Diário Official 1894 - julho

52 , Sexta-feia, 6 , .DIARIO OFFICIAL Julho- 1894 --- s • ' ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ . J am i,:;;-;;;ant~ p~~co tm ho. a. di;i;e-~ a- ;.: pe;to. j--.o s1~..HE11~ou1•0 •PINiJ.Erno:___.:_.•. :·· incutir O s11. H . P INHEIRO:-Eu não sou, sr. l'rc· :Ytt/v, itpenas fazer uma obsor va9Ao. .• .no espmto d \l:lta ·Cam~ra a MCe.."S1dade de sidente, da opi_óifw do nobre deputado que nega- .A Camara C'ID sua p~:pultin1a sessão ac~itou regeitar O proj~cto e'm discussl).ó;, jnfolizmcnte '.a e?cistencia de vocação ·DO individuo, para a:; mo rar·ecer da ' comruis. ão de . J'azenda indeferiu- fJão o féz, o que _veui provar q~ os argumentos scienci:is, posiiivas; penso ao contrario; acho que tio II pct içüe dC> J ayme Càlheiros, que .pedia um por mi.w :yiresentados se copser vam ainda "de ·todo o inilivid uo tem teadéncia pa ra seg uir esta euxi!io . para e1,t1,1dar ef)gcnharia na C:i.pítal · pé. . . ' . . . ou atjuella carreira, li!vado por um sentimento Iredrral 1 cndo este· parecer baseado exactamcl'.- ·os .fundamentos que S.. E xc., por ~m &1forço quafr1uer que lhe assegu ra n'esse proposiho. te ..,:, IIH,~mos nrgnn~entos -c~ que se baseou a de· Yontáde, apl'es~ntou, não ~ão fortes pat·á A vista dg 4ue acaro ele expendei:, niio se QDll!n.tÍS.<:1o <fo '"fazenda para indéferir a pct.i çã<r, levar a Camara a convicçi\Q de füzer cahir o deve negar este auxilio, porque. ainda mesruo · qnij' <leu origem a1:1 proj,ecto hoje em. di~cussão. projeci.o r(. 259. · . que o estudante de que se t1·ata não _sl'j a uma , }<; ' foj u:stii;n, Sr. Presiqente, negar a Calhei- · O estudante Calheiros pede um auxilio para· · aguia, referindo-me ao tal~nto, não traz de.c;o.•a.u- . -JIIOS ,ecm wil reil! mensães pam :t>stúdai enge- estudar engenha1;a., com a obrigação de iad~m- tagem para .ó E stado, do r1 ual é elle filh o. Jlharia. na Capital F ederal. e conceder cSS,l nisar o Governo, da -di vida q ue éontmbir o S. D.evc se até auxiliai-o, porque longe uão estará ~111a urnsiio mensal a Gonçalo Lagos da. -.Exc. meswo assim, fázeadó:parte da couunissão o dia eyi que tambem -podcr[1 presta r bons scr– Sílvn para estttéiar~e<licina. . , ·<le fazenda, deu um pái·e<le~· _negativo ao req ue- . ,iços ao Pará, .com o_auxilio de sua proli~silo, é .1.lem <las razões j ,í expostas n'está Casa, · rimeuto do pct:icionar io, que se não 'merece mais mcsino, quem sabe? como vó~, ~cgislar para o .-,:rt•S<,-e,. mnis y_wa ril:r.ã<?, a,. rueu vêr: é que do que o cstu!innte a quem sê refere o projccto, . Esta~o. . . : · .laJllle--<;lalhciros, paraense paupurrimo, prece- , ao mcao,; está nás condicçõe11 de ser protegi.do O ·su: Furna .B1uGA :-V. cxc. jà. queí• tle11 n 'esta c.~sa, co~ sua petição, a Gonçalo . pelo E stad<;>, q ue nil.o. é nenlmm padrastro cruel medi c_o para ser legi.slado-r ? nllo se precisa ser .la:roa tfa Sil ya. · e deshumano. . • médico para ser Iemslador. SimplesT)l eote, f:!rs. deputados, Calheiros não O s 1. ~ Frn:uo-BR.AÇ1 A: 7 Porque? O SR. P HILETO BEZERHA:-V. ex c-. não é aoubi pr~enc:h ei:_ t~das as fcrmalidades cxigi<laH O stt. H faiACU TO Pn,HEIRQ:.......Explicarei. .medico ~ ó legislador. )lflA lei, não trouxe seus d!)cmmentos sellados e O SR. F l!rno BRAGA:-Dá um a,parte. · · O sl.l. JI. P :ÍN~f ElRO :-,Iseo sei-o cq, 1ifio alo füz rE!coiih rccr sua aa5ig natura pelo compe• O sli. HERAOL ITO Pnim:uw:-A Camar.a · preciso que v. exc. m:o diga. · tente