Diario Oficial 1894 - Outubro
r J tk r ,, ~ a:> 00 - a.:> e o ~ ..Q :, ... ::s o CD -e c:ó N Cd ·- -e o -e o (.) ·- ÕO o - o ""' o a.:> - a.:> e o ~ :::> ti) J:Ll Q:; o H -jJ (l) a o ~ ,ri -jJ ~ w. Q) 10 o– ro p H Q) w. ,.o o E ::, ~ ... C) p.. a (!) E-; '-"'r-' o Q) ....,, 2" 'ô o Q) 2' bO <.. Q) Q) s:: -=- e 1- <1) &N:_iIAllN ll sva ovóoaura l o.r.NaA 11 oa oy::'io,nna 1 1 1 :,rava jj · ISO'Ifl0.3:N à o a H (!) ,i:l 8 s ::s :z: lll ~ H o ~ <1) ..-o 00 o o ~ E-< !S1 11 11 ll 11 ª 11 'E o o d o– .. õ UJ C H : ro : lÔ ~ lO a 5 ,...., o 1; ,,, s o ·; ::, p::; ::i " "' a ::, o ... o p.. B e C) > "' . '""' o .. '"O --e s:: ·- ::, 8M - (!) ~ UJ . . .. . :o . C-1 m-f'40 :cc..,....c-:i c-:iro:r.> :c--i~c-:i OOC-.1 --!< · ,o,c,o ~ ,...;e,; : ,.ó~ c--i '=-1 C<'.l C'-l : C'-1 o-1 ':'l -- c.01- : .cro<N ;c:\Íc-:iM ,...;.;:;e,; :6mo ~ <:O a.O • tô 10 (.O 1-1-t- :1:-..1:-t- .~. r.e ,.,:l Q) .8 ...::1 "' ;: 1? ~ ::, " C .. .5 o ,i! e C a d '"O ~ ~ " " ::::: ::::: ~ t:-1 M,....; .t- C--1 :,") ,....; ..... - ,_ C-1 :--; -,to '° ~ .t- Notas emsuhstituicão .. Até 31 de Dezembro deverão se r subs– t.ituidas na Alfandega as seguintes notas 1 do Thezouro N acfon a l .: · 20$000 da 7"- es tampa. 50$000 da 6~ « 100$000 da 51: « 200$000 d a i6ª « 500$000 da 5~ « ------·--·-------- º AL GODÃO ARTIFICIAL D e L a Science Illustrée : - «Os chimioos se e,forçam com tanta per– sist.encia quanto successo por substituir todos os productos .naturaes por productos artificiaes a que c1rnmam, delicadamente, de símilares. AB materias téx tcis constituem uma de suas maie serias preoccupações. F !lbri cou -se, assim , a sêda artificial de nitro cellulose e a sêda fran ceza, bem simílbante, que fizeram temer por algum tempo que os bichos de sêda se declarassem em gréve. As fibras obtidas slio, com effeitos, solidas e recebem a t.iuta e a estampaçlio, ma , queimam como o algo<lõ.o-polvora, facto esse que as desabonou, e com razão. R ecentemente. um in vent.or ch amado Mlt– tchel l lançou o algodão artificial. Uma pequena anaJyze demonstrou que o ai. goda.o art,ificial na.o ó mais do que madeira de pinho, de pinheiro maritimo ou. de pinheiro lari cio e1J<Tenhosamente des fi brada , depois cor ta• da e alvajada a quente pelo bisulfato de soda e pelo ch.!orureto de cal. A cellulose pura, assim obtida, é tratada pelo chlorureto de zinco, pelo oleo de ricino, pela ca ein a e pela gelatina, que lhe da.o corpo e cobesão. Obtem-sc, assim, uma pasta que se faz pa~ ar pela fi eira, co~o o mnca1:rão, e que é dep9is enx uta entre cylrndros nq ueo1dos a vapor. Bastn, depois, tecei a para obter 1~m eEtofo -de bo nito aspecto e de bastante solidez; ella . e aper~aminha, se prep.i rn , se tinge e se estampa com uma fecili dade que faz lembrar a da algo• do.o naturnl. DeFJrn i, é mui to economica. virtude que deve ser ruuito ::ipreciada por aquelles qu e gostam de vestir barato. • O que se póde deseja r, caso a fabricaçli.o de que acabamos de fü1ar se torn e ?Oinmuin, é que o alo-odào axtificial seja vendido frau1:amente com; tal e que nli.o venba subst,ituir e sob as– tucio 11s marca.~, o algodão _natura l, que p sue quali dndes differenter e precio a8. Re. ulta, d'ahi, o m mo que entre :i, mantei– ~a e a margarina; ni_n_!;uem p6de im.pcdi r que certos iudu~tJ:iaes fabnq Uf m a marg-anna e que as pessoas econoro_ic~s a prefiram á manteiga. Mas é preciso e:x,g~r que u m e outro de ._es productos sejam vendid os c_nm o eu verdade~ro nome e que un~ Refaça m1 tura alg uma preJU· dicial ao consum1dC1T beoevolo. • j pois, o alii:od~o artifi cial se nprcs~ntnr como tal tem um bou1to futuro deante de s1. Os que delle fiz~ram u o te~ão o prazer ?