Diário Official 1894 - agosto

- f' ... _ Quarta-fe ira, 29 DIARI0 11"0 FFICIAL - o:EIYS~L .... ~~uo todo~ estão como et1 conveqcidos de que o actividade humana, descobrirão innumeras foo - a energia do homem, foi a sua industria que d.,. futuro do Brazil depende do maio r numero tes de renda publica e de rir1ueza particular. belaram aquella endemia. p o . ivel de es'.radas de ferro e que o do Pará. A immigração que os poderes do Estacio, E é isto, sr. Presidente, qu e havemo de ver e tá ligado á estrada de Alcobaça que o teru com afao, procuram tornar cffectiva como meio com a zona banhada pelo formo~o Toca ntins. de pôr cm comruunic.a9ão clirecta com o fotu- impulsionador e necessario do nosso eograndc- A escrada do ferro de Alcoba ça é o fa ctor do l'O o Estado de Goyaz. cimento, oocootrará na zona percorrida pela elcment0 de energia, do elemento iu riu ·trin l, du E a este respeito eu lembro as palavr~s dÓ estrada de Alcobaça, fa cilidade para estabelecer- elemento scientifico que virá. contribuir podcro– gra-nde estadista , especie de visionaria, ru as que se é terá d'ondc tirar a fortuna em busca do sarn ente para acabar com as eodemias riue in– acertava sempn•, o ,\Jarqu ez de Pombal e que qual vem adopt:u· esta hospitaleira patria. festa ru n'ariuella zona, tornando-a np1opriad(I. [h çlizia «riue o Pará. é a sala de vi itas, sendo ( 1llnito bem)! vid,1, populosa e prospera. ~ facil é de ver como : corredor o Toca ntins a cosiuha, o celleiro, o Não é sómente pelo lado corumercial e indus - Uwa vez que essas matta..'> virgco forem corta– opu lento 1~ tado de GoyaZJ> ; querendo signifi car triai que a execução cl'e~te proj ecto, em que das pelo caminho de ferro, a immigração :dlluir{1 que é d'alli que devem vir todo. oa productos assentam tantas esµerao çm, de um futuro povoando e cult.ivando logo es-es loga r<IB onde, nece. sa rios pa ra a vitalidade, para o engraodc- grandioso, nos trar.í. vautagcns. em ante, , apenas se ouvia o ca ntar de cuido o c:iw en·o cl'osta zona elo norte do Brazil. A scieocia t,er[i tambem as uas \'a ntagens. dos passa ra~, o ciciar da folh ag•!ID agitad:1 pela BJ d'isto ficaremos coovencidos, desde que A ' rea lisação dessa grandiosa aspiraçrw do brisa ou pelo baque secco das folha. clcspcoha- con~idcrarru os que uma véz aberta esta esti.:a da, nosso E stado, prend ~- se intimamente uma das das altas ramage n~ da fl .)rnst· ; monotonia nma vez ligado pela via ferrea O Par[h ao ce ntro questão cl t:! alto vl\lor scientifi co aventado em que -&erú. riuebrada pelo balo11r;a r sonoro d'l nm de Goyaz, llff:hurão ao nosso ru ercado todos o. outra petii;ão tra ida a esta· Oaruam 1 pedindo sino ou sil vo est,ridul o d.t lnct11nr,tira ff' l pa8sa, productos cl 'aquella requi sima região e espe- subveor;ão para um Slluutophrn·o, como meio pelo barulh o das m·1chin·1,. p •lo b ,t ·r ,lo• mar- . 