Diario Oficial 1894 - Outubro
160 Quarta-feira, 24 ~ :presumpção de quem é portador do nome de ,:iro soldado illu,tre, que vem h oje reivindicar -O!' fóros de nobreza da classe á que pertenceu seu. pae e que foi e to.o injustamente tratado por . Ex. ( Jfu ito bem.) • Sr. presidente. filh o de uin militar que soube honrar o exerc:ito, , cuja memoria é. respeitada por quanto o conh eceram, estou na obrigação de oào permíttir que se diga que este exercito conta em ua · fil eiras elementos tirados das escu ras dos presidio . . Ei • porque o meu coração sangrou, Sr. pre, 1dente, poTque sou filho desse homem a resgei– to ~o qual já a hi-toria da guerra do Paraguay ll'"'t:'"tra o seguintes conceitos ( livro oitavo, campanb_a do marquez de_Caxias, pag. 459): «Iofehzmeote ,·cio a noticia rlo iofausto fa]. lecimento do teoeute coronel dr. Jo;;é Carlos de Carvalho, na cida_de de Mootevjdéo no dia 4 de janeiro, victima do typho. ' O teoeute coronel dr. Carvalho exercia. o ~a rgo de deputado do quar tel-me tre-geoeral JUot-0 ao commando em ch efe, e tiin ha ido em erv1ço áquella cidade, si bem que al~uru tanto ad,,eotado. A sua perda foi uma das 1mriorcs que poderia soffrer o exerr:ito. ·Como io tclli"'encia superior, talvez oão eo– co~tra, ~e ao mes nw exercito quem lh e competi. se; nlem di,_to_, era ?otado de um caracter probo, de uma acttv1dadc rncansnvel, de uru decidido amor ao trab~lho e de uma bravurajá experimentada em YnmJ~ combates. .Alem daqu.elle c:argo, exercia ell e tambem o de chefe da commi ·ão de engenh eiros e era l~~te de uma das cadeii:a da fücold l\lilitar do h10 de J ~ociro.,, O ~~ - 'rO)iAZ CA.VALCA.NTE-O: coronel Carvaiho cr~ uma illustraçM, cm um filho da c.~cola, ma~ 1 '- o não vem ao caso. O KK.. JORf; CAlll,os-F' o filho d08se ho– mem que, tomando e es exelilplos como• um penhor ba~ado PVª guia de sua vida, niío, se ~md _e~quecido d? honnu· o seu nome e as suas tia , 1 90t!s. (_Apozudos) . ~r. presidente, a guPrm do Paraguay nos e~sm~ que tendo se ~um exercito ainda ll~ pc<1ucno, mal! beru rnstruido e di ciplin:{ao conr,c,riw se r,rompta te , ru ·t·t"' . mco umi~ g!l'aode formacão i I t1r, e ainda, hontiem óJ . . • :i re\'olt,a ele setoml , , • P "e-se assim. dizer, • ·n ( f . >ro , em.coonrmur esta minha oprn,..o. , 11ouul 1' ' • · (), /'OCO ll!•R(J li pr1rte~) ão <lcSPJO entr, 1 r em . _· · ,··•lor militar dus for ·as ~rocrnç;oes s_obra o , 1rnote a revolta ~ ' q e 8 ~ organizaram ' u,-; impolitico ; mpurr1u~ con.,1dero cedo de . ' esmo rnconvoniJ, t • rL. a por cmq1.urnto. n ,e n Rua. ::',r nito e propo,ito tenho r . , 1, ~, 1ucr encout,ro r ocnrndo eVttar d nc te terreno D" b t pur e documeot d 1 , «o o s ,ante . os e a "Wlla. 1 ta . ,, · sPr,·1ráo par, 1 collocar T ,-,_ mpor nem, , rda,IE iros Jogar 6 dei nutta eousa, no, seu,s P111itn her1e á for-•a' :mo,do que atá lá suba ~ , couto sol O ,, , ,1ti111 tn a queda da fi ·h J o 1oguete, pará '1· p , oc fl. ' · . .''!' ,dente, r•rec:isum . li 11 •lr~c1r li nado b os ter um exeT,c1t,0 ' cm armwlo e b . li i ' tio lllltnC!'(ISo COIU l cm instruído 1 ' querem · ti,r I t , 0 C'illlpnnh 1 mu1toi;. · ' a 'o Pur ' m· r• •· 'l''t' ora hem ap;uay o no.-so . Pec1ucno a p .- · · 1•• 111, 1:t1,u c,, 11, 1 deraw•l llDC1p10, . , · 1t1entc <la 00 t e , 1, 1 11 y, 1· '.JOtu r-iado P I . u e para 0 , . " l 1 !ln•·H nnl e pcl'r,u pe~~s <:onuogentes <fa " nlE~noi:; p t · i 1 t·,,111 ~,,Jd:1dos, n!l.,1 havenelo a r1ott1!l que ' ' '/1'.º <b pud. se exccdt!I' cru uo1 RÓ dos de ,., u11,l.t~r. ! :1f,tilt) IH':ln ) . bravura e <le- J ,a h1a forncc<!U flÓ cll , . . ., 1 . 