Diario Oficial 1894 - Junho

502 Quarta-f ira, 6 <la Europa e do }Iediterran eo e es ta cc– pital, o qual é approvudo , sem debate, e rernettido ás 2~ e --1." commissôe.. . Entra em 2~ di cussão o projecto n . H ' , do . enado, concedendo 6 m ezes d e licença a José Soares de OliYeira. official da Secretaria de Instru cção Publica. E" approvado e passa á :f: d iscussão. :2." discussão do proj ecto n. 2--:1:3, da <:amara dos Deputados, concedendo li– r.ença a Lincoln Api n agés Gome,.: de Cas– tro. vigia da Recebedoria do Estatlo . Approrndo, J)assa á 3 ." discu ssi'w. E" po ·to cm 2."' d iscussão o projecto 11. 245, da Carnara d os De putados . con – <'€dendo licença á professora cl. Eulalia ·1 ti beiro de ou za P ires . E " lido na meza o art. l ". O sr. Fulgencio Simões :- Sr. Presidente, pedi a palan-a para mandal' rnna emenda a o art. l.º do pi-oj eclo. (Lê) : «Emenda ao art. 1.~ do projec to n. 245. Sub ti tua- e o 'a rt. p elo ·e~rnintc : Ai-t. J .º Fica o GovernadOl' elo E tudo auetorizado a aposentar com todo orcl e- 11ado a D. Eulalia R ibeiro d e 'ouza Pi- 1·es , profc ·sora pu blica d o .:f.'• cl istricto desta capital, visto achar-se i1upo . ibili– lada ele continuar no exf'rc icio elo caqrn . F ulgencio 8 imüc8)). .A pessôn. de quem trata o projecto é 111na. profcs:ora que tem cêrca el e 20 an- 11os de serviços n o magi:terio, sendo 15 <·01110 prol'essora publica e o mais em cs– <·obs particulares. Pócle dizer-se que !orlo o tempo dr> sua vida Lelll s ido de– dicado a c:du(;açã.o ela infancia: por isso w·hando-s1.:: imposs ibilita.ela ele continuar 1,0 magisterio, mei·ecP. qu e se lhe faça 1oda a equidade, atternlendo a esses ser– ,·i,o::; e ao . cu r econlwcido estado <1 e 11wleslia. (? p~diclo dc.-la professor", além de J11ll1to .1uslo, nü.o se póde comparar com <) rl~ outros cniprcgados que tem Yindo lH'rl 11· o Jllf'smo favor ao C:ong-1·e,.;::;o. . O C'::: la~lo pr0cnrio ele sat'irlc d ·sta 1>1·0- '"~,.:ora <· de lodos nós c·o11l1ec-iclo. não pn·c-iso espedficn.1-o; e, c·omo filHlo o 1ir:1,.:o da li<·cnça cp1L' 1111 · co1t<'cdermos .. 11n . vi1·,i l'ol'ço,.;amcule pedi e noYa e u~ 1 -c,11111 u taçüo a esta, para nüo estarmos (·0111 o : 1w,;1110 traball10 mai,; tul'<lc. vislo qw• (>l]u nno pod<-'rá inais Yoltar a l'Xer– (·(•J_" as f111wc;õcs d• · professora; <· para ( ntanuoc; dis ~:ntir aqui o c;-;taclo de saúch· d(• nma clistin<·ta s(rnhor:i <· <'XC<' ll f'1Üe pnif(•c;sora. o qtH' se ria ani;rmenlar a afíli– <;fu, ao nf'flido: para acabaemos co111 isto, ]lat·Pc:C' qnc o C:ongt·l'SSo dcn· d<' Sdc já 1 ·01,1:Pclf'1•-l11(• o favor·q11C• nwrN•f', cl:mdo– llic.· a1>os 1 •11la<lo1·ia ,•,11J1 lodo o onlcna,lo. .\<•:;la,: <·011diçõ.--; 111a11da ,i .\Ieza a l'lllf'll<J:i. \::u• ti -~lt•za a e11i,111<la jtí lid.i. I•, upc,rada a e1111!1Hla stdislifnlint ao :u·f. 1" e. s1tl, 11H-ttida :i di,.:c·n,.:,;ilo, 1~ ap- 1,1·r,,·ada, s<•111 ckbat.