Diario Oficial 1894 - Maio

Domingo, 6 dd i.: ncl er as insti tui ções, saberi am cor– r e,-:pond er á co nfi ança n'ell cs deposilarla, J1° (',;srs momentos, r epilo, par ecia que ;1 ana rchia iria avassala r es te Paiz, j og-::rnclo por te1Ta as instituições. · Vi111 os, com estes elemen tos delecte– ri os. appar ecer predorni nios e satis feito::, 1' ri~on hos o turbu lentos de toda a l'Spec- ir . < > orado r fo i d'aquell es que desde logo pôz-sc ao se r viço da legalidade, vollando , á sua ac ti vidade na imprensa, sahindo J::i 0~1sc:uridade em que vjvia e a, que se .Jifn·ia jrnposto. O sR. :i\L PALHA:- Nüo apoiado. O OHA..\OR:-E di a a dia defendendo o (;on :rno legal no. momen tos ma is cri ti– •o;; , rn ais rli líi cei. porq ue passo u o Paiz, .nun c-a pe rdeu a fé, a esperança , na fi r- 111 e-z:t e energia com que o denodado .\fan'dia l Floriano Peixo to havia de ahat:.:r, varrer d"este Paiz a piratari a e a :,ii arr hi a. Si (, lll olivo para contcnlamenlo de lodos o. brazj feirns a derro ta e termin a– ~:ã r, da r evolta com a destruição rl'e se · famoso vazo el e guerra o- AqwiclalHm ,, é! -duplo motivo par a os paraenses porque 1:011111· a v1cloria d'cssa batalha n:w al á ,1·aç·a-lurperl eira Gustriro Sampaio, nome que record a o pa trio ta valente que 11 wrr1.·u na fo rtaleza <la Lage por uma hal a d'nqucll e coiraçado,. da qual caça– lorpcdciras era commr,nclante o d istin cto }ianwnse l º tenente Altino Corrêa . !•'1 ,i a um paraensc que coube d:u· u 11lti 1no Lirn na r evolta. E assim dc \' ia :-:er. porque foi do Pará, a 3 de novem– hrn ti<' 1890, quando se p retendeu ras– g-: 1r :1 <!o nstiluição-, que partiu o prin .eirn ::trito de alarma contra o golpe de J~s– L .. 111 0. l~ni ainrla o Pará um dos pr imcin:.s á 111 ani fcstar-sc con tra a r evolta p1·omo– vid:1 pelo st·. Cnstodio de Mcll o. e 1ir.ís virno,;- rr cssa occas ião o r. Gover- 11 aclur do Es tado manter-se firm ' e iriah:_d,w cl, coll ocando-se ao ln.elo da lei, s uslr 1tiando o Govr rno e as instilui ções n •puiJli ca.nas . l"lli fina lmente ao Pará qu e coube a lw11r-a dr sei· o navi o victorioso r om- 1na11 larl o por um eh. s us distinctos li lli us. que fe z cahir aqucll a inferna l 1J1 al'i1 ina rJe gucna, que tanto · prejuizos ,, vif'iirn as ca u ou. . :-;nfü,fcit o po1· ver lcrminacla a rcvo lla .,, acredi ta nd o expr imir os se ntimentos dr, Se nado, apresr. nla a lll OÇão e indi– ('a~:f10, 4u r> passa a ler : MOÇÃO . -O S JJ ado recebeu jub ilo o a noti cia _da ridoria da eS1.[trndra nac ional :ob o ro1 1mando do almi1·ante Gonça lves e 11.1~sa a ordem do il ia. DIARIO OFFICIAL 1 -indico que o Senado , in terpretando I do c·a rg-o. que exer ce. para !ralar de o:; senti ment os do Estado do Pará, dirija sa ude onde lhe conYier. tcleo-ramnws congratuJatori os pela viel o- Arl. 2.º R erngam- e a di_po ições º l . ria das tropas legaes ao M.. u-echaJ Fio- cm con rano. riano P eixo to, o grande brazileiro qu e ala das Commi õ do eoado d ·com tanto denodo e en ergia s ustentou Par á . 2:3 de Abril de 1 94. o prest igio da autori dade e defendeo a A. de Borboremn. le i, sa lvando o paiz da ana rcb ia. Thcotonio R . de BriJ.o_ Sala das sesões elo enaclo. :23 de .:i.ntonio Jo ·é de LemoL Abr il de 1894. T. ele Brito. imprimir. O SR. BRITO : - Yae apre,,entar 1 proj eclo e ligeiramente. em obdieneia Sujeitas a apoiarnento ão posta em ao r ecrirnenlo passa a ju tificaJ -o. di cu são, ai q ual é encerr ada po r nào o p roj ecto trata ele de peza publi - haver quem tome a palavra. e e tabelece o •a o,· em r1uc o Go ,e.rn O SR. PRESIDENTE diz' que, embor.t a elo Estado póde nh r ir cr..,dito· ~nppl Moção e a Indicação encerr em o me mo mentares ás Yerh.is diff,,rr •11lr>,.; tl() or~ assump lo, é todav ia o fi m diverso, por rnento e crerlitos 0xtraurdi1 .ari11,- . í so vac submettel-as separadamente á ma, elas di fficu !