Diario Oficial 1894 - Maio

Sabbado, 5 ~J unior, Epaminondas, Firmo Braga, Adriano )1iranda, Victorio, Sarmento, Srlva )Iir•mda , Amado, ~!achado Moreira, Gonçalo, Ca ntidio, ,Y atrin , , I g nacio Cunha, R. 1\le1ides, Bartholo– mcu, Piranha, Augusto Olympio, Phileto e ~amuei, e não se ach ando na casa o sr. presi– dente toma asi,ento .na cadeira pre.~ideucial o sr. Cypriano Santos, vice-presidente, que de~lara aberta a sessão. Lê-se a acta que é approvada sem debate. O sr. 1° secretario dá. couta do seguin te }:XP.EDrnN'l'B P etição da associação Commercial de B elem, pedindo ao Congresso do E . tado que aut,orize um emprestirno ·de mil contos de réis para ac– cclcração da;; obras da Bolsa, dando ella como ~rantia o imposto que se cobra para aquelle fün , ou então que autorize a mesrna associação a contrahir esse cmprestimo com um estabcci – mento de crediro, dando como garan tia o refe– Tido imposto.-A 's commissões de fazenda e de vbras publi cas. Palacio do Govel'Do do 1flstado do Pari"L.– :Bdem 20 de :\.bril de 189--!.-Sr. Presidente da Carnara dos Deputados.- T cnho a satisfação de transmittir-Yos a copia in clu a do tc:legrarn– :ma, em que o :;r. ]'1 ioistro do Interior d:'t-me ~cicncia dos factos occo rridos uo sul da R epu– blica, onde a c:;quadra legal, sob o comman lo em chefe do almirante J eronymo Gon çalve , ac:aba gloriosalll e □ te ele · pôr fim :L desgra çada revolta de uma pa rte da armada naciona 1. E' um facto esse do maior va lor para o futu– ro d~ nossa patria, porque elle importa uma ga – ~ant1a segura_ de co nsolidacão da Republica, que Já a~ora carn rnha rá desasorn hrada e iivre. Congratulo-me por is.·o com a Camara dos Deputados <lo Par{L. Sande e fratcruidade.- LA IJ RO SonRf:. Inteirada. C? ~~- • .J'YLorae_::::; Sa1. :nien.to : - S1. 1 1e, 1dcn~e. O dia de hoJ e, marca nos ~u_n~es da patn a brazileira , uma era de paz e mwm-se nova_phase politica cheia de gloria para -Os que alm~Jão a, consolidação do r egimen re– publicano. :::;eguu :io a communicação offi c:ialmentc tran - >uittida peht secretaria do Governo deste E sta– do, acha-se felizmente confi rmad a a noticia t'.ele– graphica da tcrminaçílo da negra rcYolta de parte da armado, iniciada a G de Setembro de 1893. . 1<~' com o cora ção cheio de prazer e enthu– . ·1asn10 IJUe ne te momento me ai:: ·ocio :'t pau-ia brazileira, e dirijo minha in ccras ·ona ratula- - • e, Çt'.es .ªº eunn?ute cidadão que, colll sabedoria e t:n tcno, fez tnumphar a causa da nação e oube atrav~z _das !~ta. ser a prin uipal gara11tia da Const1tmção Jurad,L em 2--1- de F evereiro de 1891. D igna e h onrosamente rebateu o · desatinos de brazileiros ing ratos que, esquecendo direitos e deveres, agitav:lo o pa iz inteiro, t,raseudo aba– lado · qua i todos o, E stados. Interpretando o sentimento da Caruara dos Deputados, pela extincção da revolta, filha do erro e do crime, apresento uma moção; e espero ffue seja 3pproYada como uma sig nifi cativa pro - 1,·a de apreço ao beneruerito Marechal Floria no l'eixoto, que co ntribuiu poderosamente, com 11hnegaçrt0 e patriotistimo, para que a revoltn, fosse suffocada compictamente. A no a satisfaçito, depois de tão ag itados •Jins, é immen a, porq1te o Estado do Pará, cm t ãu lamentavol turbação soube digna e honrosa- 11~c~te contribuir com -o