Diario Oficial 1894 - Junho

a~2 .Qua rta-fei ra . 27 ") :R. FtR)rn l31un.\. :- l◄:~11 prc~a rei tmlos pc, r · ·11r.---1~ ª" 11;011 alc.tnce, para cffcc:t uar todo~ ' w ·Ih •ram1.11t,, · po,sin,i.· no interior J p E~· r1o, afim tle r1uc cllc ·pos,m engra11tlec~r se e T\l'-ptrar. . :,: .·. deput.ido~, a capita l , cm o in teri or pouco ·ai<!,, o interior s~m à e:,pital \·ale ruu ieo. ( ,1u·,o b,:;m. Apoiado.·) . l:,L su. l>t:Pt.:1'_\ DO :-~ ão, meu cullega. DIARIO OFFICIAL man.br !lruccll-•r a11~ C:,Lu<los ncccssa rios, j ú. 1ue o nnhrc d •pu ta <l ,, 11:,0 fo nnul ou o proj ecto com a~ iuf'11n11ar;ü~s que deY iam acompanlrnl e. O Gn\•erna,for mand~ndo prnccder aos cstn- 1 du, n eei-:,m rio~, e s!Í (t Yist,a d'estes esta Camarn 1 poLler:~ Yutar 'a verba . ufficrente p:ira effoctuar a construci;:ão <l eEsas estrada~. Fazer o contra– rio d' isto, é IC'~islar sem methodo. Defendo o pa rccrr da cornrn issão de fazen<l ,Lque jttlgo ire>. rlcp( ncl ·nte um de ontr~. . 1 O ~n. F11L\10 l31tAG.\: -hHRa p1 opos1<;ão CJU<' avan<.ei l ,,j de dewonstral-a, quando ti ver occa - 1 .,ifso d· ;ipr• •,,ntar cj uAifi ca r peran te esta Cii.- ' m,1r:1 nm prí',ire:lo que formulei, 'JUe se rcfu·e ' ser j11. tissi1uo e aocrtado. .'ÍL,i.; um parc·cer ser(L apreseDtado ·1a esta Cnill arn n:ts mcsrnas condições qu~ e. te, porque nü., pnJl.!rn ··er de nutri, modo formulados pela t:01111ui~são d,~ f' .izcn.la , pois que não pos ue ella elementos pelos qua,·.- posi a julg,tr da mclh,,rameutc, dn in terior do K tado. l\>rtmito eu dirri aos. rs. dc:putad0 , Canti– flio Gu i111ani es e G,rn çalo P etreira, que pru • unciaram e contra o parecer da commissão de 1az.en 1 ia , que en, confcssando·rue acerrimo de· fcnsor dos intercs~cs do interior. não poderia, de modo alg-um , firmar um parecer que fos e ntnirio ao~ interes·l·S dL' mesmo iuteri"r. Os, S ttR. ÜA NT!DIO E Go:-.cALO FEtLltElltA : - 1\iio apoiado. ' :Nrio é contrario aos in terc. es do interior do Estarl . O >'R. FTR)IO BrtAOA :- .:•fo entanto o pro– ·ecto Apre~P ntado pPlo illustre deputado Gon çalo :Ferr tira. não poderia ter, da parte das commis• oo-. de fazcnd;i r obras publica , outro ,arecPr que não fo · ·e & cxarano e lido pera nte vta Camani. O SH. Go~C.\LO FF.RH E fH .\ :- A cornrnissl!o Já deu a projêctos idcntico.. pareceres. favora Tei.:i. O !,lt. Frn.-'10 BR.\ GA :-Estou de accordo c:om a crca<;ão de estrada_ no in terior do E~ta• o, porqur ~ã.o de extrema va ntagem para o seu da;en,olvimento. ; ·,, h a eoruçf10 sem arterias. "&:, ,n:. rlrputados, a capital é o coração, de– 'l'endo :lR arteria!l c.~palhar·se pelo interior. Nilo ha c:ireulac;ão ~"m arterias e capi lares; «1mo nfLO h:t nutrição ~cm c1rculação, nã.o póde J)Ortaoto d0 modo al~um, o dC'Sl'nvolvirucnto do : sta.lo chegar á s ua culn1in:rn1.:ia sem que exi~– m artf'rias e :irteriolas ai ra \"és da~ quae pas– m ux dementos <1ue hão de a pouco e pouco roduiil.o. :1<:11 rcconhr1;0 ar- vantnµ:ens da creH;ão de trarlas no interior dll E , ta<lo, da c-rrai;:no e f•;1111inhm, ,Jc f,•rrn~. ele na\'Cl,(açiies lm tudos rio~ trani-it:i\"ci~ 110 intPrior. .'110 ri;t•'R os mc•ioR de artcriali-ac;fl.o, capazE:s e levar a pl'O'-prrida,Je (i_.q maÍR remotas ,.zonoP 1, futuroso E11ta<.lo do Pnr,t. '- prc,,,ntnlll ':IP pr)l'CID n',.,;t1t C'asa J)l''if'CtO~, pedindo c·riaçr,o de P 0 trn,la": m·1':I e9•ef! proJt-'Ctos lo mwlus de ... ind icaçfir:-; não fie diz -,e essas ,tnnlus t. 0 m tanto~ e tantr,; kilnmctros de ex– ,sno, i_<!m,ra ~, n natunza do tcrrl•no a pcr– enrrt•r, n~o Ac ~abe He trnzPm estas ou ariucllas :antal.!t nq, .Nno são, sr. quc>r Pstes projccto apiidos por <'.onsidcrand,,~, demon,tranelo a ne. f!5,i,la,) .. ,b ron~trncç·!