Diario Oficial 1894 - Outubro

li':'" 1 triotismo do nobre marechal Floriano e no forte ))aluarre que o governo encon trou para firm ar e orga o isa r-:1 rei;isteocia. ( Apo ía los. ) Qn~m presenciou dia por dia, sr . presidente, o comportamento d esta população, não tem ap– Jllausos de mai.3 para rend er e reco nhecer com j ustiça 1 que ella durante sete ru ezcs supportou com tanta resignação e com tanta esperan ça, aguardava o diu em que ,,i,se surgiT das aguas da mar tyrisada Guanabara ú. luz respl and'es– ccute de um sol r eparador. que, ao mesmo·tem– po, aos despertas e na alma a saudade d' aquel– les que tinham sid'o seguros pehr garras da revolta, lembrasse tambem a memoria dos que tirrh am perecido na defesa da legalidade .e con– solas ·e os rlemais que, enfeix:a dus em uma corôa de santa resignação, se contentaram em terem sabi<lu cumprir o seu dever pela causa da Repu– blica. ( Afütto bem; muif.o bem.) Não teob o a accresctmtar, $r. prcsiéfeote, uma só palavra ú.s apreciações feitas pela Commissãe de Marinha e Guerra, a respeito da proposta <lo Poder E xecutivo qu e faz obj ecto d'esta discus– . ão. E , sem que nie tremesse a peooa, assio-oei o parecer sem restricções, porque, firme e"' ao meu Jogar, não qu ero que o governo diga que encontrou no parlamento de que fa ço· pa-rte; e muito prioc:ipalmcnte n' este companheiro dos dias aziac,os, o menor oóstaculo para a conclu– ~ão da sua gloriosa obra. Leva ntei me tambem, sr. Presidente, para, apToveitando o ensejo, drzer á Oamara e áqucl– les que ainda não me conhecem bastante, quem fio u; de onde vim e para onde vou. ' Não quero que me coofuodam, nem que vi– vam enganados a meu•respeito. Trabalho com dedicação e siuceridade para que a Republica sej<i. um? -verdade n'este paiz, querida e respeitada: por todos e o seus credi – tas bem firmados no exterior. Nun ca fui. republicano, é ve:rdad~, e só ae– ccitei a nova fó rma de governo no dia 18 de . Nov.embro, quando me achtLva nw Bahi a, e mais tarde jurei defendei a em todos os terrenos de– pois que desappareceu do mun d'o. O' g-ra nde bra– zileiro D . P edro de Al cantara, ·a quem _queria bem e de quem era amigo. Seja -me pernJittido, sr. Presideot,e, deixar partir n'este motneoto dLi meu coração esta pro– va de respeito publico a um illustre morto. No eru t:rn to, Rr. Presidente, meus anto-pas a– dos foram republicanos, e nos footoa d.e 7 de Abril de 1831 forn w clles eovol-vido · e as igua– lados por serviços prestados á. cau sa d:i deposi– ~ão do prim irQimperador. Ao segundo imperadm:, sr. P residente, que me afagava com sua aun·ade; eru pre disse a verdade na phnise rude de um marioheiT@' leal, e pnra coio o illustre marechal F lorinno Pei– xoto, Vice Presidente da Re~ublica, tenho pro– cedido do me mo modo; s. exc. não ha de ,lizer <]ue eu não tivesse tido essa•conc1ucta emq uanto mereci a honra de estai' a seu lado. O SR. G'ONÇALO DE L AGOS :-Ist.c honra muito a v. ex.e. () SR. Jos1s' CARL◊ -- :-Ti \le em vista, qua n– do ru ami {i tcibuaa, collocnr o DORSO e, crcito no pé d~ venera ção de que é credo r de todo nó~ e dar .í, menoria d'aquelles. illustres cabos de p;u n-a, riuo tanto o_ubi)itar~m o exercito nos t empos do imperi o, a s1gu1 fi cnt1va prova <la g-ra . tidrto nacional pdo bons exemplos qu'C d .ixa. r am e Leem sido cguidos, como uma . anta re– liq u.i.a pelos f'oldados <la Repabüca... ( Jfal to, bam ) Sr. Preúdeotc, infelizmente ainrl· terei heje <le 01;<•upnr esta urib~wt1 e ª. 11 ttent;il.~ dn Camara , .