Diario Oficial 1894 - Maio

D omingo . 27 DIARIO OFFICIAL R corgn ni , ação da r eparti ção da c:i rta rnari– t ima, t rnu s f'eri nd n-~c o Frrviço rn cteorok1gico para o U bscrv aturio .Astronomi co; R eorg-a nis:ii;ão dos corpns d e en~cnb eiros – ·na vncs, rnacl1 in i, ta~ , coID u,i,;sarios e , a nitario; O i'rrvi ço d a io troducção d e immig ra nt es dicio ou os f!'l'il t1<l,cs ccn. umo< q ue. ~-,m , anta- • <'Onti1nín. a ~er f'eitu pela Compan hia )Jetropo- g:cm liyg ien ica e "ºm a1 ten ~·:"w á tnpng:ra pl1 i,t li tan1 , cm obser,aa cia a0 0011 tracto celebrado da cithde. iu1pcde rn o !-u pprimcnto rc!-!ular. em Z d e ngosto d e 1S!JZ. ~ -ão obsta nte as d iffi- dimi óuind o a ca rga ueces;,aria para o aba trc:i– cnlrlade occorridas o anuo pa sacio, não só com mento do ponto., ruai · cle\·adn:-:. lhSnn na elas di spn~i c; õcs coucern entes {Lcom– puh-oria <lo!- offi ei,ws con.b:itentes e clasE :s ,inm ·x:1s, Le111 como ú, ,ma tra usf'erencia pa ra a r c~cr v:1. H cf"u nn a 1]n rnatrrinl na,•al e. tn1o·ado Clll c:on– !-<Cf! Ul' llti a da r ev1.!ta , e comp! eta ubstil-ui ç:io do arurnrn cnto, cujo typo convêm ,. rj a. o mai:; r,o><i::ivcl iµ- ual au do ex t•r cito. Dn ad1, pç·ft0 desta med idas resulta r{t não s1í a rcorg ani açüo ela marinha brasileira, ma: t.ambcm notavel eco nomia para o, cofres pu bli– cas. )[ es. a co nfo rmi dade. solicito a ncces aria au– ("tori~a ~•ão pa1·a que o ·governo possa promulgar 1aes reformas, dentro elos limites ']Ue o poder lel!,i slati vo fixar . O exercito, <Jne, por seus honrosos antece– Jcntes, j{t era diµ; no da g ratidf10 nacional mais dig no ap:o ra se t~ro a pelo importaotissim~ papel (JUe desempe nhou durante a revolta. 1 uido e patri,)tico. sempre obcJieotc á. lei, de. de o começo da invaEão do Rio Grande elo , 'ul até l~oj e, elle tem ·e didtioguido, não só pd:i. ~u_a rc. 1g-nac,:ão nos soffrim eotos, como pelos l~1to _glorioso::; (JUe h a praticado, dentTe os q uaes c1tare1 <1 levantamento do sitio de :Bao·é. o com_batc <l'.·\rma çüo , em Nicth eroy e-luminosa a ureola de um rn orLo--a heroica d cf'eza Ja l,apa. no estado do P araná. P ela_. publi caçõe,• ela iIDprcrn,a, j(t d erni. · ter '.·onh ec:11uento do que foi ariu ella d efcza, unde o rnclyto g;encral Crome Carneiro escreveu talvez, a mai. adrniravel pagin a da historia militar de um povo. Ru seria injusto Rc, referind o-me ao exercito nos t~rmos cm que o fa ço, não dissesse que ellc tem lido como au xilio e tomo emulas na bra– vur~ e na d iscip)iua diversos corpo drt g-uarda nacional, de patn orai:: o de poli cia, prin cipalmen– te d ei;ta capital e dos li:i,.tnrlo do Rio de Janei– ro, Paranú, S. Paulo e Hi o- Graode do Sul. A revolta veio claramente mostrar q uc não <'~ta vamos ucm eHta mos preparad o. para repeli ir •lc prompto uma rlf!