Diario Oficial 1894 - Maio
ÇJuinta-f ira, 10 DIARIO OFFICIAL l 'r n~o, sr. l're. idente, poder affirmar em re- 1 ta nto ba taria para que o prej ecto fo. se regei– crio J e enar, que este projecto é na sua e~ encia tadu . um contrasenso . cientifico o que procurarei Ma , dando de barato, que o proj ecto fo e dt moo;:rrar no estudo, ninda que rnpido, que a vantaj oso, é por ventura a ilha de ltu-ujó o re~peito vou fazer. unico fóco, de ond e nos po _a vir gado ? Pretende-se melhorar as ten":ls de l\Jaraj ó, O, lt . PHILETO BEZElWA :-E· o princi- eu tala ote pt!dir o preço r!ue ente odere ga odo ao m ruo t mpo do ernrio publi JO ma fabu lo. a , que r epre ,cntaw o trabalh6, uor do proprio porn. O n. 1'. A.UPAI O:- P rot _to . brc -0 q diz Y. }i}x e. trm 1nndo se mais aptas para a crea çf10 do gadn. pai. ( úr11zam- np art, , ). A pretensflo encontra ju tificativo ? Em primei- O R. Fnmo B1tAUA .- K um do.. prin ci- . O . K. PHESIDE~'TE (tc,cm1do fl cqmJwúl,a, n ) lo,!ta r, . r. Presidente, é licito pergant ar : é a pa , mas não o unico onde po. amo procurar Y. Exc. não póde referir- e i pe,; oa algtttruL. ilh a de Maraj ó, a uni ca par cella do tcrritorio tl10 bom g ado. H a extensa · zon:is de terras na · O R. Fuu1 BK UA:- E u não me refir o • d, ~ Pacií , apropriada para a creação tlo g:1do ? marc:en Tocantinas, que l'le prestam vantajosa- pe-"SOa alguma diao ,tpena a ,·erdadc.. i'\ao. mente pár a a creação de " ado, terra aprovei- (.Muito b m .' rmtilo bem .') e a ilha de :)farnjó e pre. ta para a crea~-:io tadas por pequeno · fazendeiros. O H. Frn~10 131u&\ :-Eu vou concluir, de gado, que manda em abundancia para. o E ' sing ular, que se pen. e em melh orar as coo- J>r ideute. ruerc,1do de B elem, é porque ab-ini tio, manada s · Ji ~õe de terreno de uma ilha, qua~i que ex • P en o que o beneficios pedit.lus {i Cam.mr. de bois foram par:1. l{t conduzidas; pois é bem clusivamcn te na zona oude só ex.i. tem boi , an- n'cste prqj ect :1pru \'eitarflO unica mente ,·erto que, boi;, não nppareecm em J)forajó, com te~ de ter pen ado em melhor::1r a cnpital do rical! fazend eira · de :'lb n,j cí. e a niug a mesma facilida.de com ·f( ue as , erin!:ueiras E stado pelo de1:eccamen to dos eu · pantana , mai.. apparecem nas nossas vai. e:.tS ou as rosas nos verdadeiros fóco. de ageot pathologicos mi- O ll. P1:11LETO UEZ EHit.\ : - \ P111 tnd . 11,:~ ~os jardio.. croQcopicos fJUC nos iuf' ect.am; antes de melharar fazenclciro Füo ric1,,-. ha 11mi1.., poli r, ,-: o 111• }~u1 ieg nndo Jogar, se ha facil idade para a as condiçõe b yµ;i eni ca.· das cidades do interior, 6 ·io 'geral. 1: reaç,10 do ~ado ew J)Jarajó, é isto devido, s r. cuja população, atacada a c'ada passo pela dú- O ·u. Fnu ro Ba An.~:-:\ ·l':--t.i C:1 11111ri ,fo... Pre:--id,rn te, unicamente ás condicções do terre- coça qu e de. oh seu pés se leva nta, sem ao me- vemo~ ba ear a.s uüi!. a:- n ·:--c,ln ,_-i,.·., u:1 e.~ualdade nn da ilh a, apropriadas maravilhosament r ao nos ter ás vezes o recurso de um medico. de todo os cidadãos 1w ra1Lte a lei. X ii.o co de~envolvimento desse.· animaes e sua procrea- P orqu e, e te ex clusivii;mo de melhorar a ilha preb endo que protej a.mo , o interc~s parti - (•;10. l~ ~a1J co ndicções fo voraveis, resnrn en- e, de l\fara jó ? ~ ão ba por ventu ra out ro meios culare dos Cre o. de )larajó, quando ne!!llm pur a ·,sim dizer, na humidade e como que cn- de aba tecer de µ;ado o mercado de B elem, e auxílios ju to pedido;: por p oa. pobr ... poÍE c·lwrc::nucnto das camadas superficiaes da terra em duvida olfeecendo mai- ampla!" vantao-ens, nfto abunda o dinh eiro uo T he. our,). e na luxuriante e ;;ei \1 sa vegeta çflO f(UC ali se benefi cos mai p;erae, , do que o m elhoramento Conceder um auxilio de 40 :U0t) ~ nnnu.es ll(Jt:1 . , das terras de J)laraj ó, que só approveita, póde J dum ote 1O ~nno para melhornment da ilha. 1,:: • 1 evidente, sr. Presidente, que nsta,· dua s dizer se, ª?S grande fazendei~os de gado ? 