Diario Oficial 1894 - Maio
Quarta-fe ira, 9 DIARIO OFFICIAL R·ELATORIO DA .fl.Bjp)Slll"'lill ~ <O> 1!3ice (Q)ill)rr'<fil61 J.?>u.:úb))1Ji..:a121~ 'lfell" .fiffi9 <€ . \C@l ®ID§fID:çfü((J) ~i:on clusã.0- arroteame nto e plantio em g rande scalc~ adopta~a 1 :i colonia Castanhal. sys t ema s obre cuj o . rn conve rn e nt ' em mate ria de colonisa ção já em me u ultimo relatorio vos externe i a minha opiniã.o. :1 qua l fo lgo em ,·e r ar · ce rto ponto corroborada p elas seguintes palavra . de L eroy Beaulie u na sua importante <?b ra- r<. colon1sa– ção entre os povos modernos >,-D12 @lle : <e Os traba lhos pre parati, os ind isf!en . avei~, _e re– du zem, a nosso ver. a es tes tres sen iço , a v1açao,. a Eu pode ria apontar-vos, por exemplo. a cidade de medi ção e a d emarcação dos lotes q ue rl. e ,· em .-er S. :Mig uel do Guamá, cuja area. com exclusão d e s es- concedidos ou s ujeitos á ve nda e fi na lm nte os t ra ba- s enta braças em quadro, é pre tendida por dois ou lhos dos portos. • . mai s posseiros como sua propri edade. <e Ouanto ao arroteamento de ·e-s e em geral d 1- E não ·està long e a povoação do Mosqueiro onde xal -o a-;; colono· todavia é evidente q ue um ce rto ter- interminavel e ra a se ria de reciprocas contes tações e d' · · · 1 d l · aca-o de ,·er~ ritorio visinho o centro 1111c1a a co onis . <- de di scorclia. amargas, porque quatro ou cinco passe i- ser necessariame nte arroteado por de brayaclo res ti ra- ros entre si di sputavam o dire ito d e propriedade sobre dos d ' entre os con demnados o u d 'e ntre os . oldad~s a a à rea. ela P<:>voação. . . . quem o E stado e ncarregue dos traba lhos preparatonos· T em s ido es ta uma mcuna 1mperdoavel e que I) ser essa a prime ira de todas a _ • •e . « eve mesmo . ~ . nao se JUSt1n ca perante o mte resse que cumpre tomar d 'd - nos parece util q ue o Es tado va pelo prog redimento das povoações, o qual redunda me_ 1 las; porem nt_ao e O a rro teame nto em o-r~nde e. ·- ·c d d E d d d mai s on ae e pra 1q u º . na mam1estação o progresso o ~ sta o ; e e mo o 1 º l a a circ ul a r de Glads to ne . A , 1açã0 1 d li 1 d e · 1 · d · ca a como propu n 1 a gum ev_e e a per_c u_rar, sen o pre1en ve 111 em111sar é desde a ori aem ind ispensa, el e não póde s~r re tar- aos q ue ti ve rem d1re1to5 q ue possam fazer valer em I d li:::, • ·ai· os da coloni sação são smg ul a r- 11 - · d e a a; sem e a os e nsc suas a egaçoes, que ce rcea r o desenvolvimento os I t .. . 1 1tos· a cultura não póde se es ten- d f 1 d · d . men e j.,enosos e e1 , _ povoa os po r a ta e a rea em q ue se exte n am, e a I d _ f; lt d ·os de tra nsporte e de 1·elações t, - · d f d. e1 por a a e me1 b . m111g ua e recursos uturos para acu irem as suas . t c. ca re ta rdad·o Esperar para a nr 'd l . ce1s ; o povoame n o 11 . • • necess1 ac es. ~ caminhos, que haja uma população e a lde ias, e ~om- co1.o;s; 1sAÇAO me tter um e rro capital. São preci samente os_cam111_hoc; E d M · · 11 · d · r d 1· 1 - e dar loo-ar asalde1a .·. m 2 e aio ao 111 sta ar-se o serviço a v ia 1e r- que evem attra 1_1r a popu açaQ ~ _ reade Bragan ça a té a cc Coloni a Cas tanhal » foi decla- As estrada s têm um g ra nde póde r de a ttra çao e: quan- d · C · · b m es tado act1vam a ra a esta emancipada. onv1dados por ed1taes os co- do ellas são nume rcsas e em O ' lonos para receberem os titulas dos lotes de que se cultura e fazem a s cidades» · · · · · . · ~ d· 1·:.