Diario Oficial 1894 - Abril

-====-=- - - . .... .. /.. ESTADOS-UNIDOS DO BRAZIL Diario ·offlcial DOESTADO DO PARA' Ordem e Propess" ANNOIV- 6. 0 da Re1111blica-N. 82!l BELEM Domi11go. .. de ,\bril de 189! MENSAGEM dirighl~ polo s1·. Horcrni'ttlor tlr. Lanro Sotlré, aoCo11grcsso 110 Estndo do Parú. ~m7 tlcAbril de 1~94. e.,/,/~ 1 , · e · 1UJ ern.ôroE do \!::JOn ó reEEO. • -z- b1b dns pol' bandos ele :wenlureiros ao mando de caudi lhos extrangc irns. deser tos lanlos lal'Cs, e l'rnadas tantas cidades, e rn ruinns (:onn' rlidns as nossas forlnic7.as. f'r•i tas d ucr:.nios prosperas e ricas cidades, ceifadas hmtas e h1o p rel'iosas ,·idas, desmantelados tanlos navios da nossa esquadra: por oulrn consola ver como póde inleiro. lcYantar-sc üm Jjorn para salva r o seu nome, o sen pondunor e o ~eu brio. Quando, em tempos que hãd de vir, a critica irupa.n :iaJ, severa e jusla tiver de estudar eslc período, que estamos Yi - _.·:J , ,,.:,~ vendo, da nossa historia, agitado por tan ta~ co11 ~·nlsões, re- ~ 0! t ¼ conhecnni o litulo qnc a geração aclual eslâ outhorgando, ele ,,_," 0 í1i:J.<>ij 0 ·•. o momcnlo em que ides enceta r· os vossos lra- b enemcri lo da P• .1lr ia, no )forcf'lrn l Floriano P 1::ixolo, que pelo \J " ".· balh:,s legislali vo;;, posso fel izmenLe· congr.:rlu- .;:;eu acenrlrado patr iotismo, pela sua energia inquebt'a.ntavcl. , lar-m0 con1vosto pelo lriumpho, que, a 13 de Mnl'ÇO ul timo, . pelo sen admiravPl tino, pela fir·mesa, do ::;eu c:aractee lem feito veio t:10 ef'íi cazn1enle concon er pa1·a. a co11soliclaçà.o das que abortem todas as couspirac:ües dos per versos inimigos da instituições polilicns vigenles. :Repuli>lica. Nesse~ dia, já, ago i·a assignalado entr e os · cl i:.is nota~•eis Devemos or41lhar-nos ~01~0. bras ileiros ele vel' que essa rla Rcpublic,l, fo ram humilhados, venci'dos, anniquillados os r cvolla, que esta lou . c:0~10 1n.d1 r10 (lc ,n13donho cataclysn~a, l1ra,.ileit·os cspurios e os auda7.es :ncnl.nreiros. que, me,.es e amcaçnnclo subm_c1·g1r n um extenso _oce~n? ~e luto e de doí', 111 c':e_s, trnuxcrn111 ular rnada, affligiLla\ angustiada a população ele morlc e de ruma todas as nossas msülmçoes e com elias a J>:u;IÍ1 ca e operosa da C[lpilaJ Fedcrnl e da cidade de .Niclhen 1 y. PalL"ia mesrna, recuou venct(la diante da :.iJ ti ' nd~ decidirla e Tend es todos vós seiencia ccrla do que foi essa ve1·go- enet•o•ica de todas as f'orças-sociaes. Bcllissima pagma da1~ossa n hosa. e frislissima revolta, gcrarla peia ambição desmetlirla histo';•ia essa. em que ficam r egis trndos lnnlos_ t=: tilo gloriosos de nns poncos famintos de ..,.loria e sedentos de poder, cegos fci lof' rio exnrcito brasileir-o, cslreila~ic1~f c unido pe)o la5·0 da pela paixão polilica, dcsvai:ados pelo odio, que an uslou -os discipli na . fcu mdª .º crficnz quan_do s1~111 fica a obe~lrcnC"i:t rP– a essa Pnlcrprc,;a criminosa contra a auctoridade k•gilima, ligiosa ela lr i, pei·f,)rla, qn;1_nrlo a 1dcnt1claclc de srnluncnlos , <; contra n lei, con lra a Conslituição e co1,tra a Patr ia. de crenças f'a7. d'csses 111rlhares d0 lw_rncns como 11111 :::o f. m:i l rch cnlou essa cxplosii.o sinistra, nnnuveando os h omem impulsionn.clo pelo ,rnior da P.,~lrrn. J1od,;u1ll c 1 ,, rlo p'.1iz, que iam já sei-cnos e límpidos s'ob 9 im- i)fomorn.vel esse trecho rla nossa vala. r m ttue a esquadr~l per1l Ll,t mornlidade e da justiça, assanhamm-se· lodos os nacional, que lodo o mundo j ulga_va rehellnd? ~ont~·a. ª. lei, rlescontentcs, viernm á. lona todas as fezes, e da argamassa contrn a Hcpnblic,t e co\llrn a Pai.na, que se d1zw d1v1d 1 (!a, c1e l.odo~ os e_le1y1cntos tlelclctios, que o Governo ela Republi,;o. desm:rnchada, ('cita no.da , ~l[?l )i.ll' BC:Pll. honrancl_o as su::is lraclic– eonsegurrn el11n111nx rio nosso mPio social, por um processo çõcs elo bravura e (lc hno, e, lr~t7.enrlo no (:1mo do~ ~u n_stros de purificação moral, l'e,.