Diario Oficial 1894 - Maio
344 Quinta-fe ira, l 7 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~-~~~~~~ DIARiO OFFICTAL Maio-1894 RELATORIO I vindos do < Murntacú », aggrediu uma patru lha de cavallaria, que rondava nas proxi,midades do cemíte– rio de Santa Izabel, desfechando tiros sobre ella. DA Este facto foi a manifes taçã:a da revolu ção con- ~h ·fi d {{ - p • d E t d d p ' 1 certada por indrvidoos que, mal intencionados, procu– V 0 a 0Begurança ubhoa O S a O O ara rara_m a todo o __ tran se, mas sem pro~eito alg um, desor- 1 gan1 sa 1· es te Estado, um dos mai s florescentes da 1 U nião Brazitei ra. . . . <7" -----: i Essa revol ução feli zmente abortou , devido as me- G-:t r . '..:.1. 'OV"'rrzan'or. 1 elidas por vós tomadas, entrando d'essa data em diante . ' o Estado em in teira paz. Dando cumprimento ao vosso o ffic10 sob n. 4 1, Segurança dos indivi'duos e da propriedade POLI C fAME 1 TO D/\ C rDADE Je 4 de Janeiro ultimo, passo a pres tar-vos as infor– mações, acerca do movimento d' es ta Repartição, du– rante o an no fi ndo, afim de qu e s irvam elfas de baseá 1 1 mensagem, q ue 'tendes ele aprf:se ntar ao Cong r esso Legisla tivo d' es te Es tç1:do, na sua p rox ima sessão. 1 , A garantia indi vidual e da propriedade _cada vez Para melhor esclarecimento. vos darei por parte, mais se vão acce ntuanclo, concorrendo para isso, não os acontecimentos mais importa ntes, afim de qu e não só a s leis que nos regem, corno a índo le pacifica da se torne !ongo o presente rela to ri o. popu lação, secu ndadas pela µropagação ela in s trucção publica e parti cular. Tranquillidade P.ublica O s Corpos es taduaes estão confiados a dig-nos officiaes, qu e têm sabido implantar a mai s ri gorosa l e é bas tante g rato d izer-vos que durante o a nno rli sciplina nas p raças, o que muito tem concor ri do para 1-1roximo passado, n enhuma occo rrencia ele maior mon- a boa adminístração da seguran ça publi ca a meu cargo. ta se deu, cL: forma a pe rtu rbar a tra nqu illi cladc publi- - A truarda local, creada no interior do Es tado, ca d 'es t~ fu turoso Es tado. pe lo D ecr~ to de 7 de Outubro ele 1892 , não tem pro- Os factos que têm enluctado d iversos Es tados do du ziclo os e ffeitos de$ejad,os, pelo q ue torn a- se de, su l da Republica. fefü:mente a in da não r epe rcutiram · necessidade a s ua extin cção. entre nós. o q ue é dev ido. não só á" ín do le ela popul a- Pa ra su bs tituir essa g uarda é preciso a crea ão ção, como espec ialme nte ao sabio e prude nte Gove r- el e um outro Corpo, para d'ell e se rem di s tribuiclos os 1to, q ue em tão bôa hora vos foi confiad o . destacamentos para todas a s localidades cio Es tac~o.. As occorrencias mai s importantes são as que E ' con, bons fun damentos qu e se pôde a ttn blllr · p'asso a expôr, afim el e qu e possaes ajui za r de suas esse defeito á fa lta el e disciplina das rcl ericlas g ua rdas, 'gravidades. ' 0 q ue só se pód . conseguir, tendo outro Corpo orga- - No dia 4 de F evere iro, t e ndo-me s ido commu- ni sado. · cado pelo '.:! . º Prefeito, qu e achava-se recolhi doªº. hos- Com o aug.mento cio numero el as praças dos pital de D . Lui z 1.'', o in dividu o Pnl yce no Anto 111 0 do Corpos es taduaes bem como com a cr ação elos :r3a ta~ Espí ri to Santo, o qual ~ora fer ido por µra as e.la g uar- ]hões Pa tri oti cos, ultimamente organi sados. 1:1, 11to e da local de lgarapé-miry. sem perca de temro a l)i de esperar q ue se asseg-ure O direito dos cidadãos. compareci, acompa nhado dc,s mcclicos cl'es ta ~ epart1- evita ndo ass im qualquer fa cto qu e I ossa por ve ntura ção'. que JJ:ocede_ram a exame e coreo de cl el1cto no pôr em peri go as ,in s titu ições re publ icanas . . pac1e~te. CUJ OS fenm ,:_; n~os foram c? ns1de rados g raves . '! Corh O a ug-m~nto da população cada vez mai s se Como esse fa cto t1vess t> trazido tal ou ciual pe r: faz sentir a necessidade el a creação dos pos tes J a ra a turba<;ão na ord em publica d 'aqu e ll e commarca. ache i I recl usão los indi vi c.luos transgr ssores da lei. pru<le nte para lá seguir, o qu e fiz no di a 8, _a compa- Como bem sabeis, exis tein ape nas duas es tações nha.ncl n-me o amanu ense cl'esta Secre tar~a, I~redenc_~ 1 para esse fi m; u'.11 a no Corpo c(e ln fa nte ri a e outra no .\ugus to d, ~Iou ra Palha. a qu etn nomee i para serv 11 1de Cavalla ria , crifficul tanclo ass im a cond ucção de pre– dc escrivão, e levando uma força el o Co rpó ele ln- sos, de Jogares ex tr mos ela cidade . fanlf• ria. E', pois. de conve ni enci.a q ue sejam a \ugadas i\hri rigoroso inquer ito, a ct 1·ca J 'esse facto e cin co c;:i.c;as , uma em cac.la_d ist ri cto, para se rvi rem de n·nH: tti os autos ao Ju iz ele Di reito d'aq ue ll a coma rca , s tação de segurança pu hl1ca. que processou os de linquentes, os q uaes fo ram absol– , idos na ultima sessão do T ribun a l do J ur y <i' rtC)_U Clla c<imarca. Ao reti ra r me <la referi da Jocalidad ·, de ixe i a população pacificada, fican do alli uma força sob ? com– -mando de um official, que foi nomeado Prefei to em et)mmi-;são, sendo que essa fo rça já s<· acha recolhida ao Corpo a que pertence. () pacíei1te que fe;, a a111puW.\áo d 1, lirnço d ii- ' iro .acha-se completamente res tah lecido. Em 26 de Tov<~mhrn, 11111 grupo dE· homens, Auctoridades ge Segurança Os au xiliar<.;s que tenho para o desempenho do arduo c·aro·o•qu e me foi confiado. continuam _ayres tar rele, antCf S_Grviços,_faci litando assim a admini stração e.la Segura nça Publica. · o m eu relato rio passado ti ve occasião, quando tratei rl' f'stas a uctoridades, de voe; ch·mon slrar a ne– cess id~ide dn auu-mento de seus vencimentos, para q ue não tenham ~le procurar outro meio de vicia, visto
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