Diario Oficial 1894 - Outubro

1 10 Quarta- feira, 17 DIAR:ti() OFFICIAL Outu ro-1394 - ...,,... ,..... ___ ~ .. ....._.___ ___.,_ .._~ .._=_e:: _::.,,o,c:, w==·"''=------·-----=------..,,'fti: ...____ _,""'-=•-=-m:iw:,,;c;;. IIE'O-"""""'..::au.....M:: . ~ ......-.-.. c.-.w:... ,-.1'1,,1.......,,,t.--.~ E' approv,ado sem Jebate e passa {~ 2~ dis– cm;são. Sub mctte-se i 2• di,;cuss.'\o· o prl'ljerto o . 3~:3 <1oc autoris,1 a oon:;truc,;,11.o de um eaes de p edra ou d~ madeira no littoral da villa Jc Dorui n– ¾;O da B ôa- Vi.<;ta. ~Üo ha debate e o proje<:to pal:!sn á. 3' di~ – -<::i,,;.lo, depois de approva.du em to<los os seus :1rtigos. - Ent.ra cru 3~ discus»ãlJ o proj Pcto n. 33-t fJU':! pr ovidencia sobre substi.t.ui ,Jw de J ui ze~ de Du·,-ito. . E' appTOvado sem debate. O Slt. A. ~L\ DO peclci qu c>, Ji,;rv n,ndu de non, r eJar~·i"io, e~ja eoviad ,J ao -..!-3n:•<lo. E' utten<lido e \"ae 0 proj ecto ao Senado. Elltra cm ,1' J,~cn,iü<} u projccto n 117 do • "l • ' L!O.t t'.J . que tr,.. t:1 u~· n 1V,~,!~H;fu1 Ü·J ,'~ l:j ~H.lo. () Hr. l"i'irn1.o B1·n 0•-c. (uão d r- ,-..n,. ~-r)l~· ,1t o ~,i,, rl/.ç(:11,·srJJ f-e1u qtt~rrr -,,r _ 1 j uJi~r. r os 1 ot1.. r""~~;..A ,1 l r 0 :2:i--i,; (}o .'1aig.,dn. <..·t1v.::ntL· qu0: o pr11j pc·r ,, d 1 ~ P .:Jn rlt,\·" , r.. r :until:1 ,lo p:ira l . 1 1· 1 ·1 ' r ec Ul,lll• ''ª l l.,:l' ) 'l li ,J Ull' }HJS.<;, ;;..,r µro nátoso {tf}'li."\t!d l't};;_Í~n. :•. l·X<·. a-•h:l Pxce~. iva a ~nh·, co<_;1o Ul' trin ta c·on.o!-1 l <rum ~e, nt;o C'fllP Era p·l)!u c0rn nove tnnt J.· te tr;?.,·nt,,s mil r(>is, t<>nil,, a pe nas um Hl"(;lº -~..:i,!.J<J cl,j vi 'i'-"eu,; q (e ll:ll) C:Pl"l"t'>'[JOllC! e ao TIU.!Dl<·nto d:i ,,nhw:nr; ;tr,: fJU" e, pn,j ,·d<J f,,i fe iw ~ohr,] :1 p•·rn:; e n'· •!i,, ti-to ~•· cu n:411lt<1, 0,1,lJ os 11, t vrl'~~l'~ dn i-<al;1:aJo, nem o~ <lus eofres pn· hlH· ' ' . Cuuela,; aprc.w11 t•rn l, , u9 seguint~ emenda : J~ .. 1nr~,ul,t "·:,º ar~. l O ~ F'-!Ju1,ni» da palavra ,lf,rrn.– Jl'~"''º· l,:11 -~,) : C 11r11 ,_-ri, S. Cuetnno, S ,rnlrll"ém ~\ ,,,.., t 8,d111ris. E in '"•1. dn 3Tl: ·)OOSOOO, di<>a se : -F ·OOO<> ~1) .J unll'l l ' '.l-1-. 0 " · ,;;,». F,r,nf) Brug ,i. f},n ,)11,l,, ,, Elimin <'- e o art. ~ºi,. ~•I .J unh ri 1 !)-l-. . Pinnu llra g ,?.. • Ap,n,,rlns, 1•ntral'u cm di · cu.;r;il.u. (_> i,,.;r_T-: u1·t1~ol<.>rneu F e i-– J. ' e11·~• =--:-' r. r'r.f-tll•IJ tC. peui a palavra p arn na<J <11 i;,.: ,r p:18sar sem protc ·to n d,, n, ,J.r , de put·vJ... , , ewen~la Yi l:"ª'" "· <'X• ·. di,<-nt in c•·tr . . . . , . . . · · P10Jccto: trata ,,,t,, •J• I st'l,, mu1to ,1,vrr.;ameut,. d d t ~ o mo o por- ,,ue ,..,, tuaa tr,1t,11· u tt. •rn lr·it·icl , -( 'u -n. ,·· ' ' . u outrus r. eRta 'l'c11ho o,•j ,t > ~- "YC. aqui "Ua 11 a· ,,u ,,-, .,, i1,1t>< Jt"l:111t" '['1·11, 1,', ~•-, i ' .