Diario Oficial 1894 - Junho

Quarta-feira, 6 A eslracla , partindo el a colonia Santa l w bel, chegou .-í Vigia · com o melhor -exi lo, atravessando mal:ta. virgens, ond e ::is madeiras de construcçpes civi s e na– vaes, ond e o acnpú o páo ctim sã.o encontrados em grand issimn abundan cia, no entretanto a cles idia dos que nos tem governndo cl epoi el o il lustre Barão, fez .a men cion ada es trad a ficar cm abando- no, até hoj e ! ' O SR. BH1TTO :-E. :=;a ca t·apuça ser– ve para os que tem governado , e para o muni cípio a que pertence a es trada. O ORADOR :-Me di. culpe; não ta lhei carapuça á ningucm apenas censuro o clescuido do. que governam de 1889 a 1893. A estrada não foi entregue ao rnu– nicipio da Vigia, porque exclusivamente lhe não pertence. Partindo da colonia Santa Izabel, municipio da capital, per– tence a er;:te até chegar nas nascentes do Taitá, d'onde começa então o territorio do muni cípio da Vio-ia e nun ca a es trada foi entregue áqu ell~ rnuni cipio, ao rne– n?s 9ue me conste cm qualquer peça offl cial. H?je que es tamos ern outl'O tempos, admira que, quando um humilde mem– bro do enado paraensc levanta a voz em pról d'urn grandissimo mE!lhoramen– to, como é o de mandar-se limpar uma cs tra<;la _já feita que liga Belem a "\ igia, um d1_stmcto senador busque hosti lisar o pro.1 ccto com a sua voz eloquente, ta– chaüdo tle m·im·obio elo clwlera ! ~enso, s~., que o Senado terá a hom– lmdade de manter as primeiras vota– ções,, _já dadas, principalmente quando o proJecto não rem pedir a ahcrturà de u_ma estrada que o engenh eiro ainda te– r!ª de deli neal'. mas a ele. obstru cção, s1rnplesmante a dcsobslrucçrw, d'uma que o descuido el os que nos o·overnnrnm d . º e1xou fi car inutilisada. Nüo ha duvida q_ue existe, segundo se Yê do jornal offi– cinl , na Camarn dos s1·s. Deputadq , um~ enxame dL: pl'oj eclos, mandan lo ::ibrir cs trnda de rodagem ele um para outl'Os pontos elo in teri er: mas nós não lem~s que tomar po1· ora co ntn - a sscs desvios, _quando desvios sejüo. O proJ ecto ele que 111 0. occ upo nfLO é ~ 'nhum núc,·obio cholel'íco como clisse o ill us~·e senador, e quando o fo sse, será no ::Senado um caso . poradi co, como tambem o dis e ·. Exc. · _O SR. BRirro:-Faço vo tos pura que se.ia ·1 oradico. O ORAnoR :- Sr. Pre: id cnle-não dese– jo_ al?ngm a di cussfLo por crêr no pa– lr,otismo do S nado; a ce ilo ns emendas offerccida pelo sr. senado!' Brilto e louvo o patriotismo ele s. cxc. em vir aperfeiçoar com HS mesmas o prnj eclo. ( Vozes miiito bem) O_ sr. Fulgencio Simões:-Sr. P residente, es tou scri::uucnte admirado pelo r4ue acabo <lc ouv ir n 'es ta cnsa. O Hob rc_ senndor sr. dr. B ritto começo u o s.e.o discurso por cxlrnn ha t' (1ne V. Exc. Sr . P,r0s idenlt~ nrto ti,· s_c tomado alg·u– ma delihe l'a~ito ti resprilo (l' este proj e- DIARIO OFFICIAL cto . Eu não sei que deliberaçã.O Y. exc. possa tomar cm reláçãq ao cxercicio das fun ções que a cada senador compete. Kã.o .-ei quaes as medidas que "\ . Exc. poderia tomar ·para evitar a apresenta– çã.o ele proj eclos, quando cada um de nós tem a li berdade de apresentar n ·esta casa o que julgar u til e justo. O nobre cnador sr. dr. Britto já tem .1presentado muitos projectos que estão cm anclamenlo , e no entanto não foram classifi cados de resultados fatae , cho– lericos, como s. exc. acaba rle considerar o proj ecto apresentado .pelo nobre se– nado r Moura Palha. O SR. BRITTo:-Cholericos não, estra- . tegicos . (Risos). O SR. FuLGE:-sc10 SmõEs:- V. Exc. fa– lou cm caso sp Jradico e me permittirá pergul') tar como se poderá class ifi car um dos proj ectos apresentados por S. Exc. a respeito de papeis velhos da Hiblio– theca. O 'H. BR1TTO:-Acha que nada valem? O : R. FuLGENCIO SrMõEs:-Acho que Y::tlcm muito: mas como s. exc. sabe, papeis velhos são os melhores vehiculos de microb ios e poderão infeccionar. O SR. BRrrro:-Não se truta de cho– lcra, trata-se de mi crobios. O SR . FuLGENc10 SIMõEs:-Mas pergun– tarei a V. Exc.: não serão lambem fócos de rnicrobios esses papeis velhos ? J unho- 1 9-t o,, - 2~ di -cus:=;ão do proj ccto n. .