•. hn1al1111•1Jic: 1~ appi-ovado ci ur-f . ~•.'. 1Jr1,.:– ..;:u,do ' 1 (il'Oj<'do á ;:_, disc-11<-sflo, pnra o 'l 1H• \":tP ,í c.-1>111rnissfto clP l'eda,·c·i-10 aíi 111 ,t, 1· ·1 • ' · n·< 11-:1 -o de U<:<.:tw<lo 1·01n a t·1111.mda. DI RIO OFFICIAL- Enha em 2." di scu ss.10 e é appro ,·ado, .sem d ebate. o proj edo n . 2-16, <la Ca– ma.ra dos Deputados, conced e ndo li– cença a d. Juli a. da Cunha e Silva, pro– fess ora publica. E' dado á 3." cliscussã.o o projecto n . 90, elo Senado, que trata da desobstrnc– ção da estrad a de rodagem ela Colonia Santa Izabel a cidade .da Vig ia . O SR. T. DE BruTTO d iz que o s e. Pre– s idente é o unico culpado da di scussão d este projecto, porque devia te r tomado m edidas preventivas para que no Senado não se desenvo lvesse a m esma mol es tia que r ein a, com certa intensidade, na outra Camara; u rna es p ecie el e ep idemia d e estradas de rodagem parn toda a parte em diver sas di recções, mas todas vào d esembocar· directamenle no The– souro do Es tado. O s R. F. SmõEs :-S i apr esentam-se essas medidas, é por uma obrigação im– posta pelo noss o m a nda to. O SR. M. PALHA :-Muito b em. O sR. T. DE BR1TTO:-Feli zn1en tc fo i só o nobre Senador Moura l 'a.lh a atacado d essa molest ia e affecta do com toda a benignidade, pois o proj ec to apenas au– ctoriza a d esobstruir uma es trada que já foi aberta a muitos annos , reconhec ida de grande n eces ·ida.ele e utili_dade pu– bliea, mas que infe lizmente foi abando– nada. O s n. M. P A LHA :-E' uma estrada que já foi fe ita; prec isa apenas se r d esol s– truicla. O ::lR . "l'. u E BR1TTO :-Kão es tá com– balenclo o proj ec to. Vem. ape nas apresentar d:rn~ em e n– das, uma no sentido tle s upprnrnr aspa– lavras :-«e s ua conservação»-por não lhe parecer regula r qnc no proj ec to se trate cl'esse servi ço, '1nan do o Govcrn a– rl or t em no orçamento VC'rba para esse fim . · Pensa o orndor que a limpeza e con– ser,·ação d e (;aminl1os v_ic}n_aes ckH• (;01'– r er p o l' ron la do mun1c1p10 a que pe r– tence. A segun da emenda re fere-se' ao arl. :2.", faz uma petp 1ena :.illPração. (Lí'): «Emend a ao prnjeeto n. 00. Art. 1~ 1 -F,li rnine-se as pala na,.: :-l' conserYaçã.o. Ar!. :2."-Diga-se: tu 11 lruir as I onle:-; necessarias sobre as naseenlcs-o mn is ro1110 llO projeclo . 7-0-!1-t. Tli eotonio de B1·ilto>). D,i o s 'LL volo ao projt•cto, f.tzendo ,·otos para que seja esle t·,1so spomcli co e 11cnhu111 outro Senador seja alacado ela mcsuia t pi(lc-111ia q ue reina na outra < :am:irn. u <tne 1·edundará c 11t lornar ti– s\·co o Tlwso11rn do E:;taclo. · A poia1tas as emendas, cnlr:un e111 cl is– c·ussfto co111 o projcc-Lo. O sr. Moura Palha :-Sr. Pre... s idenli-, qun11clo snlnnctf i á co11si<lc– r:t,'.i\.O do ~(•11aclo o pl'Ojedo r1nc se dis– nlle, la11to }ffC\' Í que clle pela sua alta .. Junho-1894 irnpoi-tan c ia atlrnlii ria a si as sympa th ia.