~.Te-eão in terna, l' u111i~o 11ll'nos estranµ:,, ini; r r~ utan<lo nm criru de lcso- 1:ntriotismo deixa r ns nos~n;; portos e a. no. , as fronteira 110 lamcot.avcl estado de aba ndono cm f(llC Ulm perrua nccido, acnbo d e abrir . ob mi nha r<'~pomabilid 4rlc nm cred ito cx.traonlinario ele ::.on0:l)0os para acudir {~ 11ece siàade de urna repa~·ac;-ão tão Ul'p;ente, e confio que 11 üo lh e nc– µ;a rm.. a vossa approvação. O µ:ove rno iniciou a-mudan ça do systc111u d e arw~tUPnt,o da t re,• arma comLatcntes, no 1ntmto de cnllocar o exercito n•1ci )nal e111 coo – dicões imila rcs á dos exercito,; das demais naçõ . <la America do S ul. • O relatorio do ministro e ·ecreta rio d11 e t,a. elo dos negoc:ip da ~uera, que oppo1t unamente '''.lS t,_er,í remetticlo, contem di versa.· providcn - 1·1a~ ,1 á postas cm execeção e a iadicatão de niuttas outrai; que voH rccommcudo , e fa zem 11 ' f:C arias. 'R ealizou se no 1 º de maio do anuo find(l c~mo e~tnva annuncia~a. a abertur? da exposi'. ' c;ao n111ver8a l Colnmbwna cm Clncal!o, <'ncer– rando-se o. respectivos trabalhos em :30 do se– tembro ultimo. A exposição geral do Rrazil foi Hill vcnlacleiro sucel't O em todos os ,;entidos: prova o avult ado numero ele -premios con<]uista– dos. _Des,:e fat:to auspicioso resultará, estou con– Y-:in,mlo, o rle errvokimcnto das rel:i<·•1r>~ com mc;·j::.F. :::.itr:; a~ J:1:rn R ~p• i 1 )!icas. ' o apparecime11 t.o do ch olera -morbns em diver- Infelizmente oiio teru sitlo cnrre;:ponditlo ' n-; so · 1Tonb, · da I<:uropa. o f(II'\ uh rioron o ~OYerno csfo r<>o,, empn•~ad (i;: 110 in tu ito d e obkrcru---·' a tomar medidas i,rühibi tiva:í, ma;; wrnbcrn o. n;clh orame~to,: d e qu e tauto c:J reccm " " co nr n r c\·olta . que eu bara<; ou o ser viço mari- portni::. da I epnbli ~a p:ira ;1 1]aµt1rem-. 1• :Í.' li "· timo, tivr rnm entrnda nc,ltc po rto e no ele San cc ~irlacles Llo co111mercio. _\s c:o nce~.:;õe, f eita, tos 1 ~3.9~G imu1igra11 tes. nesse . cntido colll e.s.ccpç-ii o da - obra~ do c,i L, TJ ando dtt a uctorisação conferida pelo à ccre- d e auto:: que p ro ·c~ucm ·m mlÍO da cri 0 e to lrgislnti \' O n. 191 de 11 de outubro ultimo, ecooomi ca que :ltrn,·e-s:1 o paiz. e- tüo ai nda acaba o govern o de promulg ar o novo reg.-nl:t- ern r csultndo digno d e meuçüo, a □,10 s erem o~ me11to pam o serviç o dns correio::; da B.opubli- e,studos fe itos. Os ::crrioo ex rntado ou pago · ca, tendo antes expedido o dos telcg-raphos, d e p elo go\·croo t m apena o an?amcoto compa– accordo cóm as ultimas leis votada '. No intuito t i,el com a · força. or<;ameotarnL d e uniformisa r o crviço po-tal, que é o mesmo F oi re ci ndido amig-;,velmeot.e. cm ·) d,• cm todos os paizes, Ct excepção de casos peculia- out ubro d e 1 93, o contracto r alizado em 13 res á. orf!:aoisa ção de ·a lg uns correio,:, foram de setembro d e l 90 com a " ocieté Aoony– attendiclas ne,se traba lho as a pira ções da U ni- me Franco-Bré ·ilieno e e ele Trarnux Publique » fto Postal Uaiversai, cujo P.sforço t,eode• ao d e- para as obra." do melhoramento da barra. do senvolvimento ele um serviço de tamanha im- Rio-Grande do Sul. D e accô rdo com a di~po i– portanc:ia para as nações policiadas. ção legilati rn, e. sas obra pa , ,iram a er feitas Em vi.