º RdJ iseutc ' . · ' · ' -," trata e lh r a 1111 11 t11.· p·i>·:1 o 1n•,·ri ,r lll ·lii· L• me 0 - . f' • . • i,c.~tur se ele m· n,•1r.1 rane·1 r fl'>'•it iva P. r 111 ,so 1" · . · •l· • · • ,. , •, • ··• 1 1ze1 mes1uo de rn .111, 11 , .-' no.,1 "·'• co1nr, h:1 p, nco Kr> di ...se ' O :11. l'[J;~{(J l!,rt'<L\.:--Nü1J - 1 . . · . l • , • • P 0 ia F<er ma1 - •f Jll'r<• •, "'f'''' 1111 :l'•·nr 1 \t(,. 1 • '" . ' . "' '" l ro n cali ' 1) ~, IJ ,\ ll'!'ilO l,()llf•, ll:- 1•~··,u ·t · lia . l l . amente ess·1 (:a lll'l 1 <> v. r•xc·. 'Ili'' l'll a lniin. · ·' f) l':Jl Vrrn?'l Bn , , :-.\H Ulllpto e. tu,h .!u (. '" rnpr · <11.·, 11•' ! , c·.,•:i·c:·ilrn/Í. O ~,:. B11n•;1r,,,,,11i:t :-- P u:rn tlo 11 1 . 1 1 . . . ., l 11 1 Jl e • PJdJt•1• rr 111 ,t.rn <·":i II prn1l!d11 ri,• l ,j , 1ne tt· t 1 1, '1 1 , . · · · ... a a\"r\ 1 H ',.·tr:H,1 1 l h•rr,1 ,J • \l c·r,11,,,n l' lo 1 1 ' .. ' ,, n, 1 .t U COtU 11rp1• l.·1 1·1., 1p1~11u·: <fll" t,du,- n.í,; Ih c:onli 'CC'· 1;1,i-, _,.,,,u :t 1111 ·11,,. •·11lh1t,• i:1 ➔ 1110 rfo '/'li' se rh,ixa p,1-~1111· <j WJJ l,1 d1 1·:11-, as-;u11qito atLinc·nt (i r, 1 n t 1" ·<•!tlH JTHI, U•i•:i "· c·xc:. u:sar els; lin:-;uagcm poc: ica. falar ,, no f'ilvo da locomotiva , na densirlade das mattas toc::t ntioa-;, nos piUoresclJS aceidentc!'l de terreno, nas quebradas das serras, no crepusculo inspi – ràd or, na:-i noites e8trellaJa;; ! Dt) t udo isto tratou s. exc. com a costumada eloquencia , no entanto, agora, a proposito do Salgado, é m uito di\'ersa a ling uap;em de s. exe. ! E ' corto riu e nào se trata da l!Jstrada de Ferro de :\.l cobaç:-1 ; é rerto f(Ue não se trata das folh as <1ue a !ucomntiva esma_ga ao p~s;;a r, que nào Re trata das phant.a stica~ cootorsões da serpente de nova eRpccie, mas 8im das ondas r1ue vãu de eo – cont,·JJ :'t prõ:1 d.,s o~vi os. l -;to é cou..a muito diversa. S. cxc. n:io póde trata r de assumpto }ão me;,. íf 1Jinho com a ru ,ism'l. elo,, uencia, porque não tem r . tampadas na memoria as pai\';agens do Sal_gado, e:o:'Do tem as do Toca ntins. O <'H. Fnuro Rtl AGA :-Os ª %ªrismos fa. Iam. O ,n.. B AllTTIOLO~lEU :-V. P.XC . trata do i alga r_i,,mos, qu~ são os propri os a nenun ciar-que \' . e:s:e. uit,) tem verdadeiro cooheci:uent.o J a 'ill<' . tã ! Q11l·ri<1 q ue fos:-á feita a navegação pP.l:i Com– p:1nhi ,t Ll:! Jla ranh ão, eliminando cumpletameute a outra navegaQãO riue j á. existia. . . O .~lt. FI ,t)IO l3 UAGA :-:--A compa nhia que fazia essa ontra na vegação j ít rescin -liu o con– trncto. por ta nto níLO existe mais, parn o caso. () S lt. l3Al tTH0 LO.\IE U :- . . • e o proj ecto manda co nt.inuar com outra compa oh i:i. O Ntt. FI:'.