Diário Official 1894 - julho
Terça-feira, 3 I • DIARIO OFFICIAL Repartição _ d~s Obras Publicas, Terras e Colonisacão ~ RESUMO METEOROLOGICO DO DlA 30 DE JULHO DE , I 894 1 ' Numero 1 · 1 Thermomelro · Tensão do Humidade Nebulosi- vapor relativa dade J11lh--T8 ()_'\- 209 1 sabn que nós temos leis para e_ 'C fim e se o Promotor Publico, a quem primeiro corupete a debun cia, fo35e omisso no cumprimento do" eeus deveres. çaberia o direito a qualquer cida– dâo de denunciar, quando se tratasse, como no facto articulado, de um crime publico. 11 de Di a ~oras Barometro radu-, •:: ordem j zido a O? gráo . Além disto. r. Presidente o articulado do nobre deputado constitue prova' de falta de - coragem da. sua parte; porque, !' ~ Ex.ª, sa- = i bendo do occorrido, quize e a umir a re pon– > -"-==--'- ,_._- ~~= ===-===.;--=======•=c:==:::..:==1 ==- l====- 1Jl1 2 \ 30 !1~ d~ m~~hã ~t;!1 ;~,z ', 16.,83 0,53 ~'.~ li 3 j 1 ~. :: ~ªii: ;:~:~ ~~:; 1 0.9 : 1 I'; : ma~h, Jt•• 1 :J:: 1 •1 ~--"'-- ---- -------'-...c.--=~cc._..-::;,-.c:;:=-==-- --=:::.....== =--.:.....--====--'==~· 30 ( Tl'~IPRRATU RAS RXTR.EMAS Mínima da noite . Maxima do dia . . . . . . . . 22 33, 2 EvaporRç:lo em 24 hora, : á sombra . . . . . . 5,40 Chuva........ . .... . o = === ====== ================= 9STADO DO CÉU f 9 h. Céo Cirrus •o ) 11 h. " :Nimbus l 3 h. « « 1 11; ~: ~-E. , 3 h SE. Direcção das nuvens, á 1hora: S\V. Dl!IBCÇÃO DO n .NTO Velocidade do vemo, em 24 horas, por segundo 1,m9. _ _ ---=-.±..__:!E'"4-A..."'>""""0~-~-= --=3!™!,'.!™"!!'!!!!!""!!!!!'.!'!!!!!!!!'.!WW~!2!'~ci:x=:._,!':c==:•,_:ri~-a'!!!!~~~-~«~~===~=~=!!!!!!!!!! sabilidade de- seus actos, devia, !C1go que conhe– ceu onde estavam as rezes íurtada,, denunciar o facto ao ,Juiz competente e m, traria entâo que é um homem que quer o cuu,priwento da lei e a punição do criminoso; ma~ não devia vir fazer SP éch o de in trigas de j t•rual e em plena Camara atirar um l,tbéo sobre o partido fJUe o elegeo, ó com o fim de ferir um rc:publicano auzent . O SR. P. BEZERRA:-Não me refiro ao partido. Refiro-me a politica de 'vl ar ,ió. O s1t. R. l\JA.JtTINS:-::fo o prrimntor publico, - se as authoridad policiacs tiw. ~- m te <lar denuncia , uo Rentir do meu u, brc ci,llegn, subre todos os factos comesinbos q ue o joroae da opposição diariamente pubfü-am. clP,eriamo nós criar mai,; de uma <luzia de pref.ito-, uns .J. ou 5 chefes de , egurança, um , xcr.:ito de agentes, para que velassem pl•h:; futilidade!> munidafle pP~~oal, tem bmbcm irresponsabili- :í,quell s qne co ncorrerão com eeu voto para q ue se dão ne;;tsi capital, pum qu·' providcn– dade das opin i5t-s fJUe emitte, não póde E<er rr.s- aqui estarmQs. eia em sobre todos es e facto., runit·,s rPzes ponsa hil i .,do pelo que dicser ; o q ue lhe facult·1 O SH, I'. BEZERB.A.-Não sou deputaào com illu 'Clrios, trazido~ diari ,m, ate pnr !'!'sei;, jorn ,e até atir.i r a. maiores inju rias e ning-uem llw o votu d 'ell <'s. . lJUP., a falta de assumpto ério, imi•:rnzinam o J)6de tomar couta d'dlati. S. ex.e. está ga rantido O HR . 