Diario Oficial 1894 - Junho

1 1 . Qu inta-fe ira, 7 DIARIO OFFICIAL -!.ª C:omrn is.-ã o permanente elo Se- 1 proj ec lo, volta ell e a discussao. pelo que nado , á qu em fo i envi ado o p rojeclo n. . 011 ob rigado a virá tribuna. :251. rla Cnmnrn dos Deputados, qu e pro- Quando pedi o add iamento foi para roga por dons a1111os o praso concedido a pod er \·erificar ocularmente a verdade .Toüo i\forc:c lli no rlo \ ali e.ou ,i cmp1·0za quc elo que a ll egaram rm sua representaç!lo organ i a r, pal'n montar nmn fab ri ca el e o s rs. Bou lhosa & C.ª 1· imenlo nes te P,,:laclo, <! ele parecer qu e Fui a offieina desses Srs. e vi, que :-;eja ellc approrndo. cffedivamente ell es têm uma machina , 'ala el a~ Commis.-õcs do :ena lo do desmontada e a lgum material para fa- Pará, 8 de 11 r1io tl c 189-1. bri caç·llo de pregos de arame. Nào ha, ('rrelcmo P inhri, ·o. poi. , machinas montadas nem fu nccio- Bal'ÜO de Tapajós. nar.do como all egaràO. Vis itei lambem a offi cina do sr. Jayme Abreu, e encontrei as machi nas d'este industrial montadas e · funccionando na fai:Jri caçà.O de prEgos nào só de arame r\. irnprimil'. ü. R. \. LE,;1tr, por parl e la 6.ª com– missãq, ap resenta a .-eguinte r edacçãO definilirn: HEJ)AC:ÇÃO DEF I:. ITl\'ADO PHOJEC:TO :i . 90, DO como de ferro. Me parece portanto, que este Sr. ·tem direito a merecer do Senado o favor que pedio e para Q qual a -!.• commissào formulou o projecto que apresentou. SENADü. O Congresso Legislativo elo Estado do Pará decreta : Arl. l.º Fica o Go ernador do Estado ..auctorizado a tlespender no exercicio de 189-! a 1895 a quantia de 25 :000 000 -com a dr~sobslmcção e des locainc nto da e trada de rnrlngei11 da Colonia Snnla Jzabel á cidncl c rl:1 \ igiQ. § nni co . ~ a <'xccuç·rto rlc:sst~ lrnbalho scrilo co nstn1idns ns pontes 1wressal'ias :;obre as nasr·c11k s do:; rios Taná, S:ullo Anton io e: Pnlaúaleun, por on :le pa a a mencion:u la c·slrnrln. Ad . 2.º Rl' \·ognm-se as cli posicões em contrario. Sala das Commi ssões do Senado do Pará, 8 de Ia io ele 189-!. ...-lnlnn:io José rle L cmo.s. P eclro Chen nont. A. df' Borboremci. O ..:n. M. P.\ LHA requer dispensa de im– pi-essr10, aíim 110 projeclo entrar na or– dem el o, trabalhos da proxima sessão, obre o l[lle 1:011sultacla a ca. a, é resol– vido pela af'firn1al iva. I ada mai: or<'orrcnclo o ,; r. l res idente rl clara que 1·,10 passar n OH DF.M DO DI.\. . Entra cm di:-;<·11s:::ã.o :. rµclacÇ'ãOdefini– l1va cio prnje"lo n. 8-1-, do Senado, regu– lando o modo <i<' ahl'i r f'reclito s suppl e– menta rc•s e <'X il'aonlin arios. • Ü sn . FuwF.X<:10 S1MÕF.S r equer di - pe11$a._ dn lcilma rlo proj ecto, visto achar- ·e imp1·e:;so e já ter sido c.listri– buido. E' apprornclo e te l'equerimento. ;\Tão haYc11clo 11uem use da palavra so– bre a rccl nC'ÇfLO do proj ecto, fi approvada <' va · sC' r enYi:.ul a á Gamara dos Deputa– do ·. 2.• rli ,-; u são <lo projecto n. 85, do Se– nado, concr clcmlo privilegio a Jaym– Pombo <la (: ,umt e Abreu para uma fea l_i ti ra tlt' l\iz<'J' prí'go · de arame e de h'TTu. O Sll. 2.º sEt:HETAH IO procede á leitura do projeclo 0 rios p:u·eceres. A i11 1primir. O sr. M. Palha:-Sr. Presiden– ie, depois qne d<'t'OI'J'Cl'am as -1-8 horas que pccli <I P adcliamrnto ao prC'sente Srs., a <::onsti tuiçao do Estado no:– .autorisa n ampara r as industrias novas que aqui fol'cm est.abelecidas,-€ -eu penso que lliLO (l evemos negar o favor que pede o s r. .Jayme Abreu, industrial que já pos. ue entre nós um bom melhora– mento que cl esP.ja desenvolver como é uma fa brica de pregos, artio-o este que . o 1mportamos do estrangeiro. , oto, poi , pelo projecto e contra o segundo parecer da 4.ª commissão; e assim procedendo, nada mais faço do que mostrar que sou paraensc, e que me acho di sposto a amparar a industria dos fi lhos d'es ta terra que querem trabalhar, qne querem caminhar pela larga estrada do progresso material, sahindo da triste rotina a que nos havia prendido uma educação retrograda. .Já é tempo de animar-se o industrial que entre nós apparece pedindo protec– ção para o . eu trabalho e desenvolvi– mento das industrias de que tanto ne– cess itamos. Tenho lilo . O sr. C. P inheiro:-Sr. Pre:si– dcnle, corno membro da -!