-'IO B rtAG A :-Quer se dar oitenta e quatro contos, rruando a navcg-ação póJ e ser feita ~or 11Jênos, to11a odn em difforentes pont0s ! Quer v. cxc. que o JiJstaLlo gaste oite uta e <iua tro co nLo,, pagando á. mesm,1 Com panhja cinco•Jnta e quatro cont1Js por utu lado e trinta por outro 't ! O, s ·t. H A HT HOLO~rnu :-Nrw riuaro f(Ue o JiJ~tadü g-a te 0iteuta 0 quat-ro co ntos, o que IJDcr o é rl'1e se faca a li nha de n:1vc)!,1çil.o e que se chame co ncurí-encifl. pn ra uma u<>va ii uha , a q ue foi resci nd ida pela Lloyll. i:'.ii ex ist i·1m d uas linhn. dA navcgnção, uma feita pela Compan hia de Ma raoh,10, ou tra pela LluyJ , pa ra íJUe exting uir uma d'ellas pelo impk~ facto de ter h av ido resci~ão do contra– cto ? S,lo necc.. arias duas, por<Jue moti vo re– duzi l-ns il num ? O , H.. Fuorn B>tAGA : - 0 [L li c~ nça para um npa r t.e, j.'l riuc não posso fa lar Jua vez•Js ? O . ri. BARTUOL0ll EU :- l~oi~ n:io. O R lt. F1tt)f0 P. ttA<lA :-A wi9h a ri ucstão é Re qu erer flubvenci,,oar urna compa nhia que urw tC'm Yapores e suh<1enciouar-su coru oiteDta c quatm contos uma li nha para o Sal!l:ndo, ri uan-lo elle n:1'l coutrihuc com isso pArn os cofr<!s pu– blicos. O pn•ju<licado é o E Htadc,. O S.H. PUIL1'TO :-V. exc. esr{t fazendo um dif<C: lll"SO ! O Stt. Firmo BKAO.\ :-Nilo sei dizer muita co ns;1 e 111 poucas palnvras. O SR. 'iVA'C llIN :-V . exc. p6de fa lar se~nn– da vez. O s 11. Fnurn Bn,vJA:-Posso? ! O HH. l'HE$rnr..;NTE:- Atte11çil.o. meus srs. 1 Quem eRt:í con1 a pahnrra 6 o ~r. deputado .13a r– tlwlmuPu L1'e1-rl!ira O ,;11. BAttTIIOLO,íEU ·---Li vqjo, sr. Pr~si– cLint.P, qu e a ']uest:lo n,1.0 é de UJ ,,lh ,,ramenLos ,J,i int,· rinr ! vr,jo que a questão não é de na ve– g-·1c;;io f, it:1 pt:la Llnyll 011 pel.t Uompanh ia ri,, !.\l ·1r:rnh-1u ! a qur~tilo vers,1 sobre eo ntribui çãn ! <) ~ il~a,in, q IH' nih1 contrihuc com cousa al~:1•u 1 p:1rri a~ r•• nJ ·1~ tlo .K~ta<l ,1. di,: ~- C':{C-.. ,:,nmo íJll"r duuq linh'tS de navr.~,19íi.o? ! () "f'. F11nrn BnAt:A :-Y. Pxc. dcri,1 res- .1 pon rler a0s meus argu n1 coto;, e não estar f ugin– do (1 questtw. o Slt. l3AR1'ITOLO~rn u :--- 'r. Prrnilfontc, a znn a ,lo Sulgad:1 é po!,r,', n:in conh·ihue, Cl) lJlO a rio 'rocan ti o~, com r•ra,1J ,-; q11·1 ntia · ~•a ra a re – ci,ita puhl ica . 1i1·1.. tir,1r a e.-;~,1 zona pnhr:! aquil lo que ella .P tem m pare1;,1 <111,, é inju ti<;,1 ! S i aind:L ha pnucu o E :tn1lo n;io preei~1 v,1 rl1Js cin c,icnt·1 e q1,1tr.i contos 1;11 1!1 'ln e snbv~n eio1rnva a linha f0ita peh L l11_vd , c . 11111) é qu e hoj e, coatiouardo ellc n:1s mcsm 1,, ena li ~õJs de pro.:periJ,lil e fin anc!'i:·,1. se: cxi~., a ,,li·11i11:1 - ção d' es-,a verba e c,rn1; qm• nteinc11 te n ,ixtiuc– ção da linh a de nav<'g.v;;t,, rinc elh al i1111)nt1v:1 º? O E st.ad0 é ricr> e 1110 1h11. p:Js·i fnrn , ut:1 r a pro~peri daJe de u1u:1 z., n I q11 •, si b.,je 111:i c,.,n– t r!buc eom so •11:1s el.' Y,ub;; p:1ra o 0r,trio pu– bl wo, a:11 ,1nh'i, (' !11 virtnJ , m 8!il'> d' e.