ío <l<'s~as cstrndas; nllo d1•clara pur um orçameuto qual a verba cxa 11 011 111ni1:1 ou ni,•uos n~ce.<•oria para. construc lo d' ·lia~. cxe,1'1 ibi lidndc ou ioexequilJilidade das .estra das JJl'Ojcctadas. O 81'. I. Cunha:- ( nãodevolv eu o 1 seu discurso ) 11üo ª <?ceita as razões da. comm is– ~ão, qul.!, e c1ueria ter bazes certas, podia pe,1ir in fo r111a (;Ü"S. ou ao autores do proj ecto, ou a c1ualq11ci· pe oa co nhecedora do lugar, ou con– sultaFse um mappa para ver o t.ra çado e a dis– tancia a percorrt>r. Julga riue o sub titutivo agora apre:c ntado tambem não indica po~itiva– mcote os logar ?s em que devem ser feit s as estradas n'cllE mrn cionada , o que denota , nada mais, na,la menos cio que urna protela çüo, que pretende fazer a commi . üo i't pa~sagem do projecto. ( P, otestos 11 r1•cla 111arü•'.~) O SR. ;PllESIDE:--iTJ-;:-faz St?nt ir ao orador . q_ue afasta• sc do R egimento , fazenrlo referencia elesa iro. a aos merubro da commi. -,;\ o. O SR. I o:-..~cro Cr·N11A:-uf10 acccita a oh erva ção do sr. Prea idente, por .vir fóra de propo~ito, visto cowo o orador 11,to c.5t[L offen– dr.n<lo a collcg:a al)!urn; qur, dizendo riue a com• miFsão cruer protelar a pn ·sa~em do proj ecto, nüo tem a mínima in tenção offen iva. Diz ao sr. prc idcnte que se Yê offc nFa n'eFsa pala vra substitua o termo p ,·ritelw·r7o por outro qualquer que signifique a me;,m:i cou :i. O SR PRES LD E:-.TE:-cham~. {L ordem o orndor. O sa. l <DIA('fO Cc\' II.\.:-senta•se, <l et:lnran– do que <lesi~te rfa palav ra, porque o sr. pre:,,i• dente não deseja c1ue elle continue. ( B' convirlo do 11 u.~swnir 11 p1·r.shle1u:ia o -~1'. J oiio l'oellw, á,ulo ,í b uir-nrln os,·. H. Jf,utill!,, quP- perle o po lai:rn). C") s r. R nv1nnnclo M a r · tiui--;:-:3r. Presid.?ute, tomanJo a palavra , não tenho outro fim senão re. g uarelar os brios e os credito d'csta A. ·cmbléa, qu e acaba de ser offenel ida em ah.rim dos seu,; lll embros. O n<,bre dt~p~tado que acabou de sentar -se não eli.~cutiu: fallou, diva~ou, e concluiu por fazer Ullltt aceul'aÇftO formal, ainda q ue infun · dillla contra os illustrcs deputados, lll embros da commi~sào de fazenda, o que me collocou na. obri~a<;ã.o de chama i o a ordern . O i-:1t. I. ÜUN!l.\:-A. pahwrn di ta por mim V. Ex<:" tem pronunci11clo veranto e ta Gama ra; purt·rnto tambem offondc. C'o1110 {, <pie pode n e:ommi~s:'lo <le fazemla, UJ P..',llCI! daclm1, dar parecer m11ndando <:ons. truif H8 'l O stt. H,, i\l.u:rlNS:-V. Exc~, como totlos O$ mcut:1 illustrcs e:ollcµ,us, têm obr igaç!lu J c respeitar e fazer reQpeit.ar a si e a corporac;!lo. O i-:n. FIRMn BR \G \.:-Apoiado. Eu de ruinha purtc prutc.,to cm nome <la comlllisHilo tl,1 fazenda. 