Diario Oficial 1894 - Abril

Quarta-feira, r I -tonírnção e Civili~1ção dos Indios-F. Simões, padre Franco e B. de Amorim. G.• commissiio-R cdacção de leis, A ntonio L emos, dr. P edro Cherruont e A . de Borbo– rema. Nad,1 mais havendo a trata r, o sr. presidente levanta a sc~são, marcando para ordem do dia <le hoj e, o que occon er. ~------- CAM.ARA DOS DE P U'rADOS fiJ':SSÃO IION'.rt':\.t AI.ire-se ú sessão ú, hora do regimento com a presença dos srs. Raymundo l\'lartios, V . Satn· -paio, H. Pinheiro, Gooçalo, Coelho, .João San– tos, Cantidio, lgnacio Cunha, R abello Mendes, .Bartholomeu Pen eira, Phileto Bezerra, Cypria– )!.o Santos, Epa~moondas P assos, F irmo Braga, Mendonça J umor, Adriano Miranda Vr nancio V ictorio de Castro, Diocro Hcnde~son Silv~ M . d • º , . u an a, l\foraes Sarmento e Salazar. 1 Lê-se e é approvada, sem reclamação a: neta <la ultima sP.:;são. ' J!Jxpcdiente: R equerimento de P edro da Cunha, adminis– t rad_or da Recebedoria, pedindo quatro mezcs de licença com todos os vencimentos pua tratar de sua snú dc.-A' commissão de Sa úde e Fa– zenda, reunidas. I d_e~, de F eliRpe Augusto F idanza e Arsenio .M:urnnrno Costa, podin<lo um auxilio de oiten– ta . conto~ de réis para c•ontraetar uma Compa– nhia Lyrica de Opereta;, ou Zanuclla, para tra– balhar no 'l'heatrp da Paz.-'-A.' Commissf10 de Fazenda. . · Idem, de Rayruundo Odorico Gomes de Oli. veira, porteiro <,a secretaria do E stado reiternn• d? o pedido jú feito para que lhe ~-~j a paga a ddfere? ç~ nos spus vencimentos a que se j ulga c?m d1re1to desde 18 de Setembro de 1890 até esta datK'l.- A.' Commissào de F azenda. P assando se ú primeira parte da ordem do dia, o sr. 1 º secretario lê e é r~pprovada uma proposta da meza para a nomeaçãO dos cidadãos -Oonst~Dti~o. E rieo ,van-~lcyl e R aymundo de Almc1da r 1:rndade, para os Jogares ~le coutinuos da secretaria da Cnmam durante a preseutc sessão. 2' PAR'.rt:; l>A 0 1.tDlm DO lllA' , ·, O _sr~ preside,~te declara que se vac proceder a cle1çao das diversas commissõcs permuueutes de l'jUe tratn o regimenio da casa. Corrido o escrutioio para cada eommi~são é este u resultado a purndo: . P~i·a ,t 1• t::inimissri,,- tla guarda da Con• s~1t_u 1çuo, tlns leis e poderes e de nogoeios mu– mcipaes -22 c·crlulas. Salawr 21 votos. :Epaminondas 21 (( Sarmento. • 16 (( Am!tdo 6 <( Augusto Olympio 1 " Mendouçn Junior l (( São proclamados os tres p!jmcii·os. Para a 2" commissao-do orçomento e fa– zenda do F.stado,-22 cednlns. Mendonça Junior Bartholomeu ]i'erreim Firmo Braga Watrin • 21 votos. 20 « 19 « 6 " • O sr. presido11tc proclamn eleito, os IJ:ci; lllais votndos. , l'arri n ..f' cornm isscio-clo força pnblica- 22 cedulas. DIARIO OFFICIAL Manoel I gnaeio .A. Miranda Diogo H enderson J oilo Coelho 20 votos. 20 " 19 « 2 (( Phileto, Salnzar, V ictorio, Cantidio e Venan– cio, um voto cada um. O SI'. p1'csidente, proclama eleitos os tres IUais votados, sendo relator o sr. Adriano Miranda, por lhe parecer mais velho, de entre os dous primeiros. P ara ri 4.• commissüo- cle obras publicas, commercio, agricultura, industria, ar tes, eolo– nisa9ft0, navegação e civilirnçiío dos fodios- 22 cedulas: J oão Coelho Watrin Cypriano Phileto B artholemeu Salazar Gonçalo 21 votos 20 cc 16 « 4 " 3 (( 1 (( 1 (( O sr. presidente, proclama eleitos os trés mais votados. Pa1·á a 5.• commissao-de Instrueção Pu– }>lica-2 1 cedulas : Mendonça ,J uuior J oilo Sant.os Cnnticlio Samuel B a1·tholomcu 19 votos ·1s ,, 15 « 3 (( 2 « Firmo Braga, Sarmento, ,v a trin, . Phileto, A. Miranda e lllpaminondas, um voto cada um. São proclamados eleitos os tres mais vota– dos. Para cL 6." commissiio-de saudc publica-- 22 eedulns: Epaminondas F irmo B raga S ilva i)J iraoda Cypriaoo 21 votos 20 " 20 « õ " São proclamados eleitos os trcs mais vota– dos. Pm·a a 7.