·a·r 1 l • . A · - · na colomsaça o e « < • ac1avam e e posse act1 va fo1 desde e ntão a procura . . « n1 ao amen cana, . _. d, · l ' · · · · d I d occui)a em constnu r u- . estes t1tu os,q ue rprov1sonos que rde fi111t1 vos ·de modo W es t » e nen1um m o o se f: A 1 l 1 · l · ' ' l<l · li tenta em aze r uma rel é que e esenvo v1c a ass im a prop ri edade forte corrente dades ou a e1as, e a SI". con . 1 • ·a ..., . · l ·e ' . - - - , _ ·a naveg·ave1s e e. e1x ü':i de v1c a ma n11es tou-se para a povoa:ção. Ao emancipar- de es tracl:;ts q ue vao te r as vi 5 - b _. _ C 1 · • · l nde lhes ap raz so re essa.., s e a o 0111a , occupava o logar de Director o cidadão popul ações ao-a ome rarem-se o · . ã Seoismundo Von Paumgartten nue depois do inven- es tradas e aol ~ngo cl' esses caminhos ele commun icaç 0 · 9 · ·. -i ' • • _ • • t amente por tano dos br> ns el a Coloni a t eve de deixar o r.ar <Yo em Os centros cream--se assim espon a ne _ . ' . .-:, . · 1 d · vantagen:, q ue p res tou serviços bas tante va liosos. um mov ime nto todo ma tena, segun ° as . d . As desp~zas até essa da ta importavam em vinte d e posição elas cli ffcl re ntes localidades .. cc ? epoisd . ;e; e um contos q uinhentos e trinta e um mil seiscentos e , es tradas o prin cipal trabalho prepara ton o e ª me iç quarenta e cinco reis, 2 i:5 31$645. e dema rcaç ão dos lotes de terre nos . 1 tem 1~ 1 1• d , , · d ·me ira o rcem q ue e_o contra~ to e e a rren ame ~to lavrado n esta . E es_te u1~1 se rviço pn _ . , nas colonias Reparti ção e ass1g-nado em 2 3 de S etembro de 1893 , s ido quas1 u111 ve rsalmente despr ezclclo 1 ossos . d 'd . , . . . . . X IX n esmo em fo i ce 1 o aos c1cladãos Phtladelpho d e Olt ve1ra Con- a nte ri o res ao seCLtl o .,. ,. , e qu e 1 . . iropeus. d ' J 1· d Cl . F . l d e . . f . ' t ~ ·tabelec1mc~ntos e L uru e u 10 e 1nsto ~e rre1ra o e ncren 10 o as ta- di as é 1mper eito em mui os es ~ . . a ni sado 1 1 d d . . b . . . d ·1tr1C)' 101 OI g e • n 1a e suas epen e nc1as medi a nte certas obng ações Na Australt a este se rviço ' 0 .) . ' b lo na f\ mc- es tabelecid_as n? mesmo contracto pa ra a gara ntia dos em uma escola muito vas~a. Mas e so retL'.~itui do d;'t colonos ah1 resident es e prosperidade da ag ri cultura. ri ca q ue elle se acha admi rave lmente co{1s. as naçü , 5 S uprimida assim a tutéll a do Gove rno fico u redu- os melhor s res ul tados. Importa qu e toe ast 0 · ·:ios pro- .d · d l · · 1 · orram n este pon < • s i o o serv iço aco onisação sómente q ua nto á colo n1a q ue q uer em co 0111sar. rec . d' ·_ . . ·encia es da « Marapanim » iniciada pe1o Gove rno Federal e n' essa cessas ame rica nos. l1ma_das _con I o~s-tess que ca pro– data sob a direcção elo cidadão Antonio Marcell ino prospe ridade das colo111 as, e conà \ \º•d n:lo d c'.'· Cardoso Barata, ~\té q ue por contracto tambem de 23 priedade ahi se ache cla ramente e 11111 ª ª . . . . de Setembro, ass1g naclo pelos r eferido s cidadãos, foi logar a contestaçã~ a lg uma» ·d ·. · · · · ~~ide ra çõ1'-; confiada á, ini ciativa particular o dese nvolvimento da Como vedes. Sr. C,overn a or ,_e s t as ~01 ~ntre núc; colonisação, cri ando-. e o Burgo agrícola e< Iara- todas são in teiramente oppo st as ª 1 ~1arf 1 ª a ra a irn– pan'im », instituido sobre a s J ases do cont racto. As seguida sem resultado a lg um de e st unu O 1 des pezas com a coloni a « Marapanim >J a té a da ta migração. . 1 B uvo ao-ri ola dacreação do Burgo importaram em 18:987$68 r e os Convem aguardar a ten~attva \º .\~em ;~ hen - trabalhos effectuados seguiram a mesma marcha de para julgar-se do resu ltado J e st e prnnell 1
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