-ta dos foctos occorridos d esd e etem- :1.elmiuistrativarn eot e. empreg:aodo- e para e: ,;e bro, 0, quaes p roduziram interrupçfto do ser vi- fim a verba vutada na l»i do orçamento. ço regular a car~o ela companhia "Ll oyd Rra - 0 t rabalho de stati 0 LiC:l da R epublica pni– zil ciro,>, nae linhas do uorte e do sul, 0 gor crn o seiruc reg11larmeute. Pa rn attender -,c melhor com O fim de favorecer quanto passivei as rela- ,Í. condiç~o de i~ualdade e uniformidade de qu,, çõcs commerciaes attcndidas pela ind icada com- :lcpcudé cs~e ramo de scr vi<;o publico. e;:ti em r,anhi::i , proruulp;ou o d ec:reto n. 1 62-! de 3çi ele C'laboraçfro Hill accô rdo com as din'r,a · repnr– dczcaibro el e 1893, no qual . e baseou o co n - ~ii;,ic. de e:tntisti ca dn E ·tado ·. P ro C~\1 e 111 tra cto provisorio celebrado cm seguida. P or c.ss , com o dci;ej a ,el im pulso os trabalho ' relativos ac:cordo, o (f Llnyd» obrigou se a e ffcctuar t rcs ao Cco. o do qual seri de,'de logü dado :'t pn– via~eas men ·acs, por co nta do governo fed eral , bli cidad c um volume, co ntendo noticia detalha– entre os portos da Bahia e Manfos, com ª" da sobre a popula ção do dist ri cto F ederal. Bui escalas primitivas e uma de l\:foo tcvidcu a seguida. publica r-se-ha um volu~e de (J UaJroi: Matto Grosso, mediante a subvençii.O de synoptico. , abrangendo a populaçao de toda :L 0:000$000 mensaes, para as viagens do norte, R epublica, com de~i~oação apena de ·exo · l' ç ,t5:00C,$000 param! do sul. tcita :i distineção dos dh•P.rso. fi~stados e · d:L Faz-se urgente a. regulnrisação ela r 1dc ferroa r cspcetiva di,·i,i o admi ?istrativa. ~; , fiaalm~ntc, da T nião, materi.1 que n iputo de g rande alcao- scr:'t publ icada uma seri e de vol_umes especi;ie• , ce, não só para a d efeza das nossa fronteira ·, referente.~ a cada E stndo da mão. com o ']lll' coruo para o de: en volvirn coto da riqueza pu- ter-i=:C'-ha r ea li -ado o mais importante commcr- bli ca. timcnto desta natureza no R razil. Durante o armo foram ca - ·ada.- varias coo- _-\ ,·ommi,;"ão d rual'cadora da ,írc::i. llc ces,,õcs de estradas de ferro, com l' sem g-aran- 1-1-.-l- tlO kilomctro qmulrarl n. , para o · c;;t-, bclr – tia de jur? , que in correram e1~1 •adu ci~ :1.dc. 1 ~inH•nto, da Ça~it:11 Fede_ral, nos ~ermos do_ ai:_t. () :acrn ço tem-se ele. envolvido coo;,1tl rnvel- 1 ,l" da Const1tuH; ao, h ,n en<lo 1.1lt1111ado o;; t1.t - 111 ente, j:í. 1' la abertura ao trafego do tre.'