Diario Oficial 1894 - Outubro

L r l Sexta-fe ira, 26 :zce··e:e i'.\%'Sl'.PF'la;aa::a a h·:rn sfcrencia da séde para o Brazil, e qiie seja gerida exclusi vamcnte por cidadão brazileiro. O s•~. RA.:.\llRO B A1WELLos=:-Agora v. exc. vae provar que é lll elb or não cumprir a Consti– tuição. Ô s 11.. BAENA :- V. cxc. está. tirando uma illaçi\o muito differ cnte do meu pensamento. Para execução da lei o Poder Ex~cutivo mandou abru· segunda concurrenc;a, e o prnzo p:na r êcebimento de propo ·ta termina uo dia l O de outubro -vindoti ro. O estudo das propostas para rc olução do go– v erno não póde ser feito de afogadilho, exige pelo menos um rncz; é exacta.m ente quando fiada o praw para entrar em ex<lcu çãn. Desde que a companhia do Amazonas não tem ua sétl e n o Brazil, não sei coru o ficarão os, tc11 contractos : ou cc. saru por for~a ih lei, ou o Executivo, ex propi·io Mrll'te, decretar á. a pro– rngaoão do prazo. ( Ap,1rt1s) . P or ve ntura temos alguma companhi,, nacio– nal preparada parn des<le log-0 entrar, ainda que ~eja provi oriamente, na execu ção do no,o contracto? Convém observar que os ser viços foram con– sideravelment,e augrn entado., pelo .que é dii:rno d e todos os louvorcs o h om ado ministro da in– dustria e \'1açn.o. (Ap oiados). P eço a attcn ç:lo do honrado senador para a base U do edital da nova concurrcncia (lê) ; e, O contracta nte apresentará pnra o servi ço Yapores novo , 1,-on t ru.i dos egundo os modelos mais gehlmente adaptados e apropi·iridus ao· dim,a, com as dim en ões cou espondentes ú,s linha~ a que se dcstiu arl rn , com pequena ca– maras fri gorifcras e capaci-d adc para 20'(') a 500 tonelladas de ca rgas, alem do corub11stive1 ne– cessario para a viaf!:em, accommo<fações em belichCR para 50 passageir.:is de ré, ,e i,,paço pt1Ta 200 ií prôa, march a pelo JllC1W1s tl e 12 mi– lhas por hora e o ca lado conforme o 110 om que tiver de navc~ar. e, O moddos de- que trata i>sta clau ula dc– YCrão ser ubmettidos ú approvação do Illmis– rerio dn lo umia ,,. Logo, exi~c 1>e vapores ei-1,eeiae , cujns mo– delo teem de ser approva_do pelo governo; que t empo, porem, ser á prec1' 0 pnrn. construcção de cs vapores · 1 r posta c,H -consig nada -na ba.se Y . (lé): << Em qualquer tempo, 'àurnnte o praoo do r;0ntracto, o governo terá o _direito de comprar ou tomar a frete eumpulsorrnm en.tc os vapores do contractante ou empr~ que org anis:u- fi . ca nelo e ta. ou af4oelle oLn !!aclo a substituir no pra d<? d,ez 111 zes ~ _que forem OO?JpradoF< "· O proprio governo ,1u l1?a nccc:=:sa n o o praso d e 10 meze pqra a_ ~on~b·ucçào d_c vapore. l > · br ro· si nílo for hc1tu ó companl1w. do A ru _ OlR . ' fl . l J zonas continuar a nave~ç~o _ u~w e n, ,rern- bro em de.a nte, como su .ytu1r e p~omrto os 'Cr'7Í ÇOB a seu ('{lr~o, Rerviçoo 1ue ,;~•g<>m au- to do watemil fluctuaote? }i, isto o <>ue trmen -... a ., ,..- · · era que o meus 110nm os collcga de– u qmz daras~eru . () . B A~iTRO BARCELLO -S1 ..--. (';'{C. de- / t. J.t, ,_..,. 