Diario Oficial 1894 - Abril
1 ) ·11, 1 ' 1 m Qu in ta-feir;:i, 1 2 DIAR IO OFFICIAL e:x:remec: ,.à o nos for·dado. · a inda q' es~e a n'no · como no a nte rio r, obte r. no carto rio cio R egis tro C ivil. in fo rma – çQes. o utras, a len1 da cio nume ro dos ind ividuas fa lle- cidos. · Nem mesmo a d iscriminação re lativa ao sexo jJodémos a li saber. * :: * T e ndo chegado em rne ia do elo a nno passado a u esta capital, a noticia µo r te legrari1ma de q ue o cho lera da E u ropa, ond~ g rassava, assim como e m a lg n1~1as cidades _cla Ame rica. se havia propag ado ao Hraztl, pe la man ifestação de alo-uns casos t-!m uma hosr~edaria ele immig ra n tes em S. Paulo, a Inspe cto ria por rnte rmedio da Secre taria do Gove rno, em vossa . ª~use ncia , p edia informações a re spe ito par a a Capital l· ecle ral e convocou a r e unirem-se os· membrns d'esta R epartição, em sessão Px.t raordi na ria. á q·ue estive ram p resentes os d rs . Inspe ctor da Saúde do Porto e I n– te nde n te i\~un icipal, co nLO fi m el e p rovidencia,--se so– b!·~ as mechcl~s que de viam tomar-se. para p revinir a v1s1t"~do ternvel Aagell o á s nossa s plagas e de procu – ra r c,r_cumscrever o ma l, caso aqu i clésse e n trada. :'Jão obstante a respos ta ao sup ra citado te le– gramma. el e q J..1e e ram infu ndados os r eceios sobre o ª.PPª:~cime nto _do cho le ra em S . Paulo, .e que haviam s 1 ,:lo Jª de be_llaclos os casos s us pe itos , continuam-se á por em p ra tica as me didas acloptadas, visto con tinua r o mal em s ua de vastação pe lo estrange ii-o . . . . Com o re ce bime nto do vosso telegramma . que de Salinas , n 'aque lla occas ião e nvias te s, au torisando á I ns 1~ect? ria á quaesque r des pezas necessarias ã. exe– , cuçao d e n:edi.clos prophylaticas. deliberou-se nomea r uma comm1ssào de med icas. com o fim ele aux iliar a l ns pe cto ria no serviço das ,·is itas domicilia rias. 1~·essas vis itas foram incumbidos os d rs . J uve na l Cot:=!e1r~. 1. Cyriaco Gurjão. T e rtu liano Pacheco, R o– gen o Miranda e Dioclecio Co i-rêa . As visitas sanita r ias á s ha bitações. cuj o excelle nte resultado ~ incontesta ve l como oo<leroso auxilia,- a bôa obser vancia cios preceitos hygie n icos, conco rr em la:game nte para o saneame n to do me io, quando são fe itas com o devido inte resse e bem o bser vadas a s me cl das aco nselhadas. iEsse ser viço feito em d e te rminadas e pocha s, de m~>clo ex trao rclina r io . como me dida preventiva contra a in\-~são o u d iscriminação de molestias e pidem.icas. tem s ido q uasi sempre cle leg-ado a medicas ex t ra nhos á R e pa rtição. · l\1uito conviria que fosse perma ne nte e fe ito em larga escala por fun~cio na ri os ela Repar tição, que p o– desscm a e lle exclusl\·ame nte dedica r-se. .bresaltan1 o espírito ela . p.opulaç.ib -· 1 t :1.