1 de ~Iaraj ó, Sr. Presidente. equi,alcria _ a dizer. <·u11d11:~· ües de~ndem absolutamente uma da :'.\fàtJ existe por ventura mmto e barato gado I P ovo,-tu qu e és pobre e teu 1u111)!t1:~d out ra. cm Goyaz. ou seja em outros E tados Iimitro - recurso que te obri,gmu por vezes a ,·e,ur .a. A fa lta de a~oa que embeba constantemente as · ph es, p odendo procurar-se o meio · de transpor- libré da mi cria paga, d urante 10 anno.· a caroe rai z . d f) ,,eget.acs, acarretad o clefioharn ento te para esta capi tal, sem a e tupcoda de pesa pelo prrço que te pedirern e pag.-a tarnbcu ' destes. tornando aR.~im mai. rachi tica e meno,: f(Ue for çosamente acaJTetaria o deseccome oto, -!0:000 . emrpiant drenando pantanos. al gae pr/J(1_ria a alimeutação do an imal boi, qu e (o es- ali ás iuutil,do pa nta no rl e }farajó '? intenta modifi car o sólo de i'llaraj ó ua c. .;per,tn Sl' ncrnlmeote ve,ir_etariano. S urtiria de certo melhores resultado:, srs. ill usoria de a ucrmontar a JJroduci;,ão do ~ado~ 8"' votarmo · ·pois pelo proj ecto 244, devemos D epntadoo, que no Thezourn se fos e amonto- P orn -tom~1 as~r nto no bauquotc da miseria, · · · ···· · .( Apartes) . and o sommas, que opportnortmcnte podessem er n·ue o 'calice do infor tunio. emq uanto o- rico O :,R. PR1,;s rmrnTE-O pr oj ecto est .'.L ubsti- aux ili ar a c:onstrncçf10 d 'es. a e trada de ferro a q uem dií.- o teu dinheiro, ei·~uem 110 opipar tu i<lu pnr outrq. fntmosa , a E trada de F erro de Alcoba ça, ala- banfJ1.iete dn orçamcntu a espumante taça de O SR. F11rno . BR,\.c iA- Eu tr:1to des ·e prn- n 111ca potenti •im.i. do de. eornlvimento ag rícola champagne ! . j vt·to. o ê:ornmercial d 'estc ]iPtado, elemento uoi co ta l- K ·:ou, p nrérn , pl.-nameote conveneiJo ,pte U f _H. P1rn_ ·r~RNTt-:.-Mns n proj eàto qu e a vez ca paz de erg uer do aby mo marasmatico em esta Caurnra não pr(inuuciar:'L nunca taes 1,ala• 1;01 111111:,i"LO ehwmou t rata de deseccam ento do qu e vivem os principac · centros da popu laçào vra . p,rn ta uo,-,. T ocantina. E, ao m smo tempo, emquanto o T r r111inand,~, 8 r. Pre8i.:lente, entendo que U s11. FLRJLO BHAOA- E' a cs e melhora- rails g emes lem . ob o pe o da locomot ivas, Ie- ü ama ra dos Dcputa dús uão deve de moJ o al- rn o:nto que ro e refiro, o Ge cccameoto do. pan- vando a col ouisa ção e o pmg re. o ao . cio da p;um acceitu e~te prn_i ect?, por ~er iou t!l . ~ ~ tan o~. no.. a matt:,s virgeo ·, ainda ter se-hia conse- teotatorio de um do' 10a1 imhhm~· pr mcipt r ) 1 :,R. DF:PUTAUo.-Es.·e mclhoraru cnto guido aba tecer de ga<lo o mercaJ o do Rará. êonsagrados pela Republica- o dir,..ito da Cf!U:U- j a l'~t,í. indi cado no proj ecto. ( AJHti'/es). Mas, r. Presidente, "e ac ·ei.tarmos o proj ecto ci nde. U SR, F1 ruro J31:AO.\ .-::.\la, esse melh ora- apre entado, teremn, colloca do Marajó cm co n- ( ,lfoito úcm . .lfuito ln·m ) . 1uc11 to é a de. ob.,t rução elos ·ck-saf!uadou ro , o <li ções de aba . téçer o mer cado ·t O sr. P hil e to J 3 "'½ rra, 1 1ue fa eili ta r{1 a cnt.rada e . a hi<la da agôas: é O art. Pu I eF.TO BEZE•,RA d,í um apar te. ( ,u1o rler:ulceu o .~eu ,/i.,1·w-.