'll~flUI() lllll pet1ueno p11renthese. }Ju- 1111• rctirP uo nobre deputado que l f•l i1J11•irn lo~ar. O SR. I. Ct;:-,1u:-Bm qne ponto offende a fallon palan-a-prutclar '? Quero que V. Exc 1 ! mudem pur outra. O SR. K l'Assos:-.;\lem por isl'-O fomos A <·0111mi o de fazt>nda uíl.o indefe1io o pro , • tu upre ••nt·ulo pc,lo nobro drputa<lo, nnn <lis• o 'fll'' nílo IJnvia t)(;l'l' ·i<Iael,• ,l'c,Fttl t•-trnda; ªl ~ ,.11; au ·I iriKou o ( :overn~dor du E~tadu a 1 de. rc•~pcitatlo8. (Trnra111 ~li apnrtP~; o Fr. !'rbidcute reclama 1 ordlitu ,) Junho-1894 ____________ ....., ____ O fi lt. H. :\J.11lTL ~14:- Caua um d nos tc1u o direit.o de combater as proposii;ües aq ui emi tti· elas, os proj c<:to,, ou pareceres apre cntaJ o:<, u1a. nunca ·!>ffendc:r a qunlquct· collega ou CO OI UJltiSàO. Pode.se combater a O] inÍÜL'", torn o n diiH. m as rc~pe ifando selllprc us indi1·id 1108. . Eu tc.:nh o combatido muitos prin e:ipios, teuh o contra riado muita ieléas, acatandu atJS homcu, que ns emittcm. Foi pClr e. a razfw, s1·. Prc•~ielcute, que aban• clonei a cadeira da pre;aidencia e YÍm ú bane:ada dar estas expli ·ações; pois j ulg:w a- me su pcitu para contin uar a elirigir o. trnbalhos, duran te esta cliscú :io. Ct YÍ~t.a da occorrcncias dada~: porc1ue o nobre deputaelo, quanclo se trata ck idéas uas, q ne quer fazer passar n'esta Üa3,\ nã0 escolhe meio· 11cm escrnpul isa nas palavra~ de que se serve, entende que deve usar de todas :is exprcssõe.5, riuaodo o R egimento prnhi be as iuvectivas, as represalias pe soaes. O su. I. ÜGNHA :-V. Exc. trata do Rcgi• mento quando não deve tratar. Eu discutia a que tão; tratei de commissão, mas não olfP-ndi a c:ollcga al~um. O SH . R }IAHTINS :-S. Rxc. disse que cu queria fazer disto urua escola. ' . exc. talvez pretendes. e, com i~to, injuriar•lll e.. .. O S H.. I. Ci-:~, IJA :- Por certo . se V. Ex<:: me c·.bamava a. ordem co nstant ern~nte como ~e cu fo e menino de escola. Eu uào sou criança, •aou um deuutaclo como V. E xc'. O SR. It°.1'-L-\t~TINS ... . . . ão injuriou-me,pcln contrario, me fez o maior t·logio, p0rc1uc sou pro– f<c,ssor , é o titulo com que me hóuro, e como tal procuro cr homem educa.do e nmavel pa.ra. com todos. ( Cruzam- e apartes; u . r. P rc~idcnte, .to– cando o tympan o, reclamq ordem .) Colloeado na. cadeira que V . J◄: .·c occup:1, te– nho obrig:i çll.o de velar pelo credito cl' esta C'a – mara , e não admittir que e trau~grida o Reg i– meDto . Se. S. 1'Jxc. conLinuassc n ~ termo;; cm qu · folia va, eu suspenderia a ses ·ão. O t;lt. J. ÜllN II.\ :- Fazia mui to bem, dc:--<l, que e:nmprc elli, deveres. O sR. H. :ll.\.HTLNS :-Ficava, porem, con i• g nado nos ann:.st> el'esta CaU1ara que v·. Ex·. não 11ueria di 'tntir e ·im protelar a discu~~i'i.o com essl',; argunwutos l[UC J e nada \"alem, e foi para evita r ii mim e a S. . Exc•. de ·gosto qt11• dr•sci para a ba ne-a da, na esperança de que 8. .Exc., refl cctindo. torn asse rttrno diverso e r' - peita· ·e-o Regimento. S , Exe. quiz ver no meu proceel imcnto um exce~so de zelo, eu penso no entnnto r1ue, ape– sa r do tapricho <lo meu illuat r colle!!a, uão sal, i do circulo das attribui çõc que o R egime nto d:'~ a r1ucm diri!!e os tr~b:ll!tos. ( Conl11t1íu). ---------------- NUTlCIARlO SEJ:::J".A. D O BF.SSÃ8 UONTE~l Prcsírle11cia tlo sr. Gentil JJittenor-mrt A' hora rcµ; im~ntal , presentes os ara. aeuadu– res Antonio Lemo , Fulgencio Simr, , Paes tle Carvalho, }Tom-a Palha, Padre Franoo, Caetano Pinheiro, Barl.,oza ele Amorim e Barilo •de Ta– pnj1ís, <- declarada aberta a. !<e iiilo. Pro<'eJe-,r (t leitura da ac:ta da sessão ante – rior n qttal ,'. upp1ovacla i<em debate. O ,.r I' sri:-rctuio - da ronta t.lo Sl'~uintu •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0