procura hoje. t>:,l fa.1' ua Eur >p :1 . !{1. ()Ude putaclo,; do li;sta.Jo do P ar,l pôde lcgi ·h1 r para I não cxi-tc a pruduc<;ãO<la borrndu. rnd<! ap.:• pa iz_ ex trangeiros ·? • 1 º ª: ''. monopoli,aru, o: ru cio.s de . Lz,,J.a , uh ·ti- "C .\l s 1c D E PU'.rADO :- J!Jm acconfo, pode. 1 turr muumero produl:to·· ']UC h ,,1 e -io l~•eu<:1:1" O :n. F. BttAG.1. :- ão, l:omo di - e. dua~ pa ra :t vida do;, r o,·o-, ew qu:l-lqner ramo du con iclera.t;õcs que me. parrccm f'uocl amemac. e ua applicavão, -L~a iudu~trial, . j a t· mui crt ial. capazes de abalar o e ·pi ri co da Uamnra . re~ei- 1 -,,ja cienti fico; 2. exc. w ria (jUC ha !!Ia ll , rno – tnu do a emuoda apresenta da pelo 1wbre J epu- : t:ti!em para o Brnzil S,! h,,u,<?~ e r,,fl,,xinu:1do tatlo. , .obre isso. E c·sa rnu tagem e~t:1 elll faz 'r. !•Or An alysei uma e outra apreciação. de lill:tneim I e.•se meio, com que ce~ ·e esse UJOu,,po)io du no~-o qu e o· s1-.·. doputados firiu e1u bem esclarecidos, product~_. para quil resolvam co rn o melhor eutcll(lerew. 1 O ,'>'t. 1Y.~•r11r;,1 :-D·u<ju i a c•m anuo~ n:io _\_ primeira d'ellas, j á a l·itci. Quanto a ou- harerCLurna fobri ea ua l le. J :lllh,1. tra, pürguoto qual ú o fim t!'estia na,·pgo ç-ilo do I O .·te F. Bn.1.0.1.:-_\. gr,rn l \ 111 :1~em para J [C'<li tcrraoeo e quaes os i11 tl're . :1cl o 0 n'ella? 1 o Braiil e L'i priucipa lmcut cm faze r Ut.•nh 1.:i- N':10 ha a meuor duvida , sr. l:'ro-irlentc, que do· e, tes prod 1etos u:io na Io:.!'latl'rr,1. não no, sii.o o · porto;; do norte do lhazil, que aiudn se Estad · l:uid,1s, onde jCt ~:w conhccitlo•. m:t, acham intcrceptaLlns do graD<le centro t ommcr- ~iro em muito outro· pooto · dn En rupn . quJc eia! e iodu, trial da E uropa . · sft o completameutc i~»oradvc . O sr... \V ~TRI N:-Que uão tem e~se entro. lle pundo ª"' 1-.l'o apu-te do notJI'.! d puta,J,,: ú ORADOLc-R c. po nderei ao aparte do no- ·e ain tla o. prod ut:t os frit,,s 1:om a u"". ·1 lxi rr: . brc deputado. cha núo :--ào ma □ i p uludos n·1 Ifr.-pnnha, é p0r- 8c_alguma linh: de un.ve2_ac;ão_acha- e ·ta • 1· qt!e e:;.···i na~·fru uf10 conl~('CC a ~yphouia ch~ri•:a hclee1rla por mot1,·o propn d cs~c- me LUO" e 1- pel,1 seu hulo pr.1tw . p:Üzes europeu8, cntr o norte <lo Brazil e o O ,R. \ Y.\ TR I. ':-Dú dc:é!l·aça•lo fIUC é, at ·, uorte da Europa º", pelo menos, a sua parte hoj? D,l0 o e, nhcce. central. o su l da E urnpa acha- se pam nó. pcr• J O :,;,i. F. BR.\ CL\. :-~ · ,e ~ c-1 . "· e.·c. f'~ itaru cntc intt·rl:<'ptudo. chama d~ ·>!r:u·:1do ao 111· prio lkizi'. o pr :,:-io ;-,,, c-.·i,t 'Ili Ji nl1.is 1l1J naV('!ftCflO entre o norte ' eentro rmductr,r 1 h hL 1 lT,1eh:1. Jl"r] ' t ;, n~,, dn Brazil r Livurµ•)o! , llorJ.~u.· e JhnJ. ci- 1 t 'lli•. s ;t 1ui IH.:111 ~er1ncr uma ~n '1 l ) rr o.:h.~ d,irk~ cm P'.'"i,;:~o mai · f'.tr·il de cou11uun_i<;a~?º foiia n'; Jl·'.iz; p·W•JUt! 11 í rü I r ,~ !lln .- ~!UI:\ (;OIIJ O Br,tzil, amtl:l 111,1 l,;(l l'~taLdc~U ate h~Jl', 1 IIUlC:a tabrica dt' prutln~tu; em qu~ (':llr' a t, r– ~r(•l,•lr do,.; rct:u r,os e.·traor 1 l i11 ,1rio,;, r 1 uo abun - racha <;orno mat<.:11,\ prun 1. (.lpoia lo·, 11w;,,1 dam cm no. "o tenitnrio e <fUC c:;::;,1~ nações po - 1 br•m). d:m a<Jni \'ir bu.;c~r, lin?a al~mu.1 de nave~a- 1 E' (:.-ta:: razão po r 'fUe na Ita_lit, no t r {Jti, 1 çao. expoutaneamcnte, uo~ portos sul ela •bu- norte ela B mnça, nf10 ha Lt!H1..: 1 a, ~u 11;1 du ropa. ! productos de :yphoni,Lela8ti(·,1. 1~' _porq\10 ni,,so não ,·imm _gr,tndcq \·ant,1~eus / , l'j' ÍUl'!!;:tV_ol ,;:· Pn•,·idente, que a c~u:.1 <li ,,. 