1 li , · · de mclhor,·11· ,·lS cond ições sanitarias do nos•o tellos, pelo ran ger dos in~~rument11~ a f' n 1 .-em 01a mente aq u,! e Cte que mais prec1·aruo , pam ~ ~ resolver o problema tantas vezes discutido e interior. ª terra e pela cansão alegre du tr,1 k 1lha,l,,r fd iz, <:ada vez ruais insolu wil da _alimentayão pu- Não é o Sanatuplwro, srs. dcpu ta doB, ciuc qu e sent,e O suor 1-i\inh ir-lhe ª f.ic~ , tuas que blica. ha de consegu.ir o louv-avel intuito du seu contempla em guso O fru ctu d"elie. "'" d b emprchen<ledores, não, ell e nã" prcencli e as A i 11 <lu. tri,~ e O corumercio se.cspalh::uão por ., mgucm po crá nega r que urn a vez ª erta tQclo e. se territorio fomentando a uossa l)l'O J)C· t l d r d AI b q ndo O condi ções neceR:arias para md horar as co ndi- a e t'al a e erro e co aça, ua riqadc. t ·11 s b O d o Joc t"" <>õe. sa uitarias r,u e dependem de muitas cou as, n 10s µ;emcrem o o pe.~ a~ orno 1> as, " 1 E mai. do que tudo a n•rricultura, aetLrnl - . ·1 t "d t q b , t · . como eej àm as condições cli mntcricas, o estado CUJO s1 vo e. ri en e ue rara o mys en o o ruente embryonaria, ganhará alento, au,(!mentará. ·1 · d - · s fl t 8 ri -' <lo ólo, os meios ele vida confo rme a h.)'l!Ícnc, .. ., ;;1 encw as nossas Vlrgeu ore a i ·zuanno o ~- co n~idcravelru cnte e scr(1 talvez o ramo de acti.- . 1 b 1 0 · etc.; cousas que o S awitopl,oro de modo espe8 ·o e cannc 1050 penae O ee vap r mcensar vidadc r1ue mais in cremento t,)mar.í. co!lstituin- lj *t n rl t ~ algum tende a mod ifica r. aqu..: as 111<1-ta. ; qua'P-'o a agua se ran · ormar do umn rl?.s fo ntes m,Li prod uctirns de ri,fLH:z:.. cm vapor e este se transformar em força ffUe tem No cota ato , que a ferro via, com todos os para este mstarlo; porriue, uu,a ,·ez e'tal,olecido ile 1, rccipitar suh rc os trilhos com velocidadr melhoramnutos que ella traz, sc r,'t um elemento O t.ran~portc facil e ra pido para e,~as rct?;iõ,,. e ' nonn e. e,s, 1 negra serpente el e aorn esp<>cic, poderl)~i:,;.,iurn para combater as eufer mi la ~t· estabelecida a corrcntl.! iuimigntoria, 1110 f.dta– que: de.stemiJa ava nc,11r{1 sobre nó ; a abun- q_ue ora reinam i'mlemicameate n'a11u ella re- ráo brnços que alli vão !'l!Volrcr a terra pa ra J anc:ia tl 'ariuelle celleiro, no dizer de Pombal, giào. 1l'ella arrancar o protluctos e ri, 1ucza , 1ue ella ~e ha de derramar sobre o no. so Estado e esta Eu já. disse aqni e rcpitn, as enfcnuidarlcs, as encerra . capital, tornada o emporio de um cowmercio e11deu1 1·•1° f'o rreru d1'·1nte elo homem aoa1· 1111·11 m se ' · 0 o ' , ·1 ª · E' csp<'cialmente sobre este ponto de l"i ta qne in1m1,;nso,-:;e ha dt:! tran:;fururnr como por eocanto, dia11tc da c:ivilisa,Jllo. · 1 d' d l 1 • a 1, ci, ~ tn cstra a avu ta con ·ider,1 n• IUC'nte, e a no a popula<;ão ha de borudizcr ac1u<'llcs Uma terra por 1t1ais inhos,,ita, Jl r ruaiH doen- 1 f ,, et.Scortinaodo um uturu grnncliosu, não :,;J ao "-UC' tinrcm <:rnJCon ido para n ren li$ação du tia c1uo se,1· ,1, tor11>1-sn outrn, d,•. de c1tw o hnmcru 1, B -1 • • ·• ,. ar.