11 para c:iru·i 1 M, , ,·o unt.an1JP c:ntl'c llº ff . ' 'e ' ., nnes ui u1tos . ' ,, ( algnns que ainda hni1! tee111 n~u llC:t~- J 1 'all I f" ' J ,,r,,C'U (J li, ,., v '' "' conio l'll'Jn o nobre ar i'\Jlí, 1· · :t,1rco loo • DIARIO OFFICIAt Moura, e o nosso prestimoso coronel Zama. Deu nos um general Francisco Lourenço, im– portante lavrador em Santo Amaro, e orgulha– se de citar com carinho o nome do general Faria Roch a; da mesma fürma o Maranhão até h oje lembrn com fatisfa ção os seu; valentes filhos ·· o !!;eneral bai·i't0 de P enalva, Cunh a J uoior, e o füo de J aneiro ainda pranteia a memoria do general Dr. Pinheiro Gu-jmaaãcs, me ic e lente da Bscola de• Medicina; que daqui marchou ú. frente do 4º batalhão de vnluotarios. O SR. ZAMA-Foi tilo d~ncto que o duque de Caxias- o chamou para ajudante gen eral. O• S'l. J ost CAHL08-A g uarda nacional d.e Rio Grande do Sul era symbolizada em Andra– de Neves, Ct ainoneco, Bueno e tantos outros Sr. pre ideote, qu em se mira nestes espelhos, quem vju na revolta, d.e setembro o arruinado forte de Gragoatú. expos~o i furia•do inimigo, guarnecido por um ;rrnpo de moços paizaoos, alumnos da Escola P olytcchoie.a, fazendo pro- dígios de v.ilor !..... . Esta Camara póde- ou vir, ainda, melhor d0 · que de mim, do joveo e valente caboclo do Amazonas, o ao o prestimoso collega capitão Salgado, que em· N ith eroy exercia o cargo de as; i tente do quartcl-genernl, o testemunho dos aotos de h eroismo. firmeza e aboeiraçáo que sempre mostrou a força. civil composta das bata )hões Tiradente , Vinte e Tres de Novembro , Academicos, Benjamin Coostaot e policia do K tado do 'Hio de 0 J ~oeiro. ( Apoíados) . J~ como e quecer, sr. presidente, o procedi– mento que tevo em Nitheroy um•meoioo-pro• digiow, que todos viam ora a. pó, ora a cavallo a percorrer as ambuluocias, as casai; particulares oi; aoamparn entos, aq ui e alli, em toda a parte emfim , onde um ferido ou doente reolama,a a sua pr ~ oça e os flcus cuidados, e os que j(1 agonizavam, a este;; ello levàv,t sompro uma palavra. de com,ola ç!l.o; quero me referir, sr. presidente, l\-0 oo~so bom collega dr. Bricio Filho, (Muito b(!m. Apoiados.) &r. preRidente, não quero e oum:a.- quiz parn mim cou a alguma, contento-me cm estar bem com a minha consciencia. Deixei com saudades a miohu f'aroa de 1 ° tenente da armada eUJ 1880, logo que me convenci de que na oa:rroira militar o rneu gcu io rr!i.o l:!e acoro-modiwa, ll'.as neru por isso tenho desmorecido no co nceito que felizmeot!' goso nessa corpora çãO, ond e <lEixei o met1 coração cumo refem . ( llfolto bem) E a prova, sr. presidente. está, na histnrüt ela no5sa rnarioha oe. tes ultimo.~ tempos, para coofümar o que digo, e ífuando se escrever a histori,t dit revolta do n ,le setcmlJro ha de se s1bcr que a mim foi ofi.:rec:ido lop;ar eminente uesse JUovimento e que o n :on nciei, doclara_ndo aos meus am igos, <-'llja S-01 • no.o ?assarei J e prantear, que não podia oew devia acorupa– nhal-os. Aconselhei os, fiz-lhe!l ver as coosequeocias do ac,1,n que pretendiam praticnr, porque haviam de perder, quer quize sem f(Uer' n!l.o 1 porque a causa era má, era injusta (nwito bem), não era uma cauiia f(Ue pude e ser abraçada por um homem de convie •ües firml's e ioabalaveis,como me prezo Rer. (Apoiculos). ConHerl'ei-me calado norque olio l'utava no mou caracter ir dcnu~r:i~d -os ao governo, que devia estar vi~laote. (,Jfitifo /,em.) Conoorri, sr. presi<leute,. para collocar n_o governo da RepuL'icn o lllarechal Floriano Pei– xoto, quando na n,,itc de 22 de novembro, abraçaclo com um pequeno grupo de dedicados canrnra rlas, levei pela mão um almirante para hor<to do rucournl'ado Ríucluiclo, e tudo fiz