tnhcllião. . · . · . nã~ deve regcitar o proj ectô n. 259, que está' em O s11,. F IRMO BRAGA: - ·Priweir.q v. OXlJ• . A lne:;a cumpri<lor a, como sempre, de. seus •2:" di;;cussao, porque praticar!! tun,á grande in- queria n1cdiéos para substit uir os _pagés, agv~a lievcres nia_ndcm.que ~alh~iroa trouxel!Be _ ~s~ justiça; ella q ue traz gra vad,i na memoria esta j á quer·para ser~m deputnd.os . . : paJ1(•1s como- dnvlll ; e HISô' fez co~ que a petl · ?efimça.o subliJ:Qe de Ul piano-Justitia _esi cons• , O s 1t. H. PrnHEi llO :- Srs. deputados, ,cont1- . fio d~ Oonv~lo precede.:90. -na ordem dos trab:.i- _ lant 'et p e1p P-t1cas vol1111téts J1m 1t1(m cnique tri- nuarei a sustentar o proj eéto n. 25!J; con li;ido.. na . lho~ ,d esta V11m11ra, a pctiçM de J àyme .Ca• l.me1·e. bôa cansá . que defPndo e sobr~tudo no pat n o– Jlieir?s: . · _. · . Como é, srs. deputados, <fUtl Bc prutcn-e · 0 tismo dos membros d 'csta Caruara,· esper.o 'lu.c J;~ qt<e a Camnra. susf-<:otou na ultima sessão comwerc:o subvencionando-se cempanhiti~ de· sej a acccito o proj ccto e~ 2.• discussão por ~ Í' e p:i recer tfa C-0 ?1?1ISSlio màefcri~do 3: petição navegaç~o, facilita ndo d' esta fórma as , ias de_ um ·act, 0 de just_íça o ao mesmo tcI!}po de, c~he- à, ? ayme qa lli e1ros, c~m ltla1S razão deve comto \lDICaça.o; abri atlo-se estradas afim de fa.. rencia dos !lrs. ooput,ulos. · · ~ -itar_ o proJecto qµe ,Qo~e entro.~ ª!TI segunda ?ilita.i; o t ransporte de' generos e productOR do ·.Muito bcrn . :\Iuito bem . Apoiudoi-. 6 "\lf.Sao! susfol)ta nd-0 aS.'>Un o p r~e1ro parecer mtertor ·do nosso E stado? (.Gontw i{a ). • Cl>!f!llllS~!!ó dq fnzend_a? a respeito. • . Como, é· que se protege a industria nastoril, .. Não ~;ª ruz:10,·Sr.. P i-c.c,1den~e, .p ara se. ~CC€1· ,esta.bele'~endo-se premioil. {~ <1uem iwportàr do ~1·: este J.lrOJfct9, q uando J.á. mde.flfrimos a estrangeiro gado de raça Holsteiu O outras ? , . JlllhJ~º d e óutro Co.mo é_ que se protege a indust ria áo-ricoJa l'~stou cerio ·9ue esta 'Üan1ara S~ll.t~ntará. o premiando . os ag ricultores que api:ese~ tare~ JHecer da eomm1~são P~;ª q.uc nãcr SPJJ conce- ~~ .certo numero de cacáociros e out ras plan~às -tido a. Gonçalo, o que J,, foi negado . a outros s1m1lares? , ~ oeaQos em ig~mel! d rc~?3~tanciás. .• Co_mo é 9~e sé. protege :.s bella; letras, dando Q,!auto ~.~Cdlrcm aux:1110 para est udar enge- 9uxiho a d1~ersos paraeuses, p'ara estudar em ná. ·. • ~n~, mem.1;~ua o~ outro ~ual'q uw ,ramo de Eµ ropa a prntura, a tm ;hitc.ct ura e nllo . se quer ~nCJaa J;!OS1tívas não tem 1:,so razão de ser, proteirer_aquelles que deaej a1n aprender e culti– .-,que a Ca ronra j á votou verba para os paraén- 1 var ~s sciencias p0sitivaa ? • 1!11111 ue q uizerem estudar arteR, e negou•a ó.'essa . ·Por venttii:a ni!,o precisnmo·s de -eno-enhc.iros aesmn occasião 1 procedendo córrcct.ament e, para mech anicos, de eÍI~cnheiros meteórolo~icos de Otfl\udo de &ch-nc.:ia8 positivas, que estão a~ en)!:.enheiros agronomos e mesmo de civil ? ' ah,nc~ d'a~iuelles q ue t~m ·meios de fortuna., ·O slt. FIR¼lO B RAGA dá um aparte. I,ep1to, Julgo _qu~ a Uam~i:n, deve sust: ntar O SR. H . })INII1<:I_1to:- Nao fa ço cl istinéçno.. • }ltttccc•r da conum •!lo, rcJe1tando ,o proJccto O nobre dêputado ·que impu"'nou O ,proj t .,:i. '1i:lcw,sno, Pº :'l_ue é inj u?tiçe dcf~rir ·~te 259 declarou fJ.Ue nem uma ~ rreira é !:i~ ~o, tend~ l'f.!J~1tudo o outro em ,1dont1c11s nobre que outra. '.rodas elbs IJilo ruaito utcis :í, tlOl)rltçõCB. • •. . patria, toda~contribuem para o engrandecimento ,. o . s r . l-Ie J.