º snber que e tão vestidos de ~ad_e1ra; estaco~ 1d:raçuo p6do sug/!erir á moda 1?ern extraorJrnanns em mawria de est.ofos, visto que nenhuma prova exi te de que o monopolio da matcria prima só se limite nos.pinheiros. Certamente que ha de cl1egnr a vez d~s outras madeiras e entlio-9ue de agradav~1s orprezns nR redacça.o poetJ~ doe unn_uuci~s publicadoR pelos grandes armarm~10 · nov1dnde1- TO ! elles figurara.o para _llS VIUV'Js s11ld~s e pechinchas de incomparaveIB fazeudus feitas por exemplo das fibras do chon.1o; o, tempera• meutos irritadiços, os não metoque , procuraril.o os oórtes de acacia; os córtes de héra serão symbolo da fidt:li dade e da dedicaç,10; os de carvalho denotarão uma firmeza tal, que dab i ae,s eórtes especialíssimos do loureiro não h averá mais que um pa o. Sem lança r sobr e tão risonho quadro um manto fun ebre póde 1:,e prever que as empreza fun eraí-ias farii o aos graade 'ifrmarinhos uma verdadeira e formidavel concorrencia- enrnl– vendo todos os eus cai xões cm lindoti tecido de toaas as 11:.,cleirasn. --~- º CALOR DO SOL Entre outr :s physieo .e astronomos empe– nhadOI em det1•ru iinar as quan tidade de ca lor que a terra rec.;ebe do sol dw·ante o anuo ci– tam-se es fra ncezes Houda i!Je e Sémic· hon que ha 11 aonos, sem iuterrupyHo, .se dcuit;,tw a es- sas medidas. ' No diz-e.r destes homens é em D<Jze.mbr,> que o sol irradia menos calor; d,•pois Ya i o cak>r augmeuta ndo progrP ivameute até á ma.xima, que se effectua em Abril. Effootuadu a maxim::i, começa a diminuir e em Junho e Julho s.í apresenta quantidades insignifica ntcment& su – periores ás de l\Iarço. Ainda di miuucru em Agosto, mae augmeuta em Setewbro, !)Um des– cre ·cer logo, e depois continuamente até ao fim. do an no. E ntreta nto, as datas das ru ax.i mas e minima podem ser accideutalmente um tauti uho deslo -· cadas, desde que b aj a variaçõe.~ anormaes na atmosphera da terra. F oi i so o que se deu, pelo menos em todo o norte da E uropa, durante o auno passado (1 93), de1ido i grande êcca que succedeu ao inverno e que augrnentou a transparencia calorica da atmosphera, retarda n– do a max ima prin cipal-que se efft:ctuou ew Maio. Estio e outono deram quantidades su – periores ií. méd ia, regi tra udo-se um augmentu em Setembro, como é de coetnme. --------------- OBITUARIO F alleceram hontem : De febre amar ella :-Eruilio Britto Miguel, 24 aunos, portuguez, branco, so lteiro, filh o de J oM Brito Miguel; e Loius W eyl, ~9 aa. 0 03, francez, branco, casado, filiação ig norada. -De lei ão cardíaca :-Vicente F er reira dos Santos, 30 nnnos, parael1se, pardo, olt.tiro, filho de Felician:, faria d11 ConceiÇíio. - Dr bcri. -beri :- Martin ho Paulino Mao-nn de Ara ujo, 20 ar.nos, paraen e, proto, solteiro fil ho de Arohangela l\la ria da Oonotição. 1 - De febres :-Raymunda ela Costa, 3 mc– zes e 1 O dias, pnraen e, parda, fil ha de PauJ 14 Nonnato da Co ta. -De artherio scelcrose e impalud.i:mo~– Jeronymo i\Ianoel do allc R odrig ues, 62 an. no , paraense, branco, viuvo, filho de .õlanoel J oa.o Rodrigues. -De co~oç!to cerebral :-,João 1-~11uuos, paraen. e, pardo, filho d Alfredo. Rodrigues, RoJriglies -De tuberculose :-Cypri:ino Guedes da Silvn, 22 annos, cearen~e, pardo, solteiro, filho de Pedro EstevO.o da Sil ,,a, -De larymrite ulcero a :-Carolina C. de Albuquerque, 42 anuo. , ceareu e, br ncn, viu– va, filha de ntonio Riboi1·0 de Lima. -De morphéa :-Christina Inria do Rosa– rio, 43 auoos, p11r11em e, pnrda, soltliira, filha d , José gaptista Botelho. -Nn~ce".'n:1 mortas duas criançns, R\.•udo 11ma do sexo fenumno e outra do illruioulino.
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