por nUJor d'estu Republica e pam o seu bem, mas Outubro-1894 nunca pela necessidade de posição ou pela espe– ran ça de proventos de qualquer ordem qu fossem. No dia. 24, depois de_ restahel,,cida a lei, dei a minha: missão por terminada e voltei para o meu trab lh o de simples part,icular. Nu oca solicitei favor de esnecie nlgmna ao • governo, mas t.ru :nbem cst:í. para ser a primeira vez íJUe o governo legal do meu paiz precisando dos m JUS servi ços para o bem geral, não m · ti vesse encontrado sempre prompto e dedicad~ sem re, tricções. ( ~ititfJ bem.) Sr. prosidente, tive a felicidade de conservar- me no meu posto até que, desgraçadam ente, veiu esta revolta, cujas coo equeocias todos nó., deplorami:is, eu principalmente, porque, sr. pre– sidente, o meu corpo anda por aqui , porém o • meu coração ' lá est[t na ma rioha. Si o meu co– ração l,í está, sr. presidente, é porque essa ma– rinha ainda é a marinha leg3 J; essa mnrioh a ainda é um dos graod,-s sustentadores da Repu– blica e fio almeot-c, ha de ser, para o futuro , uma das melh ores garantias da sua prosperidade. Nã.o devemos sr. presidente maltratar restos~ é verdade, mas tão preciosos d'essa mari_nha cheia de tradições gloriosas e que a os tem dado– tão bcllas paginas para no sa historia patria. ( Apoiados.) Di,go que choro, Er. prei idente, porque, des– graçadamente, um g rupo tirado do que havia. de mais -bailo, mais fo rte, n'esta esquadra bra– zileira, oão q uerendo ouvir- os meus conselhos, deixou-se f'ascioa1' ém uma illusão desgraçada e atirou se ás avt!oturas de uma revolta. N'este g rupo, sr. presidente, tinha um irmil.o; mas, isso não foi razão bastaute pa,i;a deixar de cumprir a minha palavra, sendo re.qpeit!ulor da lei. E ste irmão. s1·. presià cnte, sompre mostr.:>u que tiol,a sao;,;uc de José Carlos de Carvalho e · i so fi cou provado oão só com o poderoso auxi– lio que me· prestou em 23 de novembro, como tambem. pela. po ição saliente deserupeohada no, t:omeço da revolta, ao commaodo do fri o-orifi.co J úpiter, então a mais arrojada seotinelh~ avan– çada na, bahia do Rio de J aoeiro. i\lae por q!,lc .razão, sr. presidente, tinha eu todas estae sioistrns appreh eosõP.s, acerca. do resul tiado da revolta, felizmente, para a causa. que defendia? F oi porque, sr. presidente, esta revolta que havia. começado com abuodancia de material fludua ute, com abundao cia de munições de– g ucn:a e de .bocca,_e f(U e <li punha do pessoal c~paz do~ mais arroJados ?ornmctti mcotos, que t111ba m'.u, do ~ue .tudo 1 to---a sym pathia do ex.tmnge1ro º. dinheiro á fa rta, nílo tinha :1. sua ~s~a .um dlefe,_ com as prei::isns qualidades para d1rJgn· só por s, semelhante campanha, maxime teudo que operar sem o auxilio de um movi – mento cm terra, e ~ ntregue sómente aos seu:,. elementos no mar. E J.Jlais ainda, sem couheeer dcvidament terreno onde deveria operar, 0 cootra-a lmira~t: i\~eUo, nchava-s~ nes. as conuições, não obstaate di. por fe q~ahdadus que sempre o recommeo– daram ª consid raçílo de sua classe inteira e eu f~gava de reconhecer porque com elle convivi 2.i ~anos ~e minha vida. (.Muito &6'Jn). __F, sta foi semvro a minha opinião O foi a opi– n_mo que externei ao nobre marechal Vice-Pro• ~iJ.entc da R epublica, quando me deu a honra de mandar-me chamar a Itamar.ity na manha. de ~ ~e setembro do aooo pa 83.do . ' I• cli zmcote, ~r. presidente, ainda desta vez n_ão me en1,Çanei, e o meu rigoro. o Jever de c1dnd!l.o e legaliet.a era e. tar ao lado uo chefo da navúo Pº; amor á_ Republica. e por amnr da populav!l.o :.testa capital, riue, confiante ao pa. •
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