Diario Oficial 1894 - Junho

✓ REI~ATORIO J,,.\ Dircctoria Geral ue Estatística do fai rtdo· BT::LEM, 6 DE ABRI L DE I 894. Acudira m-ó.os ;io espírito es.tas idéas , confirmand~ cabalmente o pensame nto que tivemos quando procu– ramos crear r e lações com os autros Estados, ao rece– bermos d'e S. Paulo uma g rande remessa d e livros em que vem o res,ultado da g rande actividade , do patri,o– ti s rno bem emtendido com. que e1le se tem le vantado a u<tna altura can-sideravd -e se considera. com justo des,.. vane~ime nto e louvav el orgulho, ama for ça na Rep'U- . . ~ omead_.o por a cto de 19 de A gos to do a nno pas= bLica Brazile ira, -· ~db,_ 1nstallei a Reparti ção em 26 do me smo mez, pro- Confessamos qu e se ntimos inveja aÔ v e r n ' aquel– , · ~on3.m e n te t m um dos com par timen1:os da S ecretaria las brochuras que nos e nviaram, n'urna profusão fidal – do\{; <=:" e rno, por falta de edifi cio es p e ci a l, v is to como ga e org ufüosa, o.s srg naes e videntes da ene rgia e da o pa:v11ne nto terr~o cio Pala.cio do G overno 0nde fm1- incontestada superioridade d'aquelle Estado, riu~ não C~t>nou a ~tint:ta T heso Ltraria. d e F a ze nda, e qu e V. receia confrontar a n esga povoada d e s~u t e rrit.ori.o .Exc. dest1na á Repar'ti ção de Esrati s tica, até agora com as v astàs s0lidõe s dos maiores Estados da União. a inda não fo i e ntreg ue pelo Governo F ed e ral. S. Paulo é um g rande exemplo para o Brazil in- R come a ado. ai nda que sobre o s m esmo s rnol- t e iro. O xalá qu e á vista elo s e u prog resso e da s.;ua des , porém com maior amplit ude, o s tra balhos ec.ce ta- g randeza, do seu org ulho leg.iti.mo e até d e sua sober– dus por uma S e cção da S ecretari a d o Gove rno, a . cujo ba, nós filhos do Pará, saibamos desenvolver em cada c~ go es t av ;1 m os ser viço de e stati s tica, pedimos a V. um de nós a força_sufficiente para tambem e leval-o e Exc. qu e ante s de nossa co1n.municação se dig nasse o e ng rande ce i-o, nos e nnobre ce ndo a t1ós mesmos. G-o etno de annuncinr aos Tuncionari os do E s ta do o Muito o Esta do póde espe rar do esforço e da fé ª PP_:=t r e; cim~nto da Reparti ão q u e, dad a a nossa e du- cmn qu e trabalhar p e lo s e u '.faturo a geração pre s e nte, caçao publi ca, pela r1a ture za. de s e u ser viço e d e s uas a qual es tão cabendo hoj e as maiores r espon sabílida– relayõcs, Yiri a encon t rar freque n tes d iffic1,1ldad es e m d es p e lo concurso d e circumstancias qu e a Ethnog ra– colh<:r os e lem entos <le que pre cisa, vendo-se sempre phia e a H istoria nos p r epararam para o m ome nto ~oag ,da por não dispor d e autor idade s ufücie nte p ara actua l. iager effec ti a~ as Slias r e clamaçôes. Ma s não é s em r.az ~o que quando e ntre nós -s e F ~l izmeo t e V. E xc. comprehe nd e u mtrh:o b em o trata d e ce rta ord em d e ti;abalhos ha mai s moti vos d e 11 ?!:l o inte nto e , fe ita aqu e lla .commu n icaçao, e d epo is ·e ns ura, d e lastima e d e d es:rnimo do que d e safisfa- 1~ctamen te a nossa , log o em seguida come amos so- ção e d e louvor. Com effe ito . bem cons idera-ia s as cou– Jicitando <los d iversos fuo citrnar i s e re pa:rfrções are- sas, pe nsando -s e no d esenvol vimento a ciu e j á podia– mes .