í, cnmo ao raz1 10tP1ro: t:11) oota\-cl cmr,n•cndimento. ( Apofo,Zos). n'dla 11e>nctra; modifica se :i ponto de ser auda N r ii::i sãn sJmcnto as urntt,1,s ,·irpm~. r~. cl •pu- ], ·o t'11ho 1·ece1·0 de affu·1u 0 1· sru d"pu vcl. <ll••·' " nue a c·ivili~rr!;-to a connu1·,;t,•1. l !iU na ' · " , · ~ - ~u~ -1 ", ·1 ta( os, que s3 hão de tr· n forr.1ar, 911, ·,• l110 de tal.lo ~, r1ue o e~tabelecirne11to da estrnda Jc E ' o que ba d0 acouttJC ' 1' com a znna toca o- povoar, trnnsformanJo se cm c:l'ntro:- do act ivi- f1.:rro ,fo Alcub,H;a, li~rntlo ao Par,1 o E ·tado tina, riue, pouco prJvoadu, pouco explorad.1. n'clla dad<>, com ll e. taucl ccirul"nto d'c~ta e trada tli, ~e Uoyaz e de UL trnsc n<lo o gado que é abnn - rciu:t as endem ia~, as sczõcs, o irnpaludisu10, f[U '! ferro; , ão tambem e muitn ~pet:ialmentc as ,j. dautP. e b·1ratis imo, senão é a morVe da ilha de hão de d() appa rec'C'r necessa riamente quando as dades e villas que e adrnm C..•JJalhada.s pela )Iaraj6, serú. pelo menos uu1 especdro para ella, locomotivas, fumega ntes e ruidosas, arrnsta nJÔ mar~elll do Toca nti n~, alguma d'cllas qua i por•1~c ficaremos li vres, estou certo, da pres~ão após si e sa aluvião de carros, furem despejando abando nad:1s, ,não pelo governo, que fe ltzrucnte Jos scuR propri.:)tarios. (Apoiados) . em massa a legião de obreirns do no.-so fotaroso não descurn de promornr o de envolvimento Com certesa a impor tação <lo ~ado de Goyaz engra ndecimento. ( iltuito ÚPm ) . • d'clh. , ma' pela propria natLLreza; obaudonada · vir,L baratear JJ primeiro genero de uo. a. ali- Não é o medicarn eoto, não são as ambulan- por força das conJiçücs em <JUC se atham collo- ment.aç/io, e mnrto o monopolio dos faze1J1lei1:os eia levados ao interior do l<!~tado r1ue lhe bito cada . J e Marajó (apoiarlos) , n pop u!ação _terf1 drns de melhorar a~ con<lit;õ" sanitarias, e debelar o Estas cidades e vi llas como ,-,ametá, Moca- mais felizes e a. so rte dos destavoreCJdos será im pa ludismo. juba, Bai;- 1 , Alcoba9a, etc. virfw a er. cm f'u . menvR prccaria. '( Apoiados) - E ' o homem mesmo, penetrando n'essas mat- curo nã.o remoto, outru tantos c:entru. enorme .i'lfa~, H. Prnsid('ute, não 6 só o gaJo que nos ta virgens, conquistando á nature~a inrul ta os de população, àe vida inriu tri:il, de actil-"dadt:! hat!c tr,t~L'r est.a e m1da do ferro. _ seu1-1 segredos, riuc ba de ccmsci,!uir, levar de comm~rcial, que co'otra:;tarão colll o actun l C8ta- l 'ma zona uberrima como (, a zona tor· .ut10a, v~n (}ido es. 11s rn1;rtifri-.