ésprevén.i.da d os pri'ncipaes meios de fe ns ivos. aconselham e j usti ti.cam a ins istencia junto dos ·pode res compete ntes, afim de habilitar este E s tado: ·c:bm·o material ind ispensavel á. um serviço comple to de q,uare n tena. de ·modo a se pode r a llia r os reciprncos e multiplos inte resses do commercio, dos innurne ro s passageiros, que deman– dam constan teme nte o porto de Belém e da população d 'e s te Estado:-· · ' Como ·medida de -provide ncia tambem ind i,·idua.J.. co nvem não esquece r a ·constrocção dos hospitae,; de isolamen to, prov ido e nt re outros accessorios das com– pe te ntes es tu fas de desinfe cção. :;: ::: ::· O estado san itario no inte r io r foi me nos satisfac– to rio que o do anno a n te r io r. Dive rsa s loca lidades re clamaram auxilio dv Go– ve rno. q,ue soll icito acudio aos se us jus tos reclames. e nviando para a maior parte, medicas com ambulan– cias encarregados do tratamento elos indigentes. em g e ra l accomme ttidos de fe bres. E ssa medida mel ho rou mui to. é cer to, as co11di– ções do s habitan tes. a cujas localidades foram e ,wia– dos os med icos e ás quaes outr'ora . as mais das vezes só e ram reme ttidas ambulancias, mas a vulta ndo as clespezas, te ve o G over no de s uspe nder as referida s commissões; visto ter-se esgo tado a ve rba elos soccor– ros a ind igen tes po r cuja conta corriam taes des– pezas. D e uti lidade a pe nas temperaria e ssas commissões. e para a s guaes nem semp re é fac il conseguir-se de p r .Jmpto medicos, nã o pó J em s upprir a pe rmane ncia cl'est<..:s nas localida des do inter ior, onde a s ua falta. contin úa a set sens ível. tornando bem sali e nte a ne– cessidade. que ha de p romove r -se , ahi, o estabeleci– me nto de facultativos. Emquan to , po rém, a in iciativa pr ivada. o G overno nu as Inte nde ncias nã o realizam .esse desid,1rallm1, parece ele mai s co nvenie ncía , para facil idade do a llu – clido sen·iço, a creaçà o de cargos ele dois l nspectores Sanitar ios <lo in terior incumbidos de taes commissões. O Governo t er á assim á sua d is pos ição dois me– d icas. semp re p romptos a partirem, com a s respectiv.:is aml:>llluncias, pa ra as locali<lacles, onde se to rnarem necessarios os seus sen ·iços. Q ua ndo não estiverem cm commissào no interior, esses facultativos pode rão auxi lia r a I nspecto,ria. cm outros q uaesque r ser yiços, como o das vis itas domici– liarias. demographi a- sani tar ia. e tc. Pa ra d iversos po n tos do inte rio r seguira m com ambu la ncias. afim de prestai- ~occorros a ind igen tes os .,.'·'... seguintes facu ltativos : , . . ·-· ... . O dr. J. Cyri aco l ;urjão para lVlua ná, em 10 de . . ,1 rata~clo de m_ed ,das prophy.laticas. s~)Qretudn l'l11 1 ~Ia10 , reg r:ssan(!O em 6 <le .J.un l:o. ; . _i elaçào a 1rnportaçao de 111o lcst1as exot1cas cumpre, Para G urupa o Jr. Bas1l1u Seixas, que da Caµ11at no ta r quanto é sens i, e l, e se to rna salie nte, a falta cll;! partio a 28 ele Ju lho e \'oltnu t..:m 4 de S1·Lcmbro; 1 ~11 Lazar~to no Estado do !'a rá, ou i.;m suas imni e clia- O dr. Carlos Cappcr, commissio nado para l\l onle· , >es. no J\~r ~e do Brazil em fi m. A legre e P rainha, sf:'gu io em 1." de .~go!-LO, rccolhe n• As n?t1 c1as ala rmantes sobre a inYasão possível do-s<' em 6 ele Dezembro tendo tido qrnn. in terrupção de molesttas epidemicas, nomeadame nte do mal orll111 -1 ele l() dias em Outubro, quando \'eio á Capit.."ll requi– do do Ganges, noticias que de tempos a tempos so- sitar no, a amhulancia.
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