Diario Oficial 1894 - Maio
~::,; _______ ESTADOS-UNIDOS DO B RAZI L • \ ar10 fficial ANNO IV- 6. 0 tiaRopublica- N. 6-í ~-- --- - "!l nviada ao Congresso Nacional pelo Vice- Presi dente da Rep ub lica c,:-,cuh ore:-; ~Iembros do Cougre."so Xaeioaal - •~o in i ·iard'! º" trn balh n." da segpnd,t legis– latura. (;abe-mc 0 dr.ver de, cumpri ndo n prc– <·eito l·Qn, titncional, dar- vo coot:;t do: gl'avcs ae:ontce i111ent0s ha\'idos do cli a (3 cl e sctcmb.w para 1:;Í e que t.iio prnfu nrlamcntc ;1balaram o o espírito publico, de ortl inario cHspo to ú trm1 - -quilidadc e {b paz. A não , erem a;; correrias tl c: ba ndos armados q ue, rlizcndo-,;e reprc~cntan tes de um partirlo polit ico, continua vam a ffag-clla ?· a ho~pita.lcim terra ri o-grand en,~c, dir-se hia que a 110Hsa si– t naçã.o cr;t normal: o Cqng resso fun ccionav,i. regularmente; , . e nrl() eram du todo liso □."'ei;ras ~,, w ml içci . e ·onomina do pair., t udQ' fazia presumir •1uc, pas·a nclo o período da;; agitaçüe.~, cllc ia entrar numa phasc cstav I e de prQ. pe– rídad c. H avia, é certo, rumorc de de. peito e de amhic;õe,; mal nontidas; porem o governo, embo– ra n_t:autelarlo, ~ tava longe de , uppor qu.e . eu.. effmto cx.plod1s.-em com tnmanhu. íatcn ·idade. N;i.o foi, pui~, ,·em nlJ.!;uma s 11.rprcsa q.ue . na manh fL de ü de ~ctembro de L 03. a •hou-sc cm. frente de uma revo lta dispondo· ue elemento· .issaz po1h•n:,,o,:. ..\ bu ·aRdo do l rcsti~io de que goza, a l' ntn· :ilgun.. dP ,.eu. camarada.- all ian– do.i;e ;1 iu li,-iduo,-; com o. quacs parecia m on– cil iavel, um officiil l general da arru ad,1.-0 contm– alm ii·ante Custod io J o-é el e i\Icllo-trai,·oou·a• ment e, na. sombras da noite, apoderou- 'e elos navios de guerra fo ndmulos no porto dc·ta cnp!tal. b('m como ele todas as mbarcaçõc. nac1onae.- de propriodade praticulur; e com c,;s :s elementoi,, n,,:;im obtidos, ar vorou-;;c cm a~·bt~ro dos_ ~e.'tinos da Patria e se julgou com <l1re1to el e rnt1mar ao chefe elo poder ex.ccuLivo a rc!>~)!nar, sem <lu_v(da em proveito prop rio, a au.ton d~<le ~1ue lcg1t1m:1m nte rcpr , ntava. Tão msnhta prctcnr;ilo fo i rcpellida «in limi- 11t1»; e desde entii.o, e. ta cidade e a de N icthcroy (;Orurçara··, a snffr r os hor rores de ontinuos bQmbanlcios, _implacav:lmentc_ dirigidos por <juem, setn UJHJIO na opnião publica, o pronu-avn lernntar pnr actos de niquínt,uh pcr ver~ida<lc. l1'oi jú.. ob n at'.l.lOllphem asphyx.iante lh Qc <l iai-: lnctuosos que o Congre o ~a •ional encenon os trabalhos da primeira lc~iRlatura, tendo ante::; d,:,cretado o estado de itio e for– mulallo patrioLicament".l os sous vot.o. _pel.o rcstabeleeiment,) <la paz. 1 ã.o havia tempo a p ' rdcr; p1rng-ia me a idé,i de ver aHsiro rôtos o• lnc;o- da fmt •rni,lmle n,i fao,ülia brazikira, pC'la força do odio, rla ambição e tla vtúdade; porem cumpria-me o dever dr rra.u:ir, n~w só pela di~ni– tladc do meu carµ:n, como pelo bem geral da Hcpublica. A principio, receei que o co:mopo· DO E-STA.DO DO PARA' Ora'. ~,e P rogresso B ELEM Ilomingo, 27 de. Maio de. V94 li ti ru o, dissolvido na den,;idade ela alma nacio- csbQçado a principio, fo i-~ acla{111Hl Ji,1 a <lia, uai, houve ~e-lhe enfrari uecido a coh ão e ns até q ue a (;l'iminosa