Diario Oficial 1894 - Abril
v Quinta-fe ir.a, r 2 DIARIO OFFICIAL Abril-1894, 81 Cont ra-mestre r '/1,ooo, idem. T ypogra phos (2 vezes) 2 $000, idem. Officiaes de encade rnação ( 2 vezes) 2 $ 000, idem. Servente 500 rs., idem. F oguis ta 1$000, -idem. Creado q\;ooo, idem. Apre ndizes 500 rs., idem. Dis tribuidores 500 rs., idem. Só ainda não tiveram augme nto ele vencimentos o adminis t rador, o escript ura rio e o aj udante do im– p ressor á no ite . D 'este pessoal só ·são 'empregados p ublicos o Administrador e o Escrip turario. 1\fATERl A I. O material ela typographia e encade rna ção cont i– núa em bom es tado, tendo soffrido peque nos concertos o pre lo d uplo p ara a impressão do j o rna l, a mine rva, o prelo peque no de obras e a chaminé do mo tor que foi reformada. . · Este s concertos em nada prej ud icaram a segu- . ra nça e tra balhos cl'estes maquinismos. Torna-s~ po rem necessario, logo q ue sej a a ug– mentaclo o predio, faze r-se a cq uisição ~e ma is um p ré l? pequeno para obras e algumas maquinas para a of-ficma de e ncadernação, assim como maior quan ti– dade de typos dos d iversos co rpos pa ra poderem ficar empa tados nas obras, cuja compos ição não pode ser logo clis tribu ida. · 9 predio, mate riaes e accessorios ela Impre nsa Offic1a l cio Estado re prese ntam a seg uinte importancia : Construcção do edihcio. . 4 1:9621!,77S O bra s complemen ta res no p redio. . . . . . . 1:743$ 7 18 - Acqu isição primitiva de ma– teriaes typographicos, mo tor, etc. . . . . . F unclicção d os primeiros ró los. . . . . . . . Montagem das maqu ina s . Prolongame n to do e ixo da· t ransmissão. . . . D espezas de íns ta llação. 380$700 1:750$ 000 IO0$ 000 1:134$400 . 71:170'1/,2 73 . · D epois de iniciado o trabalho na Impre nsa Offi– c1al accresce ram mais as seo-uintes des1)ezas q ue de vem . 1 .:, ' s_er cons te ei_-aclas como capital a ug mentado, vis to exis- tirem os obJe ctos q ue lhe de ram causa: ~ O PREDTO Construcção de um deposito para papel /\O 11IATJ::RIAL Caracte res versaes e versa le t tes vindos da Amer ica ..... .. . . . Uma fac tura de typos e m 23 de Ja neiro de 189.3 . . . . . . . . . . . .Moveis exis t entes . . . . . . . . . . A ccessorios para a t ypographia e e ncade r– nação . . . . . . . . . . . . . 47 1$490 5: 210$050 .!p 3$050 OBRAS A' Imprensa Officia l t em s ido fe itas 890 encom– me ndas, a lg umas das q uaes não fo ram preparadas por não terem siclo previamente pagas pelos pa rticula res, q ne as e ncommendaram. N '·este numero es tão comprehe nd idos avulsos. e n– cadernações, lombadas. folhe tos, t~lões e outros tra– balhos de impressão e e ncadernação ; não representa elle po rém o total das obras p reparada s, porque de uma só e ncomme nda consta muitas vezes mais de um traba lho. RECEITA E DESPEZA . O movimento economico da Imprensa Official do Estado tem sido g randemente satisfatorio : até agora tem o Estabelecime nto tido saldo em todos os exerci– c10s· Como sabe is a receita da Typog raphia provêm elas contas· ele impressões e obras feitas para as Repar– tições cio Estado e para particulares ; estas são cobra– das no Estabelecimento e aqudlas escripturaclas por jogo de contas no T hesouro. ... O exped ie nte das Repartições Estaduaes é publi– cado g ra tuitamente pelo D,:ario, á execução da Secre– ta ria do Governo que é calculado em 7 50:í50 00 mensaes, importancia que e ra an t eriorme nte paga ao j o rnal in•· cumbido cl'aquelle serviço. E' provavel porém q ue do corrente exe rcício em diante a Impre nsa Officiai comece a ter deficit no seu cos t eio, devido á ca usa s que por emquanto não podem ser removidas. In fl uirão grandemente para esse resultado :- a ca– res tia dos materiae s que subiram a lém do dobro do seu a nt io-o va lor ;- o aug me nto de salario elos empregados e t vpoo-raphos, estes ele 4;;;000 para 6'/1,ooo d ia.rios, per– , ma.ne c~ndo a taxa das assig naturas do j orna l no mesmo valor a das obras com d iminuto a ugm e n to, afim de acompanhar-se os p reços das o utras officinas . E' obvio, q ue a:ug mentando o preço dos materiaes e da mão de obra, ficando estacionario o valor do pro– d ueto o resultado fatal será o deficit. Não augmentei a taxa das assig-naturas elo Diario como o fizeram os outros o rgãos da impre nsa paraense, porque para o~ empreg ados p ublica s e~sa taxa es tá ma rcada em lei (Reg. da Impre nsa Official), e para os particulares p rocluzi~ia a diminui~ão elo numero de as– sia na ntes, o q ue s en a um ma l, vis to como a ~mprensa Officia l nà0 foi creada para dar lucro~, mas para reduzir a despeza q ue com o serviço d~ i_mpressões fazia o Es– tado faci lita ndo-se com a mod1c1dacle do p reço da a s – sig n~tura a ,cli~ulg a çao e l eitura ~os actos officia es. D o seo·mnte quadro vereis, s r. Gove rnador, o movime nto d a R eceita e D espeza da Imprensa Official nos exercícios <le 1891 ( ultimo semestre) , 189 2 e 1 893 (prime iro semestre e exercício extraordinario) : 1891 Receita de ( 1 1 ele Junho á 3 1 de D ezem- bro).. . ...... . .. 55 :8 16$196 D espeza (de 1 6 de Março á 3 1 ele De- zembro) . . 52: 128$412 79:290$1 79 Saldo. . . . . .
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