• commissao-de Justiça, estatis– tica, divisfw civil e j mlioiaria- 20 cedulas: Sarmento 16 votos Salazar 1,4: " , V ictorio 14 << P hileto, Ignacio Cunha e J3artholomou, 4 \TOtos coda um, JOiio Coelho, iH endouça ,lu• uior, Sih•a .l\liraoda, Cantidio, R. Mendes, Sa– muel e Gonçalo, uru voto cada um. SflO proclamados eleitos os tres mais votados. Pm·a r.i 8' comnniss(to de rcdaaçiio dns leis- 21 ccdulas : Abril- 1394, 73 OltDEM DO DIA _para hoj e: l' parte-o que oeeorrer. . 2 1~ parte-2• dissuss!o do projecto n. 232 da Gamara, pelo qual se concede a T heodoro .An– tonio de Souza privilegio por dois annos para explorar minas de carviio de pedra, no munici– dc B reves. ALFANDEGA DO PARA' Rencimento até o dia 9 ele Abril . 297:867$484 « de hontem . . . . . . 48:284$850 Total . . . • • . . • 346:152$334 - - - - ----o•• A vinha ú.a Russi a Um verdadeiro accaso suceedido ha al!!uns annos, fez com que a vinha tenha progredido admiravelmente na arenosa rehT'Íào da Criméia. O solo aspero e ás vezes argiloso, crivado aqui e ulli de dunas, ora t ido como refractario. H a 12 annos um pastor ganhou de presente u m pedaço de ehr10 e, atoa, sem mais nem menos, plantou n'elle a vinha. O suceesso foi muito além da espectativa; foi me~mo uma sur• presa de tal ordem que, de vizinho em Yiziuho, foram todos se~uindo o exemplo do pastor, de modo que n (Jriméia é hoj e uma r<'gião viticola," tendo todos abandonndo a cultura 'do trigo, vis– to f(Ue o fabrico do vinho compensa muito mais. A. geute da Criméia era toda pobre, ao ponto de soifrer verdadeiras e grandes necessidades; é hoje mais ou menos arranjada e vive á farta, feliz e cultivando a vinha. ·-· Os elepha11tes lle Gual'isankar Segundo O. Ehlers, que esteve ou a.inda est.1 nas faldas do monte Guarisankar, no Hyma.laia (India), manadas e manadas ele elcphautes fo. ram alli surpreheudidas pele, vinJantc extran– geiro- pri111eira vez qnc isto se d(~. São elles domesticados como nos outros l uga– res e seus corncicas ( homens que o di'rigem) chamam se rnahontes. F azem tudo que d'elles se exige, esses Alephantes, desde o dcstocawcnto até nos tmpalhos domesticos, o transporte de obj ectos, etc. São fidelissimos 11s ordens do mnhontc e, muito iuwlligeates, tudo eClmprehenclom sem grnndc trabnlho de eusino;- emfim, tudo que se lhes eusinn, npprendcm maravilhosamente. Nos faldas da mc,ntnulia hn eatre os proptie– tarios eôrcn de 200 olcphnutes t•<t,;<tdo1·cs, isto é,-exclusil'aUtcotc ensi nados pan\ a caça. O eskytóge no Phileto 16 votos A indttstria dn. papelaria fabríca lioje um 110- BnrLliolomeu 16 " vo producto denominado csl,·ytrf.r;enu, muito pn- 16 ,, rncido com Cl couro, sendo at6 diffioil uislin- Ignneio Oun} 1 n guil-o d'olle tnnto pelo aspecto como polo tneto. Sn rru11nho, Victorio o Saloza1·, tres ,Totos cada A ma~oria prima <- 11 nwss,1 do papel, propa- um, Cypriano e V euancio, uU\ voto cada um. rncla com bisulfito; e tl'ellas se fazem cartões u si-. pres1dwtc proclama oloitos os tres mnis ou papelão que o tabríc11ute do papel dn phnu– votados, dizendo ser o relator dtt com111is.são o ta&ia manda colorir, lominar, e om seguida es– sr . Phileto por lhe pnrecer o mais velho, t,1mpnr por meios do eyliu<lros cspecincs, i.lan- 0 sr. prcsicle11le chama.ª attenção da com• <l?-lhes assim ? mesmo nspoc:t~ s11pcrtici11l dns ruissilo de fazeodn parn o disposto no nrt. 9fl do dmirsas ei,pec1os de conro corlulo. requerimento que marcn o prnso dé 15 dins O eskyt.ó!!cuo aindu nilo pôde rivnlivJ11• em. cont11do <lo dín da instnllnção 1mm li, nprescutn- \ clur119ilo com o coum vcrdndoit·o; m:u, ,~ tão for– ção do projecto da lei orçamentaria. te e tlcs.ivel como clle, e1 1pregundo-se muito na Nacla mais h,wendo n tmtur ~ encerrada a I encadernaçno de livros e no lab!'ico de artigos se1;.~ão {~ l horu e ,l(l minutos com a scgnillte ele phnutnsfo.

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