10 entre o 1nteres e de ai nndonaT moa raT ., . d . , preza. rendosa o a n:u an i;a da ,:6de da Uill,1 CllJ , . ~ . r, • , Jiredoria , a <;ompanlna pr enr_a o pmue1ro.. . o sn. B AF:N'A-V, exe. s rvm-se ha pouco d e uma c:i; pT · i\o popular: ~·ada macaco no srv gttlho; tambem l)OSS0 d1~er: rr ão tcn1os diro1to de manuar na ca n alheia». O sit. RAMIR.0 .BARC.Eí,LOS-Y. exc. quer riur a ce,rup:mhia manJe na no. a caJa? o it. BAENA-Perdoe, niiO manrla nem ])óde roirndar; ó pre~íso comprehentler 9ne o ll!O\'el do meu proccd1mcnto é rc;:alvar os mte- DIARIO OFF1CIAL r csses do Pará e Amazonas. 1\Jais claro: não _dei,ejo que a naveo-a<;ão fluvial do Amazonas tenl1a a menor interru pc;,ft0, porque os serviços fi carii.o desorganisados e virão os prejuizos. D evemos evit.ar a crise de transport-e. (.Apnrlcs) . Não cogito si a comp~nbia é inglcza, allemn., cbin eza, ou japoneza; nesta questão timho em vista que a companbia estrangeira exi$leote tem mer eci<lo louvou res do govel'Do federal e dos E. tado e de todo os que precisam dos seu3 servi ços, pela fid elidade no cumprimento dos seus deveres. Os E. tados d o Par:í e Amazonas tce.m com clh renovado os seus contractos e celeb:rado oovo~. Qun.nto {1 mudan ça de séde, isto a ella per rence deliberar. O SR. R~LlllO BARCEJ.LOs-Si a Con,,ti– tui c;ão do Brnzil não par ar deante da Compa– nhia do Amazonas, eJla ha de f,,v,c] a, mas, e formes pelo eaminho a q u~ v. exc. nos a rrasta, ella não a fará.. O s11. BAENA-Não arrasto ninguem por -esse camin b o; estou expondo ·as razões rl e inte– resse publico que me obrigaram a apresentar o projecto, e si não tenho tido a felicidade de justificar completamente, o un ico que teih a !~menta~· ste incidente sou eu, po~ue não de– via confiar muito nas minhas forças para apr-e – sentar um l)TOj ecto que dep~ndia de certo e - forço para convencer o h onrado senador pelo .Rio Grande do Sul. Sr. PreEidente, tenho dado as TI1.2ões dos meu5 sentimentos. F.lstou certo de fJUe o meu b onrado collerra não está convencido da neces– sidade da pro~id encia por mim in dicada e talvez .supponha que existe <la mi.nhaparte o d c~ej o de atacar -a nossa Constituicão e de prejudiciir as companhi 3s na ciouaes. Si o illustre senadorassim cootinúa a pensar foz.me g raude injustiça. O m eu fim, não cessa·rei de di-zc1-o, é iralva– ~ardar os interesses uo Estado que""a gui re– presento. . . O SR. JoAQUBI SARàrnNTO- Muito tligun– ment.e. O • R. "BAE, A . . . e ao me.;mo tempo prest.ar um foi..qu.issimo ser viço ao E stado visiuho, pol'– qnc ulo se podem sepa rar ne. ta questü.o, na qual e. to.o vineulndos pelos me mos intcre e . (Apoíndos). O 11. JOAQUIM AlUlEN'l'O-V. exc. acaba de prestar nos valioso sorúço. O SR. 13AENA-Sr. Presid ente, dt>ixo de fa– zer outra, con-·idcra ·õcs, porque sinto-me fa. Ligado, e niuda in co nimodado el e aúde. O e– oa<lo oowprch ende que não posso. em g;rande csforç·o, contiuuar a abusar de sua be nevoleocia. (Afo ito bem; muito úem) . NOTICIARIO ' Notas em suhstituicão . Até 31 de Dezembro de-vera.o se r subs– tituidas na Alfandega as segtúo tes notas do Thezouro racional : 20 000 da r estampa. 