– dos d ignoc:: m e i11bros d'es ta casa, qu e o nã.o quiz funda mentar. Não me engane i, Acceilo por ter s ido adaptado, por se te sen aclo rss , fo i logo a imprimir. Collocado no tape te da 1" discussão , a casa o applaudiu, sem que um só dos seus d ignos membros se levantasse para combattel-o. Foi ás com"n1 issões r es pecti– vas, qu tambem. o adap taram a mpl a – m en te , sem que um só dos membros d' essas commissões d esconhecesse a utilidad e que elle trazi a ao Estado. · O parece r das commi ssões,provn a inda :í evidencia qu e o proj ecto advoga ape na. os inte r esses do pôvo e as g-rnnd ez::is que ao Es tado trará a desobsln1cç-üo d e uma estrada, ch e ia ele riqueza.- . O m e n illus lra clo collega e am igo. o s r. senador dr. Britto, porem,nada tend o elita como m embro d e ambas as com– missões de legislação e fazendn, e como representante , na 1" e 2" d iscussão do projecto, r esolvou-se cmfim a a pparecer hoj e , quando a 3" d iscussão foi iniciada para offerecer duas emendas. Srs., acceito essas em endas que ce rta– mente aperfei çoarão o proj ecto. O seu auctor p erfeitamente o com– preh enrl e que, quando se d iscu te n'esta casa, uma propos ição ou proj ecto, o fim das dis cussões é necessa1·ia mentc faze i-o pas:ar pelo cadinho da perfeição p a rla.– m ental'. 'i o me 11 pobre proj ecto , que foi fü·– rnado por se le senadores , como já d isse, ·ingrou no começo rn:u· bonançoso, alrave s ou mes mo um mar de rosas na 1 ~ e 2~ díscussrw, era b em d e vêr que ell e na J" devia p ara s ua compl eta pe r– feição , rnffre r a lgumas emendas . Es ta. em se nna appareceram. E qtw prova isto ? E' que o projecto clesp rto u a atten ção do Se i ado. Desvaneço-me conr iss o. l.H:is o qu lnmc nlo {, que o illu s b-e an– elar das crnenrlas, Yindo justifi ca i-as lac: hass1• o prnjeclo d e m icrobio coll<·– ,·ico ! St·. Pre: id c n le. nno a presente i a e La casa um p roj ecto ciue I ro nxf'sse infecção para se r Lac.:li: :i.cl o de m icrob io ele urnn p0s le. que nos h orro risa; np cnas levan– tei a icl ;a d e ser :1 prove itada 1una es tra– da ri cn, que liga es ta capilal á primeira. c idad e da l'Cgirw do salgado. E:ssa. es tra– d a q11 c.- de.-de 1878 foi fri ta, es tá com– p lclnmC' nlc obs truicla, por nosso d escui- do. · SrB., no a.lluclic.lo anno,<Jllà11Clo o nosso illu::;Lrarlo co -nprov inci ano o sr. Barão d e 1\Jm·n_jó, a<l,ninistrava es ln Provi11cia ltoj r 1~ ·tado. f'oi niandarla ab rir a d iln e ·ti-ad a . A f'rcnlf' d 'cssc trabalho, sua cxc. col– locou 11111 cl is tin clo cng-cnhf' il'O, que o <lil'i~Ii11 1• u111a Lul'lnn ele cearenses f'111i– grnnte,;:. que se al:lianun •11lí10 clesoc:11- p:Ldo,.: <' aq11crn era nece ·LLrio clar st>r– vi<;o. __J

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