- do · 'enado faz l ndo concc ào de pri \·ilegi o a Jaynw Pombo da Gama e _ breu, para montar uma fabr ica de pre"'o de araml' e de ferro ; :2'! di euc:: ·.10 do proj elo 11. :2-!'-'· da Camnra do DC'putndos abrindo crcrlito,– upplemcntarc- a di,-er_a ,·erba do orçame nto cm \·igor: e :-3~ cliscu ·são do projecto n . 237, da me ma CaU1nra. concedendo um anno · de li cença com· ordenado . ao Ju iz tll' Di reito de Jtaitnba Dr. Yicente Leiri11,; Ferreira Lancli m. Levanta-se a se são. emtarüt da Camara do enado Expediente do dia 5 PARECER da 1" commi ã.o sobre o projecto de lei n . 276, Yincl o da Camara do Depu– tado . A primeira l:0 111111is_Jo do ... enado, a qnem foi pre-cnte o projecto ele lei 11. 27õ vindo da Cnmnra dos rs. Deputa– dos, é de parPcc1· qnc seja npproYado . Sala dns r,'.) 1n111i. sões do enaclo, 5 de Junho de J.' 9-1-. A . de B o1·bo;·P111a. Fulgcncio S imões. Por outro lado cumpre-me r epellir a PArECER insinuaçfw, e S. Exc...... das 2~e :}• e mm issões sobre o projecto O SR. BRITTo:-Não ha insinuação, lei, n . :269, dn Camara dos Deputa.dos. não levante pocil'a. As 2~ e 3~ commissões elo • enaclo, a O SR. FuLGExc10 SmõEs:- .... .. quando quem foi prese nte o proj ecto ele lei 11. se refere ele modo tão aspero a um pro - 269 vindo da C:amara rl os Deputado , j ecto que diz respeito a melhoramen tos opinam para que entre na ordem dos ti-a- para o interior. balhos <la Casn. O sn. M. PAtl 1A: - Pcrmilte V. Exc. ala ·d.i s commis ões do 'c nado, ,j ele um aparLC'? 1 Junho tle IR9-f.. O sn. FrL<: Ex t:10 :-i1i11õ Es :-Pois não. O SR. '.VL PALHA:-Este proj ccto esiá assiguado por 7 sr:; . scuadorcs. O . rt. BH1Trn :~ I~ cu clou -Jli c o meu Yoto. O S ll. J, ULuENc:1O , 'mõEs :-Então núo sei para que o quali ficou ele caso chol e– lico. iVla s tl izia eu, :.pezar de insinuaçã o d S. Exc. no sentido de impedir que outrn q 11alqu er membro do Senndo , Yenha apn• ·cnlar projcc to que julgarem conveni ente'.- , nós nüo deixnrcmos de os apo iar, tl esdc qn c tratem de b nefi– cinr o Eslado que lemos a honra de rE'– prescnlar, sem qtl'c·precizcmo dn venia d S. Ex . que não ~xerce melhor <lo que nó · o mandato que r ecebemos elos no ·:;os conc idadãos. (i1Inito bem) Encenada a discussão e posto a volo o prnj cclo com as emendas . eparada– rnente, são approvados, pelo que vão á commi ·são Ll e redacçA-o. Nada ma.is havendo a tralm· t~ marca– da a seguinte Ol'clem do dia: Hecl acção definiti va do projPdo· 11. ~4 do Senado, regula ndo a abcl'lura dl' creditas cxlraordinn rio · e upplcmen– larc,:;. , 1. de iJnl'horcnia. _ lnton io L l',JW, . JI01t ,·11 P allur. l'AHEC:EH das 2ª e -:1-" commi:;::õe.,; r euni das . oh o projcclo 11·. 2fHl. As ·2l! e -1'~ co rnmi ssõe, rcuni<lns du Senado a quem !'oi presc11lc o proj e<.:l.o de lei 1'i. '.W !-l da . ini cia tiva da Cmnara dos Deputado:;: sii.O rlc parece~· que enll'L' na orrlem dos trabalh os el a Cnsa. Sala das e mmis:õcs elo ~cnndo do Pará. -1- de .Tnnh o rk J8 Çt.J.. _I. de Bo1·bo1·P111a . ~ l nfonio Lemos. Ca <'flmo Pinli ci.rn . Hadro de Jhpqf ós. l'.\HF.t:F.H das i ~ e :{• 1·ommi:=;ssõcs sobre o projedu de lei n. :302, da r.:anrnra dos Depu– tados. As 2• C' 3" commis,:ões do Senarl o, a que111 foi Jtl'l'Sentc o projeclo d lei n. 302,

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