1 os p111zeil d e: ·a parte do co□ t1tl"'n tll enru peu. l' a wonopolha (:aO ela borrndia l!Ue ho,1e_t cm de Ma , sr. 1'rcoiclc1itP, se o' portnK J o :--ui da cxtin-;tlir-se. Frnnç,1, da II cs panhn , <la ltalia, de toda a Grc- Ua t,·mpos, Gny-Luss:10 na 1!:tlcnh Puh t ,. eia e mesmo Lia Tu rqui a, uão 1·irn111 aio<la mo- c·hini" e Pariz, <li?.ia pud~r se m ,,lir a ci,:i li-– tivos p;lm .e::;tal.wle~er co1u~uuJ1icar;iio directa ~ação <l? um pov? pda '.f u'lot idadc e] ,, ferro que. com o Brazil, nfto é 1:,., razao para que n(fa, uu osurn1a. como rnd1vtnul. Jlo,1e, por :m, n, 10 conh ccc<lores das vantagen,; tl'e~~a cmnmunica pa ·sa ~sa idéa de u uia utopia: o t'1•1ro tLnile a çào, vantagem, qu e e poderão i11nu111Prar cm ser snh,;titui, lo por outro· metac · e por 1,ru,l uc– poucaH pala,•ras, dizendo que nssim podurcmos tos vc;nicaes, _e a borra t ha está u'c>,te 1111 111 ' ro. levar aoil 1ucrc ,1dos.do sul <la Europa productos '.l.'a rdc não e tá :l 'poeha da gom'tua cla~tiea. do nort~ ~o Brazil , des~onhccttlos ifü, Oflo 6 isRo Nó , . r. P re,-,identu, dc,•cmo ter orgulho C'ln razflo, ~1~1a cu, r. pro ·1dentc/ 'para que rC'cuse- po, suir o forro ,lo seeulo 20, porque po, ~u.i u10 , mus a 1dca ele urua navegação entre o n rtc do a borrac:ha. Brazil e o sul da Europa. Os io ter':ss_ados n' ·a f]~l e, t,10, como já dis e, ,são os brnz1lciros e n í.1.0 o italiano~. J 1 i 1 por e sa mzuo, sr. Pre identc, que cu en– tendo que n. emenda do nobre deputado 6 ina• eeitavel. O norte do Brazil procura abrir camiol10 por onde possam ser conduzido os seus producto ao commercio o maoufüetura do sul da E uropa onde ainda l\o de conhecido . ' No norte <lo Brazil, sob este ponto de vista mai · feliz do qu e ao sul, ex i. tem dous pro<.lnc– to~ oaturac, , que não dependem absolutamente de artificio ou, pelo menos, n!\o Sfto elementares ao ponto de poderem ser de prezados : falo <la borracha e do eae{10. lla pai~es do norte da E uropa e da _\. merica, que, por a im dizer, ruonopolisuram e ~ pro– ductos, aproveitando-os pnrn a mnoufactura de obj ecto , que vêru vender ao Brnzil, por pre90!:! des~mmnnaes. Se o uobrc deputado tivesse pensado o <]Uan– to a borracha, na manufactura hodierna t eudo n. _ubstituir nii.o só metacs 111as ainda ' outros producto ·; »e o uobrn duputaJo tive · ·o pensado E devemo~ espalhai-a pelo universo in teiro porque 1wm todos os p~izes da JJluropn se ach a~ em co ncli c;õe de pos. 1pl-a. Não é a borrnoha ll LU producto n.rtifirial e nik, se pódc dar tanto n' uni clima fr io, como !l' u_m clima quente. J!j desde que oelll tollos 0::1 pUizcs a possuem níl.o dev ,_ mo c,1_0 cntir L1ue o eu p;asto se centrali e no'l clctonmn adns pa1zcs <1ue t,1vennn a felicidade do couheccl-a até hoJc. Dir;o a f licidude.. por<Jne todos es·es pa.izcs como os E ·tn do- 01do e a lngla torru a e 11 ' b · I:> ' l · 1 i- pram por fi 1.·o pre90. me-se dizer 1::,. 0 po. que qunnclo a libra tcrlioa vale no uos 0 ' p/· 25 ,\ :n ~ooo, d via o kilo dL\ b rrach.l v·tl lZ 10 ou ~O 000. ( AJloiados . ' cr E i ·o porque o suceo d'e e vog bil vale u: 1 , · l ,l\l3 que o producto o 0n ro· e L\ pro1' a e, tá, sr. }lr • sidente, em que um_ ki)o do horrnt.:bn. ap rfci. çoaclo nos labornton os 111gloze. d(~ o triplo 0 qniutuplo tlo sou primitivo valor. n Por ·~o kilo do bormoha, c□uvort ido, pot• exemplo, em cauetns, nó:i pagamo~, uilo um•\ lil:tra , mas cinco ou dez libra.. ' Se o n brc tlcpntado as~im rofiexionnsse Ycri.l que i" u a ~outecc Clll virtucle d'c:- e mou 1 opulio •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0