•sc >l uxi! io. pôde COllC'JIT J l" (;Olll tan to ífU'l lllO '( IJ ill[ll'~l; outra. Vê v. exc. que é cs,;e ar;;um•mt o iu ·ustcnt.t– vel e 0:1,b prova n , , 11rn.,Liu. ;\le parece, Hr. Pr,•sidc nt•J, fJll J ~n'.1,i 0 '.ú ain h a nec,:s,i·fad , do prnj ()Llt,.,, 11:i,J CO llO c~L:t r1.:il i, gido o ~,rt. i 0 • ~~ • :1.in rh hc,jc a m ~,•ll" . 0·1 m-, i,,r . :1 11 oee,si– <lade das duas liuh ·1s de n:1vegn.ç,1· que exis – tiam. O_ proj cct() Jn -llln:1 qne e,, n•ini"l c : linh Lq,w é feita pela Co111 p,rn hi:t cfo i\Lir.,nh-u, e que v ' Governado r challl e c 11 ucm-rcL1<;ÍJ. pa r.1 '1 qu u f't':L feita pela LloyJ. Ü sa. Fm) CO Brt.l G.\. :-Cont in tía a de Ma– rnohiio, au~mentaodo-s" a 1ml>vcaç:10 <l o nÍ' ve con tos e trczeoto~ mil réis pard t rint:1 CO llt<J.~. O SR. B A ln'UO r,O.'.ll:U : - P"rq uc au~J)1r n– ta-se o nu1uero dti p rt11s de e~crila. Von j á rc~olver a q11 e,ti10 e v. exc. fi.,ar:1 ,;a. t:isfeito. A questão u nica do nobro dcput,tdo é man .Ja-r o projccto que os ,·ap•;res toq 11cm em :lfar:1p:,- nim ! - . O :-m. F11nro BitAa .\ :-,\ 111ih ha queetao não ' é o porto de :\l ara pari im ! . O s1~. B.\ !1Tf! Or.O )IEU: - Hr. Pre~1dente, não . desejo rp1e por ca nsa de :llarapan iw se regc1te o projectn, matando assim uma linha de navegação r1 ue j [L existia. Ri é e ta a 9°uc•llil'I vou m·rn dar uma cmemh á. Mr. a, elimi7anrlo de entre o5 portos J c esca la o J c l\far11oa nim . O ·t. F r,nw Bruo.\ :-NJs n:lo a ar::cuita– mos ! · O_ Sll. B AR.T IIOL01rn :- l•]m s,•~11 ida ma u– dar"t um.t ewcn la ao art. i 0 • p 11·, 1u.• e11 tc11 11> quJ.J, comi) estl clle redi.,idn. ul." teu1 r,1z:lo tle ser . i . Diz este art:- ,Z,11l" ri h_'Jpl'liu,~c d· i r e..;ci.?1111 rfo c,111 l r(l clfJ; ro ,-1i! ,:,~s·t n•se1 z.ln est ', fo it.:l ! _vou envi;1r CL ) f,·z:l uma em~n•.b a e~1,e l\ 'S· peito: ( L é) «. '\. rt. l º-Fica o Uovt•rn 1ilor ,ln 1,;"tn rh a, 1 . cton •;allo a contract:ir, com qu P1u nwlh,11·"~ v,u1t; 1g-cn. offerecer, ::t 11avcµ:a1Já n p 1m o. porto:< ~o S,_d~,Hl0, qu e era foita pela Cu111p:rnhi11 Lloy,1 n razil r1ru. . U nico. O cr,nt,rn cto porled ~l'I" l'r it 1 ·-ih a~ as me.·mas b.1sc.~ e rr I rn mi a do qn<' fi, i 1-.· ,-i11d iJo i, 20deJuuh'l 1~!J l - Di.;to u □ oi.ire J t,;lllt,1tl•> 1i·lo co~it,,u na ~na e111 .. 11 l a. !<'' P ' . 1 l ~ ,,r.,o lll1port·111 t<', t, •111 J• 1·<1·,,. () , lc F r,t .,rn B,L\(,J.\:-ltJ~t,, a,·. Pxc. oprr..~utar uma ,-,nPrH.la. 0 ít . B ,\llTHOW.\I ElJ:-.-\o art. 1• ( /,é) : .E.\1.E'NJJ.\ « fi'J i nine g, a p,ila l'l"L ~1 :1rnpaoim e auµ:ru eu.

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