seu contingente para dissipar a revolução concorrendo para Uto feliz DIARIO OFFICIAL reult.ado o brn,·o paraense l° ten ente Altiuo de ~iiranda Corrêa. Devemos. neste instante saudar a nova era de eng-rancÍecimento desta patria e particular– mente desta terra , trabalhando sem cessar para qu e vinguem as aspira ções legitima. que a lme– jamos. Eis a moção que tenho a honra de F<ubmetter ft considera<;ão da casa: « A Carnam do,- Deputado:; do E:;tado do Pará, interpetraudo os pat rioticos . entimcntos do: seus representantei;, dirige se ao benemerito marech al F loriano P eixoto para congratular-se com s. ex<:. pela victoria das arma legues e compl eta ext,incção da rebellião. Viva a R epublica ! Sala das se sões da Camara dos Deputado. do E . tado do Par:L. ~O de Abril de 189-!. 1 leuclo,u; a J nnior. Adriano Jftrandri. ..:111,qusto Olynipio. J. Sm·mentv. .Firmo B;·ugll. Prnncisco ) f iro ll!la. Amado ela Si:lva .Epaminonda;; P assos». :Envia-i<c a mo<;ão :L c:ommii<siio de legi laç.10. O s,·. T~ , 'rimpaio, att endendo ú importan– cia do a:;surnpto, relJUer u r/!encia para ,:er dis– pensada de i11ter:stic:ios e s ubmettid a :t discus ·ão a moção. Approvado e:;te requerimento é tambem ap– provada a moção, por unanimidad e de \"0to , sem haver q uem sobre ella tome a palavra. O sr. Augu:sto Olyrn.pio : - S r. Pre, idente, occupando hoj e e in experada– mente a atten çil.o d'esta illustre Camara, o fa ço impellido p_or um duplo sentiment o de deYer; o primeiro determinado pela obrig-ação· de desem– penhar a h onrosa in cumbencia de al/!unHillu:;– tres collegas; o segundo determinado pela justa alegoria e l"atisfação que de mim se apoderaram logo que fui conhecedor do fim rlesast.rado e merecido, rlne teve a ncp:reµ:ada reYol ta de G de Setembro. Sr. Presidente, o officio cndere<;a do a e:;ta casa , e ainda a mome11to:; lido, veio t,razer -no" o drs– fccho nnico a e;;perar-se, de um facto que enlu– tou a Pat,ria Brazileira por 7 longoH mezes, <]ue ac:orrentou o , ui do uoRso paiz, em uma cadeia interminavel de soluços, de gemidos, de viola- ·õe, • e de roubo,:. Ma:; outra cousa não era J e esperar. Todos 11ós, toda:; a;. alma. Yerdadeiramente bra:,;ileira. verdadeiramente patriota ·, verdadeiramonte re– publi_rn nus, t inhão certeza que, gerada na ambi– ção rn con fessavel do mando, e 11a e;-;peran ca da escravi,mção de no.-ca pa tria lin-e, a meia duzm de sebastianista, , ao , erviço da famili a de Bra– gan ça, tinhão certeza, repito, que a rebellião, manifestada na bahia de Gua nabara a ti de s ,. tembro de !13, c:ahiria esmagada, pelo denodo e pcl:t coragem com que se batião , os qnc .· nstcn– tavão a Constitui çfto tle 24 de F evcr iro a con– i;olida ção da R epublica, e principalmente' o pro– gTesso e a p;randeza da Patria Sul Americana. Sr. ])rt >1idente, cruh fçe v. exc. os nome,; dos LravQR que expozerfw em favor da Patria, amea– <;ada. de h ecatombe tcrrivel a" Rua;-; prerio&1:– vidas, com o , acrificio de intere,;,' e de tnda or– dem. Sabe, v . exc., quão ~rande é h oj e n u-ratillüo cl'este povo, pam com o i11 clito brazi l; iro, ao qual, i"Cp:uudo voz autori,mda, a p;orução nctual está outhorµ;audo o t,itulo de-benemc rito dll Patria-o iarechal l?loriano Peixoto. E foi 11or i~ o que com a alma cotl 111,;ia~ta, Maio- i 894, 2 . .p