(ladr ·~ qu(• o (;01·,·1·uo Yotação . tem é a fa lta de crcrlito c•m ,11).'uma:= , er- 0 SR. C. OVAES pede a palavra e r e- bàs para accudir a rnmo.;: rio :;_eniço pn- qucr que a vo tação sej a nom ina l. blico que nilo poâcm se r add1ado, , lor- 0 SR. PRESIDEKTE consulta o 'enado nand o- •e necessario ped ir ao Coogr sobre o r equerimen to do s r. s;enador augmento eles es credito . Novaes , sendo r esolvido pela al'fi rmativa. A ~im é qu e se está discutinrlo na Ca-- Procedendo-se a chamada respondem: mara do Deputados um project~ au– - 8 im os srs. Antoni o Lemos, :Moura o-mentando O cr edito de di , e1 a wrb. Palh a, Padre Franco, Ba rbosa de Amo- do or çamento 1•io-ente. . rim. Augusto Borborcma. Ba rão el e Ta- Par, 1 regul arisa 1· e e s0n-1ço cle , e ha– pajós, r::arJos de ovaes, Cae tano Pinhei.. ver uma lei, pela qual o Go.-ernador ro , Theotoni o de Brito e Frnncisco Cher- esfeja habilitado a abr_ir c~·ed i~o para. mont; e N ão o sr . Pedro Chermont. attender a pagamentos madiaYe1::, co_ E' lambem posta a votos e app rovadn sej am : prcls ás tropa da força publica, a in dicação. . muni çõe , alimentação e pC' soa] do ln- A rn eza fi ca encarregada de lelegrn- j stitulo Pa raense, oll egio do mparo p har ao sr. Mar echa l Floriano Peixoto Soccorros Puhlicos. pelo modo ind icado e vencirlo . Es tes servi ços nã o podrrn p~r:.1r p_or O S R. BoRBOREMA, por parte da 2. ª fa lta de crcd ii o, pois _e não pode dLS– comniissão perman ent , aprese nta o . e- pcn:::i r as tropas, fEchar o l n t\t uto, nem guintc parecer ; cl esJJ edir a menin as do Colleg10 do ~m– PAHECER DA 2." CO~lfü. SÃ.O NO HEQUEHI- paro. As de:;pez_as ~o rn CSSCS. SC:\ lÇ ãO indi pen ·arn1s e 1m prccencl1n' 15: MENTO DO DIRECTOR DE EC:Ç:Ã. ODA SECRE- , J TAHIADO GOVERNO l\IwuEL FuttTADO DE No r errimen autigo haYia uma ei - ALHUQUERQ t;E MENDONÇA. pecial q~e autori zam os pr:csidPnte,; d: ·Províncias a abrirem cred 1los pa ra oo- A 2~ Comm issão, a qu em foi µr c. ente correr a dcs peza com socrn rro e_ !~ara o r equcrirn cnt.o do Dircctor el e Secçào des prza por con ta do Estado, C'XL Liam da Secrr tn.ria do Go.-erno , Miguel Fur- sempre di spos jções na lei do orçm~1cnt larlo de Alhuquerqu e Mendon ça pe cl in- Foi 1 ara r egul ari zar es le s01:v1ço de elo ao Congresso Legislati\ 1 0 do Estado 6 uma Ycz, qu e O orado r coníec~J01~0~ mczes el e Ji <;cnça com todos os ve nci- proj cdo que ubmc lle a cons1de1açã,O' mentos parn tratar clE sua sa nd e ond e da c:isa e que julga no C-[,1 o ele ser .ap– ll ie conv ie r OJ ina pela con ces no na li- proYacl o. ccnça soli c- ilada vi sto achar-se provn do com o documento, com que instru iu seu pcrl icl o, o motivo allegaclo prlo supp li– canlc. 1nas L'.Oino a g-ra lifi cnçã0 nno pórle :cr perceb ida fóra rio exer cício do cargo, por isso que é uma r0m1111 craçno l cio lt·.ihalho, entend e a rn 0s111a C:on1rnissfío que a alludida li cen ça uão pód :er con– cedi da com t orlos os Yr.ncimen tos do emprego como pedP o suppli nn te e sim co rn o ordenado ómcnte, pelo que offe– rcc·e o seguinle Pt-lOJEC:TO PROJECTO N. 86 O Co nºTC' , o Legislati vo J o Es t::i.d do Pará. d cr ta : 1 , Arl. l. º rcn huma clespeza po1era ser au to ri za rl a em qu<' e te.1 a Yotaclo o cre– n nercs a ri o na lei lo or·çnn1e1~to. e 1 § J." Quando as quan tias cons1gm,rJ, Sala rlas sesões do Senado, ~;3 de ,\ hri l dr 189..J., · · · Art. l.° Fica o Gove rnador do E. lado . 'l.~ de Brito. j nuclorizado a eoncerlei- fio Diredor de nao hn. tarem para as despezas n JU? cl cs ti nntlas e hou,·rr urgeutc necc sufad de sntisfazel-as, lpod rá o Go ,:erno d E~ tado, não e tando reunido º. Cong~es– so Leµ-islalivo, anrtoriznl-ns aL> rmrio p ,LMI tal filll crerfüos I upplcrn n lnrcs. * 2.º Esta facu ldade só pódc - et' ?xer: cicln pari-\ arudil' nos ' egu in tc serv iço • a) subsidio e [0 udn d cuslo nos mem– bros rlo Congl'c so nas sessões cxlraor– dinat'ias e prorogaç·õe ·. (1 ORADOR diz que, preva lecendo- ·e da S •certo d,1 Secr laria elo Governo · 1iguel valan~1, submettc a aprer iaçí\O_da Cê1sa l F'urtado de Albuquerque Memlonça, 6 u ,..rg-11111te ind icaçrw: . nicze de li eença com lodo O ordenado

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