}lor11uc a coincidencia reumu pnrn a ordem do no~ os tTabalbos n.'esta Hessão -os· assumptos de que e tou obrigado a tratar. E stou, sr. Presidente, como cm tempo de muita festa, em que todas as devoções querem sermão e os preg,1d0ros disponíveis o.lo• ,àO mui – to ·. Sou como e ses r<)\·eread os que recebem ea.commeodas por atacado, prégam 11as matinas, prégam nas.festas e ainda prégam no Te-1.Jpum. (llllartda.de ) • Como el l.es , e a cixcum: tancia excepcional da ordem do dia, j á preguei nas matinas, vou de, • cao çar para. pr6gar i;a fosta e, si sobrar tempo e auditoria, prega1:ei ainda no 1'e-D eum. ( H ila– r Ldade.) An tes, porém 1 de me rctircr da tribuna , e para que fi que registrado nos uossos aooaes que não fui levado a prestar os meus ser viços junto do illustre ma1:echal Floriano Peixoto, por oc– ca i(l,o da revolt:-i de G de Setembro, pelo facto de me ter sepnrado do contra alrniraute Custo– dio J osé de 1'Iello, o que e.3piritor injustos- teem· expl01·ado, peço ricença .J. Oamara para ler o manifesto que cm, data de 16 <le J aneiro d' este anuo dirigi á. i)forioba Brazileira. « A.' l',f arinha B rai ile1ra-Tendo concorri – do para. o mo\limeoto de 23 de Novembro de 1891, em que triumphou a legalidade (1) e cobcreote Rcmpre em todos os actos da mio11a vida publica e particular, ni1o · podia, por um simples cap1iuho, torn ar-me um agitador sem objecti:vo s6rio ou o demolidor de um direito constituído. Por isso, logo depois de reintegrado o Coo· gresso Naciuoal, dissolvido pelo golpe de Es– ta do de 3 de Novembro, e de novo frrmaclo o principio de respeito ií, carta constitucional de 24 de Fr.vereiro, a 10 de D.izembro de 189 1, me oppuz tenazmente {i deposi<;ào de govcrna– do11es, ái reforma. violenta das con tituições es– tad uaes e á diss0luçn.c, de seus legiti mas coo – gwssos. J!J. foi tão solemoe e positivo o meu protesto, que oito hesitei um só instantP- cm romper hos– t.ilidaclr,s coutr:i, o amigo inscparavel de 25 ao– no ·, o contra-almirante Custodio J osé de Iell o, que para mim e:ra o unico responsavcl desse programma fa tal <lo governo. Sem animo para arredar de junto de si poli– tiqneiro sem coo cicacia. e sem Ol'inntação, dei– xou-se- envolver pela onda aoarcbrca que se levantou tremend.1 em vari os E8tados d.1, nin.o. Nfto foi ,por falta de csfc •·ços da mi nha na rte · para, con erval-o ao abrigo das seducções ~'>'PC· cul adorns, que o arrastariam , du certo, pllll!a a valia commum. Afastei-me d'cllc, por'l ue assim quiz a minha lealdade politica e a causa da legaJidarl.e qpe de, fe ndi. perior da armada, por ser en urn mnu bra::ilefro . um ,foimigo da patria, e mn inim1go da R epu– blica. Por este motivo unico quando a 23 de n . vemhro de 1 92 o illu tre g-overnador de ·P er– nambuco me feliêitarn pelo primeiro aon i:versario do grande feito politico, e pedia o meu coocur·o desin tcres ado para a coo olid:rção da Repu– bli ca, eu rc, poodi: emguanto o abnirr nte J fello jôr ministro motivo de honra politica me ;,n. pede de servir á R epublica l*). Continuei firme na lucta, emprc preci o no ataques, emprd constante oa escolha de um mesmo al vo at, 1 f]Ue deixou de ser miu istr da marinh a o contra almi rante Ou. todio J osé de Mello, e veio pa ra a rua de fraldaT a bandeira da revolta, prt>tf-ndcodo e impôr como o anjo protector das r~Jicirlades deste povo, e o braço forte, ·geoero o, sincero, rle ii:qm:1culadDC)oquis– tador das liberdades pa trias Ainda utío era tuao, era preciso ent,1r qu~ o paiz não fosse errvol\"ido da