-s 0 c.;;sa consa informe, essa mons- 0 s~rndo s~tmbolo <la Republica. c 111 nome ela lei _mlnn~u l1·110,:id~de, essa 1·evolla, fi lha rb traltição, condc11111avPI pelas silencio , 10 can ltrw dos rebeldes, qu.:i pouco antes. a111da 'o– s nas origens, unlipalh1ca pC'los seus in luitos, cxecranda pelos mil.ava a morte, dcshon rando o 1:on~c brasileiro. . seus prnccssos de acção. Digno qu:ulro esse qne ;\111 flca dC' uma ~idade r_omo Capitanea1lo pe los con l1·a-almir::inles C.usloclio de Mr llo Nillwror, haJuarl e inexpugnn1rcl ela rlc n_rncracia, _h? 1 ·oic.1 ° e :::inldn11lta da Garna, em cuj;is alrnas pn..ccc qu<' fcnec0ram invirb, · dia e 11oitc durant e tão longo pel'lodo. l'L':: r~lmdo ao lorla~ as fibras, q ue s,mtc111 vibrar os que sabem ama r n s ua homb:udeamen lo in<:cssanl c e covarde (~as iwns e for~a_le_zas PaL1:1'.1. e (le cujo espirilo sumil'a-se a noçn.o do dever dvico rcbcJ<le$, que fiílpram cm mon lüt'S de nmws _!nulos C'drbci~:;, e mrl ilai:, essa revolta passa pum 11 hislo1·ia como um C'nxo- $ülll podP1· jamais ,wruncnr· do allo dcs::;as r iu na~ ª bundcrr.. L ralho altrndo aos br·ios e um escam eo laneado ,i fa('c rlo povo da Rcpnblicn , defendida rom dcnorl?, com hcr~rsmo po~· ~m::; hm7.ilcil'O, que Lcm subido, como mn só homem, 11·u11rns punhados de pcl0,iadot·t's, 0111 u1,1..-.;111!n J>.trl~ c-idn.cti'los lerto:; .grandes explosões dt' indig11açr1.o, 1·cpcllir essa a ffi-onla, la var solclaclos, nos quaes o amor dn Palri_a e a lc cnlranhncl-t nn. """ª nucloa, apagar esse opprnbrioso insulto. Hepu bli<:a rnliam mais do que p~den'.11. 11 valer rcgrns de la- .N_ós ~eriauws o ultimo dos povos ;;i padcr:csscmos. _cov~r- clica. aprendidas cm lonio tyror11110 rn1hlar. . . dcs e rndtgnos, (lll<' hai1dos ele ambiciosos, 11ns sem ob.1crt1 vo li'i<'ará pnrn ensinamento cloqncnk r. lecu_ntlC,, como <;crlo, se111 pl'incipios, sem it'loal, tendo po r symlJolo esse liçílo prnveil osa pam. o fulnrn, a_conc!uc:ta da mocidack brn– l rnpo brnmo, q11r L'lles levantarnm nos mastros das 11ossns 1.ilcira ('l'rruida sob n i1 npnls11.o 11Tes1s.lwel do rnms puro, cio naus ele guerrn, e outros lenllo como ba11deirn o velho pendiío mni~ sa1ll~ palriolismo, <lcserlando as arndenti_us pnrn (•ndtcr ela 1·ealcsa, que ser vira de mortall,.,t ao que lôrn, pol' vc1·gonlrn as fil eiras elos halnl hões civicos. C<' tTnnLl n os ltwus para e rn- 11ossa, uni'<;O monarcha ametica110, viessem impor-nos ,t nós, punhar a carabina, c;t-1rln ele (flll' as lnm.i11ns n'lwwnlc,,; dos povo livre e sobernno, a sua vonlncle fa llanrlo pela bocra dos sahres,com qne se trnnsformavi:\o Lle aratlemiro~ crn iwlt ~arlns, , uossos prnpt'ios can hões ct·i111inosrun~nl e .u-rane,,dos <lc cm- reílecliarn . mimas Culgnrações nili tlns, a imn~cm tla lei 1 ' do 1,uscada e rlc s urpresa, ao govem o. . clirnil.o, de c, u.ia cau&a l'mlin,nHW <;:0ldml11,;;. 111.ni; ; .do .que ,;,uldn- Mas, si por u111 lado contristf.u1t e enlula ru a loclos os com- dos, \'1('i;Ócs, .IQ::1:is do q1,le heróes, mru•Lyrcs. . çúes vercladeiramcnle brasileiros essas scenas de depl'edações NO:o lia cisco de q.ne p.ossn perig:i r 1rnrn ~•an1:F 1 H,;:-;.r 1 ! 1 : 11 1 ~ --e de morlitinio; si r1óC' ver C'xl1'nsas zonas dn nosso ll'rtitorio fendida. por nm povo inlciro, rom a ,·0111p1·clwusilo d ara rl_i>,

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