~ comrnissM cr es ta casa e relator do parecer em dis– cussão , venho cumprir o ,dever de sus– tentai-o contra as impugnaçães do nobre senador o s r. Moma Palha. Con hece v. exc. e o Senado o ass um– pto suj eito a discu são. e porque por uma excepçào elo regra variasse a com– missão de parecer dando assim Jogar a ter elle opinado pela con ce são cfc pri– vilegio pretendido por .Jayme Pomhn da Gama e Abreu para montar machina para fahri caçllü rl e pr gos, e mais tarde se manifestas e pela insubsistenr.ia de seo anterior pat·ece1· rnnho dar as ra– zões de seo procedei·, aliás o mais ra– zoavel e justificado, como presumo ser lambem opini llü de Senado. Effectivamen te pronunciou-se a com– rnis,,n.o pela concessa.o do privilegio a ·Jayme Abreu , lendo em attença.o uni ca– mente a sua peliça.o e os precedentes em casos analogos. Mas Sr. Presideute, conhí'ciclo esse parecer foi ell e ensejo para nma recla1naçlto que veio ao Sena- Junho- 1 94 5 r: ~-- do, de Bonlhos~ e· C~. em que dl'rlara– vam se r possuid ores de machina' apro– pr iadas á me ma industria e que a c:on– ce,,sao do priYilegiQ ai 'm dC' fot:il ao-= seus inlere. ses era odio o ao5 do pr0prin Estado, affectado assim d1? um entra\·,, posto ao ~eu de cnYoh·imenlo mall'– rial. ao lendo, Sr. P re ·iclent<.•. as ob~cn·n– ções do nobre enador qut:' impwmon o parecer modifi cado a opiuião da co111- mis. ão que julgou protC'<frnlc a recla- ' mação de Boulho a & C'\ rp1e aflirrn l ·• um facto:-a existern:ia de machin;,.., congeneres de~ ti nada- ao me,,mo fim . a fabricação ele pregos, o priYil gio wio póde ser roncedido. Peço licença para ler a petiçüo d,, Boulhosa & C.ª, cujos fundamento ~ IH' – sando no an imo da corn111issão üzernm– n\t r econsiderar o a snmpto (' a sittt ma111festar-se pela in ub is'rncia do ::'l 11 anterior parecer e Yotar ontra o pri\'i– legio (lê). Eis ·r. PrC' ·icl en tc. mui :-LICcintarnenk expo tas ;1,, razões elo proC' l'der tln com– rnissão . o qual o enado towará na con– sideração devida. Encerrada. a rliscussão e .:::ubmPttido a rolos o art. ]" do projeclo. ,: rPjcitado . Entra em 2.'' di cussão o projecto 11. 2-!8 rla Çamara rl os Deputado;::. abrintln credito supplementares ,1 lei do orça- mento Yig-enle. , O sR. T. DE BR1TTO:-. .:-\.prcse11la clua · emenda : a primeira pQra tornar mni.-; claro o art. l." do proj Pclo, e a segnnrla tra tando el e c:redito pnm oub-ns Y<~rba:-: do orçamento que são justil1eadas pt'b t requisiçãO elo Thcsomo elo Estad,o e re– melti cln pC'lo Sr. Governador ao ~enarlo, r·o rn data ele hont ern, mas qne só hoje foi apresc nlarla á co rnmissrto. E~IE:'\DA ,10 PROJECTO ;-;. 2-1:8 Ao arl. l ~- cliga-se : é aberto o crediln uppl emenl.u· lle réi.- ,"í-l.9 :H:-S2~;.-i12. A lei n. 1::3:2 rl e 19 de Ahl'il dt' 18f1:: distribuid a:· pel::i . SL'gninle:-. YPl'bas: o mais como eslá no proj ecto. O art. ] ] ~ 9.º-pessoal do Corpo d e Cavallal'ia -l5:ü00$000. Ao mes1110 ad. § 19-Co rpo cl<' 80111- beiros-ekYe-,;c a 70:000S000. Em R dt' nbri l ele 18tl-l-. 1'h eofo11io ri<: Bl' iffo. A. tle Bol'borem1c. ..J. l cn,o.q. Apoiadas n,; em_P1Hln.- entram crn di ,;– cuss:lo co111 o µroJ cclo e postas a \'11lus sn.o approvaclo . s pnn1da111 Pnt c, lll'ln que vnc :l co rnmi ssi\.o 1·es1wdivn. p1tr;1 dP uovo retligi1-u. E app1·0Y,1rlo cm :t" cli:-:cussfi.o o p rn- jedo 11. ~:lí da Ca111ai-a tlos Dei ulacl of', conccclr nrlo li!'en~·a ao hnc hnre l \'i l'enl<' de Leirins F rre ira Landi11 . ,Nada mai,; han' ndo a traia1· o ::-i1·. Pre irl en le 111an·a a segninh' ordC'm do dia: H.edacríl.O dr!inilirn d.o projerto n. ~H} tlo Scn:11lo 1 anc· Iorisnndo a clesoh:-l rucçi\o

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