50 000 da 6~ « 100$000 da 5~ « • 200 ··ooo da 6·~ « 500 U00 ela 5~ << Outubro-1 89 1 • Iíi LYOE PARAEX E Foi este o resultado d os exame rea li_ad~ hontem--:-- Algebra- Cnrso integral- 2':1 turma-Ap– provados plenamente, no gráo 9, R aymundo l\I. P ereira ei.xas; approrndo ·mple mente, uo gráo li. P edro F em :rnde Pinte; no rrr:ío 5 1 J osé Oaetauo da Co ta e• ih-a· no gr.fo -!, João 'l'ito Franco de Almeida. F01;am reprovados dois a]umno . 3~ turma-.Approvad o plenamente no gráe 7, Archimino P ereira Lima. Faltaram trC"i ~ ndid~tos. Gco):(raphia - -i\ pprovado plenamente. no !!'r fo 8, B em·if1ue. T. da il va L eite; approrndo im– plesmeate, n o gr:ío 6, P aulino L. ae , nscon– cellos Gbaves. Foram repruvado tres aluU1uo" ------- ... - ~-~---- A PALA."'i R.A .K03 S RDQ.:LHroo~ Em l &H fez Charles Féré uma ~crie de pesquizas sobre o gag~: e surdo.;-mudos, e comm.unicou á &cledade de biologia o rezul– tado ~ ,que chegou. - Segundo Cb. FérG, ha ne t.~ d oentes p ertur– ba ções da motilidade nã.o s6 .do la do_da ling ua e dos lahios como tambcru do lado da 1·e p ira– ~\o, princip,dment-e no urdo -mudo , on de o. resp ectivos movimento São de fraqueza e lenti– dao características. X 'elle.s. a expiração é Ul.11. phcnorueno que se manife. ta, ta lflbIBl caract.e-– risú ca.mente por sacadidelas.. ·· rn ultn.neamcnte, é- lhes a respiraÇllo ma.i frequente e menos pro– foa.d.l A sentad as est.as ob ervnções, oellas se estri– baram Uh. Féré e Auo-u to Boy 1· ( este profe.s. sor no Instituto do 0 S ur.d.o -mudo de Pari.z) para a creação de uma serie de exercícios gym– nasticos da ling ua, dos labios e da r espiração, rxercici~ que L'Olloidexa m como um preparo indi penoavcl dos org-ãos da palavra cm qual– quer surdo mudo que eja crcan ça. ( ,onceLidn essu id óia , puzeram -na cm pratica, tomando para cxpcrieucia um surdo-mudo maior de 1O anuos. reste, medida em grammas a energia da ling ua, aprcsPntou openas a capaci– ua<lc de -J.50, força e sa que 6 podia producir 11O movimentos por miou to, tendo sido d e: 350 irrnmma, a <mpacidado do Jab1os, for :m. que ~(Í se convertia cm 80 movim entos por minuto. Submettido tal surdo inudo durante 6 lll ezes ú, n :ferida gymun. tica j i\. uo fim de e te n1po accusou e.11,t cifra de ~oµucid,1de e movimento mai qu e dua. vezes,. upel'i1Jres ( autccedcn te. isto é-- 1 .000 crarnmas e 280 factos <lo moti– litlnde lioo-ual· por minuto, e (300 g rnmmas Cl 200 movimentos lnbiaes dcotro <lo me~mo tempo. Ningucm honve que lfoix.ns e de vc>r u e ta e.·plendidn conqui ta da scie1.1cia cxperirneutnl, o verdadeiro inicio de um meth odo qu e, aper– foiç•oado, devo conduzir u e to sobt•rbo re, ultado: ~a suppres ão da mud ez, pri11cipalmcutc ntl ' crcaaça,. nr 25 DB T no.o Entradas ( 17) ............ . ........ -tl:l6G 001) Retiradll (15) ................... 46:317 rn;; Deficit..... ..... ...... ..... 7:151 195 • -· B LO~S DE ILl,U}lIN \. ',.. O n .. \lle.manba fizeram..se experiência • com a illluminnçüo continua de uirreoos c1, mnnobra • militares por meio de bnlõ • .

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