noite pa ra o dia êm uma' revolu ção provocada pela ambi ção de– senfreada de alguns, e pela. seducçõe pen ersas de falsos apostolo de suas garnotias coostitucio– naes. Era tal a certeza q_ue eu tinha do que se e . tava ma.cbioando, que, para r poo<ler com ur– geocia a todos os amigos político que m~l acooselbados desejavam acompanhar o 'c.ontra– almira ute Custodio J o é de iUello, ma que ao mesmo tempo não queriam se compromctter sem me. ouvir, que na fa lta de meio mais prompto, tive de declarax pela imprensa : «O unico h~mem de ~uem ~swu sep;nado para to – dos os dias da mrnba vida é o contra-almirante Custodio J osé de Mello". (5) Não fiquei só ois o. Aconselhei ainda ao~ amigos que emptegassem todos os meios para manter se a paz, e que fizessim trabalho unido e vigoroso oo sentido de al:!'e!!lu-ar-~e tan to ']Uand~ fo~se_po ivel , a co nfian~~ publi~ pela novas 1ost1tu19ões, de modo que todo o cida– dllo concorres e livromeote para a e colha de seus rc.prcseota ntes oo futuro Uoogresso Nac io– nal1? mais do que is1o, para a escolh.a do novo p_t·eE1dent~ da Republica-, qtle a meu ve-r deve. na recah1r em um ci vil, iodo-se a im 'ao eu- outro da patJ'Íotioa vootalie já. mani festada pelas cLisses armadas do paiz. A ·revolta começada a (i de ~etembro de 1 gn ,:, • . .J } iJ ,_, , cap1tn nm"-u1. pe o cootra-almi1·,1t1te Cm,todio J·ol:!é de Mello, que arrai.tou. com. i"o um pun h,tdo de bon~ e w1 l~ntes camarada;,, ~ a, sua limitaçao a algu?s na.nos no porto do_R10 de J aneira, veiu cxphenr claua10eate o mot1 vu da minha doclara– ção de 12 de j'ulho de 1 93 e seus effcitl'Js. Não conh ecia «<l uas l~galzdatlles» e o fu tu ro se encarregaria de dizer quem melhor comprehen– deu e su ·tentou o seu po to de pat riota e bom republica no. (Vide J ornal do Commercio de 24 de dezembro de 1891, n marinha brazileira e o movimento ,le-,f13 de novembro e mais os do– cumento os. 2 e :3). Não es:ou arrep-eodido do que fi z e aiod · menos ua <Jouduoúa que tenho tido ató hoje. a. R~cooheço 9ue _na.o tcnl~~ feito muito, mas me diz a cons-e1cncm, que J~\ tem sido ba tanto para .mo, tmr ao cootm:almitante Ou todio J O é de _i\l_P.l)o :flUl nunca _fui ruáo hrazilcirô, quan to Jtlnvolvido ma is ta rde nos ac0ntacirn r nto~ do abr il de 189.2, fu i pre o e desterrado para 'l'a, bat inga, emq uanto que outro aqui ficaram dcs– frucra.ocl o pa~atamcntc .utn viver conforta vel gniças ou {L covardia ou {1 modalidades ex(}ui – sitlls de eu car~.ctcr relaxa.do. Voltei do desterro cru etombro de e mesmo a~no. . de 11ovo c0Uoqueí,me uo po t,o que ha, v~a <le1xa do, _ror ~lg,.t m tPmpo, sóntent'e pela vrn~ança e ex1,.(e nc1:i. do cantra.-almimato Cus– tod'io ,Tos6 de Mello, cntll.o mini trn·da marinha que, nlém do mais, tinha a. signado um decrot~ cm que me priva\' ll <lus honras de official su- , ma1S-1mm1go da patri a e hoje iuimio-o da Re blica. 0 pu. . ~o eotrctauto, Dilo concorri dit·ccta nem in- 10cl1rectamcntc parn t' · nco ntecim nt de ] fí de _N~1·~mbro d~ 1 !) e, ao counrario, fui <los rar1 tUJ 08 que tn•eram a preci. a coragem cív ica de protc: tar contra o moviru l'nto (} li n nb 0 com ? :,rtcma lll onnrchico no Brnzil aiud: eJ.n,;vrda da :ªl~o imp ;a.dor (6). ' . ou o pr1me1r~ a reconhecer qutl O mi,íloo pi oblema não podrn e tu r ubj nga.do pelo irn , puJi;o · do ooruçl\o. Out.cus mui -decididos umprirnu1 0 eu (l ,. , ver; cm s~u sa.til:ifoito <tmrndo me lewL1·0 quo ne ta occa ·iao tambem oubc ctuuprir o wcu,

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