neutralidade de UI~ fouc– virtudes civiea,;. :Bem cc fo, porem, m~ convenci 1 (}Íona ri o d,t ·onfiança , 1 0 go,·erno tran:far _1ou– do contrari o: do norte. do · ui, de todos os -pou - se em tr,ú çfto 1le6nit-Ínt. t o8 <lo B razil irrompeu o patrioti mo com força Foi por <1 ·ta oc<:asiflo que a alma da Patri,L mais que suffi ciente para ·alvaguarda r a R epu- estremeceu intl i~ nr.da e:, como de improYi"o. blica, seriamente ameaçada; das offiuiaas e da · . ur~irnm a. legiõe.Q que Yi,.,rnru ~uarda r :~ escolas, da lavoum e do commarcio, em summa ima"'en, ·a.,.rada da R pubtica. Com e.,, .. L de todas a ela · es socíaes, corriam representan - exp~nsiio dJ con:-ciencia nacinual. a favor da~ t cs a tQ1mu· armas, multi'pl icantlo-se a; im a institui ções, os revolto o. Yirnm sem duv id,L a dedicações, para ampa rar o governo e su.-~entar incffi e;1cia da..: ,:u:; tentati va ; e 'iC criulino ·o,, j(L a lei. V i que tillha ao meu lado a na ção e qu e ér,1 m (;Oill a banrleírn t1 ue an-orarnru a ü d,· era de meu dcYcr 1ncintcr illeso o principio da ·etc.rubro dizenrlo-. e Jibcrtadurc: d.1 Patria, :n1ctoridad e, ,L ou. ta cmbo'ra. dos maiore:; :;:icri- defeasorr:; d1 Con tituiçilo, m:1 i<' eriru ino"o.– fi cius. ainda .-e tor na ram com a ba nd eira que po. TL' · S:lo bem rcceutcs esses aconteciwent;: . e riormcatc levantara.m, com o fim claramente para que melhor ~e os comprchendam, é ncÓc . ex pres.-;o nu ma ni fe · to do contra almir.rntc 1 ·d– sa rio liga i-os ao seu · antecedentes hi<Sterico,o, <lanha, ao dar ao cl1 cfe da revolta o concnr~o aind,Lvivns na mcurnria. publica. de força. e pra<;a de :.ruerra 11ue até ent;i,:, se diziam neutr,ls. As bo:u catJ.Sa,: pon!lll. Os ult.imo. dias do g0vernn de meu antece.<s'3<1r l" I · aqu ellas que a~ eatam na ., az:io e .na .,c1. tin ham-, e c~coado tPi'itc.- e temerosn.. A polí tica re:istem ao mais du ro:- rrn hatc e quai 1 ~emprn de cntã.o, divorciada do espírito clcmocrahicb e 1 acabam 1 or triumpha r: . eis º!l_go. mez,.·. a da. lei, veiu, d0 erro cm erro. terminar no golpe d :'\' h. de E tado de 3 ele novembro: a dicta<lura, foi popula<;ii.o de. ta capital e ª e - wt t.!l'O.Y ª'°" l'-· tiram em ani;io,-a expecta tiva, a cs.-se tremendo declarada plena e franca, a com:.tilu iç.i o ra' gada, ducll o travad entre a,· for~a Jcµ-ac" e a - ,lo, o Con)trní! ·o ~ racional dis:olviuQ. Foi <les;;a · revoltosoR; seib lon.!.!•>.' mczn a morte c.Toa.çnu semen te fecunda de crimes que brotamm os •· ·" l · I por :aobre :1f' dnas cidade ·_, ce11 an• ~ VH a" pre– malcs que ultimament e tem afflig-ifln n patl'i·a e ciosa: e indef'czas; por fim , rcpcll itlos rnmpr,; mui to.- elo homens que fovam r,a rtr prin cipa l d d b em toda ,l>' ~ll'lR rnntativa~ e <'. em arque. ua.quellc crime origiuario fi p:uram ainda 11 ns /lltlr aq ui, qncr Olll ~icth croy, os re\'olto ·os. .'ILC(;e. · 0 po teriore · desn nimado;;, acabaram ,·itaado o (;Omb,itc .lla uma cer~a solitl:i.rie< lade, r>r;t dara, nra d-ecisi\',J que, a J 3 d" mar,;o ultimQ, as força,, occulta, LfUe indica uma c01T1'nt0 Lia rubcldu1,. le•!UCH lli e,: uffore ·ia1 11 • 1:om to rla a fra nqueza , crimino.,a: a. rcvolt;lS de 20 <lejaneiro de .1, !.13, rom torh a pHhli(;ifaJe. Nfw t iveram a grande na fo rtaleza de San ta Cruz, e de lO de ab11.I 110 virtude do: herúç~; e fug indo (t puni ~ão de ·0111-– me. mo a unn, nas n.1a · d t:L c:i: ade, amb:i.'