ª dos dados e informações de que e s ta D irectoria mos te r a tting ido p ela a bunclancia dos nossos r ecurso s precisava. nativo s. a cha mo -nos em e s tado pouc0lisongeiro d e pro- Commlrni cando aos Governadores e Pr eside nte s gre sso, a j u lg ar p ela m'é dia ela cu1tura in tell e c tnal q ue dos 'Outr os Es tados a inst a ll ação ela Dire ctorÍ'a G e ral é o es ta lão neces. ar io n'e st a espe ci e de jul ga mento. de 11..sta.tistica elo Pa rá e p dindo-lhe. qu e n~s e nvias- Sem injusti ça p a ra a nossa t e rra , p e lo co n trari o con– sem as public~ções ele s uas reparti ções s imilare s em fessando, sol emn e mas patri o ti came ote, o s s e us clefe i– p ·rmuta <las qu lhes e nviarmos á p roporção q ue fo- tos que são os nossos p r<i> pr;ios, _podemo~ d izer cp.1.e i- m appaP t'.r clo noss -s 'trabalhos, ti vemos em mira es tamos n 'uma d'aquellas pha-ses_ rn termedias de 01 i.– mao~er, a l&m el as tneras cor-tez.ias a 'tOr.t sponde ncia lísação de q ue fa1la o russo Nov icerw n o s eu_bell o ' J,j_ ffici:il, r lações qu ver sassem sobre -a sumpto d e vro-A Politi ca J nte rn acion al-Falta-nos O rn ter esse: : ·a.1 interess tal como o n hecirne nto das reciprocas das cousas SUJ)erjore s , aquillo que bem s e podia .cha– -f(>}rça d -expansão d m • b ros da U .niao, pois p~ • nmr o 'lll'l'.te r esse d(:"-Siute:r,essad.m, e que nas soci edades rece que este e'~ um dos meios rna i-s apa zes d e man- clesen volvídas torrra pos-siv 1 não só pe1a remun era– t •;r no l'aiz uma co rre nte efficaz e salutar d e jus ta ção, mas pela sy1npathia e pelo caloroso e stimul o, a unrnla__ção e G_luradoura S) m,pathia. flore ce.n cia dos tr.a.balhos ôa intelligeocia . Ent re n.ós Con effejto, -o f.l ·cimeoto de um Estado p-ela aii mtla., ·tu-da> ·o que rrão produzir vantage ns n ateriaes e · - llp _ri?r-ic1ade de sua c'tÜtu~, p la sab "dori-a d s-n a , immecliata-s, 1u não s e r ela-cio 'l.1rar 1 com ·{!) 1 fact: :])swrare– a lm101stração, pdo amor pa:trioti o d e seus ci fadão s. riaes da J oLl tica. ue não r eferir-s e a ce1 :os 111 ]jvid uo J> la energia ref1ecti<la d todos, é um es pectacul o , que as icircumstancias investiram d e al o-um::i. au,ctori – ~randioso mais do q uc tollos ,prnprio para infund ir nos dade cr .alg 111m pod er fonte, ienticlacl~s po t:i.s e:a:m ou_tr:os o c~timulo do progre~sc,. , l.ftigando-os a Dbser- ! •evide ncia pela •g rande r ed e I e tlep-eincle ocia qu e esta– va_ç'" _d 1 ptoprios, ~ nma ·esp cie d ·~ ex~me âe con- · 'be/Jecem e m d e rredor, 'todo qu e não ffo r is to , quasi scic:~r1a civica cm que O balan o los defeitos e das I como se n ão ,is ti sse, .tal a indlffer e n ç.a qua ndo não o (!Jtl'altda-<l : 1 a •d· produzirporte,)rça um profundo ab:: i.lo, ' clesd m que iinsp'i ra; e v . exc. sab e-o muito b em, d e · 1 <1,:sejo de in lhnram ·ntt.>, om inl'pnl de nthusras- abit:l-0 <OO'flJI\ exf}erie'fll-cia pes-soa1, d.ev •e t J o visto, •o:b- 11 ,<>.; t;~:e profic_ 10 e nob_re inovim ~nto d p •-,ar P:1a ' -serva.do , sen tido. sobretudo no curto ~ p aço . ,e rn que -firac,i_ncia pr.opn.a e aclm,raçâ!G> p Ja grandeza alheia.. v. e.xc .. i:JaS."- li de prop.aganclis't.a theonco, ccl1. o d fc, .... anelo a .· s ciedad · •e n os individu s; -- tãlo .n.nil,e:1 co.Bve:ncido á d.iffrcil e ,rn(lJlii.ti-sSiÍmnacs veEes ~ à!t'nda com 'as m ~ !:i 'a a ·c -~e11:a. D T hi: ·a , nusa p ·-~ <l-e pr,.imeiro foale:cion-ari ,d-e s-mi terra. :a, -·~lu tamente incapazes cl . imp 11s0 tla . On, rio proseguime nto dos e n-cargos da Virect:o t r~ Gera~ tle Esta tí stica, .con tinu.amen e vem-.r e :ao

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