~5 t•nt!L•mias; ~ a civiiisa cio de a.pathia em que 1•iveru por falta de urn uma zoo·i vir"'f'm e ine>xplorada e na qwtl nf10 I i,;ao pcoPtmndo n essa~ mfcst.tda~ _reg1ü.::s para a c111prend1mento d'c ta or<lcm . ~(: p,í,l,• p,•n -trar fll'lll gTa\70 riRco de ~a,í J-, para I qual o lwme_m_ apen ati l,rn r:; 1 ~uhic;:osos olhan,~, J~ 1 ,bedec:rmlo as kis f'at,1PS da c\·0!11,;i\o ri11e an,1 11,·ar o~ produ ·tu.~ _qn~ clla cnuC'rra, .icscle que l:"'. 1~ •~u1rn, ~x~ul:<:tr d ahi__ c 1 s;" clcme11tos I re_g, ·m a trn_1 l-, ns cou.,as d',:t·J 111111Hl ': t! prova– qu e ti(; e t·1b,;l,:ya. a ,_m !1:rr~n cll a ~l' tr_anHf(•!'· 1 de ~rnttc <[U" rc~Hlcut ~o P:ºP 110 s"l~. v.. l , 11w a c1J,1dc de Cn11_1 eta n!1ha ,a11tol :'. ,,, llHll":Í llll umn zon:t ftJrt11i · 11n:1, CtLJn~ Tt 1 t1 'ZflS ~iio falta m ,•xcrnplo~, ~H~mo na burnpa. qu11 0 <·, ntrn, a cnhcça, a c•np1tal cmfi,n d 1.sl , b,ta– H)rtio p:ir.1 o E1-1tado cll) l'~r:1 ~:ln p '<fUenn . <1t~e;-;trtn _o pod,'r d11 c1·,ih,:t<:fu, no sentido da <lo. E nin1.ucu1 tome isto ooulll uma id,•i·1 yto – Picm 11to dti pro1-1puridadc; ]'Ol:i, _é, 1ouontcstavcl urn1lin_ nffirnlfu;llo. . pista, porquc,:~-;sim cowo gc, trat-a 11<- tr.111 -p ,rt·tr quú a wua tocanti11a é a mais 1mportant'!. é a .1~h1 te1~ns 1,uod~·~s, a f! 1:1,rn.Je cnp1t,il do mun- 1nm ~,,,ai llltlÍS apropriauo a Uapit:1.I Federal, mai~ ri,:a, (, fl n,ai,; productiva do J~stado do do mdustnul, <pie foi um foco tremendo J e im- nno é rle ndmirar riue os no ,os 1'in<l11uro~, at– Par:'L P 11 <•Htra<l:1 de forro c·ontribuirtL po<lcro- paludismo, no entanto riue hqjc, depoii, riue ten•lcndo a convcniLncia de t~r a c,1pital ,IL> E,. h:tuwut c para se tirur d'c:lla c>,~,;es tbcsouros até e~ cada canto se est11?elcec1~ uma ~1brica, do- tado no lugar mais pro1tq.,ta111cnte co11111~11nit•11do ]11,jC' clc~conhccidoR I pois tJU? uma r ede <le lm_bas fol'~ca · se coneen- com o centro do paiz, escolha Ili _p:1rn 1,to Ua, A<iuulla vasta rcµião conden ará popnl:H;u~ trou alli, d~ppareccu o impalud~smo ~ Londres tnet:l, que ficará pelá estruda de for ro e ~uas m- e 11~ florestas, as rnattas espc ~as, darão lognr é uma d,1s cidades <lo mundo ma1 • s::idia,. mifica ~cies ligada direotumentc 1\.8 eap1taes ele ao~ hurgo:1 agrícolas. • Nilo foi só a soicn ·in medica que cvrubuteu o outros J<Jstau,;s e a da U ni·'lo. W cerLo q_ne 1 O homem suL:-itituirá. a t'óra, no povoamento iropaludismo nlli reinante, Mo foi tamhem o cidade ~o lleleru serii .se~pre o _empono do , l'aqucllPs descrtl)ll; a civilisof}ilo e a industria, me<licurueoto, não foram os ~nato~o~,. mlo foi ~ commerc10, o eeutro da nua rndu 13 trinl paraen 1 ,cuetrando alli, nbrirM novo~ horisoutcs á deseccamcnto de pantanos, foi a cmhsaçâo, foi a porta por ouuc hllO de eutrar todos qu,rnto11 se

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