~o) diz que . f(U'.mdo um do, wodos de de eccamento de pan ta nos. 1 () s tt. Fnurn BHAOA :-l'cr<liio; ·v. Exc. apre entoo o proj ec to não tc,·e em ,mra ~ J,;u qncro affirru ar, sr~. ' deputados, ~ue 1 se rr.spondcr :i qu ando eu ti ver fio alisado. rc~ e,; parti1:ulares. mas sóUl cntc O .bem g ' eon,cgumnos, o qu e é uma empresa t1tan1ca, 1 ( Continua ndo) que é quem ma is lucra i:om ª rn edi<la; tjU . ftll de~"ec ·a r o. p_a nta uo, ele i\larnj ó, p elas razõe ' .) ul_go que, se tl b u odancia de /!ado n o no . º• ilh a de Iarojó. donde snr u 1 J tcrc;;oi' ~o ga.do que aprcseutc·1, a,Vegeta ç•ão, o pasto h oj e abun- 111cr ~ado depende el o. melhoramentos a proce- que alimenta o E stado, a proJu<·ç-fui eSla._~e~d'.i dante, pefllcr (L to da a 1:1ua potencia nutritiva, der na ilha ele MaT"aj ó, conform e d iz o proj ecto, d i11111da pela · ~wnu<' 8 ch eia.~: q ue . 0 prt~lClpa ' t (, d ' . t d . ' 1 . fim du nro·1ecto (o ncalwr com os ~n 1mar que perecera a •. tar e, o mu ito ar e 1.i o t ar a agar, po1 em L d d Nüe> (· d 'esses vegetae · q ue ~e alimeDta o 10 armo nüo ~ tarCL eonelu ido o <le;,cecamcnto destroem, ~! rn odo espant oso'. ª p~·o uc '~º• e l ] 1 l nru v z de pnw rc•<l1r :t 1udush'1:1 pas· ,:!ado •) E <lese e que o pa. to se torne menos el o. pa utaoo t a pre, i egiada illrn . moe" q ue, ., · ,- . . d abu11da11t' e meno n utri t.ivo nflo soffrer(t com ,\.in da , 81'. President e, pr tl indo o projocto 40 toril , elh1 m i <idinhnml o por li' 0 fi camio e:i. ª i~.-c , a n·Jtrição do animal '? Certamente. ·onto · annuacR para e, es melh oramc~to du- vez rnai cora a carn e ' el'<l l'. l·:is eomo, f; r. J>resid nte, o de ·ccamcnto do. rante 10 anuo , ba ixará ao menos o preço da [l,0a cm ;)l..:irnj6, tliz S . E x~.,gadob emt obru ? e ' · .. rn e h ·1-dl' por [or1•a nrn ~- • 11a11tano~. pretendendo crcar norns condi,•õc de cnrn e uo ºº"~º mer ·ado . omprarn o pobre a d1111 <·1a <jUO n eª · ~ ' , "' · ] O l ··tr I qtH! e o prn•l•cto ta orece t erreno. para favor crr a rr producç:lo e creação carn e mais b:irata do que actua mente ·? onicor mo:; ' , · ., . r · ' · ' · · • , d, " l" tlU' ~ 1 ·•ende11·os n eo~ o i,i:r. llo \!::tdo, vac ori~inar coodi çõl'S l<Jue lh é fio N ada RC nos cliz. ' é de pr umn· <1uc não. ! nos wtcre~ses e.""" s t" ', · ., · · ·l t 1 11to 1·)ob1· • Klibret urlo ao~ qutl alta mente <lcs vantaj os!l , prejudiciae. mesmo, Qual (, p01s para o povo a vantao-cm que 1g ua me 11 a l lt r ' · pol'( 1ne rni de encontro as lei , por tlemnis ele- co!lJpen. r. o ,lc.~i:c,·t~1n1 nto de 40 conto aum1aes m,,r:im nas morp;em, do ri •) A 1•111 :~, omlc O pro meutares, , 1ue reirem o phcnomcnos da nutri ~ão do T hesom o rln E ·tndo '? 1 prio governo tem í azemllls. t' d ~· , c11hu1n·,' . 1 Dcpvi do outras <'O n~idl•rn "ões cm 11 'ºf . r rµ; 11 tH 1. .... :• " l ecc Me parece pois, r. . Deputado que a ideia E Ktou coov ncido, fJU e quanto maiores fa vo- idé1i eo ntida no prqjccto, ~- !!} ·e. cone tH. 1\ · 1 · 1 d e " l 1•õa fizer o (! overno aos !!rnn<l 00• fnzeode1·r'º de ta udo o subRtitutivu dn Cu nrni i~~fiu. . 1 o esc •c:aruento, . rja porqu e pr_n e~ o 10~, ª. em = 0 ~ , · ~ = ] oto 1 1 · ·1 ' 1 t Mn1·11J·o'. tt111t·' 1lln;~ f'a'·.1'lu1 nte ellcs 1nonoµoli~n. l•~nrerrados •r clcbatr.:; é nt>J)\'OYlll OO prOJC l u, ('~vanta1 osu e iuut1 e un..1 11 i>a an 1-seten- ., "' º = • ' d ·1· · 1 ! d ..... r1'0 o 1or 1·•·,·1•lo •la rarnc vcnlc, nodendo eoFIO a s :1b$ti tutivo, l 1 uc aut orisu o governo a proce eI t1 1<:a, uflo preeuc ie os li ns a li \LP ~ e~t1n a e " , , , ,.
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