> crime . fomm rn!'uL!iar-:,e a bo rdo de dois navio-' snlfocadas no na. ced1Juro, >'ãO o iucli.cio:s Lu,,is de g-ucn a port n~u~z ., . então , urtos no port,:,. ·ignifi cat ivo:; de, se va. to plano de rui11a. Ct/ lll 1 ·r, te inc~11m·adn dcscnln e, 8cnhore " i\ c111• que e pretendia derribar a. Rcpubli.ca. ·vm,i.o" 1 bros tl11 C'onu-r<';; n. Ape:i:ar de trazer ronw c·,111- sn.o oR .emento qnc entram n0; e pl:.1 110: aos fa l~o. rcr)U h) i (;a □o~ " rou, J)i r!ldorc. de l , D:2 . cq ueacia a victn ria ,Jq ~overno, urnp;onµ .u,er- bamcntc o illt'U eom<.·ão de bruzileiro e J ·ol - reuniram . n;:: ou tro,; rnntip;e11tcr d dc:-pe ito e .,, · dado; t'lle 1siu-uifica mul.i. i;ueno,~ ......, q1u• unJ.:J. pni 1ndisclipli rr..,-o~ ,,,:pcc11latlorc · da bolsa, cfue · 1 1 ( funcb de1wt'~~ão no car ct •r nacü,1m, um_ a· o procuraram a rchahilita ·fio necl'A :nría do 1 ano1unlo n::t. nQ. su hi,.;toi:ia mil ít:u·, tilo rira. ' •' desa. trc Peonorn ieu,; (t ,•u ta do <lc!!a,-;trc, p·1 ra 1 actos de hrrni ·mo P dP :, bnc_!,?;açfto • clle.- indiffüre ntc. da patri,: alp;uo offiri:ie, d~ nrn rinl m, nll iciadns por um (;hcf'c 1;·1hido h·:i Contri<:tou -nw ,·cr ll' · 1 1 11 ell<' dia_ ofü .'nc~ il:t pouco do governo que tinha reprimi,!o , 1. pri- maTi11IH de 1.11i11h:t palr!a in'm ,t~!illlJ, •iwci·.l5°· moiros acto · de con ·pim(,'iio; outrn alto rnpr . nhado. e Hupplie;(' ·. I'' d1r )ll'(Jtre~·:1. tt bnntl,•ira sentante da da se, até entfto iaimi.u-o pes,:oal e de ontra n:11·ionali,fatl ' na pmpna. a~uao; ,t,i politi ·o . Jo I ri1ueiro, ,:i propu!tn·\dor da idfa ;,en paiz , o qu . m_-ii~ tri te, ubnn:ionnnd'.i in- re tauraclorn-c todo. cl mcuto.s, a,, u·üu- fefüws m,lrinh,,ir ~, 111 -trtlrn <•nto_' rnconsc•icntt•- b f 1. ele e li· tlr 11mn,io , d,· ,,,m~ aml.11<,;iíe.--. reza etero~enca, lllll iram -se n1 1llt'im1a. ftr çi\o r e p nsamcutos do" C'h:im·1dos tcfrcforali, ta::iu do Dominada a 1·,·,·nltn llC\ porto 1 lo L1io d1• ,1 a- Hio Grawl do Kul, mcosa)!•!Í L'O da dc•preJa 9 íi,. nciro, 0 !!OVCl'llu traton lngll de aetinir m• opel',l– c <ló morticinio, ao mando lle Ulll anti_n ,unbi- ç· s de ·,,u •1·rn ín<l peu~:tVL•i, H lilH'rtar cJs J~ - cioso politieo, que, com o a.ti vento da H.l•:•ublic:·i, tad 1s lü '"'P:n-.m;t, tl • • ·.1lltn ('11tl111rina • do H.i,, ficou privado dos pri,·ilegio,; de que o.stutanwotc Gnuul d·\ l)Jll!l'Ct-s;lu ,lo:, inrn ·u1·c~; e n'l'~tu goza.i:u. u J' "iuicu decabirlo. Nc ,,e amalp.-urn,t intuito ao p:t'-"ll 1nt3 marclta\'aUJ pJra o interior de odios, de de peito ·· e de C<>'Ois•uo, 0 qu~ cl, P,uun:'1 ª" hw~·a,- UJ'1,! ,ui:;alla,- HI l · rnn·, "obrdcvava em i~miuúnia a tudo em o pt•n. a,• parti,i para u. mar•. do t-111 ;1 l·,1111:1d1•;1 le.~n l. ao 111cnto pervcr<1u d füzcr a í'ahia. voltar ao j 11 ~o m:.111.t,i ,ln vulcutc almira11tc J erc>11_ymo l?r,1 1l'Í~1·0 n1onarchico ,fo 11uc ;;e havia libcrtad,J a 13 de Uunc;alve~. ' n J\'\!lllbro tlr lS~!). l'J.,-,c pcnsatnento, mal Clmhcccudo, ,-pm dm ilia, ostL•~ lli:=.pn,itivu, e .1 '
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