apreciei o nobre collega que me p recedendo n'outra tribuna interpr tou e expr sou o nt:r d ' ta Camara parn ·om o Grande Pa triota. )Ias. sr. Presidente. Y. ex.e. como eu como todo nó como o paiz inteiro tambem conhece a attitude decisiva, franca e patriotica a -~umida pelo illu,-lre Governador d"c te 1fl ·tado dr. Lauro odré, diante do factos 'lue e d~. enrolaram na bahia de Guanabara. .:\.penas soube officialmente do., aconteui weu– to;; pas.,ados uo Rio de 5 para G de Setembro. com aauella fran'lueza e · inccridade de que ha dado ;' O ejas prova . ·. exc. . oube colloc:cr e em ar.titude desin ter "ada e patfaitica, ai) lado da Coo titui çf10 de 2-! de Fe, reiro e do ben - merito .Marechal, ao qual de,-ia cab~,. c?mo coube, a :-uprema missão de esmaµ:-a r <' ~u•~•.!.::os do "Srazil, dotando-nos com uma patna h vrc. feliz e .~·andio. a. E ' por i · o sr. Presidente, é por~1ue o R -~ do do Pari'i, lournu e applaudiu , a po ·1ção a uw1t a por seu primeiro magi,:trado. lJllC a Camar..1 do: Deputado , vew h oj e. em nome do povo d'c,te K tado. saudai-o como um d grandes fauctorcs do ;coutec:imeB to que h~jc enche de jubilo, todas as alma s brazilcira··. E ' por isso r. Presidente, , 1 ue em norne do 1~ovo paraen~e Yenho apresentar tL approni ~·ão d e- ta ca a. uma moc·üo de cougTatula ção e lournr, pela attirude patt iotica ma~tida por ~-se mo~o _illu trc. <fUe <:om tanto uri terio, com t11nta d1gmdadc e tauto desiutere.,;se, ha abido conduzi r o. , et'. E- ·ido natal, pela estrada bri lhante e rn ve;ada dt liberdad e e do progre so. _ __ B' bastante, sr. P residente. Na occas10e de o-randes emocões. na occasiõe em que a alm~ paira em at~osphera de cffiuvios e de prazcn' s as l alavras não tem o Yalor que ern outras occasiões lhes cabe. O sentimento diz mais em sua eloquencia muda, que poderiam dizer torrentes de bcllas palavras. Pasta a ler a moção ; (L0) ,e,.\_ Camarn dos Deputados do E. ta<lo do Pará. interpretando os se ntimentos do p~vo para~n:e e louvando a 3ttitude fran ca e decmva mantida pelo C overnador do E stado, dr. L.am ·o Sodré, e1u rel,1ção a rernlta, que de,;de .º . de Set.cmbro e:orróe e deva ·ta a Patria Brnz1_len a. cooo-ratu la-se com :,;. exc. pela completa extrnc;ão da revolta de uma parte da armada. • Sala das sessõc da Camara dos Deputados do P ar (t, em 20 de Abril de l 89~– J1enrlo11ça Jun, Qr. ..ri uguslo Ol;;mpio. Firmo Bmga. Acl,·imw J1ira11d,i. v '. Sarmento. .f'ra1tcisco )[h·.nHln: Bar/110/mneu Ft•1-re1ra . llo1tr·a/r, ele L. P erreiru . Aind:t mai ', sr. Presidente, requeiro q ue v ex<: l'onsultP. a ca~a s coucorda em qu e a · ~ · .a ·u ·p •n•a e r, ta Camnra enco rporndn se"Sl o er_ . \ ,ar ~o d•· (l overnndor do J~st.u do V{L CUlll)ll'llll011"" ' . , pelos facl.os que II todos nos ,1legram . T en ho dito. ' Approva<la 11 moçr 1 o e o r equerimento o ,sr. re idente cnrc1T11 a se. 5tio (t uma h om dn ta1 d? , ~on.vidando os srs. D putados a irem ao p_alac~o d 'ovon10 e marca parn nrd ' lll do di a . ª o • d r l h o10 proxirua sessão 11, mesma ordem O lia e ~ 1 <l e mai ' pam a 2n parte, <li ·cu são C$p~e~a . o projrcto n. ~ !JO, C[l~C pai:: n pai:\ os ,m:1m,:1pws o imposto ele mdu tna e prnfi no. oc,oh ido d~ enndo com emenda approvadn pelos dous tcri;o .

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