8ALAZAH.:-Pois eu 1\·tou· ª'lui com nublico de D'lticias phanta~iada ·, c ,m o fim d~ pela lei. o voto rl 'ü.'l, es ci.tlaclãos a quem V. Ex.• chamou ferir a admioistra1;:'in publi,·a. e dPprN:Í:lr o par- E u pr rµ:unto, o ci la.-lão que foi accu ado b.rn . iclo11. tido que a sust,•nta. E ' a campanha tb difarua- est:í naR mrsma. cou li,,õ,]S? ( Trocam-se d iversos npnr/Ps). 1,,;ão e do rebaixamento d,,R car,wtcr's. de ,1ue Não I b;lle eRtá debaixo de certa juri diçilo, O s1t. R MA1tTIXS:-l•;u protr.sto, sr . Pre- fazem prograruma certos jnrna,·s e de <1uii o , uj eito ao jui o que a lei lhe desig nou e p r,rntP.' sident,•; não teuho vows de bancli,fo 8 ; li nro-nrn nobre deputarlo infelizm'cotc se f.,z éc-ho llL'!:'ta cl le r ct>pon lei·:t pelos exc·es os qu commettu; dl• ter 1w ricido \TOtos de meu cnrreli Q'ionarin Ca ruara, cc.ntra o que era de C' pcrnr d,,~ ~1,;u,– µorta nt,1 f..írn da espht!ra em c1ue e achri o rl:'publican os. Se ha b:rn ri los nPsta terra, nf 1 n sentiment.os . (A poiado.<J- nobre dcputadot: ni°Lo e~tá na. circumstancias fnr.1111 ellcs, com certeza, que suffrJµ:u-ram o AioJa ou tro facto, ~i-. Presidente. ffUf' cansa de poder d<!fenill'r ~e da~ accusaçõc que lhe mt u nome. esperie e que de mornli3a a :H•cu açf10 é e. ti• Hr. são fe itas u'este recinto, logo não é justa. nern O R. P. BEzgRRA:-Qu,,m l'f'tá. dizendo }lello. que não conheço e aquem o n,,bre d,·1m– seqµer generosa a posi~ão contra elle assu- isso é o vi~inh o de bancada •le V. Exª. tadn se referio; a julgar pelo que oudmos do mida. O sB.. , 'ALAZAR:-Eu di~~e que V . Ex.• é orudnr a q ue re. pondo, o r. .Mcllo é nm <le,,:ie. ... Atac.,1 o com snpeririridade de ~rmas--a pa- qnem o tinh a clrnmado bun1lidos; eu n!\o o, homrn ori "inaes, cuja grnPro,idadc t6ca ú, lavra irrüspoosav,·1- e de posição, dennta Ja coo idero assim. ra ia do imcomprelurnsiv<•l; eh, ~a a 'er nl,. u·,lo parte do nr,bre dt•put·1Jo, nilo digo cob,trdia, 1 O SB.. 1L l\'L\.RTINS:-Digo maiR, t-r. PrPsi- o seu procedimento em aconteciweutl: que mas falta de e;ener11~iJ;1,Je. dente, se en coo~idera~se quP, b,i ndidos tinham tão ele perto o interessam. Qun lo ataco a qualquer ad vPrsario, fc1ço-o a j' concorrido para a minha el,•i<jã11. imme,liata- Pois elle vê-se expolüclo le umas· centenlll' um homem qu e íl•~ ach e no mesmo µlann que mente r,•nunci::iria o man rlàto. porqun não qnNo d,• cabeça rle p;add, tcabe onde .. e a(·ba o ob,ie(•tn eu, que possa compPtir commigo, que' t euha na s r r r.prcsr.ntante de homens que esrll.o fóh da furtado, conhece o· ladrões; trat11-~e de um • s ua defesa as mPsm·,s con•fü; ões, as mc1,11uas lf•Í. Ha veria mais dignidade nci--te pruc,·dimPnto l'rime publico, em que basta que elle . o didja vantagens da acousa<;l\•J. ( ApoindfJs). do que vir d,•clarã r oeRta Cam:1 1·a qu e se tiuha ao promotnr puWico ou ÍL policia pura rli:w1· D ar u'um hom m di:it,do, bater n'um in li -;-i.Jo d eito por ' homens fJU e pPrde,nm, ]Jelo onde estilo a. pr,Jvo· do crime; o e te home111, viduo que oào pode 1lcf,•nder se, n!