.!h os , bai lio:-: llc campo, apr?sPnto~ no dccu.r~o. do de alg uruas e. trndns cru conMrucção. j i"L pelo I nn110 fin <lo 11111 rchton.'J parc:1:11, ']U_t - _foi m_i– co rn cço d e obras em outras. prc,;~o •m avnlso e pulihcndo no Hl1 iano. Ofli - Ainda não foi po. sivel obter-se o funceioua- eia!», e no qual su cucoutram d,idll~ rnfor- mento regul,nr da estrada ele ferro d e P orto I m ac;-õe' ,;uffi cicntc · para ,1j ui z:n se _lla.zorrn, , trn AI gre a 1: rug uayana, cm comec1 ucncirt ,le po,,iç,10 µ;cuµ:rap hi ca, clim,i, con titu iç-ilo geo– JJL'l"lllan ccrem a. camms 1ue tem alli pertnrb.a - lo~ica , riqueza,i naturae . ct:·· devendo 111 do a ru:irchn dos serviços referentes , tanto :10 breve Sl'r apresc11 tadn o n•latnl'lo g'C'i;:; 1, c<; 1 ª trafego, quanto {L parte cm eoostruc'}ilO. eiq 1n._i<; iio tl<.,tn llrnda ele todos os traba 10 e '· .A e tracla de f~rro Contrai do B razil, apczar rnado ·. . . , do excessivo trabalh o d estes u ltimas t t>mpos, na l'xposição de mot im , r~rn cttida ª 0 ~~ª: man teve com louvavel rc~nlari dade oq impor- ra. iniciadnra , ·rm f'orm : prct-citua O art. ,..,, ~ t autc: serviços fl seu ca rgo. 1 o da ( '011stit ui ç1lo, \' Cl"CIS o. runcla ru cnt~~ pc]o1; , O governo r cnn e elementos' para torm,r cftcc- quae~ nc:uci :n ncr;ão tto 1iro,1ccto d e h•i or1.r:i– t.iva , não FÓ a r ev isão dtU1 tabclln. de vcncirn en- 1 ui•:a do tribunal el e. contas, __ npprorndo pelo tos tlo peRôoal d e toda:;; as e~tradas de f~rro da I Co1wrl':' ·o r iu sua uln m 11 rC'_umao. U oião, em obscrvaocia ao preceito e. tnbelecido H~m sabei.~ que es tn_bnnal po ler á_ pc~– no o. V IH da lei n. 191 B de 30 de setembro I fritnmontc cxcr or a fi. c'. 1 h,açiVi do · d rn lll'l' ele 1893, corno reformar ns respectivo!:! rcgnla - 1 ros pnhlico ·, i'cm, todavrn , ('onver_t e_r-:,e em meatos _no sentido _de uniformis~l-o, attenel idas Llb?~nl_o_(L.n!arcl~a rcp.ular da nd'.m01/r'.1 li~~ as oodic,:õe e pemac~ de cada ]i,stado. ,· nJll 1t1H'rntn 1'., obretudo em tlad,1. c1 r _n~n, Com relação :ís demais estradas tem cc,rrid,) rnucia• Pxccpc1onnci::,<lcve ser pr~r_nplu e dePt~'."ª · sat.i fatoriamente eus serviçc.s. O 11,i.'80 ~ystcma_ de <'?~t~b1hdari pub_hcn, 1\Iuito embora fosse augmeotada em mai tI,, l l·lwio dü bnma:, e nur rlr1ooe::1 e que uuns "" :l0.000 ruétros cubicos tÚarios O forn ecimento acl'o111modara :'1 simpl fi ~ca lisn •ão P:1rlamcnt11r, d e aµ:ua {L Capital, torna -se necei;saria a rnb-ti-1 carecn 1le ~cr reformado Jc u~odo a .JUS~Hl··, e ao t.uiçrw do actnal regulamento, a fim de que, me- lhll o aJ~p,irclho de euntrnstui;no _fi11nn cl 1rn, pi~ra. <liaoto distribniçü.o mai. mcthoclica.· lmja agmt 1, ,pu' ..~,.1m .~?nlwmos uru mccam~rno_h annom ú– ' cm :lbml'l:ID .i:l; ··l'it:rn .lo SCJ r . !'~!!li 'J.'5 d .· 1•~r- \, h::.i1 ~ f '. ,.l 1 J::d o ::Ul SU:11= :irrh~:l\'\)~S.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0