~an lito P i nhei- do nosso P!UZ, por conseguinte nl\o deve ha ver -ro :- 1-!ra. clep1~tudos-est1tva"" j ú · ~fosobri~do a. êx cepção q ue o 'nobre deputado quer fazer, ~ _oécupn~ a tribuna IH~ 2.• discuSSilo d'e.~te .protegendo a, uns o iregando a ôutros. Jll'óJec_to, pcm 1uc con,;idero- o pertencendo a l\fe parece, Sr. P r,esidente, que ha· grande ..Joria da· cui;a: ({U0 o aC(í()itou; ruas, vejo-me injusMça por parte d 'ci,sta Casa, proteo-endo ôs :l>r~ado a' ~ir S~Rtc11 t.al- o, pela, :,;ugunda. vez..i\ e.~t.uda ntefl q ue cult_ivaru as beHas t:> artes e -.ieta da te11n~ a do nobre deputapo q ue acà'ff"a ,negando essé. dircii o aos que q uerem instr! }ir.se 4e 11znr da palavra. . e preparnr•so nas .sciencia,s positivas: ' Sra, deputados, todos ,•els sabeiA riue o nosso · Para mim t-nnto os que estudam as bellna . d" ] R d. , ,-;.,.. ' -.,.~cnto 1:i; que na . IS0ussllp de qualquer a1:tes, CfflDO os (pie estudam a medicina, a enge- )ltOJec:to ,t rftté -so de sua vantdgem ou. desvanta- nharia e outi;à8 scicmeins, uns e outros contri– pm, de sua uUlidade ou não u tilidade· ora b u-em 'Coiu Reu.q cofih eoimentos e com sllas luzes ee.Jo o proj eoto l:!50 passado em 1.• diíl;US8llo pai-a Q alevantado · progresso da g randiosa óbra ê i8to uma prova de que exist.t: n'elle alguma da civ!]isaçlto-a R epublica. - · 1111ntage10 y_u o o Onn_ioi•à nAo de.sconhec!)u: O rm. . .D' rniuo Il,u.qA:-FJ p ~apatoiro nllo ~ qlgavn, entretanto, que o iUustre deputado presta relevantes sorviçofl no E stado ? tlOnxOl!ae lJIJV.os arg umeqtos e nzões plausi vei~ O HR. H. P1N1n:rno :- Certamente pi-:,. . ,.. , . ·. . . teiro prCHta ,boa.':! flerv_iços 110 }iJst ( h m. li'rnMo BnAOA:- ~11 de<:lnre1 que n(lo· v. e x<1. ·fliWm 01 tr118, mo11 apre,'ll.!lftat nin novo; V . Ex<f. O . ,s1;1 . l?11p10 · UnAo . alo ourfo? · uh':liro }):U',1 º .l'r,.111,lc1·. api\.• o diz d i, -~- • - 1 • . - NOTICIARIO .-:---:'----- ·~----.~--'--, CA I XA ECONOMlCA DIA 5 DE JULHO •"Entradas (~5) ..... ... .... ..'... ..... 26:413$000 R etiradas (28) .. t.. ... ......... -~·· 23:i 32$105 Saldo.... . ....:...... '. .. ,.... . 2:680$8!15 ·- ALFANDEGA DO PARÁ' · • j ' • • Rendimento até o dia 5 de Julho. 98:131$644 - • de hontem. .. '. . - • 40:464$396 Total. .... . -. . :.EDITAL ' ·sec.-etl\ria. tlo Governo De accordo cdn o, que solicitou o sr. Miµ istro das Relações Exteriores, em Aviso de 18 de Júnho findo, .manda o sr. liovernad6r ,econuuendar a "todas as·au - . ctóridades e nmis ftu:lccionarlos p!Jblicos do E.,ta.1(1 que, recotlh~çam o sr. Hermano ·Cmock officialmentc encarregado d.o Consul11do dos Paizes ,Baixos n'est Estado, durante n: e.Uséncia ~o 're~pectivO' Consul. Secretaria do Governo elo P~rã•. $ de Julho de 1894. -Ma11qt.,l .Baenn. l . - -,-. Satisfazendo o •.1ue solicitou o sr. Ministro daS Rc– laçoes Ext~riores, Alianda o sr. Governaclor7eco!11mc11- dar a todas ns auctoi'idades e l'lals funec1onar1os pu– blicos do Estado que recon'1cçam o ~r. ~ evoi\ (Geor– ges Emmirnucl Joscpl1) ollici:ilmente 111vest1do d,as funcçoes de Consul da França e1n Peroambuco, com jurisclicção n'Mte' Eslndo e nos das Allljl'õas, Am~1.o– nas, Ceará, Maranh~o, ~1atto- Gro9'0 1 Parahyba, Prnu- hy e Río- (;rnncle <lo Norte. · Sccretari:i do Go,.erno elo Ps1i , S de Julh•> de 1894.- .llfa,r,,.·I Hama. L

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0