\o 6 só fa lta crime, os serni dirf'itos politico~. ( Apoir,Jos) de coração tão 'Tl111,r;11oni_mo, cruza o. lira(•os de genernsi,Lide. e crnt·l,hd'l. O sa. P. RF.ZEllRA:-I o é c11m o visinho ante um attentado ií. sua fqrtuna, deixa-i,e ficar O s». l'. B E7,F.RH.A:-~}lle não est,á,' deitado; rl .-. V . li"].x.• q u_e disse ter ido elcilo por ban- mnilo" quedo, apenas confiad,, on talPuto do tem aqui muit"s a ,uigos <JUe o defendem. didoR. nos._o illust~e colleg11 para vir aqui lüvanr~r O stt. 1L M All'rINS:-T,·m, e quando mesmo U .~It. ,;:ALAZAB:-Rcf,,ri-inr fü1 p:1Lwr·1s Je portra, depo1 que d ·sappnrrcrr.1m O vcHti •io. não tiveRSr, eu sel'il o ·eu diifensor, porq ue u.io V . Ks:. . Repito: -es ci lad:1ns votaram em do crime (M1t1to liein. Apart,·s). " me con~r•ote o a nimo ·que no • a11g usto r ecin to mim. com•J 1•o~<tra.., em V Flx'.', m11s nlo Hão Eu não pretendo. ~r. l're~idcute, entmr 1w. ta. desta Cumara ou ,•m fJU:ll 1uer outra p~ rt.,,, \"eja bandidos. Os bandido~ nil.o <'Stãn uo partido Re - grave qu<' tão de furtü de gado cm ~lar:tjó com acousaMe a um homem auzentc ou indefenso, publicAno, . 1<:x 1~ t11rn conscicni·ia disso. 11ue . e pr<curou uesta Uaea cnonra lbr a um sem ir cro auxilio d,, accu~arlo. ( Troc 1 111ise aparl"S, O sr. Pr1•sidente p ede cidadão ali re idc1ite, porque enF,o t, ria di~ O SR. P. BEZE<ttu:-E' por isso que eu o r1tt,,ni·i10). citar as palavras authorisad,1~ de um A 11,:1t1.1 accuso. por, 1 ue 8 ,.j que ha aqui quem o couhe- O Sll.. [L IARTINS:-Von ninda. s r. Prcsi- a'dministrarlor, que d ixou d,1 t;eu ~ ,v,•rno ce, para defendei o. oente, espccifiµar um facto i:J .1 orio que ·e, trac;os luminosos n,!Rta Provfoci·,. o Pr,•,i h·u O sit. F. IletAUl,.:-Eu uno o con heço, m·1s ca u a a este requerimrnto. O nribre deputado 'crouiwo Coelho, o 11ual, tratanJo dE1 i.\lnr.,jó. doolaro a V. Ex~, que sou stiu defensor, ucstu._ que o apr sr.ntou, di,;se que fui denunoiJdo disse fjUC ali o f'mto dH g,a ' o;- cst,\\·ã •!e ud,, .~ questão. por Ulll dos jornaes cl'e~ta C'npit:,l um catei;oria de in<lu,tri.i, cu por •m ui\o qu •10 Tl'ócnm-s" mu '(()s apattei;. O SI'. l ~resfdmte furto de gudo, do q1ml a authoridade policial offooder eu~ccptihihdade~, n.f~riu me op,·n:i.. Ili> pede utlen(·ão). . nno tomo?' conhcámento. Admira qt~P. V. Ex.•, facto que servio Jo pr,•toxto ao rc,1ucriu1~oto, O lt. R: }T AllTINS:-fato, sr. Prcs1dcnte, 1 que é lrgi. lador, que . e mo tra U\o mterc!'imclo que nll.o t em raz."ln de ~cr. quanto a 1101:-ii;ão do ac:cnaudo. em relaç!\o ao e ~-no_ hem in'.orn~udo do riu: diz respeit_n /í, di;i . O nobre drputado firmou-~e I m farto~ illn'!O· núbre d,·1rnta-ln. trilrn1c;nn da JU i1çn. nl\o sath:, q ne n 1mpren ·1 1·10 ·S com vi-,tas de f'c, ir 11u1 hvmem d' quem O RR. 1--AL.\.ZAlt:-Que tuxa Jn bandiJos QilO é orgno leg.,l de deunncin, S. Ex:.• devia I ul\o goi,tn. ,
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